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Você tem uma peça de roupa favorita? Tem várias peças da mesma cor no guarda-roupa? Já se sentiu mais bonita em um dia específico, mas não sabia dizer exatamente o motivo? Se você já se perguntou sobre o motivo, a colorimetria pode te dar algumas respostas.
É bem possível que você já tenha visto em uma rede social a cena de alguém em frente a um espelho com tecidos de cores diferentes, testando os efeitos que cada um provoca no rosto. A colorimetria não é uma prática nova, mas se popularizou nos últimos anos, principalmente entre os jovens. Mas apesar de parecer fácil, a técnica exige estudo e uma percepção aguçada.
Ainda na década de 1940, a estilista Suzanne Caygill defendeu a teoria de que os tons de pele estão refletidos nas quatro estações da natureza, que chamou de “Método de análise de cor”. Desde então, estilistas e nomes ligados à moda começaram a aprofundar o tema, buscando entender como a descoberta da coloração pessoal pode impactar em como uma pessoa enxerga a si mesma, e como ela pode otimizar seu closet. Segundo Cáren, depois de Caygill houve avanços no método, inclusive um olhar mais atento a avaliação das peles negras, além da criação do método Color to Color, da Patton.
Para entender mais sobre o assunto, o BN Hall conversou com Cáren Cruz, sócia da Pittaco Consultoria. Consultora de imagem, a especialista explica que usar as "cores certas" podem ressaltar a beleza natural, destacando pontos de cor que já existem em você; ressaltar os contornos e traços pessoais; e ajudar a esconder manchas, olheiras e até marcas de expressão.
"Esse teste fala da sua pele. Não é encontrar as cores que harmonizam, mas as cores que existem em você. E quando a gente repete as cores que já existem na nossa pele, a gente consegue trazer aquela harmonia natural", explica a profissional, indicando que, muitas vezes, as pessoas à nossa volta já dão essa indicação. "Normalmente as pessoas dizem: 'Ah, quando eu visto tal cor sempre falam que minha blusa está linda, que minha saia está maravilhosa'. Só que a atenção aí não está voltada pra você, está voltada pra peça de roupa. E quando você é elogiada como um todo, aí já faz toda diferença".
Porém, identificar a sua cartela não é tão fácil quanto parece. Apesar dos vídeos que viralizaram mostrarem pessoas fazendo o teste em casa, muitos fatores podem te levar a fazer uma interpretação equivocada.
Ela aponta que, no teste de coloração pessoal, se trabalha com a cor-pigmento dos tecidos perto do rosto em um ambiente com luz natural, pois a iluminação pode alterar o resultado. Intervenções estéticas, como bronzeamento artificial, clareamento dentário, tintura capilar e maquiagens definitivas também podem modificar essa cartela de cores.
Durante o trabalho de investigação, é levada em consideração se sua pele tem mais harmonia com as cartelas “frias” (estações Inverno e Verão) ou “quentes” (Outono e Primavera), além de neutra quente, neutra fria e intermediária. Além disso, a pele também tem diferentes intensidades e profundidades, a depender dos pigmentos que a compõem.
Após identificar a sua cartela, a profissional também explica como funciona o círculo cromático (que indica potenciais combinações de cores).
Ao final da consultoria, você descobre não só quais os melhores tons para realçar a sua beleza, mas também quais metais e pedras te valorizam, quais tons de cabelo combinam melhor e até quais tons de maquiagem são os mais assertivos. E o melhor: no caso da Pittaco, você ainda leva a sua cartela para casa, para deixar na bolsa e consultar sempre que possível. “A gente vai começar a entender que análise de coloração não é a solução da vida da pessoa. É uma ferramenta estratégica, em que você pode usar todas as cores do arco-íris”, conclui.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) rebateu as críticas feitas pelo o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.