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O açaí brasileiro chegou às principais cidades chinesas. É o disse a Embaixada da China no Brasil por meio das redes sociais, nesta quarta-feira (6). Dias após incentivar a importação do café brasileiro, a Embaixada anunciou que a super fruta brasileira já chegou a Beijing, Shanghai, Shenzhen e Guangzhou.
“Açaí conquista paladares na China. Já disponível em cidades como Beijing, Shanghai, Shenzhen e Guangzhou, a super fruta amazônica ganha espaço nas lojas de bebidas, atraindo consumidores chineses pelo sabor único e benefícios à saúde.”, escreveu a organização chinesa.
Açaí conquista paladares na China ????????????!
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) August 6, 2025
Já disponível em cidades como Beijing, Shanghai, Shenzhen e Guangzhou, a superfruta amazônica ganha espaço nas lojas de bebidas, atraindo consumidores chineses pelo sabor único e benefícios à saúde. #Açaí #ChinaBrasil pic.twitter.com/a23Z7zWi2a
No caso do café, a China habilitou 183 novas empresas brasileiras de café a exportarem o produto para o país. A medida tem validade de cinco anos e deve incentivar o consumo de café no país, que já cresceu 13,08 mil toneladas entre 2020 e 2024.
????A China no Brasil, e o Brasil na China!
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) August 5, 2025
Empresas chinesas estão chegando no Brasil, de entregas rápidas a bebidas e até sorvetes. E a ponte é de mão dupla: o Brasil também está marcando presença na China, com o queridíssimo café brasileiro.
Parcerias, acordos e muita troca… pic.twitter.com/YtHyYDKTq8
A ação ocorre em meio as campanhas nacionais contra o tarifaço de Donald Trump aos produtos brasileiros. Produtos como carnes e frutas passaram a receber uma sobretaxa de 50% a partir desta quarta-feira (6).
A China habilitou 183 novas empresas brasileiras de café a exportar o produto para o país. O anúncio foi feito pela Embaixada da China no Brasil nas redes sociais. Segundo a publicação, a medida tem validade de cinco anos e entrou em vigor a partir de 30 de julho, mesmo dia em que os Estados Unidos assinaram a ordem que oficializou o tarifaço contra o Brasil.
Durante a semana, uma postagem já trazia números do produto no mercado chinês. As importações líquidas de café no país cresceram 13,08 mil toneladas entre 2020 e 2024. E o potencial de crescimento é medido pelo fato de que o consumo per capita é de 16 xícaras/ano, muito abaixo da média global de 240. “O café vem conquistando espaço no dia a dia dos chineses”, comemora a publicação.
O Ministério da Agricultura e o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) ainda não se manifestaram sobre o assunto.
O anúncio ocorre em um momento de incertezas para os exportadores do produto. O governo de Donald Trump anunciou que, a partir de 6 de agosto, a exportação do café brasileiro para os Estados Unidos passará a ser taxada em 50%.
Os Estados Unidos são o principal destino das exportações do produto. Em 2024, eles importaram cerca de 23% de café brasileiro, especialmente da variedade arábica, insumo essencial para a indústria local de torrefação.
Segundo a Agência Brasil, nos seis primeiros meses de 2025, as exportações de café para os EUA totalizaram 3.316.287 sacas de 60 quilos. Enquanto o país lidera as compras do produto, a China ocupa a décima colocação nesse ranking. No mesmo período, foram exportadas 529.709 sacas de 60 quilos para o país asiático. Um número 6,2 vezes menor do que o volume vendido aos EUA. Os dados são do Cecafé.
Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), os produtores brasileiros poderão ser forçados a redirecionar parte de sua produção para outros mercados. Isso deverá exigir “agilidade logística e estratégia comercial para mitigar os prejuízos à cadeia produtiva nacional”.
As ameaças de novas sanções do governo dos Estados Unidos ao Brasil nos próximos dias fizeram crescer nas redes sociais o debate a respeito da criação de um Sistema de Posicionamento Global brasileiro. Diante do risco de ser estabelecido algum tipo de interferência no uso do sistema GPS no país por decisão retaliatória de Donald Trump, governo federal e Congresso já se mobilizam em prol da criação de um sistema nacional nos próximos anos.
Segundo reportagem do site BP Money, tramita desde 2023 no Senado um projeto para estabelecer o desenvolvimento de um sistema nacional com tecnologia de geolocalização por meio de satélites. Trata-se do PL 4569/2023, de autoria do senador Styvenson Valentim (PSDB-RN), e que vem sendo discutido na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
O projeto é relatado na Comissão pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), e chegou a ser colocado em pauta no mês de maio, mas acabou não sendo votado. O projeto cria o Programa de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Posicionamento Global, que visa à promoção de pesquisas, inovação, regulamentação técnica e parcerias entre instituições.
De acordo com o BP Money, o objetivo da proposta é a busca por autonomia e segurança no uso da tecnologia no Brasil, que atualmente depende dos serviços de outros países. De acordo com o texto, a execução do programa envolverá articulação nas esferas federativa e público-privada.
Atualmente, existem apenas quatro sistemas desse tipo com alcance mundial, operados pelos Estados Unidos (o GPS), Rússia (o GLONASS), China (sistema BeiDou) e o Galileo, da União Europeia. Para o senador Marcos Pontes, o Brasil tem capacidade de desenvolver tecnologias nacionais e se proteger de espionagem estrangeira se tiver seu próprio sistema.
“Para além das vantagens militares e de inteligência, a existência de um sistema nacional também é útil do ponto de vista civil, permitindo aos usuários contar com recurso de geolocalização alternativo na hipótese de haver qualquer falha no funcionamento de algum dos sistemas de alcance mundial”, afirma Pontes.
Já o autor do projeto, senador Styvenson Valentim, afirma que é importante transformar o projeto de desenvolvimento de tecnologia de posicionamento global em uma estratégia verdadeiramente nacional.
“A proposta tem como objetivo reduzir a dependência do Brasil em relação a sistemas de navegação estrangeiros. O Brasil precisa garantir a sua soberania”, diz o senador.
De parte do governo federal, o assunto da criação de um sistema de posicionamento global pelo Brasil já é alvo de um grupo de trabalho criado no início deste mês de julho, por meio da Resolução nº 33, do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro.
O grupo conta com a participação de diversos especialistas que vão estudar a viabilidade de o Brasil desenvolver seu próprio sistema de geolocalização por satélite, um empreendimento de altíssima complexidade e custo. Formado por representantes de ministérios, da Aeronáutica, de agências e institutos federais e da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil, o grupo técnico deve diagnosticar as eventuais consequências do país depender de sistemas de posicionamento, navegação e tempo controlados por outras nações.
“O grupo ainda está se organizando”, disse nesta segunda-feira (21) Rodrigo Leonardi, diretor de Gestão de Portfólio da Agência Espacial Brasileira (AEB), um dos 14 órgãos e entidades que vão compor o grupo.
"No Brasil, historicamente, priorizamos o debate acerca de outros aspectos espaciais, como a necessidade de termos satélites para monitoramento territorial. Agora, vamos discutir se queremos ou não ter nosso próprio sistema de navegação; o investimento necessário para fazê-lo e, se for o caso, a necessidade nacional de ter um sistema global ou um sistema regional, capaz de cobrir todo nosso território”, afirmou Leonardi.
“Qualquer que seja o caso, se o país concluir que deve fazer isso, o patamar de investimentos terá que ser muitas vezes maior que o atualmente investido no programa espacial brasileiro”, concluiu o diretor da AEB, admitindo a complexidade da empreitada, que exige capacidade tecnológica para projetar, fabricar e lançar satélites capazes de transmitir, do espaço para a terra, sinais precisos.
O número de jumentos abatidos no interior da Bahia atingiu níveis alarmantes nos últimos anos, impulsionado pela crescente demanda de exportação para mercados asiáticos. Nessas regiões, o couro e outros derivados do animal são utilizados na fabricação de medicamentos tradicionais e cosméticos — muitas vezes produzidos em ambientes comparados a campos de concentração, conforme alertam diversos pesquisadores.
Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) revelam que, entre 2018 e 2024, cerca de 248 mil jumentos foram abatidos no país, representando uma redução de 94% da população da espécie em território nacional. A Bahia lidera o ranking tanto em número de abates quanto no risco à preservação da espécie.
Para o pesquisador Pierre Escobro, referência em estudos sobre impactos socioambientais no Nordeste, o cenário é crítico.“Se nada for feito, o jumento estará extinto do território brasileiro antes mesmo de 2030”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias, durante um evento de debate sobre o tema na Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Escobro explica que o agravamento da situação na Bahia começou em 2018, com o crescimento do abate em larga escala. Naquele período, universidades como a Ufba, UFRB e a USP começaram a receber denúncias e mobilizaram estudos para investigar os impactos da atividade.
“As periferias do Nordeste tiveram um pico de abates em 2018. Fomos contatados por várias universidades e constatamos, ali no município de Canudos, que havia cerca de 700 jumentos — mas muitos morreram. Restaram apenas 120. Parecia um campo de concentração. Estávamos lidando com doenças infectocontagiosas tanto nos jumentos quanto em outros equinos. Também havia zoonoses, como o mormo, e doenças metabólicas. Foi nesse momento que compreendemos o verdadeiro impacto da exportação de peles e do extrativismo chinês nessa questão”, detalha.
Segundo Escobro, o interior baiano concentra os piores indicadores porque é tanto centro de abate quanto de transporte irregular de jumentos vindos de outros estados.
“A Bahia é o reflexo de uma coleta extrativista em toda a região Nordeste. Essa queda de 94% pode ser até maior. A demanda internacional por peles é o principal fator. A Bahia é o epicentro de uma rede clandestina que movimenta animais de outros estados. Existem criadouros que são, na verdade, 'pseudo-fazendas', funcionam apenas como pontos de acumulação. Os animais são capturados e transportados, muitas vezes durante a madrugada”, alerta o professor.
O ABATE SEM FISCALIZAÇÃO
Especialistas alertam que não existe uma cadeia produtiva formal e estruturada para o abate de jumentos na Bahia — o que agrava ainda mais o problema. O jurista e professor Yuri Lima explica ao Bahia Notícias como funciona o transporte.
“Como não há cadeia produtiva, também não há investimento em bem-estar animal. O que se observa é a captura de animais abandonados, a compra de jumentos de pequenos tutores e inúmeros casos de furto. Eles são transportados por longas distâncias, sem água, sem cuidados veterinários. Esse tem sido o modus operandi nos últimos anos”, detalha o pesquisador.
Vale ressaltar que, quando pesquisadores se referem ao abate, não estão usando uma figura de linguagem. Os jumentos são capturados em várias regiões do sertão e do cerrado baiano e nordestino e confinados em condições consideradas extremamente inadequadas por defensores dos direitos dos animais.
