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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Samir Xaud, recebeu, nesta terça-feira (5), os dirigentes dos clubes da Série C do Campeonato Brasileiro. A conversa teve o objetivo de ouvir as impressões das equipes sobre a 3ª divisão da competição.
A reunião aconteceu na sede da entidade, na Sala Pelé. Durante o encontro, o gestor reforçou a importância da aproximação da CBF com os clubes.
“Nesse novo modelo de gestão nós colocamos o diálogo como carro-chefe. Tivemos reuniões com a Série B, a Série D e hoje com a Série C. Escutar os clubes, juntamente com as federações, é muito importante para a gente desenvolver o futebol em todo o Brasil”, confirmou o presidente.
Entre os participantes da conversa, Mirian Monte, presidente do CSA, afirmou que a terceira divisão nacional possui grande relevância no cenário brasileiro. O Azulão atualmente disputa também a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste.
“Essa reunião é um grande avanço, justamente por trazer a gestão compartilhada. É preciso compartilhar, e para compartilhar é preciso conhecer. A Série C é uma divisão com clubes de tradição, de camisa, que representam estados da federação, municípios importantes no nosso país e que levam esse apelo de público, de povo, um apelo comercial importante”, disse a diretora.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quinta-feira (1º) que o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) determinou a suspensão das investigações contra o presidente da entidade, Samir Xaud. A decisão judicial apontou ausência de elementos concretos que liguem o dirigente a supostos crimes eleitorais.
De acordo com a CBF, o vice-presidente do TRE-RR destacou, na decisão, que "não restaram demonstrados elementos concretos de autoria e materialidade delitiva capazes de associar a participação do paciente na prática de crime eleitoral". O magistrado também classificou como desproporcional a medida de busca e apreensão anteriormente decretada contra Xaud, apontando “grave constrangimento ilegal” na decisão.
Em declaração oficial divulgada pela entidade, Samir Xaud comentou a decisão judicial. “Sei de onde eu vim, sei quem eu sou e mantive a tranquilidade nos últimos dias, apesar da injustiça cometida e da grave exposição negativa da minha imagem. Seguirei trabalhando com foco, fé e honestidade em prol do futebol brasileiro”, afirmou o presidente da CBF.
A suspensão da investigação ocorre após a Polícia Federal ter cumprido, na última quarta-feira (30), mandados de busca e apreensão contra Xaud no âmbito da Operação Caixa Preta, que apura suspeitas de crimes eleitorais nas eleições municipais de 2024, em Roraima.
Além do presidente da CBF, foram alvos da operação a deputada federal Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima — investigado desde que foi preso em flagrante, em setembro de 2023, com R$ 500 mil em espécie, parte deles escondida na cueca, conforme relataram os agentes.
A operação incluiu diligências na residência de Samir Xaud, em Roraima, e também na sede da CBF, no Rio de Janeiro. No total, dez mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Eleitoral, sendo sete em Boa Vista, capital do estado.
A investigação da PF busca identificar indícios de compra de votos e movimentações financeiras suspeitas ligadas à campanha municipal, com possível uso de recursos ilícitos e envolvimento de figuras públicas e empresariais de destaque no estado. O caso levanta preocupações também no cenário esportivo nacional, diante do envolvimento do atual presidente da principal entidade do futebol brasileiro.
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, esteve em Brasília na última segunda-feira (28) para uma reunião com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O encontro teve como foco principal a construção de um acordo de cooperação entre a CBF e a PF, com o objetivo de reforçar a integridade esportiva e ampliar a segurança em grandes eventos no país — com atenção especial à Copa do Mundo Feminina de 2027, que será sediada no Brasil.
Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, o acordo deve contemplar o combate à manipulação de resultados no futebol, a segurança do Mundial Feminino e o fortalecimento da atuação conjunta em grandes competições esportivas.
"Queremos fortalecer o combate à manipulação, com todos os órgãos que participam desse monitoramento. Queremos dar uma lisura a mais no futebol e acabar de vez com essa questão, que prejudica bastante o esporte no Brasil e no mundo", afirmou Samir Xaud.
Ele também destacou o papel das casas de apostas nesse cenário e afirmou que sua gestão pretende atuar com mais rigor para coibir irregularidades.
