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O ex-nadador brasileiro Bruno Fratus, medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, foi nomeado Embaixador de Saúde Mental do Comitê Olímpico Internacional (COI). A indicação reconhece sua trajetória de superação, que foi marcada por lesões, desafios emocionais e reviravoltas dentro e fora das piscinas.
Aposentado desde o ano passado, Fratus vive atualmente nos Estados Unidos, onde atua como treinador. Em sua nova função, ele pretende usar a própria experiência para apoiar atletas que enfrentam dificuldades emocionais.
"Quero ajudar a espalhar a palavra para além dos atletas, para o resto do mundo. Nunca desista. Seja irritante, seja um incômodo, não desista", declarou ao portal Olympics.
Fratus relatou que enfrentou momentos graves de sofrimento psicológico durante a carreira, chegando a questionar se deveria continuar vivendo. O apoio da psicóloga Carla Di Piero foi fundamental para que ele reencontrasse equilíbrio e seguisse no esporte até conquistar o pódio olímpico.
A aposentadoria precoce também não foi fácil. Entre 2022 e 2024, passou por quatro cirurgias — três no ombro direito e uma no joelho esquerdo — e precisou abrir mão do sonho de disputar os Jogos de Paris.
"Eu queria competir em 2024 e 2028. Mas o corpo não acompanhou. Um dia, tive que tirar a cabeça da água porque simplesmente esqueci como nadar. Minha esposa disse: ‘Vamos lá. Acabou."
Agora fora das piscinas, Fratus afirma que o espírito competitivo permanece, mas está focado em usá-lo para transformar vidas por meio do esporte.
O boxe seguirá no programa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. O anúncio foi feito na última quinta-feira (21) por Karl Stoss, presidente da Comissão do Programa Olímpico, durante a 144ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI). A decisão já era esperada após o comitê executivo ter recomendado, na última segunda-feira (18), a inclusão da modalidade, presente nas Olimpíadas desde 1904.
A permanência do boxe nos Jogos estava ameaçada devido aos escândalos de corrupção na Associação Internacional de Boxe (IBA), que levaram o COI a retirar o reconhecimento da entidade como órgão máximo do esporte. Em fevereiro de 2024, a World Boxing recebeu reconhecimento provisório como a nova federação internacional responsável pela modalidade.
Em coletiva de imprensa, o presidente da World Boxing, Boris van der Vorst, destacou que a entidade ainda está estruturando suas políticas e regulamentos.
"Daremos atenção para a equidade de gênero. Sobre os atletas transgêneros, ainda não temos isso organizado e não cabe a mim comentar sobre as políticas do COI. Muitos especialistas estão nos ajudando nessa construção. Nossa principal intenção é manter o sonho olímpico para quem pratica o boxe em qualquer academia do mundo", afirmou.
A World Boxing celebrou a decisão do COI através de Boris van der Vorst=, que também se pronunciou por meio de um comunicado oficial. Confira:
"Esta é uma decisão muito significativa e importante para o boxe olímpico e deixa o esporte um passo mais perto de ser restaurado ao programa olímpico. Não tenho dúvidas de que será recebida de forma muito positiva por todos os ligados ao boxe, em todos os níveis em todo o mundo, que entendem a importância crítica para o futuro do esporte do boxe continuar a fazer parte do Movimento Olímpico. (...) A World Boxing entende que fazer parte dos Jogos Olímpicos é um privilégio e não um direito, e garanto ao COI que, se o boxe for restaurado ao programa para LA28, a World Boxing está totalmente comprometida em ser uma parceira confiável e que irá aderir e defender os valores da Carta Olímpica."
Nos Jogos de Paris 2024, o boxe foi a modalidade com maior diversidade de países no pódio. Dos 68 Comitês Olímpicos Nacionais que competiram, 32 conquistaram medalhas nas 13 categorias do torneio, incluindo o Time Olímpico de Refugiados. O Brasil esteve entre os medalhistas com Beatriz Ferreira, que conquistou o bronze na categoria até 60kg.
Atualmente, a World Boxing conta com 84 confederações nacionais associadas, incluindo a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe).
