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O dólar alcançou uma nova marca histórica, batendo R$ 6,267, no encerramento da sessão desta quarta-feira (18). A moeda norte-americana registrou uma alta de 2,82%.
De acordo com informações do G1, A moeda brasileira segue perdendo valor conforme pioraram as expectativas do mercado financeiro com o desenho do pacote de cortes de gastos, enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional.
Na noite de terça-feira (17), as primeiras medidas começaram a ser aprovadas pelos parlamentares: a Câmara dos Deputados aprovou o texto que proíbe a ampliação de benefícios tributários quando as contas públicas tiverem um desempenho negativo.
Além disso, quando o governo registrar déficit primário (situação em que as despesas são maiores que o dinheiro arrecadado), a proposta aprovada ativa um "gatilho" que limita o aumento de gastos do governo com pessoal.
O dólar renovou sua máxima histórica durante o fechamento do mercado de câmbio, chegando aos R$ 5,9865 depois de registrar uma alta de 1,3% nesta quinta-feira (28), segundo cotação do Banco Central. A valorização da moeda norte-americana ocorre um dia após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciar as propostas do pacote de corte de gastos, aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) e maior taxação dos “super salários”.
LEIA MAIS:
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Na quarta, o dólar já havia registrado um novo recorde após encerrar o mercado batendo R$ 5,9135.
Durante o pregão desta quinta, a moeda chegou a ultrapassar a casa dos R$ 6 pela primeira vez na história. Até então, o maior patamar atingido pelo dólar durante o andamento do mercado havia sido de R$ 5,9718, o qual foi registrado em 14 de maio de 2020, no auge da pandemia da Covid-19.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.