O dirigente explicou que a CBF já mantém parceria com uma empresa especializada em identificar padrões suspeitos em jogos, repassando os dados para órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público. A ideia agora é ampliar esse sistema de cooperação com as autoridades brasileiras, institucionalizando o intercâmbio de informações e ações preventivas.
Xaud também sinalizou que está construindo uma ponte com o governo federal e demonstrou expectativa de se reunir em breve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o futuro do futebol brasileiro e ações conjuntas de governança.
A Seleção Brasileira contará com um novo observador técnico. A Confederação Brasileira de Futebol anunciou Luigi Vito Lasala como novo membro da comissão da equipe comandada por Carlo Ancelotti com a função de acompanhar adversários e produzir relatórios para auxiliar as preparações dos próximos jogos da Seleção.
De acordo com o comunicado da entidade, junto aos analistas de desempenho da Seleção Brasileira, Luigi vai contribuir para a preparação do elenco nos duelos.
Conhecido de Ancelotti, Gigi, como é conhecido, já trabalhou com o treinador italiano em clubes como Parma, Chelsea, PSG e Real Madrid.
As eleições que definirão o novo presidente, os vice-presidentes e o Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão confirmadas para este domingo (25) e acontecerão exclusivamente de forma presencial, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.
Apesar de o Regulamento do Processo Eleitoral prever a possibilidade de votação remota, nenhuma das federações estaduais nem os clubes das Séries A e B manifestou interesse, dentro do prazo estipulado, em aderir à modalidade à distância. Dessa forma, todos os votos serão realizados presencialmente.
"A despeito de o Regulamento do Processo Eleitoral ter previsto a possibilidade de votação à distância, as federações e os clubes das Série A e B não optaram oportunamente por essa modalidade", informou a CBF, em comunicado oficial.
O processo de votação será feito de forma eletrônica, e definirá os cargos para o quadriênio 2025/2029. O pleito ocorre em meio à crise institucional que resultou no afastamento de Ednaldo Rodrigues, após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e da validação do novo processo eleitoral durante a Assembleia Geral Extraordinária, realizada no sábado (24).
A eleição também contará com a presença de observadores da FIFA e da CONMEBOL, que foram oficialmente informadas sobre todo o andamento do processo.
Com apoio declarado de 25 das 27 federações estaduais, além de respaldo de dez clubes das Séries A e B, o atual presidente da Federação Roraimense de Futebol (FRF), Samir Xaud é o único candidato às eleições e desponta como favorito para assumir o cargo de presidente da entidade máxima do futebol brasileiro. Caso confirmado, ele será o 21º presidente da história da CBF.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou neste sábado (24), durante Assembleia Geral Extraordinária, a legitimidade da eleição que acontecerá neste domingo (25) para escolher o novo presidente e oito vice-presidentes da entidade para o quadriênio 2025 a 2029.
O encontro, realizado na sede da CBF no Rio de Janeiro, contou com representantes de 26 das 27 federações estaduais — a única ausência foi a Federação Paulista de Futebol, que não enviou representante. A principal pauta foi deliberar sobre os efeitos da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que no último dia 15 de maio determinou o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade e ordenou a convocação de novas eleições.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
A Assembleia reconheceu que a decisão da Justiça é plenamente compatível com o Estatuto da CBF, além de estar alinhada às diretrizes e à autonomia previstas pelos estatutos da FIFA e da CONMEBOL.
Entre as deliberações, os dirigentes declararam como nulas as reformas estatutárias realizadas em 2022 e 2024, bem como as Assembleias Eleitorais desses anos. Na prática, foram anulados os mandatos de presidente, oito vice-presidentes e do Conselho Fiscal para os quadriênios 2022-2026 e 2026-2030.
O texto oficial da ata destaca quatro pontos principais:
- "Declarou que a decisão judicial proferida pelo TJRJ é compatível com os princípios e diretrizes gerais do Estatuto da CBF;"
- "Reconheceu e confirmou que as reformas estatutárias aprovadas em 2022 e 2024 e as Assembleias Eleitorais realizadas em 2022 e 2025 são juridicamente nulas;"
- "Validou a legitimidade e legalidade da convocação das eleições para o cargo de Presidente e oito Vice-Presidentes e para o Conselho Fiscal para o quadriênio de 2025 a 2029, a ser realizada em 25 de maio de 2025, nos termos do Regulamento do Processo Eleitoral elaborado por Comissão Eleitoral Apartada e Independente;"
- "Fez constar em Ata que a FIFA e a CONMEBOL foram informadas pela CBF sobre a realização desta Assembleia Geral Extraordinária e sobre a Assembleia Geral Eleitoral a ser realizada no dia 25 de maio de 2025; foram convidadas para acompanhar e observar todos os passos do processo eleitoral, por meio do envio de observadores e confirmaram a participação de representantes na Assembleia Geral Eleitoral a ser realizada no dia 25 de maio de 2025."
