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A fazenda do deputado federal e ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE), localizada no entorno do Distrito Federal, foi alvo de uma invasão por um grupo de criminosos fortemente armados que usavam coletes e distintivos da Polícia Federal. O episódio, ocorrido no mês passado, é investigado pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO), que já comunicou o caso à PF, embora a apuração siga sob responsabilidade da corporação estadual.
De acordo com as investigações, os criminosos chegaram à propriedade em três carros blindados caracterizados como viaturas da Polícia Federal. Imagens das câmeras de segurança, já em posse da polícia, mostram que os invasores renderam os seguranças da fazenda e um funcionário que atuava como caseiro.
Segundo relatos colhidos pela polícia, o grupo parecia ter um objetivo específico: encontrar um cofre. As testemunhas relataram que os homens não demonstraram interesse por objetos de valor, o que chamou a atenção dos investigadores. Alguns cômodos da casa principal foram revirados, mas não está claro o que exatamente os invasores procuravam.
Eunício Oliveira, que estava em Brasília no momento do crime, foi informado sobre a ação e acionou as forças de segurança, inclusive o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União). Pessoas próximas afirmam que o parlamentar demonstrou preocupação com o episódio e evitou retornar à fazenda, cobrando mais rigor nas investigações.
Uma das linhas de investigação considera a possibilidade de envolvimento de uma facção criminosa. A polícia já sabe que um dos veículos utilizados pelo grupo foi alugado em Fortaleza, no Ceará — reduto eleitoral do deputado federal.
O Partido Liberal (PL) se pronunciou, nesta terça-feira (18), sobre a decisão de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do mandato como deputado federal para se manter nos Estados Unidos.
“É com tristeza que recebemos a notícia”, iniciou o PL, em declaração.
“O Partido Liberal segue a postos, acreditando na força política do nosso país e nas instituições dos Três Poderes para atravessar esse momento difícil que estamos vivendo”, finaliza em pronunciamento.
O 3º filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era cotado para assumir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados como presidente.
O deputado federal Valmir Assunção (PT) falou sobre a queda de popularidade do presidente Lula nas últimas pesquisas eleitorais, mas mostrou confiança na retomada da força do mandatário para ganhar as eleições presidenciais de 2026, em entrevista ao Bahia Notícias, durante a saída do Ilê Ayiê, no Curuzu, no bairro da Liberdade, em Salvador, neste sábado (1).
"Estamos em um país muito polarizado. E para piorar no seio do governo há projetos individuais, mas sabemos da força do presidente e quando ele entrar em campo para discutir as eleições, lógico que vamos ganhar. Claro que temos que ter uma unidade no campo da esquerda e centro-esquerda e realizar as entregas de serviços neste ano. Temos que avançar nas políticas sociais, reforma agraria, escala 6x1", pontuou.
O parlamentar relativizou o poder da pesquisa eleitoral. "Temos que pesar a pesquisa, obviamente, mas é a fotografia de um momento em que Lula enfrentou problemas de saúde, o debate do Pix, Trump ganhou força, enfim, apareceram uma série de pautas negativas. Contudo, no final das contas, o voto do eleitor é o que determina".
Ele também comentou a respeito da entrada de Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM). "A comunicação é muito importante, agora tem que saber contagiar as pessoas para o programa, em defesa da democracia, do país, mostrando pra sociedade que o caminho é aprofundar as políticas públicas e com um governo cada vez mais transparente", afirmou.
O secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão, anunciou que vai tentar retomar o posto de deputado federal em 2026. A decisão foi oficializada antes de Cacá embarcar em missão internacional ao Benin, país da África Ocidental, nesta terça-feira (7).
A declaração foi dada em entrevista à Tribuna da Bahia, onde também comentou a permanência no comando da Segov.
“Agora que o prefeito já me anunciou publicamente - já havia sido convidado, mas estava aguardando ele anunciar oficialmente a nossa permanência aqui à frente da Secretaria de Governo da Prefeitura de Salvador -, afirmo que isso já está decidido, ficarei aqui até abril de 2026 para sair, por outra decisão que também já está tomada, e tentar retomar o mandato de deputado federal”, disse.
Cacá afirmou ainda que já se coloca, desde agora, como pré-candidato a deputado federal. Ex-deputado federal, Cacá fez uma troca com o pai, João Leão, na chapa majoritária de 2022, quando passou a ser candidato ao Senado, enquanto o genitor foi candidato a deputado federal. Com o anúncio, fica em aberto a eventual permanência de João Leão como candidato a deputado federal em 2026.
“Visitarei as minhas bases nos finais de semana, conversando com as lideranças políticas, com os amigos que construí ao longo de quase 20 anos de vida pública, para que, se for da vontade de Deus e do povo da Bahia, a gente possa, em 2026, retomar o mandato de deputado federal”, reforçou.