Nesses centros de confinamento — que Escobro classificou como "campos de concentração" — os animais frequentemente enfrentam escassez de alimento e água. Casos como esses foram documentados em municípios como Itapetinga (2018), Canudos (2019), Paulo Afonso e Itatim (2021).
“Aqueles jumentos apreendidos em Canudos, em 2019, em sua maioria morreram ainda na época do resgate. Havia casos de mormo naquele grupo — se não me engano, 11 casos confirmados. O mormo é uma doença infecciosa, zoonose (transmissível a humanos), incurável, grave, de difícil diagnóstico. Nossa estrutura de saúde única não está preparada para lidar com ela, e muitos profissionais sequer conhecem a doença. Por ser respiratória, é frequentemente confundida com outras síndromes e, por isso, é subnotificada”, alerta Yuri Lima.
O Bahia Notícias teve acesso a um dossiê enviado ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), que contém imagens impactantes das condições desses locais. Veja a situação dos locais:
Registro de locais cheios e sem comida onde os animais esperavam o abate | Foto: Reprodução / Bahia Notícias
A legislação brasileira permite o abate de jumentos apenas sob certas condições: animais com mais de 90 kg e com limite de até 40% de fêmeas no total abatido. É proibido o abate de fêmeas no terço final da gestação. No entanto, essas normas são frequentemente desrespeitadas em propriedades da Bahia, conforme verificado em locais como Itapetinga e Canudos.
Cova cheia de jumentos mortos por doenças ao lado de filhote desnutrido em Paulo Afonso | Foto: Reprodução / Bahia Notícias
Além disso, há relatos de remanejamento estratégico dos criadores ilegais para dificultar fiscalizações. Como explica o professor Escobro. “Depois dos casos de Itapetinga, Canudos e outros, não houve mais registro de grandes aglomerações. Isso mostra que os criadouros ilegais redobraram os cuidados para evitar denúncias e flagrantes”, afirma Escobro.
E A BAHIA?
Apesar do cenário crítico, a Bahia ainda abriga iniciativas voltadas à criação e preservação dos asininos. Um exemplo é a valorização da raça Pêga, criada por criadores-modelo em diversas regiões do estado. Dados da Associação Brasileira dos Criadores de Jumento Pêga (ABCJPÊGA) confirmam a existência de criatórios em pelo menos 72 municípios baianos, com 291 criadores registrados, em cidades como Vitória da Conquista, Mucuri e Itororó.
Essas propriedades, de pequeno e médio porte, se destacam por seguir rigorosos estatutos de criação e bem-estar animal, segundo exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária. “Seguimos um regulamento aprovado pelo MAPA, que determina prazos de comunicação de até 120 dias, sob pena de multa. Cada animal é avaliado tecnicamente antes de ser registrado”, explica Ivanilson Alves, da associação.
Além das ações da sociedade civil, universidades também têm atuado na preservação dos jumentos. A Universidade Federal da Bahia (Ufba), por meio da Escola de Zootecnia e Medicina Veterinária, desenvolve o projeto "A Rota do Jumento", em parceria com pequenos produtores. A proposta busca compreender os desafios enfrentados na manutenção de animais de carga e promover ações educativas junto a comunidades rurais.
Especialistas como Yuri Lima alertam que a ausência de fiscalização em todas as esferas — municipal, estadual e federal —, somada à expansão do mercado externo, continua colocando em risco a sobrevivência da espécie no Brasil.
“É preciso entender que ainda estamos engatinhando no conhecimento sobre os jumentos. Existe um manual específico para cavalos, mas nada voltado aos jumentos. O conhecimento científico é escasso, embora esteja crescendo. O governo federal é omisso. Não há regulação efetiva, nem combate às práticas cruéis e ilegais. O mesmo vale para o governo estadual e muitas prefeituras", relata o jurista.
Em contato com o Bahia Notícias, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) esclareceu que, na Bahia, existem apenas três abatedouros habilitados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) para abater equídeos e exportar, sendo fiscalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Destes, somente a unidade localizada em Amargosa abate jumentos no estado.
A agência retomou o contato para reforçar que a Adab "garante o regramento disciplinar para o trânsito de asininos. A Bahia, inclusive, é o único estado da federação a possuir essa regulamentação, visando assegurar a sanidade e o bem-estar dos animais". Essa declaração vem logo após o alerta emitido pelos pesquisadores.
O Bahia Notícias também procurou o Ministério da Agricultura e Pecuária para comentar as fiscalizações sobre o abate de jumentos, mas até o fechamento desta reportagem, não houve retorno. (Texto atualizado às 14h35 com informações revisadas).
Em comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores nesta sexta-feira (13), o governo Lula condenou os ataques aéreos realizados pelas forças militares de Israel contra alvos no Irã. Logo no começo do dia, Israel utilizou 200 caças em seu ataque, lançando mais de 330 “munições diversas” e atingindo mais de 100 alvos em todo o Irã.
Na nota à imprensa, o Itamaraty afirma que o ataque realizado por Israel viola a soberania iraniana e o direito internacional.
“O governo brasileiro expressa firme condenação e acompanha com forte preocupação a ofensiva aérea israelense lançada na última madrugada contra o Irã, em clara violação à soberania desse país e ao direito internacional. Os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial”, afirma o Itamaraty.
No final do seu comunicado, o Ministério das Relações Exteriores fez um apelo para que “todas as partes envolvidas” adotem postura de “máxima contenção”, além de pedir o “fim imediato das hostilidades”.
Diversos militares iranianos de alto escalão foram mortos nos ataques. Entre eles, está o General Hossein Salami, o poderoso comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã; o Major-General Mohammad Bagheri, o oficial militar de mais alta patente do Irã; e o ex-chefe de segurança nacional do Irã, Ali Shamkhani.
Em resposta aos ataques, o governo do Irã disparou mais de 100 drones em direção ao território israelense. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que atuaram para interceptar os drones.
Logo após os ataques, a missão permanente do Irã junto às Nações Unidas solicitou uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU para discutir a ofensiva israelense. Após a solicitação do Irã receber apoio de China e Rússia, o Conselho de Segurança decidiu se reunir em caráter de urgência na tarde desta sexta.
O novo episódio do BN Autos Cast foi ao ar nesta quinta-feira (22), e trouxe um debate aprofundado sobre a crescente influência da China no setor automotivo brasileiro. A apresentadora Daniela Peres recebeu especialistas para abordar o tema, entre eles o CEO da agência Soma Marketing, Leonardo Sahade, e o jornalista automotivo Duda Godinho.
Durante uma dinâmica interativa no programa, Daniela questionou Leonardo sobre a possibilidade de aumento na geração de empregos com a chegada e expansão das marcas automotivas chinesas no Brasil. O empresário destacou que, de fato, a instalação e operação de novas fábricas e redes de concessionárias por essas montadoras asiáticas, especialmente aqui na Bahia, representam uma vantagem significativa para a população local.
Segundo Sahade, a expectativa é de uma considerável geração de empregos, abrangendo tanto vagas diretas, nas linhas de produção e administração das fábricas, quanto vagas indiretas, em toda a cadeia de suprimentos, logística, serviços de pós-venda, marketing e outros setores relacionados que serão impulsionados pela presença dessas novas empresas.
Esse movimento pode trazer um importante aquecimento para a economia do estado, fomentando o desenvolvimento regional e a qualificação de mão de obra.
Para conferir o programa completo, acesse o canal do YouTube do Bahia Notícias. E para ficar por dentro das novidades do podcast, notícias automobilística e conferir anúncios de compra e venda de carros, siga o BN Autos no Instagram!
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), evitou comentar o suspeito vazamento do áudio da primeira-dama Janja Lula da Silva mencionando o TikTok, tema que tem gerado burburinho nos bastidores políticos e nas redes sociais. Questionado sobre o assunto, Costa fez questão de desviar o foco para temas que, segundo ele, são mais relevantes para o país.
"Eu não vou falar disso", afirmou o ministro. "Eu vim aqui falar que quero valorizar o leitor e o ouvinte que acompanha os sites e os jornais de vocês. Eu acho que o leitor jovem está querendo saber o seguinte: o país vai investir em tecnologia? Se eu for fazer engenharia, se eu for fazer ciência, eu vou ter oportunidade? Quem está desempregado quer saber se vai ter concurso público, se vai gerar emprego."
Rui Costa criticou a atenção dada a temas que classificou como "fofoca" e destacou que esse tipo de discussão não contribui com o progresso nacional. "Eu não vou ficar alimentando esse tipo de fofoca, porque isso não gera emprego, não desenvolve o país, não gera nenhum valor positivo."
O ministro também afirmou que seu tempo e esforço são dedicados a questões de interesse público. "Se vocês me desculpem, meu tempo é muito valioso, meu esforço é muito valioso para eu ficar gastando tempo com essas forças."
Ao ser questionado se se sente perseguido, Rui respondeu com uma negativa e mencionou sua vida pessoal como prioridade fora do expediente: "Não, não acho nada. A convicção que eu tenho é minha vontade de trabalhar e, nas horas vagas, de cuidar dos meus filhos. De minhas duas filhinhas e de meu menino pequeno, que por sinal está gripado. Eu preciso ir ficar um pouquinho com ele, porque eu fico muito tempo em Brasília. É o que eu tenho vontade de fazer."
Durante entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Antena 1, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), explicou os impasses, negociações e avanços no projeto da Ponte Salvador-Itaparica, uma das obras mais ambiciosas do estado.
O governador relatou que o empreendimento passa por revisões contratuais e tratativas complexas com o consórcio chinês responsável pela construção, que envolvem não apenas questões técnicas e financeiras, mas também aspectos culturais e burocráticos do modelo de gestão chinês.
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Jerônimo enfatizou que o projeto da ponte “não é qualquer ponte” e que, apesar de entraves, ele segue como prioridade do governo estadual. A obra, inicialmente contratada antes da pandemia de Covid-19, foi impactada pelo aumento dos custos de insumos, da mão de obra e das taxas de juros. Esses fatores levaram à necessidade de uma reavaliação do contrato com o consórcio chinês.
Para lidar com o impasse sobre os valores, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) entrou como mediador, o que, segundo o governador, foi uma medida inédita e positiva. “O TCE puxou para si a responsabilidade de mediar uma negociação que era boa para o Estado”, afirmou Jerônimo, destacando o papel do órgão como árbitro imparcial entre o governo e o consórcio.
Outro fator que influenciou o ritmo das negociações foi a troca de uma das empresas integrantes do consórcio. A saída da empresa CR20 e a entrada da CCCC (China Communications Construction Company), responsável por grandes obras, como a ponte subaquática de Macau, exigiu nova rodada de alinhamento técnico e jurídico, atrasando os trâmites.
Jerônimo também explicou que, diferentemente do Brasil, onde estados e municípios têm maior autonomia para celebrar contratos, empresas estatais chinesas dependem de autorização do governo central, o que torna o processo mais demorado. “Não é burocracia, é cultura deles”, pontuou o governador.