Além disso, foi reforçado que tanto a FIFA quanto a CONMEBOL foram notificadas oficialmente e enviarão representantes para acompanhar de perto o processo, garantindo lisura e transparência.
Nesta sexta-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou o acordo entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cinco dirigentes e a Federação Mineira de Futebol (FMF) dando legitimidade à eleição ocorrida em março de 2022 e que elegeu Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF.
A decisão, assinada pelo ministro Gilmar Mendes, determinou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) cumpra integralmente o acordo e extinga todas as ações relacionadas ao caso.
O impasse teve início em junho de 2017, com uma ação civil pública do Ministério Público do Rio de Janeiro. Em dezembro de 2023, o TJ-RJ afastou Ednaldo Rodrigues e os vice-presidentes da CBF, alegando ilegalidade na eleição realizada em 2022. A CBF havia firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP-RJ para aprovar uma reforma estatutária e encerrar a ação civil, mas a Justiça do Rio de Janeiro considerou a interferência no processo eleitoral da entidade indevida.
Com a decisão, a CBF ficou sob intervenção por menos de um mês. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, foi nomeado interventor e deveria convocar novas eleições, o que não ocorreu. Em 4 de janeiro de 2024, Gilmar Mendes concedeu uma liminar revertendo o afastamento de Ednaldo Rodrigues.
Durante o período de intervenção, a Fifa e a Conmebol se manifestaram contra a decisão da Justiça brasileira e ameaçaram excluir seleções e clubes do país de competições internacionais. O argumento foi um dos pontos considerados pelo ministro do STF ao conceder a liminar que restabeleceu Ednaldo no cargo.
O acordo homologado reconhece a legalidade da Assembleia Geral Extraordinária da CBF e da eleição realizada em março de 2022. Entre os signatários estão o ex-presidente Coronel Nunes, Castellar Neto, Fernando Sarney, Gustavo Feijó, Rogério Caboclo, a Federação Mineira de Futebol e a própria CBF.
Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol, foi eleito para um mandato de quatro anos em 2022. A partir de março de 2025, ele poderá convocar novas eleições e é cotado para buscar a reeleição para mais um ciclo.
A última vez que a CBF teve dois candidatos concorrendo ao cargo de presidente foi em 1989, quando Ricardo Teixeira, com apoio de João Havelange, venceu Nabi Abi Chedid.
Nesta segunda-feira (27), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, faz aniversário, motivo para a Federação Bahiana de Futebol (FBF), na qual o gestor também já foi presidente, desejar felicitações pela data em que o mandatário completa 71 anos de idade.
Na mensagem publicada oficialmente em seu site, a FBF enalteceu a contribuição que Ednaldo Rodrigues vem fazendo, como o fortalecimento das competições nacionais ou o posicionamento assertivo na luta contra o racismo, feitos que dão continuidade à evolução do futebol brasileiro.
“Durante seu mandato, a CBF fortaleceu os campeonatos nacionais profissionais, femininos e de base, com aumento do investimento. A entidade também obteve destaque internacional na luta contra o racismo e pela promoção da igualdade racial no futebol, além da defesa dos direitos humanos”, destacou a entidade máxima do futebol baiano.
Baiano, natural do município de Vitória da Conquista, iniciou sua história no futebol como atleta amador, onde conquistou o tetracampeonato pelo União Atlético Clube, time de sua cidade natal.
Ednaldo presidiu a Liga Conquistense de Desportos Terrestres entre os anos de 1979 e 1983, recorte em que sagrou-se campeão do campeonato intermunicipal. Em 1993, ele ingressou de vez na Federação Bahiana de Futebol como Diretor de Futebol Intermunicipal. Quatro anos depois, em 1997, tornou-se vice-presidente.
