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Forças especiais israelenses, vestidas como civis e equipe médica, teriam se infiltraram nesta terça-feira (30) no hospital Ibn Sina, na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, e mataram três homens palestinos, segundo autoridades israelenses e palestinas.
De acordo com informações da CNN, o Hamas disse que os homens eram combatentes das Brigadas Jenin, um grupo guarda-chuva de facções palestinas armadas na cidade da Cisjordânia. As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que eram terroristas ligados ao Hamas e à Jihad Islâmica. Confira o vídeo do momento do ataque:
VÍDEO: ?? Soldados israelenses disfarçados de médicos entram em hospital na Cisjordânia para matar militantes
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) January 30, 2024
Saiba mais ??https://t.co/39qL5mYeOn pic.twitter.com/BUzXdTk80C
As forças disfarçadas “infiltraram-se individualmente no hospital, dirigiram-se ao terceiro andar e assassinaram os jovens”, informou a agência de notícias estatal palestina WAFA, citando fontes de dentro do hospital.
As FDI tinham como alvo o combatente do Hamas, Mohammed Jalamneh, que “estava recentemente envolvido na promoção de atividades terroristas significativas e estava escondido no Hospital Ibn Sina em Jenin”, afirmou em comunicado na terça-feira. Dois irmãos, Mohammed Al-Ghawazi e Basel Al-Ghawazi, também foram mortos no ataque, disse a FDI, descrevendo-os como agentes “terroristas”.
O Ministério das Relações Exteriores anunciou nesta quarta-feira (1º) que foram resgatados 33 brasileiros que se encontravam na Cisjordânia, e que haviam solicitado sua repatriação para o Brasil. A ação do governo federal na Cisjordânia foi articulada pelo Escritório de Representação do Brasil em Ramallah.
Os brasileiros estavam baseados em 11 cidades diferentes e foram transportados até a cidade de Jericó, por meio de ônibus e vans providenciados pelo Escritório de Representação. O grupo cruzou a fronteira com a Jordânia e embarcou em outro ônibus fretado pelo governo Lula, com destino a Amã, capital jordaniana.
Esta nova etapa da Operação Voltando em Paz está trazendo de volta para o Brasil 12 homens, 10 mulheres e 11 crianças. Todos esses 33 brasileiros serão reunidos no Aeroporto Internacional Queen Alia, de onde sairá um avião da FAB deslocado para lá pela presidência. A decolagem está prevista ainda para esta quarta. Com esse novo grupo, o total de brasileiros repatriados da região do conflito em voos da FAB chega a 1.446.
O governo brasileiro, apesar de festejar a retirada de brasileiros na Cisjordânia, segue negociando para repatriar outras 34 pessoas que estão na Faixa de Gaza. Sitiados em meio ao confronto entre Israel e Hamas, esses brasileiros enfrentam a escassez de recursos para sua subsistência e se veem ameaçados por bombas que caem em regiões próximas de seus abrigos, enquanto aguardam autorização para cruzar a fronteira entre Gaza e o Egito.
Nesta quarta, a fronteira foi aberta pela primeira vez desde o início do conflito para a saída de palestinos feridos e de um grupo de cerca de 450 estrangeiros. Os brasileiros, entretanto, não foram autorizados a sair. O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, afirmou estar ciente do desespero das famílias que se encontram na Faixa de Gaza e disse estar trabalhando pela liberação, já que “haverá outras listas” para repatriação.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.