Foi em 1997, no mesmo ano da morte trágica de princesa Diana e da Madre Teresa de Calcutá; do começo e da primeira publicação da saga de Harry Potter; da condenação do ex-ator Guilherme de Pádua pela morte de Daniella Perez - que um fato atípico e pouco lembrado começou a ser repercutido no mundo das celebridades e da política baiana.
Trata-se de uma candidatura do até então vocalista da banda Chiclete com Banana ao Congresso Nacional. Sim, o interprete de “Selva Branca” chegou a ser pensado por um grupo político que iria convidar Bell Marques para um cargo público. O desejo era que Bell Marques falasse “Vumbora” para a candidatura de deputado federal pela Bahia no ano seguinte.
O que foi imaginado, ironizado e dito em tom de descontração pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), nesta segunda-feira (6), sobre o convite para o guitarrista lançar uma candidatura ao Senado Federal - em tom de brincadeira -, foi uma possibilidade veiculada em novembro de 1997 por lideranças políticas e imprensa local e até nacional.
Em um levantamento feito pela reportagem do Bahia Notícias, foram acessados produções e conteúdos jornalísticos a respeito do nome do músico ser lembrado e cogitado para a candidatura. Vale lembrar que o artista em outras ocasiões depois já mencionou que não teria nenhuma pretensão política, e demonstrou ao decorrer da carreira não se engajar em assuntos do tipo. Essa reportagem é baseada em produções efetuadas no final dos anos 90.
A primeira publicação, veiculada pelo jornal Folha de S.Paulo no final dos anos 90, indicou que o nome do cantor chegou em um momento de surgimento de novos líderes políticos e partidários, já que as personalidades do segmento naquela época estavam com a “imagem desgastada”, conforme a publicação.
A matéria em questão relatou que as siglas daquela época procuravam ganhar o voto dos eleitores através do lançamento de candidaturas de artistas conhecidos, atletas e personalidades de prestígios.
Além do cantor de Axé, nomes a exemplo de Luiza Brunet, Oscar Schmidt e até de Tim Maia estavam na casa de apostas para receberem convites dos caciques políticos daquele momento.
BELL NO PFL?
A ideia dos políticos daquela época era procurar no segmento musical, nas bandas que faziam sucesso desde aquela época, “um puxador de votos”, segundo a Folha. Desde o começo do grupo, após se transformar de Scorpius para Chiclete com Banana, a banda que deixou de tocar em bailes e tocar e cantar rock junto com Bell sempre possuiu relevância e prestígio na música carnavalesca baiana.
A projeção inicial era colocar imagens e fotos do cantor em cédulas eleitorais ao lado de candidatos daquela época que seriam veículadas. Depois, outro pensamento dos mandatórios políticos era de que o compositor migrasse e tivesse uma candidatura de parlamentar após na eleição de 1998. O antigo PFL, que se tornou Democratas e atualmente é o União Brasil, mesmo partido do prefeito de Salvador, do ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães, e do ex-prefeito ACM Neto, queria que Bell ocupasse o mesmo espaço do líder do governo na Câmara naquele momento, o deputado Luís Eduardo Magalhães.
Foto: Folha de S.Paulo
O projeto era realizar uma “dobradinha”, fazendo com que Bell fosse ao Congresso e Luís Eduardo ao Senado ou ao governo estadual, de acordo com a publicação da Folha de S.Paulo. Naquele momento, o deputado, tinha sido o mais votado da Bahia com 138 mil votos quatro anos antes. Luis Eduardo faleceu em 1998.
Foto: Folha de S.Paulo
SE ME CHAMAR EU VOU?!
Parafraseando a música “Se me Chamar eu Vou”, um dos hits de Bell, ele estava em “todos os planos" deste grupo político. No entanto, a proposta “valeu demais”, mas ficou “pra trás”, e os debates feitos naquela época a respeito do nome do artista na política, não passou de boatos ou desejos.
Uma publicação do jornal A Tarde, também em 1997, revelou que as especulações, na verdade, eram boatos.
No mesmo período, a reportagem do jornal impresso fez contato com a antiga relações-públicas e assessora do Chiclete, Jaira Van Der Zejden e indicou que, caso Bell decidisse ser político, “o povo é quem primeira vai saber”. A produção contou ainda que não seria aquela hora que ele iria falar sobre isso. O que conteúdo revelou naquela época, era que a única campanha aceita por Bell foi uma ação social em prol de crianças e adolescentes. A campanha em si pedia respeito às crianças e a participação do músico foi feita em uma solicitação do juiz Salomão Resedá.