Em 2001, Ednaldo Rodrigues foi eleito pela primeira vez e por aclamação, como presidente da Federação Bahiana de Futebol. Na entidade, ele foi reeleito por mais três vezes e cumpriu seu mandato até assumir a vice-presidência da CBF em 2019. Dois anos depois, em 2021, o baiano foi escolhido pelo Conselho de Administração para gerir a Confederação Brasileira de Futebol internamente. Desde 2022, ele foi eleito em Assembleia Geral Eleitoral para assumir o cargo de presidente da CBF até 2026.
Nesta quinta-feira (9), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) explicou as diretrizes do sorteio da fase de grupos da Copa do Nordeste 2025. A competição seguirá tendo sua primeira fase com 16 equipes participantes, divididos em dois grupos (A e B), mas a grande modificação na estrutura do torneio é que agora os times de cada grupo vão se enfrentar entre si, retirando os clássicos estaduais da primeira etapa do Nordestão.
Diferentemente das edições anteriores, as equipes de cada grupo vão se enfrentar entre si, um desejo de boa parte dos torcedores, por conta da discrepância de pontos entre os grupos, onde um time poderia se classificar em um grupo mesmo fazendo menos pontos do que um clube que pontuou mais na tabela de outro grupo. Além disso, vale ressaltar que, por determinação da entidade, “os 2 (dois) clubes com melhor posicionamento no RNC 2024 dentro de cada Federação deverão ser alocados em grupos distintos (A e B)”.
Com isso, já é possível ter noção de que os rivais de cada estado estarão em grupos diferentes. Dessa forma, Ceará e Fortaleza, Bahia e Vitória, Náutico e Sport, Moto Club e Sampaio Corrêa, além de CRB e CSA, estarão separados e não duelarão na Primeira Fase.
As 16 equipes participantes da Copa do Nordeste 2025 serão organizadas de acordo com o Ranking Nacional de Clubes (RNC) de 2024. Os times vão estar distribuídos em quatro potes, com quatro agremiações em cada.
No pote 1, estarão os clubes com melhor colocação no RNC, e assim sucessivamente até o último pote, onde vão estar as equipes com pior colocação no ranking.
Divisão dos potes para o sorteio:
POTE 1
– Fortaleza (9º colocado no RNC)
– Bahia (13º)
– Ceará (18º)
– Sport (24º)
POTE 2
– CRB (26º)
– Vitória (28º)
– CSA (31º)
– Sampaio Corrêa (33º)
POTE 3
– Náutico (38º)
– Confiança (51º)
– Ferroviário (53º)
– Altos (56º)
POTE 4:
– América-RN (58º)
– Juazeirense (63º)
– Moto Club (86º)
– Sousa (90º)
Mirando no clássico do futebol sul-americano entre Brasil e Uruguai que acontecerá na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, na terça-feira, 19 de novembro, a Confederação Brasileira de Futebol, a Federação Bahiana de Futebol e o Governo do Estado elaboram o planejamento para o jogo da 12ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026.
Na manhã desta quinta-feira (7), foi realizada uma reunião na Secretaria de Segurança Pública da Bahia com foco nas estratégias para garantir a seguridade do evento.
Participaram a Diretora de Competições da FBF, Taíse Galvão, o Secretário de Segurança Pública do Estado, Marcelo Werner, e o Chefe de Segurança da Seleção Brasileira, Coronel Nilton Mascarenhas.
Alguns acordos foram alinhados no encontro, visando o planejamento operacional da partida, ficou ajustado que serão utilizados efetivo especializado, helicópteros, drones e todo o sistema de câmeras, com reconhecimento facial, para sustentar a segurança dos presentes nos arredores e dentro da Fonte Nova.
Secretário da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner ressaltou a mestria das forças de segurança do Estado com grandes eventos internacionais. Será a sexta vez em que a arena receberá um evento de tamanha magnitude, pois a Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo em 2014, Olimpíadas Rio em 2016, Eliminatórias da Copa do Mundo 2018 e Copa América em 2019 já passaram pela Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
"A integração será fundamental para que tenhamos um grande espetáculo esportivo", disse o secretário.
Taíse Galvão, Diretora de Competições da FBF, enalteceu a coligação entre as entidades para assegurar a segurança do jogo entre o Brasil e o Uruguai.