Unidades da Secretaria da Segurança Pública da Bahia receberam novas viaturas e coletes balísticos na tarde desta segunda-feira (10). A solenidade ocorreu no Centro de Operações e Inteligência (COI), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Sete veículos e 60 coletes balísticos (Equipamentos de Proteção Individual) reforçarão o trabalho dos servidores que desenvolvem ações preventivas. Cerca de R$ 1,1 milhão foi investido.
“Nos últimos dois anos ampliamos os investimentos em equipamentos de inteligência, de proteção individual, de perícia e também na área ostensiva. A proteção dos nossos servidores é prioridade", destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) adiou a primeira edição dos Jogos Olímpicos de Esports para 2027. A mudança ocorre após a entidade firmar uma parceria com a Esports World Cup Foundation (EWCF), organização saudita responsável também pela Copa do Mundo de Esports.
A decisão foi tomada em reunião entre o presidente do COI, Thomas Bach, e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, no último domingo (9), em Riade, cidade que sediará a estreia do evento.
A criação dos Jogos Olímpicos de Esports foi aprovada pelo COI no ano passado, durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, como parte do crescimento da Arábia Saudita no setor. O país tem investido fortemente nos esportes eletrônicos como estratégia para diversificar a economia e expandir sua influência internacional.
A EWCF, organização sem fins lucrativos, é a responsável pela Esports World Cup (EWC), evento criado em 2024 com premiação milionária e edições anuais em Riade. Além disso, a entidade mantém um programa de incentivo financeiro para clubes de esports.
O COI e o Comitê Olímpico e Paralímpico da Arábia Saudita formarão um comitê conjunto com três representantes de cada lado para organizar os Jogos Olímpicos de Esports.
O circuito de classificação para a competição começará em 2025, mas as modalidades que farão parte do evento ainda não foram anunciadas. O COI já declarou anteriormente que jogos de tiro, como Counter-Strike, não farão parte do programa olímpico.
Após anos resistindo à inclusão dos esports no movimento olímpico, o COI passou a promover eventos com jogos que simulam esportes tradicionais. A tendência, porém, é que os Jogos Olímpicos de Esports tragam títulos mais representativos da cena competitiva.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) revelou na última quarta-feira (1º) que o presidente Thomas Bach foi vítima de uma sofisticada fraude utilizando inteligência artificial (IA). Segundo comunicado oficial, um golpista estaria se passando pelo dirigente olímpico para estabelecer contato com políticos e figuras voltadas aos esportes olímpicos.
De acordo com o documento divulgado, as ações incluíram o uso de contas falsas no WhatsApp e Telegram, além de mensagens de e-mail. Em uma das estratégias, foi usada uma voz falsa criada por IA (deepfake) para imitar Thomas Bach e enganar pessoas de "alto escalão" em diferentes setores.
"O Comitê Olímpico Internacional (COI) foi informado de uma campanha envolvendo duas contas falsas no WhatsApp e Telegram, juntamente com mensagens de e-mail se passando pelo presidente do COI, Thomas Bach. Eles estão contatando pessoas de alto escalão de várias esferas da vida, incluindo políticos seniores e autoridades do Movimento Olímpico. Entre outros meios, a campanha usa uma voz profundamente falsa (deepfake) que se passa pelo presidente do COI, que foi criada usando Inteligência Artificial (IA)", divulgou o COI em nota.
O fraudador, em uma de suas ações, chegou a tentar entrar em contato diretamente com Thomas Bach, fingindo ser um político de alto escalão. Contudo, a tentativa foi frustrada, sem qualquer sucesso.
Diante da gravidade e sofisticação do esquema, o COI alertou que a fraude estava atingindo um número considerável de pessoas influentes. A entidade enfatizou a importância de que todos os envolvidos no Movimento Olímpico e nas esferas políticas fiquem atentos a tentativas de contato suspeito, para evitar que situações semelhantes aconteçam no futuro.
Leia a nota oficial completa abaixo:
"O Comitê Olímpico Internacional (COI) foi alertado sobre uma campanha envolvendo duas contas falsas no WhatsApp e Telegram, além de e-mails que imitam o presidente do COI, Thomas Bach. Essas contas entram em contato com pessoas influentes de diversas áreas, incluindo políticos seniores e oficiais do Movimento Olímpico.