Foto: Acervo Pessoal
Porém, os anos passaram, a ideia foi “eterna enquanto durou”, e as conjunturas, junto com a vontade de levar Bell para a política, esfriaram e não houve mais outras notícias ou indícios sobre o assunto.
O historiador e chicleteiro, Jota Amorim, que coleciona recortes de jornais do Chiclete com Banana e de Bell, explicou que naquela época a informação sobre Bell como deputado surpreendeu e repercutiu entre os entusiastas do músico.
“Foi uma surpresa, até porque eu recortei e guardei. [...] Achei interessante porque Bell, se você perceber, ele se sempre se deu bem com todas as bandeiras, e com todos os lados e partidos políticos. Não importa se direita ou esquerda, ele consegue transitar no meio de todos, sem conflito. E eu achei que poderia sim ser um candidato, um candidato para somar com a Bahia”, observou Amorim.
Apesar de considerar interessante o convite para o músico se engajar no mundo político, o seguidor disse que não seria interessante, já que o cantor poderia parar de cantar caso migrasse para o cargo. Entretanto, ele disse que se a possibilidade fosse real, faria campanha gratuita para o ídolo.
“Para gente que é fã não seria interessante porque ele ia parar de tocar em regra, poderia não conseguir conciliar. Ele não cogita, mas eu, votaria nele, é e faria campanha gratuitamente, meu voto já tem, está garantido”, contou Jota.
O antigo líder do chiclete também não se pronunciou mais sobre a temática e não se engajou na área. Vale lembrar que Bell nunca comentou anteriormente, em mais de 40 anos de carreira, sobre assuntos políticos. As especulações fizeram parte dos bastidores políticos daquela ocasião, que também elencou outros nomes. Porém, nunca houve comprovações de que ele teria cogitado concorrer a um cargo público, já que ele nunca mencionou isso e nunca veículou sua imagem a nenhum político.
Quem trabalha com política já ouviu diversas vezes que a “eleição municipal é termômetro para a federal, e vice-versa”. Pensando nisso, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) pretende aproveitar o cenário positivo nas eleições em Salvador para lançar o nome de Kleber Rosa, que foi candidato do partido à prefeitura na capital baiana, na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026.
A possibilidade já é discutida internamente no partido, que avalia que a legenda pode, enfim, conquistar seu espaço na bancada baiana de deputados federais. Segundo membros do partido, a tendência é de que Kleber busque fortalecer mais seu votos em Salvador, mas também buscar dialogar com a população do interior do estado, onde o psolista deve encontrar mais dificuldade.
Kleber Rosa bateu o recorde de candidato do PSOL mais votado na disputa pela prefeitura de Salvador. O então candidato ocupou a segunda posição na eleição, desbancando o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), e somou 138.610 votos, representando 10,43% da votação válida no eleitorado soteropolitano. O recorde era de Hilton Coelho em 2008, que chegou aos 51.196 votos.
Após o resultado histórico na disputa em Salvador, o cenário para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) também é positivo. Os psolistas almejam a ampliação da bancada, indo para dois parlamentares. Despontam como os favoritos para ocupar os postos o deputado estadual Hilton Coelho e o vereador de Feira de Santana, Jhonatas Monteiro, que não conseguiu renovar seu mandato apesar de ser o candidato mais votado na cidade.
Foi levantada a possibilidade de Hilton disputar uma cadeira em Brasília, contudo, a situação não estaria nas preferências do deputado. Segundo uma liderança do partido, o nome de Hilton na eleição da AL-BA pode colaborar para a “nova meta” do PSOL em eleger dois deputados para a Casa Legislativa baiana.
Atualmente, Kleber Rosa é coordenador da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia, cargo que ocupa há 2 anos. Em 2022, ele foi candidato ao governo do estado, também pelo PSOL, e ocupou a 4ª colocação com 48.239 votos na disputa eleitoral.
A tendência para que o deputado federal Neto Carletto deixasse o PP e migrasse para o Avante será, enfim, concretizada. O parlamentar passou a ter sua permanência no Progressistas questionada desde a chegada de Ronaldo Carletto na presidência do Avante na Bahia. Isso porque Ronaldo é tio e padrinho político de Neto, e assumiu o comando da sigla em maio de 2023.
Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar na manhã desta segunda-feira (4), na rádio Antena 1 FM 100.1, o deputado revelou que sua saída do PP foi fechada em acordo com o presidente da legenda, o senador Ciro Nogueira, que enviou uma carta indicando a desfiliação. Neto Carletto indicou que a história de seu tio, que por mais de 20 anos foi filiado ao PP, contribuiu para a "liberação".