"Essa parceria entre as entidades de segurança e as equipes de organização é fundamental para garantir que o evento ocorra com segurança e tranquilidade, proporcionando uma experiência segura e inesquecível para os torcedores. Estamos confiantes de que, com o apoio de um efetivo especializado, a Bahia estará, mais uma vez, preparada para receber mais um grande espetáculo internacional", afirmou Taíse Galvão.
Antes de enfrentar o Uruguai em seu último confronto no território brasileiro em 2024, a Seleção Brasileira terá duelo contra a Venezuela, em Maturín, na próxima quinta (14).
Na tarde desta terça-feira (1º), a Federação Paulista de Futebol (FPF) manifestou publicamente sua insatisfação com a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de mudar a data dos jogos de volta da Copa do Brasil. A nota da FPF destaca a solidarização ao Corinthians, um dos clubes presentes na competição e filiado à federação.
A CBF decidiu alterar a data da semifinal da Copa do Brasil, gerando grande repercussão no meio futebolístico. O Corinthians, por sua vez, já havia se manifestado publicamente sobre a modificação repentina na data, expressando preocupação com a integridade do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.
Na nota, outro argumento acentuado foi que a decisão da CBF afronta o regulamento geral das competições. A FPF, assim como o Corinthians, entende que essa mudança prejudica a organização das competições e gera uma desigualdade entre os clubes.
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Confira o comunicado oficialmente emitido pela FPF:
"Nota oficial da Federação Paulista de Futebol
A Federação Paulista de Futebol vem a público manifestar seu repúdio à decisão da Confederação Brasileira de Futebol de alterar a data dos jogos de volta da semifinal da Copa do Brasil, sem que houvesse diálogo claro e transparente com os clubes envolvidos e suas Federações.
Mais do que isso, tal medida afronta o Regulamento Geral de Competições da CBF, o que torna a medida inaceitável em qualquer âmbito. O ajuste provoca ainda impactos significativos em jogos do Campeonato Brasileiro, que vive momentos decisivos de disputas por título, por classificação para competições sul-americanas e contra o rebaixamento.
A FPF apoia e se solidariza de forma irrestrita com seu filiado, o Sport Club Corinthians Paulista, prejudicado diretamente com essa decisão."
Um poema de Clarice Lispector, denominado “Não te amo mais”, pode definir o atual estado do torcedor com a Seleção Brasileira. E assim é sublinhado: Não te amo mais. Estarei mentindo dizendo que ainda te quero como sempre quis. Tenho certeza que nada foi em vão. Sinto dentro de mim que você não significa nada. Não poderia dizer jamais que alimento um grande amor. Sinto cada vez mais que já te esqueci! E jamais usarei a frase: EU TE AMO! Sinto, mas tenho que dizer a verdade. É tarde demais.
Foto: Maurícia da Matta / Bahia Notícias
A pergunta que fica é: O amor do torcedor pela Seleção acabou? A sequência de decepções seguidas em Copas do Mundo fizeram com que o sentimento do brasileiro com a seleção canarinho fosse desgastado e, consequentemente, tivesse um ponto final? Quais passos levaram para que chegasse nesse ponto de desgaste? O clubismo influenciou nisso? O desgaste visível entre clubes e CBF tiveram alguma influência nisso? A saída precoce de jovens jogadores ao futebol internacional tem culpa nisso também?
Para responder, a reportagem do Bahia Notícias procurou dois personagens para falarem sobre o tema. O primeiro, Thiago Uberreich, jornalista, pesquisador das Copas do Mundo e autor de livros sobre as conquistas da seleção brasileira em Copas. Thiago falou sobre esses diversos questionamentos.
"Eu acho que não acabou. Creio que não vai acabar nunca, pois o brasileiro, bem ou mal, gosta de futebol e acompanha. A Copa do Mundo ainda é essa catarse coletiva, mas eu acho que essa relação nunca esteve tão estremecida. A relação do brasileiro com a seleção não é mais a mesma, e não sei se será a mesma de outros tempos. São inúmeros os fatores que contribuem para isso, mas eu acho que, desde 1914 (ano de criação da seleção brasileira) nunca houve uma relação tão ruim do brasileiro com a seleção", disse o jornalista.
"E eu acho que, antes de amor e relação ruim, é desinteresse. O brasileiro não tem mais interesse em acompanhar a seleção, vimos o exemplo disso na Copa América. As pessoas não estavam nem aí para o Brasil na Copa América e não estão nem aí para o Brasil nas Eliminatórias. Então, eu acho que o amor não acabou, mas a relação é a pior possível", continuou Thiago.