Jerônimo afirmou que a ponte foi apresentada pelo presidente Lula ao presidente chinês Xi Jinping, durante visita recente à China, como projeto estratégico na relação Brasil-China. Segundo ele, Xi respondeu diretamente, reafirmando o interesse e comprometimento com a obra. “Xi Jinping disse que a ponte era um projeto estratégico. Isso nos animou”, relatou o governador.
Outro ponto técnico levantado foi o resultado de sondagens subaquáticas, que identificaram áreas de solo mole sob o mar, exigindo adaptações no projeto e possíveis reajustes no contrato. Jerônimo destacou que, caso essas mudanças impliquem em mais custos, haverá diálogo para redistribuir responsabilidades, mas também se houver economia, o governo reivindicará a redução proporcional de valores.
Entre outras demandas do consórcio, Jerônimo citou pedidos paralelos, como o aumento na concessão de vistos para chineses trabalharem no Brasil, mas ressaltou que esses tópicos “não tinham a ver diretamente com o contrato da ponte”.
Um dos cenários mais comentados no setor automotivo brasileiro nos últimos tempos é a crescente presença de marcas chinesas em solo nacional. Consciente dessa nova dinâmica, o BN Autos Cast preparou um episódio especial para analisar essa nova era, buscando compreender o impacto dessas empresas na Bahia, quais são seus planos de expansão, os desafios e, claro, o que isso significa para o consumidor.
O episódio será lançado nesta quinta-feira (22), no canal do YouTube do Bahia Notícias. Para dar um panorama completo desses investimentos e suas perspectivas, a apresentadora Daniela Peres receberá o CEO da agência Soma Marketing, Leonardo Sahade, e o jornalista automotivo, Duda Godinho.
Juntos, eles irão debater as tendências, os modelos que estão chegando, as tecnologias embarcadas e as estratégias de preços, além de avaliar o potencial de aceitação e a concorrência com as marcas já estabelecidas no mercado baiano.
Este episódio é essencial para quem acompanha o cenário automotivo e deseja entender as implicações da chegada das montadoras chinesas ao estado.
Em sua 4ª temporada, o BN Autos Cast chega à marca de mais de 30 episódios. Nessa nova etapa, o podcast automotivo do Bahia Notícias tem como objetivo se consolidar como um guia completo para quem busca informações sobre o mercado automotivo na Bahia.
Para ficar por dentro das novidades do podcast e do mundo automotivo, acesse o site do BN Autos e siga o canal no Instagram clicando aqui.
Após uma missão internacional com agenda extensa na China, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), revelou que em uma das reuniões com o consórcio responsável pela construção da Ponte Salvador-Itaparica no país asiático, ele foi questionado sobre detalhes da obra. Segundo o gestor estadual, integrantes das empresas CRCC e CCC (China Communications Construction) solicitaram informações sobre pelo menos cinco temas referentes ao processo para tirar o equipamento do papel.
Governador Jerônimo Rodrigues é surpreendido com questionamentos de consórcio chinês responsável pela Ponte Salvador-Itaparica pic.twitter.com/Y843AxUgbc
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 20, 2025
Jerônimo não indicou quais temas foram levantados pelo consórcio, mas disse que se tratava sobre dúvidas e pedidos sobre as intervenções da ponte. O governador afirmou ainda que após os pedidos, suspendeu a reunião para coletar informações com sua equipe no Brasil, a exemplo da Casa Civil e da Secretaria de Infraestrutura. A fala de Jerônimo Rodrigues foi feita durante uma edição do seu podcast "Fala Jero".
"Nós tivemos uma reunião dura, mas muito bem receptivo sobre a Ponte. Nós chegamos às 10h para reunir, e naquele momento a CCC e CRCC levantaram cinco ou seis temas sobre dúvidas e pedidos. Quando eu vi aquilo não tinha recebido... Para mim estava tudo claro com a negociação do TCE. Suspendi a reunião para que eu pudesse sentar virtualmente com a minha equipe para retomar", disse.
"Fizemos assim, retomamos às 18h. Nesse intervalo eu fui me reunir com a BYD, recebi os empresários e terminou por volta de 17h e 18h eu estava no pé da obra na CCC e levamos até quase 22h", acrescentou.
As críticas que sofreu por ter se dirigido ao presidente da China, Xi Jinping, com comentários sobre o TikTok, seriam fruto de machismo e misoginia. A afirmação foi feita pela primeira-dama, Janja, em conversa com a CNN nesta quarta-feira (14).
De acordo com relatos repassados ao G1, a primeira-dama, durante um jantar oferecido pelo presidente chinês, teria tomado a palavra e criticado o TikTok. Os relatos dão conta de que Janja reclamou que o algoritmo da plataforma estaria favorecendo postagens da extrema direita no Brasil, e sua intervenção irritou Xi Jinping, além de constranger a comitiva brasileira.
A fonte ouvida pelo G1 disse ainda que o presidente chinês respondeu a primeira-dama brasileira com uma reprimenda, afirmando que o país podia, se quisesse, regulamentar a presença da plataforma, ou proibi-la. A primeira-dama chinesa também teria se mostrado constrangida com a intervenção de Janja.
“Vejo machismo e misoginia da parte de quem presenciou a reunião e repassou de maneira distorcida o que aconteceu. E vejo a amplificação da misoginia por parte da imprensa, e me entristece que essa amplificação tenha o engajamento de mulheres”, afirmou a primeira-dama à CNN.
A fala de Janja, que não estava programada para acontecer na solenidade, acabou gerando um mal-estar na delegação brasileira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao ser questionado por um jornalista a respeito da situação constrangedora, saiu em defesa de Janja e disse que foi ele que fez uma pergunta a Xi Jinping sobre o TikTok.
Lula também reclamou do vazamento da informação sobre as críticas de Janja à plataforma de vídeos curtos.
“Primeira coisa que eu acho estranho é como essa pergunta chegou à imprensa, porque estavam só meus ministros lá. Então, alguém teve a pachorra de ligar para alguém e contar uma conversa que aconteceu durante o jantar — algo muito, muito confidencial e pessoal”, disse Lula, destacando ainda que sua esposa não seria uma “cidadã de segunda classe”, e que portanto ela poderia falar, principalmente por temer o alcance de postagens ofensivas a mulheres e crianças.
Na defesa de Janja, Lula disse que ele pediu para Xi Jinping realizar uma intervenção no TikTok. O líder petista afirmou que perguntou ao presidente chinês sobre a possibilidade de enviar ao Brasil um representante "da confiança dele" para discutir a pauta, e só depois disso Janja teria falado a respeito de efeitos nocivos da plataforma chinesa.
Nas redes sociais, o comentário feito por Janja foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta quarta. Parlamentares de oposição também engrossaram as críticas à postura da primeira-dama durante a solenidade oficial na China.
Em publicação na rede o X, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que a primeira-dama passou “vergonha internacional”.
“Janja foi para a China, tentou lacrar… e passou vergonha internacional. Criticou o TikTok bem na frente de Xi Jinping — num encontro diplomático! Irritou a comitiva chinesa e envergonhou o Brasil. Primeira-dama não é chanceler. Diplomacia não é palco de lacração”, escreveu Sóstenes.
À CNN, o líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), demonstrou preocupação com a conversa entre Lula e o presidente chinês sobre a regulamentação das redes sociais. O deputado mencionou o controle do governo chinês sobre a internet.
“Quando o presidente da República busca inspiração nesse modelo para lidar com as redes sociais no Brasil, o que está sendo confessado ao mundo é o desejo de transformar nossa democracia em um simulacro autoritário”, escreveu.
O líder da oposição na Câmara disse ainda que pediu a convocação do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, para explicar aos deputados a fala de Lula.
Na mesma linha de Zucco, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (RN), também criticou as falas do presidente Lula a respeito da regulamentação das redes sociais. “O ato falho de Lula revela, com clareza, a força da chamada democracia relativa que a esquerda pretende implantar no Brasil. Para o PT, o modelo ideal de regulação das redes sociais é o chinês”, publicou Marinho.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), se tornou o principal suspeito de divulgar a conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, com o presidente da China, Xi Jinping. O relato divulgado extra-oficialmente aponta que o diálogo, que ocorreu em uma reunião interna do presidente chinês com a comitiva brasileira, gerou mal-estar entre os presentes.
O caso foi publicado inicialmente pelo G1. Na ocasião, Janja teria pedido a palavra para se dirigir diretamente ao presidente chinês e falou sobre os efeitos do TikTok no Brasil, que considera nocivos. A ação, que não foi mapeada anteriormente, teria causado desconforto inclusive na primeira-dama da China, Peng Liyuan.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o principal suspeito seria o ministro Rui Costa. Fontes próximas alegam que, nos bastidores, o petista baiano é apontado como um opositor de Janja, com histórico de bombardear a primeira-dama. Informações vazadas na imprensa anteriormente recriam cenários de embate entre Rui e Janja, especialmente no que diz respeito aos gastos da primeira-dama.
Já nesta quarta (14), Lula respondeu a uma pergunta sobre o assunto e disse: "A primeira coisa que eu acho estranho é que como é que essa pergunta chegou à imprensa. Porque estava só meus ministros lá, o Alcolumbre e o Elmar. Então alguém teve a pachorra de ligar para alguém [jornalista] e contar uma conversa que teve no jantar [com Xi Jinping] que era uma coisa muito, mas muito, confidencial e uma coisa muito pessoal".
"A pergunta foi minha. Eu não me senti nem um pouco incomodado", seguiu Lula. "O fato da minha mulher pedir a palavra é porque a minha mulher não é cidadã de segunda classe. Ela entende mais de rede digital do que eu e ela resolveu falar."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta terça-feira (13), o vazamento de uma conversa ocorrida durante um jantar oficial com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim. A declaração foi feita após a imprensa divulgar detalhes do diálogo, que contou com a participação da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e abordou temas relacionados ao TikTok.
Segundo Lula, o conteúdo da conversa deveria ter permanecido restrito aos integrantes da comitiva presidencial. “A primeira coisa que acho estranha é como essa pergunta chegou à imprensa, porque estavam só meus ministros lá: o Alcolumbre e o Elmar. Alguém teve a pachorra de ligar para alguém e contar uma conversa que aconteceu em um jantar que era algo muito pessoal e confidencial”, declarou o presidente.
De acordo com fontes que participaram do encontro, a primeira-dama teria solicitado a palavra, mesmo sem previsão de falas no protocolo do jantar, para comentar sobre os impactos negativos da rede social chinesa. Janja teria afirmado que o algoritmo do TikTok estaria contribuindo para o avanço da extrema-direita no Brasil.