A campanha utiliza, entre outros métodos, uma voz falsificada (deepfake) que imita a voz do presidente do COI, criada com Inteligência Artificial (IA).
O objetivo da campanha parece ser obter informações confidenciais, envolver pessoas em conversas sensíveis e acessar sistemas sem autorização. O perpetrador desconhecido tentou acessar dados do presidente do COI, se passando por um político de alto escalão, sem sucesso.
O COI alertou seus stakeholders sobre essa campanha. Devido à sua amplitude e sofisticação, alcançando diversas pessoas influentes, o COI solicita vigilância extrema.
O COI, seu presidente e os Jogos Olímpicos já eram alvos de desinformação e difamação antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O COI já havia alertado o público sobre essa situação em várias ocasiões."
O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI), reunido na última terça-feira (3) na Suíça, criticou unanimemente as federações internacionais que concedem prêmios financeiros aos medalhistas olímpicos. A discussão foi motivada pelo caso mais recente nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, em que atletas foram premiados pela World Athletics, organização que regula o atletismo mundial.
“Houve um amplo acordo sobre este tema, diria mesmo que uma unanimidade”, afirmou Mark Adams, porta-voz do COI, destacando que a decisão foi sustentada por representantes das federações e dos atletas.
Adams explicou que a principal preocupação do COI é manter a igualdade entre os participantes. Segundo ele, se todas as federações tivessem adotado práticas semelhantes em Paris-2024, cerca de 1.000 atletas e equipes teriam sido beneficiados, criando um desequilíbrio no cenário olímpico.
“Se essa iniciativa se tornar uma norma em futuras edições, há o risco de transformar os Jogos Olímpicos em "um evento elitista", alertou o porta-voz.
A crítica foi direcionada à decisão da World Athletics, anunciada em abril de 2024 pelo presidente da entidade, Sebastian Coe, que planejava conceder prêmios de 47 mil euros aos medalhistas de ouro em Paris-2024. A iniciativa foi tomada sem o consentimento do COI, gerando atritos entre as entidades.
O atual presidente do COI, Thomas Bach, condenou a medida, afirmando que a responsabilidade de incentivar os atletas cabe aos Comitês Olímpicos Nacionais e não às federações internacionais.
Coe, um dos principais candidatos a suceder Bach na presidência do COI, terá sua candidatura definida nas eleições que ocorrerão na 144ª Sessão do COI, marcada entre 18 e 21 de março de 2025, na Grécia. O novo presidente assumirá o cargo em 24 de junho de 2025.
Com o objetivo de avaliar o andamento das ações de segurança promovidas no estado, o governador Jerônimo Rodrigues se encontrou, na quinta-feira (24), com chefes e comandantes das forças do setor. Na reunião realizada no Centro de Operações e Inteligência (COI), no Centro Administrativo, em Salvador (CAB), estiveram presentes representantes das Polícias Civil, Militar e Penal, Departamento de Polícia Técnica e Corpo de Bombeiros.
Durante o encontro foi feita uma avaliação das últimas ações do setor de janeiro a outubro deste ano. No comparativo com o mesmo período do ano passado, as mortes violentas tiveram redução significativa. Foram 3.941 contra 3.519 em 2024.
Também apresentaram reduções, o roubo de veículos que diminuiu de 9.777 para 8.325, uma queda de 15%. O roubo a banco apresentou uma redução de 77,8%, passando de 9 para 2 no mesmo período. O roubo a carga saiu de 239 para 138, menos 42%. O roubo a ônibus teve uma queda de 36%, saindo de 882 para 563.
“Todos nós, juntos, estamos buscando o que a Bahia espera, sem medir qualquer tipo de sacrifício para que os investimentos aconteçam. Investimentos em armamento, viaturas, equipamento de proteção, construção de delegacia, de pelotões, presídios. Todo mundo imbuído para que a gente possa seguir com as ações e operações em todo o estado”, pontuou o governador.