Thiago também foi perguntado se, de fato, os constantes embates entre clubes e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de alguma forma influenciam no afastamento.
"Eu não acredito muito que essa questão de bastidor atrapalhe. Eu não acho que esse seja o principal motivo para que a torcida não ligue para a Seleção. Claro que é sempre ruim que haja um conflito. Mas, por exemplo, se os clubes não aceitassem ceder jogadores, aí talvez teria alguma influencia, mas não é esse o caso. Eu não acho que esse seja um dos principais fatores que influenciem no afastamento", disse Uberreich.
O autor também falou sobre um grande debate atual, sobre os altos valores dos produtos relacionados à Seleção. Como ingressos, materiais esportivos e streamings de transmissão das partidas.
"É claro que, quanto mais caro o ingresso, menos chances das pessoas que possuem um menor poder aquisitivo de assistir ao futebol, mas nem por isso as pessoas deixam de acompanhar o futebol. Hoje, com as redes sociais, com os streamings e até mesmo com as transmissões piratas, as pessoas acompanham. Não é por falta de informação ou a dificuldade de acesso que fazem as pessoas se distanciarem", falou.
Jovens mal surgem e já são vendidos. Casos como o de Vini Jr, Rodrygo, Endrick e Estêvão só escancaram mais o divórcio da torcida com a seleção.
"Existem grandes motivos para haver esse descasamento da seleção com o torcedor. Primeiro: a saída precoce dos jovens, o que é um fator primordial. Os jovens saem muito cedo e não têm identificação com os clubes. Ou seja, o torcedor aqui no Brasil não tem os ídolos como tinham antigamente. Isso influencia muito. Outra questão: a seleção não joga bem faz muito tempo, e em 2026, a seleção vai com a mesma fila de anos sem títulos que foi da Copa de 70 a 94", disse, e continuou.
"Parece que o Brasil não fabrica mais jogadores como esses. A gente não conhece os jogadores da seleção. A gente vê os jogadores perfilados para o hino e não sabe quem são. Então, você não tem como torcer para o que você não conhece, se você não tem identificação com esses torcedores. Os garotos também tem muitas referências dos clubes do exterior. É uma soma de fatores e não apenas um único fator, que fazem com que a gente não tenha mais identificação com a seleção", finalizou.
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha em 2022, antes da Copa do Mundo do Catar, mostrou que cerca de metade (51%) dos eleitores brasileiros não possuem interesse na Copa do Mundo de futebol masculino que foi realizada naquele ano.
Fonte: Datafolha
Perguntado sobre a goleada sofrida pelo Brasil contra a Alemanha com o placar de 7 a 1 no Mineirão, pela Copa de 2014, Thiago concordou que o resultado gerou afastamento, e criticou a falta de cobranças à seleção.
"O 7 a 1 tem muita culpa nesse divórcio da torcida com a seleção. Há um desencantamento. As pessoas perdem a fé na Seleção e, com isso, vem todo esse processo de turbulência política. Após a seleção perder a Copa de 2014, o Brasil perdeu duas Copas e não houveram mais críticas. Ninguém hoje cobra a seleção brasileira como cobrava antigamente. As pessoas não se importam mais. Em 93, quando a seleção perdeu a invencibilidade, houve uma chuva de críticas. Na atual eliminatória, a seleção já perdeu várias partidas e ninguém fala nada, existe até uma torcida contra a seleção", disse.
Foto: Maurícia da Matta / Bahia Notícias.
Em conversa com o Bahia Notícias no começo de setembro, o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, falou sobre essa busca para que seleção e torcida se reaproximem.
"É uma reaproximação saudável e de parte a parte. Os jogadores gostam e retribuem esse carinho. Eles não se importam de parar e ficar um tempo maior. Os atletas têm uma vida intensa durante o dia, ver vídeos, reunião com comissão, ida para o estádio... É uma rotina muito pesada para eles, mas mesmo assim eles atendem com toda a simpatia. Eles se sentem motivados com isso. A Seleção tem esse carinho com o mundo inteiro", explicou.