Relatos apontam que a intervenção causou desconforto entre membros da comitiva, que consideraram a atitude da primeira-dama inadequada para o contexto do evento. A situação teria sido classificada por alguns como um “ponto negativo” em uma viagem avaliada, no geral, como positiva para as relações bilaterais entre Brasil e China.
Ainda conforme os relatos, o presidente chinês respondeu de forma diplomática, afirmando que cabe ao Brasil decidir se deseja regulamentar ou até banir a plataforma.
O presidente negou que tenha havido qualquer manifestação desrespeitosa por parte da primeira-dama. “Eu fiz uma pergunta ao companheiro Xi Jinping se era possível enviar para o Brasil uma pessoa da confiança dele para discutir a questão digital e, sobretudo, o TikTok”, afirmou Lula.
Segundo o presidente, foi nesse momento que Janja pediu a palavra para destacar que, no Brasil, mulheres e crianças têm sido alvo frequente de ataques na plataforma.
Ainda de acordo com Lula, Xi Jinping respondeu que o Brasil tem o direito de regulamentar o uso da rede social conforme considerar necessário.
Durante um dos compromissos oficiais da comitiva brasileira com o presidente da China, Xi Jinping, nesta terça-feira (13) em Pequim, a primeira-dama Janja teria protagonizado um pequeno incidente diplomático. Segundo informações dos colunistas Andréia Sadi e Valdo Cruz, do G1, a primeira-dama quebrou o protocolo e pediu a palavra, e falou sobre os efeitos nocivos da rede social chinesa TikTok.
De acordo com relatos feitos aos jornalistas, Janja fez diversas críticas à plataforma, e teria irritado não apenas o presidente chinês, mas também a primeira-dama do país, Peng Liyuan. A primeira-dama brasileira falou sobre como a plataforma representava um desafio em meio ao avanço da extrema direita no Brasil, e disse ainda que o algoritmo do TikTok favorece as postagens com conteúdo direitista.
Integrantes da comitiva brasileira na China relataram aos jornalistas do G1 que a situação criada pela primeira-dama foi constrangedora para a diplomacia brasileira e para o governo. Em uma viagem com diversos pontos positivos e anúncio de acordos e investimentos, a intervenção de Janja se tornou ponto negativo.
A postura da brasileira também foi considerada desrespeitosa em relação ao presidente Xi Jinping. A fala da primeira-dama chegou inclusive a ser contestada pelo próprio presidente chinês.
Janja ouviu uma reprimenda do presidente chinês, que disse ainda que o Brasil tem legitimidade para regular e até banir, se quiser, o TikTok, falando em tom irritado. Nas palavras de um ministro, ninguém entendeu “nem o tema nem o pedido” para falar em um encontro em que não havia falas previstas.
Depois de ter sido repreendida por Xi Jinping, Janja teria continuado a falar e fazer críticas à plataforma de vídeos curtos. O constrangimento causado pela primeira-dama só piorou e virou o principal assunto entre os membros da comitiva brasileira.
Em seu primeiro dia de trabalho na China, o governador Jerônimo Rodrigues falou, nesta segunda-feira (12), para um público formado por cerca de 400 empresários chineses sobre o potencial energético da Bahia e o conjunto de oportunidades de investimentos em alta tecnologia que isso proporciona. Organizado pela Apex Brasil, agência brasileira de promoção de exportações e investimentos, o Seminário Empresarial China - Brasil é uma ação estratégica na busca de novos negócios e no fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países, que passa pela Bahia, estado que recebe alguns dos principais investimentos chineses no Brasil.
O Seminário contou também com a participação de autoridades governamentais e representantes ministeriais. Destaque na produção de energia limpa, com 98% da energia produzida vindo de fontes renováveis, a Bahia apresentou seu avanço em transição energética e sustentabilidade. Jerônimo Rodrigues reforçou o protagonismo do estado nessa área, falou das qualidades da Bahia e como o estado se preparou para receber investimentos internacionais.
"Eu fiz uma exposição da experiência nossa, nesses últimos 20 anos, o que a gente vem fazendo para construir um ambiente seguro de legislação, pra quem quer investir e tem os incentivos fiscais, falei também de mão de obra e da localização geográfica que a Bahia tem", destacou o chefe do executivo baiano.
Destino de investimentos como a fábrica da BYD e da Goldwind, em Camaçari, a Bahia atraiu o interesse de diversas empresas que procuraram a comitiva baiana com o objetivo de aprofundar discussões e obter mais detalhes sobre a possibilidade de investir no estado. A expectativa é que o encontro resulte em avanços nas áreas de química e petroquímica, inovação tecnológica, inteligência artificial e desenvolvimento sustentável, abrindo caminho para uma nova fase de cooperação bilateral entre a Bahia e a China.
"Estou aqui representando o Brasil e a Bahia e buscando recursos para que possam ser investidos na Bahia, na geração de emprego, renda, levando a marca do potencial da Bahia e do Brasil para o mundo", completou o governador.
Antes do Seminário, o governador participou de três reuniões com o presidente Lula e empresas que pretendem investir no Brasil. Uma delas, a Windey Energy, firmou parceria com o SENAI-CIMATEC para criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento em energia eólica na Bahia. A iniciativa vai fomentar a colaboração tecnológica e desenvolver soluções inovadoras em energia renovável, como o armazenamento energético e projetos de geração híbrida, combinando energia eólica e solar.
No fim do dia, o governador prestigiou o encerramento do Seminário Empresarial China - Brasil, que contou com pronunciamento do presidente Lula aos empresários chineses. “Esse fórum é mais uma demonstração da importância que damos à relação entre os nossos países. A construção dessa aliança econômica entre China e Brasil não tem retorno, daqui pra frente só vai fazer crescer. Queremos comprar mais e vender mais para a China”, afirmou Lula.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) embarcou em uma missão internacional na China, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesta ocasião, o gestor estadual integra a comitiva brasileira, que vai a Pequim para uma série de reuniões bilaterais, com o governo e empresários chineses, em busca de novos investimentos e parcerias estratégicas em áreas como energia, infraestrutura, tecnologia e saúde.
“Estou seguindo para a China, ao lado do presidente Lula e de ministros, com boas expectativas para que possamos trazer ainda mais investimentos e desenvolvimento para a Bahia. O estado tem projetos importantes, em parceria com os chineses, como a Ponte Salvador-Itaparica, a fábrica da BYD, em Camaçari, além de relações importantes com empresas da área de energias renováveis”, destacou Jerônimo.
Jerônimo seguirá na China após os compromissos conjuntos com o Governo Federal, para reuniões com empresas locais que pretendem investir ou ampliar investimentos na Bahia.
De acordo com o Governo, a comitiva da Bahia visitará, ainda, a fábrica e a sede da empresa Hotgen, especializada em produtos de saúde, no município de Langfang, a 70 quilômetros de Pequim. O encontro, articulado pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), visa a cooperação em tecnologia laboratorial e a produção de testes rápidos para doenças como dengue, zika e covid-19, pela Bahiafarma.
Jerônimo também participará do Fórum Empresarial China-Brasil, que reúne lideranças dos dois países para apresentar oportunidades de investimentos e novos negócios.
O retorno do governador baiano está previsto para o próximo sábado (17), com chegada a Salvador no domingo, dia 18 de maio.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT) pretendem protocolar nesta terça-feira (6) o requerimento para criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito com objetivo de investigar fraudes e descontos indevidos a aposentados do INSS. As duas parlamentares conseguiram reunir o apoio de 182 deputados e 29 senadores ao pedido.
Da bancada da Bahia, nenhum senador assinou o requerimento. Já entre os deputados, quatro baianos deram apoio à criação da CPMI. São eles: Adolfo Viana (PSDB), Capitão Alden (PL), José Rocha (União Brasil) e Roberta Roma (PL).
Dos quatro deputados, dois deles - Capitão Alden e Roberta Roma - também haviam assinado o requerimento para a criação da chamada CPI do Roubo dos Aposentados, protocolada na Câmara. Outros dois que assinaram essa CPI - Neto Carletto (Avante) e Ricardo Maia (MDB) - não deram apoio à comissão mista.
A partir do momento em que o requerimento for protocolado, é preciso que o presidente do Congresso Nacional leia o pedido em uma sessão conjunta. Até o momento dessa leitura, senadores e deputados podem retirar seu nome da lista, movimento que pode reduzir a quantidade mínima de apoios necessários, o que inviabilizaria a criação da comissão.
Nesta semana dificilmente será realizada a leitura da criação dessa CPMI. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem à Rússia e à China, com embarque na noite desta terça. A comitiva só retorna ao Brasil na próxima semana.
Como o requerimento precisa ser lido em uma sessão do Congresso Nacional, é necessário que o presidente Davi Alcolumbre convoque essa reunião. Até o momento, há previsão de sessão conjunta apenas para o dia 27 de maio, com pauta de deliberação de vetos presidenciais.
Em uma publicação na rede X, a deputada Coronel Fernanda defendeu ser inaceitável a postura dos partidos de esquerda sobre o assunto.
“Tentam impedir a CPMI, pedem calma para ressarcir os aposentados que foram lesados. [Têm] Calma para tudo, menos para fazer valer a verdade. Mas nós não vamos recuar”, afirmou.
Na mesma linha, a senadora Damares Alves afirmou que o Congresso Nacional precisa investigar a fundo o que chamou de “violência” contra os aposentados do INSS.
“O Congresso não pode e não vai se omitir contra essa verdadeira violência cometida contra os aposentados. Nós vamos aqui conduzir uma ampla investigação para que todos os culpados sejam punidos e todo esse esquema que roubou de quem estava vulnerável, bilhões de reais. Para onde foi esse dinheiro? O Congresso vai dar essa resposta, isso não vai ficar impune”, disse Damares Alves.
Em meio à disputa global por inovação e sofisticação no setor automotivo, a montadora chinesa BYD voltou a chamar a atenção no Salão do Automóvel de Xangai 2025 com a reapresentação do Yangwang U9, um supercarro 100% elétrico de sua marca de luxo. O modelo, que ficou conhecido por capacidades inusitadas como “dançar”, pular obstáculos e rodar em apenas três rodas, foi um dos destaques do evento, e o Bahia Notícias teve a oportunidade de acompanhar de perto a experiência, a convite da própria fabricante.
Com linhas futuristas e desempenho de sobra, o Yangwang U9 combina potência bruta com uma tecnologia que beira o inusitado. São quase 1.300 cavalos de potência (mais precisamente, 1.287 cv) distribuídos por quatro motores elétricos, um em cada roda. Mesmo com os mais de 2.470 kg de peso, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos e oferece uma autonomia de até 700 km com carga total da bateria, segundo dados fornecidos pela empresa.
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias
CARRO QUE DANÇA
Apesar de seus números robustos, o que mais chama a atenção é a performance ao vivo do carro. Acompanhado de música e iluminação cênica, o Yangwang U9 literalmente “dançou” para o público. A movimentação do veículo é possível graças ao sistema DiSus-X, uma tecnologia de suspensão adaptativa desenvolvida pela própria marca.