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias
"Vou seguir os meus caminhos, fazer os meus entendimentos. E fez isso, esse gesto, que não é natural, que não é normal de nenhum partido, porque nenhum partido quer perder parlamentar. Mas que fez esse gesto em relação à consideração que tem pelo ex-deputado Ronaldo [Carletto], que por mais de 20 anos ficou e fez parte dos quadros do partido [PP], não é aquele deputado que tem a tradição de toda a eleição, a cada eleição está em um partido, uma eleição está aqui, outra eleição está ali", disse durante o papo com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.
"Ronaldo realmente é um político que tem postura, tem posição, e tem palavra, fidelidade, e em reconhecimento a isso, foi que Ciro Nogueira fez esse gesto comigo em relação à liberação do partido", acrescentou.
Em março deste ano, Neto Carletto chegou a afirmar ao Bahia Notícias que permaneceria no PP pelo menos até 2026. À época, o parlamentar justificou que a decisão seria motivada pela "relação nacional" que possui com a cúpula nacional do PP. Agora, no entanto, ele encaminha sua filiação ao Avante após o processo eleitoral deste ano.
Ronaldo Carletto assumiu o comando do Avante em maio de 2023 após ver sua tentativa de ser presidente do PP na Bahia naufragar. A movimentação foi liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).
O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) conseguiu turbinar seu patrimônio em uma velocidade que chama a atenção até mesmo para os padrões de Brasília. Um ano e meio após assumir o seu primeiro mandato no Congresso, o caminhoneiro, que não possuía um único bem em 2022, comprou quatro carros, uma moto e acaba de adquirir uma casa de R$ 1,5 milhão.
As informações foram reveladas pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, nesta terça-feira (23). De acordo com a reportagem, alguns pontos curiosos cercam a transação do imóvel de 417m², que fica em um condomínio de luxo em Joinville, Santa Catarina.
O primeiro é que as parcelas do financiamento são superiores ao salário de Zé Trovão na Câmara. Enquanto a remuneração líquida do parlamentar gira em torno de R$ 12,3 mil, dados os descontos que o atingem, a prestação mensal da casa será de R$ 13,6 mil. Ou seja: nem que o político destine todo o salário ao financiamento, conseguirá honrar o compromisso. Serão 360 parcelas, que totalizarão R$ 1,1 milhão.
Como justificativa, Zé Trovão afirma que as despesas do financiamento serão “divididas igualmente” com sua esposa, a assistente social Cris Oliveira, com quem se casou este mês. Fotos da cerimônia foram divulgadas por Zé Trovão no dia 9. “Todos os custos de vida do casal serão divididos igualmente, incluindo o pagamento da prestação do imóvel mencionado”, declarou a assessoria do parlamentar.
No entanto, no registro de compra e venda do imóvel, com data de 12 de julho deste ano, consta apenas o nome de Zé Trovão, batizado Marcos Antonio Pereira Gomes. Não há menção a Cris Oliveira ou ao casamento. No documento obtido pela reportagem, o deputado aparece como “divorciado”.
De acordo com o parlamentar, no entanto, isso não é empecilho para que a assistente social arque com a despesa mensal de cerca R$ 7 mil.
O salário bruto de um deputado federal é R$ 44 mil. Ocorre que Zé Trovão tem pesados descontos na folha de pagamento. O parlamentar é descontado em R$ 14,7 mil por empréstimo a uma financeira, em R$ 5,6 mil para honrar com a pensão alimentícia, em R$ 700 para assistência médica e R$ 900 em INSS. Há, ainda, a mordida de R$ 9,4 mil em Imposto de Renda.
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) e o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) foram flagrados trocando ofensas e empurrões na manhã desta quinta-feira (20) no aeroporto de Vitória, capital do Espírito Santo.
De acordo com o relato de testemunhas, o senador esperou o deputado sair do avião vindo de Brasília em que estavam e os dois começaram a trocar insultos. Em um determinado momento, Marcos do Val encosta em Gilvan, que revida com um empurrão.
De acordo com Gilvan, do Val estava “procurando confusão porque está apagado no Espírito Santo, não tem credibilidade nenhuma e está procurando holofote”. O senador, por sua vez, afirmou que foi provocado pelo deputado e reagiu com o intuito de defender a sua integridade.
Os dois políticos já tinham discutido durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta quarta-feira (19). Após a briga, do Val afirmou que Gilvan tem se envolvido frequentemente em controvérsias. Já Gilvan, afirmou que não recua para traidor, atacando o desafeto.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que o Nordeste é a “pior região do país”. A fala do político e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi dada nesta quinta-feira (30), em resposta a um comentário em seu perfil no Instagram.
Um internauta escreveu “Direita no Nordeste nunca mais” e em seguida Eduardo Bolsonaro respondeu: “Então vai continuar sendo a pior região do país, com mais criminalidade, pior educação e etc. Não venha reclamar depois”. As informações são do Poder 360.