"Quando digo que deixei de te amar, é porque eu te amo": mesmo com a má fase e as críticas nas redes sociais, a torcida não deixa de comparecer e todos os jogos da seleção no Brasil estão sempre lotados. Apesar, das decepções, angústias e tristezas, existe um trabalho feito para trazer de volta esse carinho e reaproximar time do torcedor. A CBF passou a fazer um trabalho específico para "reacender a chama" da torcida com o time. A ideia é que a experiência da partida não seja somente o jogo em si. Por isso, a Confederação tem feito um "Match Day" em cada duelo da seleção como mandante, com DJ, brindes, interações no intervalo, a presença do "Canarinho Pistola" entre outras coisas.
Será que nunca mais vamos ter aquele sentimento de ansiedade enquanto fazemos um “esquenta” de pré-jogo com a seleção? Será que o divórcio é definitivo e não teremos mais o brilho no olhar ao assistir à Seleção Brasileira? E voltamos ao poema do início do texto que, na verdade, deve ser lido e recitado de trás para frente.
"É tarde demais. Sinto, mas tenho que dizer a verdade. EU TE AMO! E jamais usarei a frase: “Sinto cada vez mais que já te esqueci!” “Não poderia dizer jamais que alimento um grande amor”. “Sinto dentro de mim que você não significa nada”. “Tenho certeza que nada foi em vão”. “Estarei mentindo dizendo que ainda te quero como sempre”. “Não te amo mais”.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) notificou o Live Mode, que é o representante da Liga Forte União (uma das duas ligas de clubes do Brasil), por uso ilegal da marca do Campeonato Brasileiro. A acusação é devido ao material da empresa para a venda de propriedades comerciais da Série A de 2025.
Fazem parte da Liga Forte União um grupo de 12 clubes, incluindo Corinthians, Fluminense, Internacional, Vasco, Fortaleza, Cruzeiro, Botafogo e Athletico-PR. O grupo deu a responsabilidade ao Live Mode de negociar os direitos televisivos deles a partir de 2025, em acordo que envolvia a compra de 20% dessas propriedades por investidores.
A empresa distribuiu três pacotes de jogos de TV, e criaram também propriedades comerciais para serem vendidas em casas de apostas, foi feito também um material para a divulgação no mercado. O material continha previsão de horários de jogos, conhecido em exploração do Brasileiro e usava a marca de outros clubes, que pertencem à Libra. Bahia, Palmeiras, Flamengo, São Paulo e outros já haviam notificado o Live Mode por uso indevido da marca e cobravam uma punição por parte da CBF.
Na última sexta-feira (30), a CBF enviou uma notificação ao Live Mode informando que tem uma marca do Brasileiro registrada no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), além de ter o direito de exploração da marca garantida por lei. Além disso, a entidade classifica o uso da marca da Série A pela empresa como ilegal.
"No Ofício (dos clubes da Libra), acompanhado da Apresentação Comercial elaborada e distribuída ao mercado pela LIVEMODE, verifica-se, de maneira incontestável, flagrante ilegalidade na ação cometida pela empresa, posto ter propagandeado, com intuito mercantil, as propriedades do Brasileirão, além das logomarcas de parceiros e patrocinadores, sem a obrigatória e necessária autorização prévia, tampouco sem ostentar os poderes específicos necessários e exigidos para atuar na defesa de seus interesses, da Confederação Brasileira de Futebol", diz a notificação.
A entidade ainda afirma em seguida, que o material do Live Mode pode ser classificado como concorrência desleal aos patrocinadores do Brasileiro, em acordos feitos pela confederação.
"Como se não bastasse a usurpação de suas propriedades comerciais de forma manifestamente indevida, a ilegalidade cometida pelo Live Mode afigura-se ainda mais grave e danosa, quando avaliada a estratégia empregada para divulgar a ação comercial. Ao associar e faz alusão direta às marcas de titularidade dos clubes e da CBF, a atitude da agência pode, inclusive ser enquadrada e definida como ato de concorrência desleal aos importantes Patrocinadores desta entidade e aos Clubes-, acarretando, pois, prejuízos evidentes, não apenas financeiros, mas também, com repercussões negativas e imagem, em conformidade com os artigos 195, II, da Lei de Propriedade Industrial", diz o documento.
A CBF ainda exige que o Live Mode pare de usar o material com a marca do Brasileiro e se comprometa a não mais utilizar o nome no futuro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.