Este sistema é capaz de controlar de forma independente a altura e a movimentação de cada roda, o que permite ao veículo saltar pequenos obstáculos, manter-se estável mesmo em situações de perda de uma roda e realizar movimentos sincronizados com música.
??VÍDEO: Com quase 1.300 cavalos, supercarro elétrico da BYD que "dança" e pula buracos é aposta da marca para segmento de luxo
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) April 30, 2025
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Apesar do caráter performático da apresentação, a tecnologia tem aplicações práticas: a capacidade de adaptação da suspensão contribui para a estabilidade em terrenos irregulares, aumento do conforto em altas velocidades e segurança em situações críticas.
LUXO E INOVAÇÃO CHINESA
O Yangwang U9 é parte da estratégia da BYD para consolidar sua posição no mercado de veículos de alto padrão. A marca Yangwang, voltada para o segmento premium, aposta em design arrojado, alta performance e tecnologias exclusivas para competir com nomes tradicionais da indústria automotiva global.
No interior, o supercarro segue a proposta de sofisticação com acabamento refinado, materiais sustentáveis e uma cabine tecnológica, equipada com sistema de infotenimento de última geração, conectividade e comandos por voz.
Apesar do sucesso na apresentação e do interesse que o modelo desperta, não há previsão de lançamento do Yangwang U9 no Brasil.
A reportagem do Bahia Notícias também acompanhou outros lançamentos da BYD e de suas subsidiárias durante a semana de cobertura na China, incluindo projetos voltados para mobilidade urbana.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, iniciou a missão oficial à China com foco na prospecção de investimentos em infraestrutura, saúde e tecnologia. Neste domingo (27), ele se reuniu com representantes da China Communications Construction Company (CCCC), uma das responsáveis pela construção da Ponte Salvador-Itaparica.
A visita faz parte da preparação para a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no país asiático, prevista para maio. Segundo Rui Costa, o objetivo é fortalecer a aproximação e consolidar parcerias estratégicas.
“Estamos buscando materializar e acelerar a mudança no patamar de relação entre Brasil e China. Essa mudança é uma aposta do presidente Lula e de Xi Jinping no diálogo e integração para presidir a relação entre Estados. Queremos aproximação e diálogo para promover benefícios mútuos e por isso a minha visita hoje, duas semanas antes da visita do presidente Lula”, disse o ministro.
Na sede da CCCC, Rui Costa apresentou projetos da carteira de concessões de rodovias brasileiras, destacando a realização de 14 leilões previstos até o fim deste ano. O ministro também informou que o governo brasileiro prevê cerca de US$ 50 bilhões em investimentos em concessões rodoviárias até o final da gestão.
A comitiva brasileira na China é formada por representantes de vários ministérios, entre eles os ministros Frederico Filho (Comunicações), além de presidentes de estatais como Magda Chambriard (Petrobras) e Sérgio Bacci (Transpetro), e membros do BNDES.
A missão terá compromissos até terça-feira (29) em Beijing e, na quarta-feira (30), em Xangai, onde Rui Costa se reunirá com a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O retorno da comitiva está previsto para quinta-feira (1º).
Após ultrapassar a Tesla em vendas anuais e se consolidar no mercado de carros movidos a energia limpa, a gigante chinesa de veículos elétricos BYD volta sua atenções para o mercado de carros esportivos de luxo.
Considerada uma marca premium da BYD, a Denza mostrou do que é capaz nesta quarta-feira (23) com o "modelo Z", exibido durante a abertura do Salão do Automóvel de Xangai (Auto Shanghai). A convite da montadora, o Bahia Notícias esteve no evento para acompanhar os próximos lançamentos da marca.
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias
O novo projeto anunciado é marcado por uma cor chamativa, o azul-escuro (blue opel), e esbanja personalidade com um design que tem o objetivo de fazer frente a marcas de alto padrão como Mercedes e Porsche, competindo com o 911.
Com tecnologia de ponta embarcada no esportivo, a perspectiva é que o Z seja a porta de entrada para que a Denza implemente as modernidades em futuros modelos para o público geral.
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias
Um dos pontos a ser destacado com o lançamento é que o Denza Z se diferencia dos esportivos tradicionais a combustão por incorporar um sistema de direção eletrônica (steer-by-wire) controlado por inteligência artificial.
Conforme a empresa, o recurso é capaz de oferecer maior suavidade e precisão na condução urbana, sem comprometer o desempenho em pistas. Outra novidade é o volante dobrável, projetado para aumentar a segurança ao liberar espaço em colisões e dar aspecto futurista ao interior do veículo.
Apesar de mostrar parte das tecnologias do veículo, a Denza não detalhou as especificações ou os preços para o mercado.
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias
DENZA NO BRASIL
A Denza chega ao Brasil ainda em 2025, com expectativa de ser lançada durante o segundo semestre. E para entender como a marca deve se posicionar no mercado nacional, o Bahia Notícias conversou com Henrique Antunes, diretor de vendas da BYD Brasil, durante o salão de Xangai.
Em entrevista exclusiva, ele indicou que a Denza chega ao país como a roupagem premium da BYD, que atualmente atua como marca de grande volume, e revelou que no primeiro momento as apostas serão feitas em dois modelos: um SUV e um esportivo coupé elétrico.
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias
"As concessionárias Denza serão exclusivas, dotada de vendas e pós-venda, dentro de um conceito novo de revenda", afirmou.
Antunes também foi questionado sobre unidades da marca serem instaladas na Bahia e revelou que a possibilidade é estudada pelo grupo. Para a largada no país, o diretor de vendas confirmou que pelo menos uma concessionária será inaugurada no Nordeste e Salvador é uma das cidades no páreo.
"A proposta das quatro primeiras lojas, as do lançamento, tem uma loja no Nordeste, estamos na definição em qual estado. Mas logo na sequência teremos sim uma Denza em Salvador", finalizou.
SALÃO DE XANGAI
Considerado o maior salão do automóvel da China, o evento desta quarta atraiu montadoras nacionais e estrangeiras, que exibiam seus modelos para jornalistas no centro de exposições da capital financeira do país asiático.
O Salão é realizado no National Exhibition and Convention Center (NECC), ocupando 13 pavilhões e uma área superior a 360 mil metros quadrados.
O tema central desta edição será “Mobilidade Inteligente, Sustentabilidade e Inovação”, refletindo o foco crescente da indústria chinesa em veículos elétricos, tecnologias conectadas e soluções de condução autônoma.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse acreditar que o Brasil pode vir a se destacar no cenário internacional caso haja uma escalada da guerra tarifária entre China e Estados Unidos. Galípolo deu a declaração nesta terça-feira (22), durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Para Galípolo, a diversificação da pauta comercial brasileira e a força do mercado interno são fatores de forte atração para investidores internacionais.
“A diversificação que o Brasil possui em sua pauta comercial, somada a um mercado doméstico relevante, passou a apresentar o país como um local de proteção. Na comparação com seus pares, o Brasil pode se destacar justamente por essa diversidade”, disse o presidente do BC.
A audiência pública desta terça foi convocada pelo presidente da CAE, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Na sua fala, Galípolo disse que a guerra comercial atual pode provocar uma desaceleração econômica global mais intensa do que a prevista inicialmente, com efeito sobre os preços de mercado no Brasil e no mundo.
“O que estamos vendo agora é um movimento que pode caminhar para um cenário de aversão ao risco. Se essa guerra tarifária escalar, podemos ter uma desaceleração mais abrupta e mais forte da economia global”, alertou Galípolo.
Sobre a inflação, que se mostra em viés de alta desde o ano passado, o presidente do BC disse que há incômodo dentro do Comitê de Política Monetária (Copom) pelo fato de a inflação estar acima da meta estipulada. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou 2024 em 4,83%, acima da meta de 3% ao ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
“Obviamente, estamos todos no BC incomodados por não estarmos cumprindo a meta”, revelou o dirigente.
Ele salientou que, em relação às altas taxas de juros, sempre é questionado no exterior como é possível o país mostrar um dinamismo tão grande na economia mesmo com a Selic em patamares elevados. “Talvez existam alguns canais entupidos na política monetária, que acabam exigindo doses mais elevadas do remédio, ou seja, juros mais altos, para se obter o mesmo efeito”, afirmou.
Nesse processo de aumento da taxa de juros, Galípolo brincou dizendo que ao Banco Central sobra o papel de ser o “chato da festa” para tentar derrubar a taxa básica de juros.
"Quando a festa está ficando muito aquecida e o pessoal está subindo em cima da mesa, tira a bebida da festa. Mas também quando o pessoal está querendo ir embora, você fala: ‘Fica, está chegando mais bebida, fiquem tranquilos, vai ter música, podem continuar na festa’. Então você tem esse papel meio chato de ser o cara que está sempre na contramão", disse Galípolo.
Para o presidente do BC, a solução para o recuo na taxa de juros passa por reformas estruturais de longo prazo, muitas delas fora da alçada do Banco Central.
“Não vamos ter uma bala de prata. Vai ser preciso bastante debate com a sociedade”, colocou.
Ainda sobre os desafios estruturais para o funcionamento da política monetária no país, Gabriel Galípolo reforçou que um dos pilares da agenda do Banco Central é a normalização da política monetária, que ainda enfrenta entraves.
“Existe um debate fora do Brasil sobre como a economia brasileira segue dinâmica mesmo com uma taxa de juros restritiva. Isso sugere para nós que os mecanismos da política monetária no país talvez não tenham a mesma fluidez que em outras economias”, explicou.
O atacante Aaron Boupendza, de 27 anos, faleceu na última quarta-feira (16) após cair do 11º andar de um prédio na China. O jogador, que atualmente defendia o Zhejiang, estava em boa fase na temporada, com quatro gols em seis partidas.
Artilheiro da liga turca em 2020/21, Boupendza ganhou destaque internacional atuando pelo Hatayspor, onde marcou 22 gols em 36 jogos e foi eleito para a seleção do campeonato.
Segundo o jornal Türkiye Today, a polícia chinesa concluiu que a morte foi acidental, sem indícios de crime.
O presidente do Gabão, Brice Oligui Nguema, prestou suas condolências ao jogador: “Foi com grande tristeza que soube do trágico falecimento de Aaron Boupendza, um talentoso centroavante que trouxe honra ao futebol gabonês. Ofereço minhas sinceras condolências à família e aos entes queridos. Deus abençoe sua alma.”
O atacante Pierre-Emerick Aubameyang também se manifestou nas redes sociais: “Estou sem palavras. Descanse em paz, meu irmão.”