A produtividade também se reflete no número de prisões. Em 2023, foram 13787. Este ano, foram 14087, uma variação positiva de 2,2%. Já as armas retiradas de circulação tiveram uma variação positiva de 0,1%, saindo de 4574 para 4578.
De acordo com o secretário de segurança pública, Marcelo Werner, a integração é fundamental e ela tem sido total entre as forças de segurança do Estado. “A Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnica, Bombeiros Militar, além da Polícia Penal, vêm trabalhando diuturnamente no combate às facções no nosso estado. Fruto disso são os índices criminais reduzidos, não só crimes contra o patrimônio, mas também os crimes contra a vida”, ressaltou Werner, lembrando que esse trabalho conjunto conta ainda com o apoio de órgãos federais e municipais.
Como exemplo das ações que estão sendo realizadas em Salvador, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, destacou a Operação Hórus. “Uma operação que nós iniciamos há três dias, com o objetivo de levar maior segurança para as ruas da nossa capital e, sobretudo, combater os crimes violentos letais intencionais. Com certeza, isso reduzirá de maneira drástica o número de homicídios e levará mais paz social, que nós queremos tanto para a nossa sociedade”, explicou o coronel. A Operação Hórus tem o apoio de 208 policiais e 52 viaturas de unidades do interior e de Salvador.
Os investimentos se refletem também na contratação de novos agentes. Entre 2023 e 2024, foram contratados quatro mil novos policiais e bombeiros, adquiridas duas mil viaturas, um helicóptero, equipamentos de inteligência e 4.5 mil novos armamentos. O valor investido chega a R$ 400 milhões.
Após alguns atletas que conquistaram o bronze em Paris reclamaram que as medalhas, conquistadas a menos de dois meses, já estão danificadas. Após as reclamações, o Comitê Organizador anunciou que vai fazer as trocas necessárias. As medalhas de bronze tem um diâmetro de 8,5cm, pesam 455 gramas e são feitos de cobre, estanho e zinco.
"As medalhas são os objetivos mais desejados e mais preciosos para os atletas. As que estão danificadas serão trocadas. Os atletas receberão medalhas iguais as originais", disse o Comitê Organizador de Paris, em nota oficial.
Uma semana após ter ganho a medalha de bronze no skate, Nijah Houston reclamou do desgaste do objeto. O espanhol Álvaro Martin, que ganhou duas medalhas na marcha atlética em Paris, disse que a de bronze está descascando e perdendo a cor.
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta quinta-feira (8) no Diário Oficial da União uma medida provisória (MP) que isenta os atletas olímpicos de pagarem imposto de renda sobre premiações. A decisão também vai beneficiar atletas que ganharam competições conquistaram medalhas antes da MP, como a judoca Beatriz Souza e a ginasta Rebeca Andrade.
Medalhas, troféus, insígnias e outros objetos do tipo recebidos em competições externas já eram isentos de impostos federais. Contudo, prêmios em dinheiro, no entanto, entram normalmente na declaração anual de renda.
O texto da medida isenta especificamente as premiações em dinheiro pagas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Os prêmios ofertados pelas confederações e federações das modalidades, por patrocinadores ou clubes dos atletas continuarão sujeitos à taxação, que é de até 27,5%.
A regra é retroativa ao dia 24 de julho, então contempla medalhistas antes desta quinta-feira. Durante a quarta-feira a Receita Federal divulgou nota dizendo que não poderia, por conta própria, abrir mão de cobrar esse imposto. Se fazendo necessário mudar a legislação. A Receita Federal apontou que os atletas eram taxados na normal como qualquer outro trabalhador.
Normalmente, MPs têm prazos de validade de até 120 dias. Durante esse período, o texto deve ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e convertido em lei – caso contrário, perde validade.
Confira o Minuto Olímpico sobre o valor das premiações:
O estafe da skatista Rayssa Leal trouxe a público nesta quarta-feira (17) uma cobrança direcionada ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro), para que Lilian Mendes, mãe da adolescente, seja credenciada e tenha acesso à Vila Olímpica de Paris para dormir com a atleta.
A campeã sul-americana de 2023 teve o direito do credenciamento de um responsável nas Olimpíadas de Tóquio porque, na época, a brasileira tinha 13 anos e o COI possui uma política que permite atletas com menos de 14 anos levarem um acompanhante possuindo credencial especial.
