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O promotor do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Fernando Cesconetto, disse em depoimento na CPI da Manipulação no Futebol que recebeu denúncias de fraudes em jogos dos Campeonatos Paulista e Gaúcho de 2023. Ele ainda revelou que há indícios de manipulação em outros estaduais desta temporada.
"No Campeonato Paulista e Gaúcho, as partidas denunciadas são na fase de classificação. As partidas são específicas, embora sejam penalmente relevantes, não afetaram a competição de maneira generalizada, nem o resultado de quem deveria ou não ser campeão", afirmou. "Não há indicativos de participação de dirigentes e casas de apostas. O Campeonato Paulista e o Campeonato Gaúcho já foram denunciados. Há indicativos de manipulação em outros estaduais em 2023. Há materiais referentes a atletas, um especial que atua na Major League Soccer (campeonato dos Estados Unidos). Nosso foco é de 2022 em diante", completou.
De acordo com o promotor, as fraudes aconteceram em duas partidas de cada campeonato. No Paulistão, o apostador chegou a fazer uma oferta em um dos jogos, mas foi recusada pelo jogador. Cesconetto ressaltou que no momento o foco das investigações estão no segundo semestre de 2022.
As investigações da Operação Penalidade Máxima estão na terceira fase. Até o momento, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu dois jogadores envolvidos no esquema de apostas esportivas. O meio-campista Romário, ex-Vila Nova, foi banido do futebol aos 21 anos, e multado em R$ 25 mil. Formado na base do Bahia, o também meia Gabriel Domingos, que jogou no time goiano, foi suspenso por 720 dias e pagará multa de R$ 15 mil.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).