Com passagens por clubes como Bordeaux (França), Al-Arabi (Catar), Al-Shabab (Arábia Saudita), FC Cincinnati (EUA) e Rapid Bucuresti (Romênia), Boupendza era uma das referências da seleção do Gabão. Sua morte representa uma grande perda para o futebol africano.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta última sexta-feira (11), que smartphones, computadores, chips e outros eletrônicos ficarão isentos das tarifas comerciais impostas pela Casa Branca de 145% sobre os produtos importados da China e 10% aos demais países. A lista de itens isentos dessas tarifas foi publicada pela alfândega dos EUA, a "US Customs and Border Protection".
Estes equipamentos, em geral, não são fabricados nos Estados Unidos e a grande maioria são importados do país chinês.
Segundo informações do portal Metrópoles, a isenção pode ser temporária e as taxas a estes equipamentos devem existir, porém, mais baixas que os 145% colocados em outros itens vindos da China.
A medida é um alívio tanto para grandes empresas como Apple e Samsung, quanto para os cidadãos norte-americanos que compram estes aparelhos de forma abundante.
O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, recebeu neste domingo (6) uma comitiva de cinco juízes do Supremo Tribunal Popular da China e de cortes superiores do país, acompanhados por três representantes da Embaixada da China em Brasília.
Em conversa com o vice-presidente do tribunal chinês, He Xiaorong, Fachin destacou a longa tradição de cooperação jurídica entre Brasil e China, reforçada em 2015 com a assinatura de um Memorando de Entendimento entre os dois tribunais máximos. "Nossa intenção é aprofundar ainda mais essa colaboração", afirmou.
He Xiaorong mencionou os desafios enfrentados pelo Judiciário chinês, que registra mais de 43 milhões de processos em todas as instâncias, e destacou o papel da inteligência artificial (IA) na agilização dos trâmites judiciais. "Imagino que o Brasil enfrente questões semelhantes", observou.
Fachin compartilhou a experiência do STF no desenvolvimento de tecnologias de IA, e ambos concordaram que o uso dessas ferramentas deve seguir princípios éticos, mantendo a supervisão humana e priorizando a garantia dos direitos dos cidadãos.
"Acredito que podemos avançar nessa parceria. O STF está à disposição do Supremo Tribunal Popular da China para novos intercâmbios e visitas. Nossas portas estarão sempre abertas", concluiu o ministro brasileiro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou, nesta sexta-feira (21), que esteja procurando uma guerra com a China. Entretanto, disse estar preparado para o caso de acontecer. A declaração do presidente foi feita na Casa Branca.
“Nós não queremos uma guerra potencial com a China”, iniciou o líder norte-americano. “Mas, se quiséssemos, estaríamos bem equipados para lidar com isso”, completou ele.
Na última quinta-feira (20), houve rumores sendo ventilados entre uma possível guerra entre os dois países após reportagem do The New York Times que divulgava um possível plano ultrassecreto dos EUA entregue pelo Pentágono. Além disso, também foi publicado que Elon Musk iria ter acesso a esses arquivos nesta sexta-feira (20)
Em plano, tinham detalhes de possíveis planos de retaliações dos EUA caso fossem atacados pela Chian, além de possíveis alvos no território chinês.
O dono do X e da Tesla, após visitar o Pentágono, negou ter recebido quaisquer informações de uma possível guerra com o país chinês.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, fez uma coletiva, nesta sexta-feira (7), alertando que Pequim, após o aumento de tarifas em todos os produtos chineses que entram nos Estados Unidos, vai responder. Além disso, ele também defendeu a posição do país em relação às outras questões globais.
O governo americano aumentou, na última segunda-feira (3), a tarifa em 20% sobre todos os produtos chineses. Na terça-feira (4), Pequim anunciou taxas sobre produtos agrícolas americanos, que começarão a cobrar a partir da próxima segunda-feira (10).
Entre os produtos agrícolas estão o sorgo, soja, carne suína, bovina, frutos-do-mar, frutas, vegetais e laticínios, que estarão sujeitos a um imposto adicional de até 10%. O imposto do frango, trigo, milho e algodão pode subir até 15%.
“Se cada país se concentrar em suas prioridades nacionais e acreditar apenas na força e no status, o mundo retornará à idade da pedra, os países menores e mais pobres vão pagar o preço e a ordem internacional será afetada. As grandes potências devem assumir suas responsabilidades. Não devem ser motivadas pelo lucro e intimidar os fracos”, declarou o chinês.
O ministro também falou da importância da China na África, elogiou o Brics e afirmou o peso dos países do Sul na economia do mundo.
Em um discurso na tribuna do plenário nesta terça-feira (4), na primeira sessão deliberativa da Câmara em 2025, o deputado federal João Leão, do PP da Bahia, fez um alerta para o que chamou de “grave crise” dos Estados Unidos, que, segundo ele, coloca todo o mundo e um cenário de potenciais dificuldades. Ao mesmo tempo, o deputado baiano afirma que o Brasil possui uma situação vantajosa que lhe permite enfrentar eventuais medidas protecionistas impostas pelo governo Trump, mas é preciso, segundo ele, insistir em medidas que promovam o equilíbrio fiscal.
No seu pronunciamento, João Leão dimensionou o tamanho da crise norte-americana, ao confrontar o déficit de US$ 18 trilhões com o superávit de US$ 8,7 trilhões da China. Para o deputado, os Estados Unidos estão em situação falimentar, e não tem restado a Donald Trump outra medida que não a tentativa de equilibrar a sua balança comercial.
“O déficit dos Estados Unidos, nesses últimos 40 anos, de 1984 a 2024, é de US$ 18 trilhões. É realmente uma coisa absurda. Nesse mesmo período, a China teve um superávit de 8,7 trilhões de dólares. Quando se compara a economia americana com a economia chinesa, a economia americana está pré-falimentar. É a mesma coisa de um pai de família, que, por 40 anos consecutivos, compra mais, faz mais coisas dentro de casa do que o volume do seu salário. Isso não pode acontecer para ninguém”, disse João Leão.
O deputado baiano fez críticas às ações recentes do presidente norte-americano, e disse que ele deveria promover maior diálogo com as nações para obter o equilíbrio no comércio mundial.
“O que Trump está fazendo nos Estados Unidos está errado. A maneira que ele se pronuncia não é correta. Ele teria que chamar todos os países, sentar, conversar, discutir e mostrar a situação deles. Eles estão quebrando, no bom português. Ou ele toma providências de fazer isso tudo que está fazendo, ou os Estados Unidos da América vão quebrar”, afirmou.
Ainda no seu pronunciamento, o deputado baiano salientou que o Brasil tem uma situação equilibrada no momento, com superávit na balança comercial. João Leão exaltou a participação do agronegócio brasileiro na composição desse saldo positivo, e destacou a posição obtida pela Embraer no cenário internacional.
“O Brasil tem um superávit global de US$ 1,1 bilhão. Então, a situação do Brasil não é igual à da China, mas é uma situação equilibrada. Isso tudo deve-se ao agronegócio brasileiro. É o agronegócio que está empurrando o Brasil, como as outras commodities. Outro exemplo é a Embraer, que tem crédito o tempo inteiro na balança comercial mundial. Então, nós precisamos tomar cuidado para não chegarmos ao ponto a que os Estados Unidos da América chegaram” concluiu o deputado João Leão.
Os 163 trabalhadores resgatados no canteiro de obras da fábrica da BYD em Camaçari, região metropolitana de Salvador, retornaram à China e receberam os valores referentes à rescisão dos contratos. A informação foi confirmada pela montadora chinesa e as três empresas contratadas para a construção na Bahia em audiência realizada nesta terça-feira (7).
As empresas se comprometeram a encaminhar ao Ministério Público do Trabalho (MPT) os documentos que comprovam os créditos dos valores e o custeio do retorno para casa.
Em nota, o MPT na Bahia confirma que o relatório final da fiscalização, com todos os detalhes da operação e a lista das irregularidades identificadas, não ficou pronto a tempo de ser apresentado na audiência de ontem. O documento será encaminhado às empresas nos próximos dias junto com uma minuta de TAC (termo de ajuste de conduta), que deverá ser analisada e discutida em nova audiência a ser agendada.
A audiência desta terça-feira é a segunda em que o MPT e os órgãos que fizeram a operação de fiscalização na planta onde a BYD está construindo a fábrica realizam com as empresas.
Durante a inspeção, ficou constatada a ocorrência de trabalho análogo à escravidão e tráfico internacional de pessoas com fim de submissão ao trabalho escravo. Os funcionários resgatados foram imediatamente afastados do trabalho e alojados em hotéis da região até que fossem providenciadas as passagens de retorno. Também foram interditadas as cozinhas de dois alojamentos, uma serra e uma área de escavação profunda no canteiro.
Segundo o MPT, parte dos trabalhadores já está com CPF emitido pela Receita Federal, enquanto outros devem receber o documento nos próximos dias. O cadastro é fundamental para o recolhimento das contribuições pelo e-Social.
As condições que haviam sido estabelecidas para o retorno de sete trabalhadores no dia 1º de janeiro foram adotadas para os demais resgatados. Isso inclui a compra pela contratante das passagens e o custeio de até 120 dólares americanos como ajuda de custo para a viagem de volta às suas cidades de origem na China.
A situação de 163 trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão nas obras de construção da montadora BYD, em Camaçari, revoltou o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB-BA). Em suas redes sociais, o deputado baiano manifestou sua indignação e repúdio à situação, e classificou os abusos enfrentados pelos trabalhadores como "inadmissíveis" em pleno século 21.
Uma força-tarefa do Ministério Público do Trabalho, da Polícia Federal e de outras organizações resgatou os 163 trabalhadores e interditou parcialmente as obras para construção da fábrica da montadora chinesa. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (23), operários estavam em condições precárias, dormindo em camas sem colchões e com um banheiro para cada 31 pessoas.
“A exploração e o abuso enfrentados por esses trabalhadores são inadmissíveis em qualquer circunstância. Por isso, como membro da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, estarei solicitando uma audiência pública da Comissão Permanente para discutir e apurar, de forma urgente, as condições de trabalho nas obras de instalação da montadora, a fim de garantir que os responsáveis por situações como essa sejam devidamente punidos e que casos semelhantes não se repitam”, declarou Daniel Almeida.
Todos os trabalhadores resgatados pela força-tarefa são chineses. Durante a ação, houve o embargo das atividades de escavações profundas e a interdição da cozinha de um dos alojamentos, que apresentava condições precárias, refeições insuficientes e ambiente insalubre.
Nas suas redes, o deputado Daniel Almeida reafirmou seu compromisso com a luta por condições dignas de trabalho e reforçou que não mediará esforços para combater quaisquer violações aos direitos humanos e trabalhistas.
"Estamos atentos e vamos realizar uma ampla mobilização para que outros casos como esses não aconteçam", disse o parlamentar da Bahia.