Rayssa, por ter 16 anos, não se encaixa mais na política do COI. Contudo, apesar da vontade da atleta ser possivelmente negada, a equipe da ‘Fadinha’ já conseguiu duas credenciais especiais para seu técnico, Felipe Gustavo, irmão da adolescente, e um fisioterapeuta particular também já do time.
As provas de skate começarão logo nos inícios dos jogos, 27 de julho. Esta será a segunda participação da brasileira nas Olimpíadas e já é uma das grandes promessas de medalha para o Time Brasil.
O Comitê Olímpico Internacional (COI), anunciou, nesta sexta-feira (12), a criação dos Jogos Olímpicos de E-Sports, que terá como primeira sede a Arábia Saudita. O evento é uma parceria do Comitê Olímpico Nacional da Arábia Saudita, por 12 anos, com os Jogos Olímpicos dos Esports sendo realizados "regularmente".
E-Sports terá jogos Olímpicos. Foto: COI / Divulgação.
O COI ainda informou que, nos próximos meses, serão definidos a cidade e o local da edição inaugural, tal como a duração do evento, os jogos a serem disputados e o processo de classificação.
"Temos muita sorte de poder trabalhar com o comitê saudita nos Jogos Olímpicos de Esports, porque ele tem grande - senão único - conhecimento na área de esports com todas as suas partes interessadas. Os Jogos Olímpicos de Esports se beneficiarão muito com esta experiência", declarou o presidente do COI, Thomas Bach, em anúncio à imprensa.
"Ao fazer parceria com o comitê saudita, também garantimos que os valores olímpicos sejam respeitados, em particular no que diz respeito aos títulos dos jogos do programa, à promoção da igualdade de gênero e ao envolvimento com o público jovem, que está abraçando os esportes eletrônicos", acrescentou Bach.
O anúncio do COI, próximo ao início dos Jogos Olímpicos de Paris, ocorre em um momento de pesada investida da Arábia Saudita nos esports. Assim como tem sido feito em outros esportes, as autoridades sauditas, lideradas pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, tem investido nos esports, de modo a diversificar a economia, exportar sua cultura e tentar melhorar a imagem internacional do país.
A Arábia Saudita estima investir US$ 38 bilhões (equivalentes a cerca de R$ 190 bilhões na cotação atual) no objetivo de se tornar o mais importante centro de games e esports do mundo até 2030.
Os judocas russos não irão disputar as Olimpíadas de Paris. Neste sábado (29), a Federação Russa de Judô. A atitude será um protesto, sobre, segundo os russos, as "condições humilhantes" definidas pelo Comité Olímpico Internacional (COI).
O COI só tinha autorizado quatro judocas do país a participar dos jogos olímpicos, dentre 14 categorias previstas. Em protesto a isso, a Federação resolveu boicotar a competição.
"A equipa russa de judo não vai aceitar estas condições humilhantes. Estas atitudes do COI comprometem a credibilidade do Movimento Olímpico e destroem o estatuto dos Jogos Olímpicos enquanto ‘evento desportivo mais importante no mundo’", dizia o comunicado.
"Dos 17 judocas que poderiam assegurar qualificação olímpica, apenas quatro foram autorizados a participar pelo COI", finalizou a federação.
Os atletas russos e bielorrussos foram proibidos de participar dos Jogos Olímpicos, devido à guerra entre Rússia e Ucrânia, mas o COI estava tentando a reintegração do país europeu, sob bandeira neutra e algumas determinadas condições de acesso, isto é: os atletas precisariam de convite e para além dos mínimos obrigatórios para a qualificação, tinham de ser avaliados para descobrirem se apoiam ou não a guerra, assim como se tinham ligações com as forças armadas de seus países.
Sugestões, ideias e debates para a criação do Plano Estadual de Redução da Letalidade de Intervenção Policial foram discutidas por integrantes da Secretaria da Segurança Pública. O encontro ocorreu na manhã desta quinta-feira (5), no Centro de Operações e Inteligência (COI).