Nas eleições de 2022, a região Nordeste foi a que acumulou o maior número de votos para o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno: 68% dos votos foram para o petista e 32% para Jair Bolsonaro.
DADOS
Dados de 2024 apresentados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública confirma que o Nordeste tem 31,29 homicídios dolosos a cada 100 mil habitantes. A média nacional é de 17,47.
No quesito educação, o último Censo Escolar aponta que estados da região lideram o ranking de alunos matriculados em tempo integral no ensino fundamental, são eles: Ceará (51,4%), Piauí (48,9%) e Maranhão (40,3%). A média nacional é de 17,5%. O Nordeste também teve o maior número de redações com nota 1.000 na última edição do Ensino Nacional do Ensino Médio (Enem), com 25 textos – 41% do total.
Presente na Lavagem do Bonfim, realizada nesta quinta-feira (11), o deputado federal José Rocha (União Brasil) comentou a recente turbulência na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Para o político, a entidade está pacificada após a recondução de Ednaldo Rodrigues à presidência da entidade. Ao Bahia Notícias, ele apontou a "humildade grande" do gestor e indicou que ele deve concluir o seu mandato, válido até 2026.
"Acho que está pacificado. Ednaldo vai concluir o seu mandato. Espero que ele possa dar uma levantada na CBF, conquistar as competições que a CBF disputa. Ele é um cara que tem humildade grande, que sabe reconhecer erros para fazer o melhor para o futebol brasileiro", disse.
Rocha espera uma gestão "mais calma" e apontou a missão de Ednaldo em buscar costurar alianças com as entidades do esporte.
"Agora ele vai pacificar, tranquilizar a sua gestão, todas as pessoas da área do futebol para que a sua gestão seja mais calma. É só ele ter entendimento com todos os seguimentos", explicou.
Questionado sobre o cenário político em Salvador, José Rocha destacou o favoritismo do atual prefeito Bruno Reis. Sobre o interior, ele explicou que tem utilizado o seu recesso para visitar os municípios.
"Acho que há um sentimento geral em Salvador de que Bruno Reis é favorito para continuar a gestão que ele vem realizando, com um trabalho que tem agradado todos. Acho que Salvador merece mais quatro anos com Bruno Reis na prefeitura. No interior, tenho engajado muito, visitado os municípios e no meu recesso tenho me dedicado para anunciar aquilo que levei e trazer novas sugestões para apresentar emendas", afirmou.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) decretou luto de três dias pela morte do ex-deputado federal e seu correligionário Luiz Alberto. Ele faleceu na manhã desta quarta-feira (13), vítima de um infarto.
Nas redes sociais, o governador lamentou a morte do correligionário. “Com pesar, recebemos a notícia do falecimento de um grande nome do movimento negro e que dedicou a vida à missão de tornar a Bahia mais igualitária.Luiz Alberto se vai, mas deixa um exemplo para todas e todos. E honrando sua trajetória, determinei um luto de três dias no estado”, publicou Jerônimo.
“Eu e minha companheira Tatiana enviamos nosso abraço carinhoso à família, amigos e toda a comunidade neste momento difícil”, acrescentou o chefe do Executivo baiano.
Luiz Alberto era petroleiro, liderança nacional do Movimento Negro e atualmente era assessor da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. O secretário da pasta, Felipe Freitas, também ficou consternado com a perda nas redes sociais.
“Perdemos a presença física do nosso camarada. Nos resta agora honrar seu legado e seguir na luta!”, escreveu Freitas em sua conta no Instagram.
No final de novembro, Luiz Alberto foi lançado como pré-candidato à prefeitura de Maragogipe, no Recôncavo baiano. O ato ocorreu na sede da Filarmônica Terpsícore Popular e teve a participação de lideranças dos partidos Avante, PCdoB, PSB e do próprio PT.
Eu e minha companheira Tatiana enviamos nosso abraço carinhoso à família, amigos e toda a comunidade neste momento difícil.
— Jerônimo Rodrigues (@Jeronimoba13) December 13, 2023
O Deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) anunciou que vai disputar as eleições de 2026 para deputado federal. O parlamentar está no quarto mandato e ocupa o cargo de líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
“Sinto que estou preparado para mais esse desafio, sinto que atingi uma maturidade política que me credencia a colocar meu nome para apreciação do povo da Bahia”, disse Sanches após anunciar a candidatura.
Médico de formação e com mais de 20 anos de atuação política, Alan Sanches foi vereador de Salvador por duas vezes (2004 e 2008) e foi presidente da Câmara Municipal durante o biênio 2009-2010. Naquele mesmo ano concorreu e venceu a eleição de deputado estadual, sendo reeleito em 2014, 2018 e 2022.