O acordo assinado entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, durante encontro nesta quarta-feira (20), representa a abertura do mercado chinês para as uvas brasileiras. Para a Bahia, que é o segundo maior exportador de uvas do Brasil, após Pernambuco, tende a consolidar sua posição como um dos principais produtores e exportadores da fruta no País.
Em 2023, a Bahia exportou 22 mil toneladas de uvas para destinos como Europa e Estados Unidos, movimentando mais de US$ 54 milhões de dólares. Com a abertura do mercado chinês, um dos maiores consumidores de uvas premium do mundo, a expectativa é que esses números aumentem significativamente, tendo em vista que, no ano passado, a China desembolsou cerca de 480 milhões de dólares para comprar a fruta de outros países.
"A China é um mercado estratégico para a agricultura baiana e vamos acrescentar a esse rol a nossa uva. Essa conquista é resultado de um trabalho conjunto entre o Governo do Estado, produtores e entidades do setor", afirma o secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum, que acrescenta: "com o apoio de políticas públicas e investimentos em tecnologia, estamos preparados para atender à demanda chinesa e fortalecer ainda mais o nosso agronegócio."
Com até duas safras e meia colhidas de uva por ano, o Vale do São Francisco, principal região produtora da fruta na Bahia, se destaca pela alta qualidade de sua produção, que atende aos mais rigorosos padrões internacionais. A região possui uma infraestrutura moderna e produtores altamente qualificados, capazes de garantir a produção contínua, com fitossanidade atestada e a entrega de produtos frescos e saborosos aos consumidores.
Brasil e China vão aprofundar a parceria bilateral existente durante a visita de Estado do presidente chinês, Xi Jinping, a Brasília. A visita do líder do país asiático ocorrerá na próxima quinta-feira (20), e, segundo a agenda oficial, será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada, quando diversos acordos bilaterais serão assinados, envolvendo todos os setores do governo.
“É a ocasião para que os dois mandatários confirmem a elevação da parceria política bilateral, explorem sinergias entre as respectivas políticas de desenvolvimento e programas de investimento e estreitem a coordenação sobre tópicos regionais e multilaterais”, disse o secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Paes Saboia, durante entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (13).
Segundo a Agência Brasil, a visita de Xi Jinping, segundo o embaixador, é uma sequência da visita que Lula fez à China em abril de 2023 e também ocorre em celebração aos 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países. “Brasil e China são atores fundamentais para o processo de reforma da governança global, para torná-la mais representativa e democrática”, disse Saboia, dando como exemplo a convergência de Brasil e China para resolução política da crise entre Rússia e Ucrânia.
Além disso, o embaixador destacou a “relação comercial de primeira ordem” que existe entre os dois países. A China é o principal parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos no país.
Em 2023, o Brasil teve um recorde de exportações para a China, com US$ 104,3 bilhões, superando a soma das vendas para Estados Unidos e União Europeia.
“A visita servirá para reiterar o esforço do Brasil em ampliar os números do comércio bilateral e diversificar a pauta comercial com produtos brasileiros com maior valor agregado. As duas economias são complementares”, disse Saboia, contando que estão em negociação protocolos para exportação de mais produtos agrícolas brasileiros para a China e que há interesse do Brasil em atrair mais investimentos chineses para áreas como infraestrutura e na capacidade produtiva industrial.
“A visita apresentará iniciativas governamentais para incrementar os contratos dessas áreas. Dos 93 projetos industriais chineses no Brasil, tiveram destaques, sobretudo, a indústria automotiva, eletroeletrônica e de máquinas e equipamentos”, afirmou Saboia, sem detalhar quantos atos bilaterais serão assinados durante a visita. As informações são da Agência Brasil
Um motorista atropelou e matou trinta e cinco pessoas que se exercitavam em um centro esportivo ao ar livre na cidade de Zhuhai, no sul da China, na noite da última segunda-feira (11).
Tragédia na China: Homem atropela e mata 35 pessoas em centro esportivo pic.twitter.com/65h7biA21J
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 12, 2024
O veículo, modelo SUV, ainda atingiu outras 40 pessoas que estavam no local. O condutor, identificado como Fan, foi capturado pela polícia enquanto se mutilava dentro do carro.
“Os policiais o encontraram se machucando com uma faca no veículo, foi detido imediatamente e o encaminharam ao hospital para tratamento. Devido aos graves ferimentos no pescoço, Fan está atualmente inconsciente, ainda em tratamento de emergência e incapaz de ser interrogado”, afirma a polícia em comunicado.
O massacre teria sido motivado pela insatisfação de Fan com os rumos de seu divórcio, informou o comunicado.
Xi Jinping, líder chinês, descreveu o caso como um evento de “natureza extremamente maliciosa” e prometeu punição severa ao autor, de acordo com a emissora estatal CCTV.
A tragédia aconteceu na véspera do maior espetáculo aéreo civil e militar da China, que acontece de 12 a 17 de novembro em Zhuhai.
O governador Jerônimo Rodrigues recepcionou, na área de embarque do Aeroporto Internacional de Salvador, uma parte do grupo de 70 baianos que viajam para Shenzhen, na China, nesta segunda-feira (28), para um treinamento de mais de 50 dias na fábrica de automóveis elétricos da BYD.
“Estou me despedindo dessa equipe de brasileiros, baianos, que vai para China se capacitar e voltar para cuidar dos trabalhos da BYD. Serão dois meses, uma equipe de 74 pessoas que vão se preparar, voltar e, nesse intervalo, uma equipe de alto padrão da China vai estar aqui fazendo novos anúncios”, declarou o governador junto aos viajantes.
Técnico em logística, Rodrigo Paim vai sentir saudade da família, mas não esconde a alegria de ser um dos novos funcionários da unidade da BYD em Camaçari, município da Região Metropolitana de Salvador (RMS).
“Quero absorver o máximo de conhecimento, a cultura, novas tecnologias. Vai ser muito agregador para o nosso desenvolvimento, aqui, na Bahia. Estou muito contente, mesmo, de fazer parte dessa família”, compartilhou.
O grupo de líderes de produção recém-contratados — a maioria de Camaçari — vai realizar cursos de ‘Supervisão de Montagem’, ‘Qualidade em Processos Automotivos’ e ‘Manutenção de Sistemas Industriais’. Antes de viajar, os profissionais já fizeram um treinamento de capacitação inicial com um time de instrutores especialistas em Recursos Humanos, Processo Industrial e Projetos.
Outros 22 especialistas, entre engenheiros e líderes das áreas de qualidade, processos, planejamento, logística e armazenamento da BYD já embarcaram para o país asiático em agosto de 2024.
INÍCIO DAS OBRAS EM CAMAÇARI
Na primeira fase da obra da fábrica, na cidade da RMS, estão sendo construídos os galpões de produção, a pista de testes e outras estruturas na área de aproximadamente 5 milhões de metros quadrados.
Os carros começam a ser produzidos na Bahia a partir de 2025. A previsão é de que 150 mil veículos sejam fabricados por ano na primeira fase de implantação, chegando a 300 mil veículos na segunda etapa.
Os governos do Brasil e da China vivem momento de excelente relação política e comercial, com confiança mútua nas instituições de ambos os países, com fluxo de acordos comerciais que deve se ampliar ainda mais, e o bom momento nessa relação está levando importantes obras a serem destravadas, como a construção da ponte que ligará Salvador à Ilha de Itaparica. Quem afirma é o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB), que conversou com a reportagem do Bahia Notícias nesta quarta-feira (9), em Brasília.
O deputado baiano é o presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China, e nessa terça (8), junto com outros parlamentares, recebeu uma delegação chinesa para discutir estratégias que permitam a ampliação da cooperação e integração entre os dois países. O encontro ocorreu na sala de reuniões da presidência da Comissão do Trabalho na Câmara dos Deputados.
Ao BN, o deputado Daniel Almeida destacou que desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), houve uma melhora no diálogo institucional entre os dois países, que vem possibilitando a concretização de acordos comerciais, parcerias e elevação do fluxo de investimentos. Almeida destacou que esse bom diálogo entre Brasil e China está inclusive destravando obras importantes, como a construção da ponte Salvador-Itaparica.
"A relação entre os dois governos, de Brasil e China, é a melhor possível. Eu acompanhei o presidente Lula em abril do ano passado lá, depois voltei à China com uma delegação do Congresso brasileiro, fomos muito bem recebidos. Tenho dialogado aqui na embaixada, tenho dialogado com vários segmentos empresariais, então a relação é a melhor possível, e a confiança do Brasil nas transações que são feitas com a China, além da confiança da China na economia e no governo brasileiro, nas instituições brasileiras, está cada vez maior. Por isso acho que é o momento de destravar coisas que estão aí, a ponte de Itaparica está caminhando para ser destravada, teve agora um empréstimo que o governo da Bahia fez que vai dar sequência a isso", afirmou Daniel Almeida.
Nesta terça (8), foi aprovado no plenário do Senado relatório do senador Otto Alencar (PSD-BA) favorável à concessão de autorização de empréstimo internacional com garantia da União para o estado da Bahia, com objetivo de financiar a construção da ponte entre Salvador e a ilha de Itaparica. O empréstimo, que será concedido pela Corporação Andina de Fomento (CAF), chegará ao montante de US$ 150 milhões, ou mais de R$ 800 milhões.
O projeto da ponte prevê um complexo rodoviário com 21,41 quilômetros, dos quais 12,4 quilômetros sobre lâmina d’água. Isso fará a ponte Salvador-Itaparica tornar-se a maior do Brasil com esse perfil, já que a Rio-Niterói tem 8,83 quilômetros sobre lâmina d’água, de um total de 13,29 quilômetros de extensão. A estrutura ocupará a 23ª posição no ranking mundial de pontes e estará listada entre as 100 maiores obras de infraestrutura do planeta.
Um consórcio formado por três empreiteiras chinesas venceu o leilão para a construção da ponte. Para o deputado Daniel Almeida, essa obra na Bahia é exemplo dessa nova fase nas relações comerciais entre os dois países, em que há a concretização de acordos que privilegiam a transferência de tecnologia, ou seja, com o investimento sendo feito aqui, mas com a adoção de tecnologias que estão sendo incorporadas na vida industrial e econômica do Brasil.
"O Brasil tem com a China a sua maior relação comercial, que ultrapassa os US$ 150 bilhões anuais, e esse ano é especial, porque são 50 anos de relações diplomáticas. Vamos ter uma cúpula dos países dos Brics aqui no Brasil neste ano ainda em novembro, e tem um numeroso fluxo de delegações do Brasil para a China e da China para o Brasil, de autoridades governamentais que têm trocado relações, então acho que amadureceram muito as condições favoráveis para, ainda este ano e no ano que vem, nós termos muitos acordos bilaterais de garantia de recursos de investimentos. Esse foi o grande desejo do Brasil, e o Brasil está pronto para termos essa participação maior da China aqui no Brasil", disse o deputado do PCdoB da Bahia.
