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Manifesto: O Estado e a Megaoperação da Hipocrisia
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O músico e fundador da banda Scambo, Alexandre Abreu, usou o Facebook para compartilhar um manifesto contra o sistema de editais para ações culturais na capital baiana. "Uma Carta Privada para uma Sociedade Estatal”, iniciou o longo texto, publicado na sexta-feira (30). Abreu defendeu que “Salvador é uma cidade estatal” que "une covardia, hipocrisia e complacência". Ele alertou para a necessidade de mudança nos sistemas que viabilizam as ações culturais, de modo a se desprender das vontades dos governos. “Perde-se a livre concorrência; Perde-se o livre ‘discurso’”. Em umas diversas observações de Abreu, ele apontou: “99,9% do financiamento adquirido por essas produtoras é destinado para projetos que não necessitam desses recursos. Projetos classificados como "de mercado", ou seja, projetos com forte apelo comercial. Para a falta de noção atingir níveis da mais pura canalhice, em grande parte desses eventos contemplados ainda cobra-se ingresso. Logo, o bolso desses projetos, que se bancariam satisfatoriamente com bilheterias e outros meios de venda, são os maiores beneficiados”, reclamou o artista, que se mostrou perplexo com o fato consentido de só se fazer apresentações teatrais ou musicais na Bahia com dinheiro público, e ou através dos editais. Ele relatou, inclusive, que tentou com diversos teatros promover uma apresentação de um álbum acústico em 2012, mas se deparou com o burocrático sistema de editais.
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Luiz Inácio Lula da Silva
"O dado concreto é que, do ponto de vista da quantidade de mortes, a operação foi considerada um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar a operação policial que resultou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro, classificando a ação como uma “matança” e “desastrosa”.