“Com a experiência de todos esses anos contribuindo com a vida pública, a gente percebe que é hora de ampliar nossa atuação e poder fazer muito mais pelo desenvolvimento da Bahia. É algo que as pessoas já vinham falando, sugerindo, e agora nós amadurecemos a ideia e tomamos a decisão. Serei candidato a deputado federal em 2026”, confirma Alan Sanches.
Uma semana após pedir exoneração, Afonso Florence voltou a se afastar do comando da Casa Civil, conforme publicação do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (30).
Deputado federal pelo PT, Florence saiu da chefia da pasta no último dia 22 para resolver pendências sobre a destinação de emendas parlamentares. Dois dias depois, ele voltou a ser nomeado.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Casa Civil que informou que a saída foi motivada novamente para tratar de emendas parlamentares. Seu retorno ao posto deve acontecer nos próximos dias.
Enquanto estiver fora, quem assume em seu lugar, cumulativamente, é o chefe de gabinete Carlos Palma de Mello.
Esta é a terceira vez no ano que o petista é exonerado da Casa Civil. No início de janeiro, Florence deixou a secretaria para concluir seu mandato como deputado federal em Brasília, onde ficou até 31 de janeiro. (Atualizada às 7h35)
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Afonso Florence, chefe da Casa Civil do governo Jerônimo Rodrigues, foi exonerado do cargo, conforme publicação do Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (22). Em seu lugar assume, cumulativamente, o chefe de gabinete Carlos Palma de Mello.
O afastamento do cargo acontece apenas de forma temporária. Deputado federal pelo PT, Florence está licenciado da função, mas precisou reassumir o mandato para tratar da destinação de emendas parlamentares e retorna o posto na sexta-feira (24), segundo sua assessoria. O mesmo movimento aconteceu na semana passada, quando o titular da Secretaria de Infraestrutura, Sérgio Brito (PSD), também deixou o comando da pasta.
Esta é a segunda vez no ano que o petista é exonerado da Casa Civil. No início de janeiro, Florence deixou a secretaria para concluir seu mandato como deputado federal em Brasília, onde ficou até 31 de janeiro.
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Deputado federal pelo União Brasil na Bahia, Arthur Maia é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (3). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
Nascido em Salvador, Arthur Maia tem 58 anos e possui longa trajetória na política baiana. Foi eleito vereador no município de Guanambi em 1989, pelo PDC. Em 1991 tomou posse como deputado estadual, filiado ao PMDB à época. Ele também foi prefeito de Bom Jesus da Lapa e em 2011 tomou posse como deputado federal, cargo que ocupa no Congresso até hoje em seu quarto mandato consecutivo.
O parlamentar ganhou destaque em Brasília nos últimos meses ao ser escolhido como presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro, com a função de investigar as invasões às sedes dos Três Poderes na capital federal. No Congresso, Arthur Maia é tido como "independente" em relação ao governo Lula e tem histórico de posicionamentos ligados à centro-direita.
Acompanhe a entrevista abaixo:
Deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) da Bahia, Valmir Assunção é o entrevistado do Projeto Prisma nesta terça-feira (27). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
Valmir Assunção nasceu no distrito de Nova Alegria, em Itamaraju, região extremo sul da Bahia. Ele participou da fundação do MST na Bahia e esteve à frente da primeira ocupação do movimento no estado. Valmir foi o primeiro negro e nordestino a integrar a direção nacional do MST. Também foi da direção nacional do PT e é integrante da fundação Perseu Abramo. Além disso, foi secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza do Estado da Bahia de 2007 a 2010.
Acompanhe a entrevista:
Deputado federal pelo PP, Mário Negromonte Júnior é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (12). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
Ex-deputado estadual e em seu terceiro mandato como deputado federal, Mário Jr. também é o atual presidente estadual do Partido Progressistas na Bahia. Em 2022, o parlamentar foi reeleito com pouco mais de 147 mil votos da população baiana.
Acompanhe a entrevista abaixo:
O deputado federal baiano Elmar Nascimento (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (17). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.
Reeleito para o Legislativo em 2022, Elmar foi o segundo deputado federal mais votado da Bahia com 175 mil votos. Além disso, o parlamentar também já foi apontado como um dos mais influentes da Câmara dos Deputados e atualmente é o líder do União Brasil na Casa.
Acompanhe a entrevista abaixo:
Mesmo preterido para os comandos da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), o Partido Verde está satisfeito com o espaço no governo de Jerônimo Rodrigues (PT). Ao menos é o que garante o deputado federal Bacelar.
Apesar de, segundo o parlamentar, se contentar com a Secretaria de Turismo (Setur), administrada pelo irmão dele, Maurício Bacelar, os verdes ainda esperam ocupar cargos na gestão estadual.