Durante a reunião, mediada pelo chefe de gabinete da SSP, Nelson Gaspar, o amparo tecnológico, capacitação e cuidado com a saúde do efetivo, além da ampliação do uso da inteligência em operações policiais foram alguns dos assuntos abordados.
As propostas foram apresentadas por representantes das Polícias Militar, Civil e Técnica, Corpo de Bombeiros Militar, das Superintendências de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO), Integrada da Atividade Policial (SIAP), de Inteligência (SI), de Prevenção à Violência (SPREV) e Telecomunicações (Stelecom), além da Ouvidoria da SSP e da Corregedoria Geral.
O Rei de Espadas do Baralho do Crime da SSP, Uélisson Neves Brito, o "Cara Fina", foi localizado nesta sexta-feira (15), após confronto com forças federal e estadual de segurança na região de Valéria. A informação foi repassada pelo secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, durante coletiva promovida no Centro de Operações e Inteligência (COI).
O criminoso, que integrava uma facção, foi atingido e acabou não resistindo aos ferimentos. Outros três comparsas também atacaram as equipes e terminaram mortos em confrontos. Dois fuzis, duas pistolas, carregadores e munições foram apreendidos.
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O secretário Marcelo Werner se solidarizou com a família e destacou empenho total na captura dos traficantes que acertaram três policiais.
"Perdemos um guerreiro. Estamos com equipes na região e não descansaremos até encontrarmos todos os criminosos envolvidos. A polícia e a sociedade têm um inimigo: O crime organizado. Vamos juntos combater as facções", disse Werner.
Ele solicitou ainda que a população ajude através dos telefones 181 (Disque Denúncia) e 190 (Centro Integrado de Comunicações).
Participaram também da coletiva o subsecretário da SSP, Marcel de Oliveira, o superintendente Regional da Polícia Federal, Flávio Albergaria, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, e a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, além de outras autoridades policiais.
Apesar da guerra da Ucrânia, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, defendeu a participação de atletas da Rússia e do Belarus nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Para o dirigente, os esportistas dos dois países entrariam na disputa sob bandeira neutra. A questão está sendo discutida nesta terça-feira (28), na reunião do Conselho Executivo do COI, em Lausanne, na Suíça.
"A participação de atletas com passaportes russos e bielorrussos em competições internacionais funciona. Vemos isso quase todos os dias em vários esportes, principalmente no tênis, mas também no ciclismo, em algumas competições de tênis de mesa. Vemos hóquei no gelo, handebol, vemos isso no futebol e em outras ligas nos Estados Unidos, mas também na Europa e também em outros continentes. Em nenhuma dessas competições, incidentes de segurança aconteceram", afirmou o dirigente alemão.
Desde a invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro do ano passado, atletas do país e do aliado Belarus passaram a sofrer sanções esportivas. Em algumas modalidades, eles competem como esportistas neutros e por causa disso, alguns adversários se recusam a cumprimentá-los ou até mesmo jogar.
Alexandra Xanthaki, relatora especial das Nações Unidas (ONU), está assessorando o COI na discussão da questão. Ela é favorável à permissão de soldados russos que lutaram na guerra da Ucrânia a competirem em Paris, por considerar discriminatório o banimento de atletas militares.
"Não acho que faça sentido excluir todos os soldados e militares russos. É discriminatório porque havia muitos outros atletas de outros países em operações militares ativas e nunca foram excluídos. No entanto, todo atleta deve ser excluído se for considerado culpado de atrocidade, de graves violações dos direitos humanos em tempos de guerra, incluindo crimes contra a humanidade e genocídio. Também podem ser excluídos se forem considerados culpados de propaganda de guerra", disse.
A participação dos atletas da Rússia e do Belarus precisa ser definida nos torneios pré-olímpicos deste ano. Uma opção seria que eles disputassem sob bandeira neutra. Além disso, existe a possibilidade de colocar os russos em competições classificatórias asiáticas, já que a rejeição entre países europeus é grande. Mais de 90% do território russo está localizado na Ásia, mas tradicionalmente a nação sempre esteve presente nas competições do Velho Continente.
Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 estão programados para serem disputados entre os dias 26 de julho e 11 de agosto do ano que vem.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.