Artigos
Mercado de cotas náuticas e a democratização do acesso à Baía de Todos-os-Santos
Multimídia
André Fraga destaca importância da COP30 e explica papel do Brasil no debate climático global
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
da ca
O famoso “toma lá, dá cá” é uma articulação política comum de ser adotada no cenário brasileiro, normalmente entre o poder executivo e legislativo. A prática, no entanto, não é aprovada pela maior parte do eleitorado. De acordo com pesquisa do Datafolha, 61% dos eleitores desaprovam o “toma lá, dá cá” praticado durante o terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em busca de apoio no Congresso Nacional.
Em contrapartida, 34% da população ouvida na pesquisa aprovam a prática, que consiste em ofertar ministérios, cargos de escalões inferiores e verbas para tentar montar uma base de deputados e senadores suficiente para a aprovação de projetos do interesse do Executivo. Outros 5% dos entrevistados dizem não saber avaliar.
Dentro do eleitorado bolsonarista, a articulação possui uma rejeição ainda maior. Entre os 7% que ganham de 5 a 10 salários mínimos, 73% deles avaliam que a prática também adotada por Jair Bolsonaro (PL) durante o seu mandato é reprovável.
Outro grupo que reprova com mais intensidade a prática é o dos mais ricos, que ganham mais de 10 mínimos: 71% acham que Lula age mal.
Já em relação aos eleitores do atual presidente, a troca de cargos e verba por apoios é aprovada por 55% do eleitorado lulista. Outros 38% rejeitam a prática enquanto 6% não souberam responder a pesquisa.
A pesquisa foi Datafolha realizada presencialmente, com 2.028 pessoas de 16 anos ou mais em 126 municípios pelo Brasil nos dias 29 e 30.mar. A margem de erro é de 3 p.p. para mais ou para menos para Lulistas e 4 p.p. para Bolsonaristas
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).