"O PV é base do governo. O PV é governo. O PV contribuiu para eleição de Lula e para eleição de Jerônimo. O PV tem quatro deputados na Assembleia. O PV está satisfeito com o governo Jerônimo. Mas ainda aguardando o seu espaço. E eu tenho certeza que agora quando o governador voltar da China esse assunto será um assunto que terá prioridade para ser solucionado. Nós estamos na expectativa e tenha certeza que nós estamos muito satisfeitos com a maneira de agir de Jerônimo, com muito senso de política, reconhecimento de justiça e tenho certeza que essa questão com o partido será resolvido agora no início de abril", disse Bacelar ao Bahia Notícias.
O deputado ainda minimizou as críticas feitas pelo presidente da legenda na Bahia, Ivanilson Gomes. "Ivanilson é um diplomata, uma pessoa muito civilizada, uma pessoa muito educada, agora ele recebe a pressão da burocracia partidária, ele recebe a pressão da base partidária, ele recebe a pressão dos quadros partidários que não entendem o porquê que ainda não estão no governo. A pressão é maior sobre ele, é ele quem reage. Até por fidelidade partidária, até por companheirismo, por lealdade aos companheiros, ele tem que reagir e expressar essa perplexidade do partido". Confira a entrevista completa.
A 20ª Vara Cível de Brasília determinou o pagamento de indenização com a penhora de parte dos bens da empresária de Itamaraju, Jaqueline Soares de Oliveira, por ter chamado o deputado federal Valmir Assunção (PT) de “macaco” nas redes sociais em abril de 2020. A Justiça mandou avaliar um veículo e a sua penhora para garantir o pagamento da indenização de R$ 11.021,40.
As agressões foram feitas depois que o parlamentar fez uma publicação defendendo a política do então governador Rui Costa (PT) para a instalação de 20 leitos de UTI no Hospital Geral de Itamaraju, no intuito de tratar pacientes com coronavírus no Extremo Sul da Bahia, que foi rejeitada pela Prefeitura.
Por meio de sua conta nas redes sociais, o deputado Valmir Assunção comemorou a decisão da Justiça. “Quero afirmar que jamais devemos aceitar calados um crime. Não admito que eu e meu povo sejamos discriminados pela cor da pele, sermos animalizados e desrespeitados. Ela foi condenada por Injúria Racial, mas se trata de racismo, o mesmo que combatemos com altivez todos os dias”, afirmou o deputado.
Veja:
A empresária de Itamaraju (BA) cometeu ato racista e pagará pelo crime cometido. Que ninguém mais se sinta a vontade para desrespeitar, discriminar e animalizar o povo negro!
— Valmir Assunção (@DepValmir) February 28, 2023
O deputado federal Afonso Florence (PT) reassumiu a Casa Civil do governo da Bahia. O petista foi exonerado do cargo no início de janeiro e teve sua nomeação publicada na edição desta terça-feira (7) do Diário Oficial do Estado (DOE).
De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), Florence foi liberado para concluir seu mandato na Câmara dos Deputados em Brasília, onde ficou até 31 de janeiro.
Durante o período que ficou afastado, o comando da Casa Civil foi exercido pelo chefe de gabinete da pasta, Carlos Mello.
Após a polêmica devido às insatisfações da classe artística por uma emenda do deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) na Medida Provisória (MP) de número 948, que prejudicava os autores (clique aqui e saiba mais), o Escritório Central de Distribuição e Arrecadação (Ecad) divulgou um relatório detalhado do sistema de arrecadação de direitos autorais no ano de 2019.
Mercado que seria diretamente impactado com a emenda, o segmento de Clientes Gerais, que abrange lojas comerciais, hotéis, academias e restaurantes, representou 23% de toda a arrecadação de 2019.
O valor arrecadado em 2019 pelo Ecad, que reúne todas as áreas, foi de 1.121.082.428. A quantia representa um crescimento de 1,4% comparado a 2018, quando o órgão obteve R$ 1.105.892.744. A maior fonte de arrecadação se deu pela televisão, com 37%, seguida dos clientes gerais (23%), shows e eventos (16%), serviços digitais (12%), rádio (9%) e cinema (3%).
Já a distribuição para compositores, músicos, intérpretes, editoras, gravadoras e associações de música, em 2019, foi na ordem de R$ 986,5 milhões. O valor representa um crescimento de 1,5 % em relação a 2018.
Os segmentos mais beneficiados na distribuição dos direitos autorais foram da TV Fechada, com 23%, seguido de televisão (R$ 20,14), rádios (20%), shows (10%).
