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Alunos de um colégio estadual de Santa Bárbara, no Portal do Sertão, desenvolveram velas aromáticas a partir de um fruto bem peculiar, o maracujá do mato. A iniciativa leva em conta a procura das pessoas por ingredientes de origem natural para cuidados pessoais.
Um levantamento divulgado pela empresa de pesquisa de mercado, Kantar Worldpanel, apontou que 50% dos consumidores do setor de bem-estar optam por esse tipo de produto. Diante do cenário, Kelly dos Anjos e Maria Clara Oliveira, que estudam no Colégio Estadual Professor Carlos Valadares, começaram a pesquisa tendo como ingrediente principal o maracujá do mato.
Foto: Carolaine Ferreira Estela / Secti
Também conhecido como maracujá da caatinga, o fruto é abundante na região e popular pelas propriedades medicinais que apresenta. O produto é uma possível alternativa de empreendimento sustentável. “Para este projeto, elaboramos uma solução natural, que, além de evitar o desperdício de uma fruta farta em nossa região, promove o comércio local, já que prezamos pela popularização da receita das velas à base de maracujá do mato”, explica Maria Clara.
Segundo a Secretaria de Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o projeto está integrado à chamada cultura maker, ou "faça você mesmo", que promove práticas artesanais, valorizando a biodiversidade. O maracujá do mato ainda conta com aroma mais suave e fresco do que o maracujá comum, tornando-o componente ideal para um produto que proporciona relaxamento.
O projeto, que integra o Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação, conta com a orientação da professora Hevelynn Martins, responsável por introduzir o curso de velas artesanais na educação das jovens cientistas.
Estudantes de um colégio estadual de Santa Bárbara, no Portal do Sertão, desenvolveram um biodiesel a partir do óleo de licuri, espécie de “coco” pequeno oriundo de uma palmeira comum na caatinga. Segundo a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o trabalho foi feito no Colégio Estadual Professor Carlos Valadares.
De acordo com Adrian de Lima, jovem cientista, a escolha do extrato da planta, chamada também de “palmeira sertaneja”, foi um incentivo da orientadora Hevelynn Martins, como forma de valorizar o território. O licuri, que é abundante na região, pode substituir de modo parcial ou total o diesel fóssil e contribui com a redução de gases do efeito estufa. Além de Adrian compõem a equipe Andrei Maia, João Henrique Gomes e Kauan Mascarenhas.
Foto: Raissa Ribeiro / Secti
“O biodiesel de licuri apresenta um conjunto de vantagens em relação ao biodiesel tradicional, sendo assim uma opção mais sustentável e eficiente. Além disso, a produção desse combustível contribui com o desenvolvimento de regiões semiáridas e a diversificação da matriz energética”, afirma Adrian de Lima.
O resultado positivo deve-se às características físico-químicas do óleo da amêndoa do licuri, que são adequadas para a produção do biocombustível. “A alta estabilidade oxidativa e baixo teor de ácidos graxos livres são atributos que possibilitam o desenvolvimento de um biodiesel limpo e renovável”, explica.
“Nosso projeto está 100% associado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O biodiesel à base dos fluídos da palmeira é uma possibilidade segura para o meio ambiente”, complementa a jovem.
O projeto é orientado pelos professores Hevelynn Martins e Lamon Oliveira são orientadores do projeto, que é desenvolvido através do Programa Ciência na Escola, da Secretaria da Educação.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.