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Convidado do episódio #158 do Projeto Prisma, transmitido na última segunda-feira (24) no canal do Bahia Notícias, o diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto, revelou que o governo da Bahia prepara uma mudança estrutural na forma como os espaços esportivos da rede estadual de ensino serão utilizados a partir de 2026. A autarquia, vinculada à Setre, está em fase final de negociação com a Secretaria da Educação (SEC) para integrar oficialmente os equipamentos das escolas às políticas de esporte e lazer voltadas às comunidades.

 

?? Diretor-geral da Sudesb anuncia parceria com a SEC para uso compartilhado de espaços esportivos nas escolas estaduais

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— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 25, 2025

 

Segundo Vicente, a determinação do governador Jerônimo Rodrigues é de que as pastas funcionem de forma transversal, maximizando investimentos já feitos — especialmente nas novas escolas em tempo integral, que vêm sendo entregues com piscinas, quadras oficiais e ginásios cobertos.

 

"A determinação do nosso governador é de políticas transversais. Acompanhei a abertura das escolas nos fins de semana, que já é uma realidade. Ela vai expandir o programa e nos convidou para essa parceria. Começaremos com a natação", afirmou.

 

De acordo com o diretor da Sudesb, todas as grandes escolas em tempo integral possuem piscina, e a própria Sudesb mantém contratos de manutenção desses espaços. A partir dessa convergência, a autarquia assumirá a manutenção das unidades, liberando a SEC para focar na gestão pedagógica, enquanto a Setre e a Sudesb ampliam o uso social do equipamento.

 

"O programa que se chama 'Natação em Rede' poderá se chamar 'natação na rede' — na rede pública de educação. Estamos em fase avançada de negociação, já temos os números sobre a mesa e tenho certeza que em 2026 teremos essas novidades nas escolas", explicou.

 

Segundo ele, o acordo inaugura 'uma fase nova de utilização plena dos equipamentos de natação'. Vicente também antecipou que a expansão não ficará restrita às piscinas. A chamada "segunda fase" prevê a integração dos ginásios cobertos das escolas aos programas esportivos do Estado.

 

"Serão ginásios cobertos para a realização dos esportes de quadra. Nós temos equipamentos maravilhosos. Quase todas as escolas contam com quadras em tamanho oficial. Você consegue fazer a iniciação esportiva, mas consegue fazer a competição também", disse, citando que muitos desses espaços já são utilizados nos Jogos Escolares da Bahia.

 

O anúncio de Vicente ocorre no momento em que a Secretaria da Educação avança na política de abertura das escolas aos sábados, domingos e períodos de férias. Segundo a secretária Rowenna Brito, no episódio #157 do Projeto Prisma, 368 unidades já operam nesse formato, número que crescerá com a inclusão de outras 149 escolas na nova agenda de segurança pública do governo.

 

Esses espaços recebem atividades esportivas, culturais, oficinas e ações comunitárias. A secretária afirmou que o modelo tem sido bem aceito pelas comunidades e vem transformando as escolas em referências territoriais, citando exemplos em áreas como São Cristóvão, onde a abertura da piscina aos fins de semana "virou potência".

 

Com as negociações avançadas, Vicente garante que 2026 deve marcar o ano em que escolas e comunidade passam a dividir oficialmente piscinas, quadras e ginásios sob um modelo compartilhado de gestão e manutenção — articulado entre Setre, Sudesb e Secretaria da Educação.
 

Assista ao programa completo abaixo na íntegra abaixo:

 

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está revisitando todos os lugares que ainda apresentam índices altos de entrevistas não realizadas, por ausência dos moradores ou por recusa, para o Censo Demográfico 2022. 

 

Segundo o IBGE, nas áreas de favelas e comunidades urbanas, além de ausência e recusa, há outros desafios: muitas vezes não existe endereço, o que dificulta o percurso dos recenseadores e o registro dos domicílios.

 

“Nas áreas mais densas, a coleta também pode ser dificultada, pois há maiores chances de omissão de domicílios (de fundos ou na laje) por parte do recenseador. Há ainda problemas de acesso e circulação em algumas comunidades por causa de desconhecimento do recenseador e receio do morador em receber [o recenseador]”, informou o instituto.

 

“Para que todos os domicílios sejam visitados, o IBGE está fazendo ampla divulgação da coleta em favelas e comunidades urbanas, para que os próprios moradores recebam e auxiliem o recenseador, indicando as melhores rotas e o local de moradias”, acrescentou o órgão.

 

Este mês, o IBGE fechou parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), órgão de pesquisa da prefeitura do Rio, para reduzir o percentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%. 

 

A parceria envolve a contratação de ex-agentes de Territórios Sociais, programa da prefeitura com o ONU-Habitat - Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, em que são realizadas pesquisas domiciliares em grandes favelas do Rio, como Rocinha e Maré.

 

“Ter informações qualificadas das favelas da cidade é de suma importância para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas, baseado em dados e evidências. Por isso o Censo é tão importante. O IPP já tem uma parceria de longa data com o IBGE e apoiá-lo nessa corrida final é dever da casa”, afirmou, em nota, o presidente do Instituto Pereira Passos, Carlos Krikhtine.

 

Os novos recenseadores trabalharam em fases anteriores do Territórios Sociais e têm experiência com pesquisas domiciliares nas localidades prioritárias. Na semana passada, eles foram treinados pelo IBGE para um conhecimento mais profundo sobre o questionário utilizado no Censo.

 

Desde quinta-feira (16), eles estão indo a campo na última fase da operação censitária, a etapa de apuração, que abrange os trabalhos de análise dos dados coletados. Assim, eles irão buscar por moradores que estavam ausentes no momento da visita ou que se recusaram a responder o questionário. As informações são da Agência Brasil.

A Fundação Cultural Palmares reconheceu o registro de duas comunidades quilombolas situadas na Bahia. São elas a de Mata Verde, no município de Bonito, na Chapada Diamantina; e Ilha do Paty, em São Francisco do Conde, no Sertão do São Francisco.

 

As portarias que autorizam o registro da certificação das comunidades baianas como remanescentes de quilombo no Livro de Cadastro foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11). Ela entra em vigor imediatamente.

 

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A ONG CIPÓ Comunicação Interativa lançará neste sábado (29), às 17h30, no Circo Picolino, o seu projeto de Tv Web totalmente desenvolvido por jovens de comunidades populares de Salvador. O evento integra a programação da reinauguração do circo, que acontece neste sábado e domingo, 29 e 30 de outubro. O canal faz parte da primeira ação do programa LabCIPÓ, espaço desenvolvido pela ONG para que esses jovens possam participar de cursos gratuitos de vídeo, fotografia, design gráfico e computação gráfica. Na ocasião, a equipe realizadora explicará o processo de criação e produção, além de apresenta os primeiros programas já realizados.