No ano passado, 65% dos valores distribuídos remuneraram o repertório nacional. O número nominal de artistas brasileiros beneficiados, entretanto, foi menor que o de estrangeiros: 83.103 do Brasil contra 300.357 internacionais.
O documento completo, que pode ser acessado online (clique aqui) mostra os resultados do último ano e faz um balanço geral do mercado de execução pública musical no país. O relatório exibe ainda, por meio de gráficos, o funcionamento do sistema de arrecadação e distribuição em cada um dos segmentos de utilização musical, além de informações financeiras e dados como investimento tecnológico, gestão de pessoas e conquistas judiciais.
A empresa destacou que já é hábito a divulgação regular dos “balanços patrimonial e social, assim como todas as regras de arrecadação e distribuição” em seu site oficial e que este ano a direção decidiu por uma publicização ainda mais ampla “reforçar o compromisso do Ecad com a transparência e o respeito aos compositores, artistas e demais titulares e com a sociedade brasileira”.
A Lei de Incentivo a Cultura, também conhecida como Lei Rouanet, poderá ser ampliada em benefício de eventos culturais promovidos por igrejas. A mudança tem como base a proposta do deputado federal Vavá Martins (Republicanos-PA), aprovado, nesta segunda-feira (4), pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.
Segundo o portal da Câmara, o texto apresentado pelo parlamentar tem caráter substitutivo ao Projeto de Lei 2407/15. Além de reconhecer a música gospel e os eventos relacionados ao gênero, os eventos promovidos pelos centros religiosos e todos os tipos de música religiosas também seriam contemplados com os mecanismos de fomento. Após a aprovação pela Comissão de Cultura, a proposta será discutida em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
“Acreditamos que as igrejas também devem ser beneficiadas pelos mecanismos de fomento previstos na Lei de Incentivo à Cultura ou Lei Rouanet, reconhecendo o notável papel evangelizador que essas instituições religiosas cumprem”, argumentou o deputado criador da proposta.
Artistas de Ipiaú, no sul da Bahia, organizam uma campanha com o objetivo de revitalizar o Cine Teatro Éden, cuja fachada é tombada como Patrimônio Histórico Cultural da cidade desde 1991. O espaço, que foi aberto em 1927 e abrigou apresentações de nomes como Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Wanderley Cardoso, Jerry Adriane e Raulzito e seus Panteras, fechou as portas no início dos anos 1980, dando lugar a uma loja de móveis e eletrodomésticos. Segundo os organizadores da campanha “#PorUmNovoCineEden”, na década de 80 houve esforços da prefeitura para comprar o espaço, mas “o proprietário pediu pelo prédio a exorbitante quantia de R$ 300 milhões”. Hoje, com o imóvel vazio, artistas e sociedade civil pleiteiam a reestruturação do espaço cultural.
Dentre os caminhos para garantir a revitalização, o movimento aponta duas possibilidades: através de parceria entre a Ancine e a prefeitura ou governo estadual, ou por meio de emenda parlamentar de algum deputado federal. À frente da mobilização, o cineasta ipiauense Edson Bastos conta que já conseguiu a adesão de Jean Wyllys (PSOL). “Entrei em contato com ele pelo Facebook. Expliquei o movimento e a intenção. E de imediato ele respondeu. Na sequência a assessoria jurídica entrou em contato para mostra como pode ser feita a revitalização através de apoio dos parlamentares”, conta. A adesão do deputado, no entanto, não garante sozinha a reforma do espaço, por isto a mobilização pretende sensibilizar o poder público. “Esse movimento existe há anos, desde que o cinema foi fechado. Mas agora, assim que eu liguei para a prefeitura e falei da possibilidade da reestruturação, eles agendaram a reunião. Vou dialogar com a prefeitura na sexta-feira (7). Com o governo do Estado ainda não conseguimos agendar. O imóvel é tombado, o primeiro passo é desapropriá-lo. A conversa com a prefeitura vai ser nesse sentido”, explica Bastos, que é idealizador do Festival de Cinema Baiano (Feciba). Os interessados podem acompanhar o movimento por meio da página no Facebook (acesse aqui).
Serviço
O QUÊ: Lançamento do livro "Tempo Bom, Tempo Ruim", de Jean Wyllys
QUANDO: 23 de maio (sexta), às 19h
ONDE: Livraria Saraiva - Salvador Shopping
QUANTO: Gratuito
Em tempo- Tiririca foi capa da versão online do jornal “Financial Times”, na última terça-feira (26). A matéria intitulada “Palhaço político do Brasil perde seu sorriso” resgatou a trajetória do humorista e sua estadia no cenário político. Segundo a publicação, o deputado ficou desapontado com sua experiência em Brasília e deixará a carreira institucional assim que terminar o mandato.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio".
Disse o presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.