Daniel Almeida destacou ainda que nos próximos dias 20, 21 e 22 será realizado um encontro na Federação das Indústrias da Bahia com a delegação empresarial chinesa, quando serão discutidos novos investimentos nas áreas de ferrovia, biofertilizantes, produção de proteínas, aquisição de produtos agrícolas, entre outros. Para o deputado, há total otimismo no setor empresarial de que esse fluxo de relação comercial entre Brasil e China vai se ampliar extraordinariamente este ano e no ano que vem.
Em Brasília, após o encontro com o Grupo Parlamentar Brasil-China, o chefe da delegação chinesa, Zhu Chuangxin, agradeceu ao deputado Daniel Almeida e aos demais parlamentares pela oportunidade de discussão de novos acordos comerciais.
Uma das pautas estratégicas discutidas no encontro em Brasília foi a criação de uma rota marítima direta entre a baía de Guangdong, que fica na cidade de Zhuhai, no sul da China, e o Brasil. A ideia é que possa se estabelecer essa rota com navios saindo direto dessa região chinesa e chegando em porto do Amapá, integrando a Bahia, o que encurtaria o tempo de viagem em até 30 dias.
“Agradecemos muito o apoio do presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China para que se estabeleça essa rota marítima direta entre o Porto de Gaolan em Zhuhai e o Porto de Santana no Amapá. Isso será um avanço fundamental que beneficiará os dois países”, afirmou o presidente da delegação chinesa.
A ex-presidente Dilma Rousseff recebeu, neste domingo (29), a Medalha da Amizade da China, maior honraria concedida pelo governo do país a um estrangeiro. A medalha gratifica contribuições à modernização do país asiático, que é a segunda maior economia do planeta.
A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), vinculado ao grupo dos Brics, com sede em Xangai, desde 2023, agradeceu a honraria. "Eu me sinto muito honrosa e orgulhosa por receber a Medalha da Amizade de um país que tem uma história milenar e que hoje obteve realizações tão importantes", disse a presidente do NBD, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.
A medalha foi assinada e concedida pelo presidente chinês Xi Jinping, por ocasião do 75º aniversário da fundação da República Popular da China. As informações são da Agência Brasil.
“Dificilmente em algum momento no passado um país conseguiu se transformar em 75 anos na segunda maior economia do mundo, no país que conseguiu elevar o nível educacional do seu povo para competir com os níveis dos países desenvolvidos, (no país) que lidera hoje em ciência e tecnologia e na aplicação de inovações em todos os campos e áreas, especificamente na indústria”, acrescentou a ex-presidente brasileira.
Em agosto, Brasil e China celebraram o 50º aniversário das relações diplomáticas e desde 2009, a China é o maior parceiro comercial e uma importante origem de investimentos para o Brasil.
A Federação de Futebol da China (CFA), baniu nesta terça-feira (10), 38 jogadores e 5 árbitros do futebol. O caso ocorreu após uma investigação sobre apostas e manipulação de resultados no país.
Além deles, três atletas que já tiveram passagem pela Seleção Chinesa estão no grupo das pessoas proibidas de atuar no esporte pelo resto da vida.
Ao final da investigação foi concluído que 120 partidas de 41 clubes tiveram resultados alterados. Sem saber ainda se todos os jogos aconteceram na China, Zhang Xiaopeng, oficial do Ministério de Segurança Pública foi quem repassou as informações.
Ainda neste ano, em agosto, o vice-presidente da CFA foi sentenciado a 11 anos de prisão por ter aceitado propinas junto com um antigo diretor do departamento de competições, que recebeu 7 anos de encarceramento.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de extradição do chinês Zhifeng Tan, procurado pelo seu país para responder a processo por suposta falsificação de informações tributárias.
O colegiado compreendeu que não há garantias de que Zhifeng Tan terá seus direitos e garantias fundamentais respeitados, diante da possibilidade concreta de imposição de pena de morte ou de prisão perpétua, proibidas no Brasil.
Na extradição, o governo chinês sustenta que, de abril a agosto de 2016, Tan emitiu, por meio de empresas sob seu controle, 113 faturas especiais de Imposto sobre Valor Agregado falsas, causando prejuízo superior a 1,6 milhões de yuans ao fisco chinês. Ele foi preso no Brasil em fevereiro de 2022.
No voto que prevaleceu no julgamento, o ministro Edson Fachin destacou que o pedido de extradição contraria os compromissos do Estado brasileiro com a proteção dos direitos humanos, em particular com a vedação da pena de morte. Segundo o ministro, ainda que haja tratado de extradição entre o Brasil e a China, não há informações que demonstrem a transparência do funcionamento do Poder Judiciário chinês para processar e julgar o crime atribuído a Tan.
Ele apontou ainda o descumprimento das obrigações assumidas pela República Popular da China em outros processos de extradição. Em um dos casos, um extraditando demonstrou a aplicação de pena de morte em situação semelhante.
Ao acompanhar Fachin, o ministro Gilmar Mendes observou que a pena do crime em questão na China é inferior a três anos. Contudo, em casos de valores elevados ou circunstâncias particularmente graves, não especificadas na legislação, ela passa a ser superior a dez anos ou de prisão perpétua. A seu ver, a falta de parâmetros objetivos para definir prejuízos ou garantias contra a prisão perpétua indica que o pedido de extradição deve ser indeferido. O ministro Nunes Marques acompanhou esse entendimento. Ficaram vencidos os ministros André Mendonça e Dias Toffoli.
Acompanhado da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) abriu oficialmente a celebração, nesta terça-feira (13), da exposição "Laços: Belo Brasil, Bela China". O evento, que foi realizado no Salão Negro do Congresso Nacional, comemora os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
A exposição foi organizada pelo grupo parlamentar Brasil/China da Câmara dos Deputados, presidido pelo deputado Daniel Almeida. A Embaixada da China no Brasil participou da organização da mostra, que apresenta 30 painéis que traçam a trajetória das relações bilaterais entre os dois países, além de apresentar presentes protocolares de autoridades chinesas e objetos da cultura popular regional brasileira.
O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, também participou da solenidade no Congresso Nacional. Durante discurso no evento, o deputado Daniel Almeida destacou a importância estratégica da parceria entre os dois países para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil. Almeida enfatizou que a China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
“Fortalecer laços com a China pode ajudar o Brasil a diversificar suas parcerias e reduzir a dependência de mercados tradicionais. A cooperação entre os países pode contribuir para a construção de um mundo multipolar, no qual países em desenvolvimento tenham mais voz e poder na arena internacional”, disse o deputado baiano.
A mostra, que fica em cartaz até o dia 15 de agosto no Salão Negro do Congresso, conta ainda com o apoio da Coordenação Nacional das Relações Brasil/China (CNRBC) da OAB, e do Instituto SocioCultural Brasil/China (Ibrachina).
“Celebrar meio século de relações entre Brasil e China é reconhecer a riqueza e a profundidade desses laços. A OAB tem orgulho de apoiar esta exposição que fortalece a amizade e a colaboração entre nossos países”, afirmou o presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti.
A exposição “Laços: Belo Brasil, Bela China’ tem curadoria da cientista política e historiadora Ana Prestes, e conta com o trabalho do Departamento de Comunicação da Embaixada da China.
“A idealização e a concretização da iniciativa foi por parte do grupo Grupo Parlamentar Brasil-China, presidido pelo deputado federal Daniel Almeida, e também pela equipe de comunicação e cultura da embaixada da China. Foram envolvidas também empresas de arquitetura e de produção de eventos para ajudar a colocar a exposição de pé”, disse ao site Opera Mundi a cientista política Ana Prestes.
Com nota de 69.800, a China conquistou medalha de ouro inédita, neste sábado (10), na ginástica rítmica por equipes.
As chinesas tiveram que esperar até o último minuto para comemorar a vitória do pódio. Já a prata e o bronze ficaram com Israel e Itália, respectivamente.
A China fez 36.960 nos arcos e a terceira melhor nota na segunda apresentação, com 32.650. Já nesse momento, Bulgária e Israel foram mais bem avaliadas. A superioridade da primeira nota chinesa, no entanto, fez a diferença para manter a vantagem.
Confira a seguir o quadro de medalhas atualizado:
Mais um capítulo do confronto WADA x Estados Unidos estáno ar. A Agência Mundial Antidoping (WADA) publicou, na manhã desta quinta-feira (8), uma nota oficial apresentando vários detalhes de uma série de fraudes cometidas pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), nos últimos anos.
A denúncia indica que os estadunidenses teriam permitido que muitos atletas dopados competissem por anos, sem punição ou impedimento. Em nota oficial, a WADA informou que está ciente de, pelo menos, três casos de atletas que competiram por anos, "enquanto agiam como agentes secretos da USADA, sem que a WADA fosse notificada e sem que houvesse qualquer disposição permitindo tal prática sob o código ou as próprias regras da USADA".
A WADA cita o caso de um atleta de elite, sem revelar a identidade, que teria competido em eliminatórias olímpicas e eventos internacionais, mesmo admitindo ter tomado esteroides e outras substâncias ilegais. Ainda assim, continuou competindo até a aposentadoria.
"Seu caso nunca foi publicado, os resultados nunca foram desqualificados, o prêmio em dinheiro nunca foi devolvido e nenhuma suspensão foi cumprida. O atleta foi autorizado a competir contra seus competidores desavisados ??como se nunca tivessem trapaceado. Nesse caso, quando a USADA finalmente admitiu à WADA o que estava acontecendo, ela aconselhou que qualquer publicação de consequências ou desqualificação de resultados colocaria a segurança do atleta em risco e pediu à WADA que concordasse com a não publicação. Sendo colocada nessa posição impossível, a WADA não teve escolha a não ser concordar", relatou a WADA na nota oficial.
Ao fim da nota, a WADA chama a USADA de "hipócrita" pelas frequentes denúncias dos estadunidenses contra atletas dopados de outros países como os principais concorrentes China e Rússia.
"Como outros atletas devem se sentir sabendo que estavam competindo de boa-fé contra aqueles que eram conhecidos pela USADA por terem trapaceado? É irônico e hipócrita que a USADA grite quando suspeita que outras Organizações Antidoping não estão seguindo as regras à risca, enquanto não anunciou casos de doping por anos e permitiu que trapaceiros continuassem competindo", finalizou a WADA em nota oficial.
A USADA defendeu a liberação para os dopados competirem, de forma que eles atuassem como informantes secretos em esquema de tráfico de pessoas e drogas.
"É uma maneira eficaz de lidar com esses problemas maiores e sistêmicos", disse o presidente-executivo da USADA, Travis Tygart, à Reuters. A agência não deu mais detalhes sobre o incidente do informante da USADA.
Confira a nota oficial da WADA:
"A Agência Mundial Antidoping (WADA) responde a uma reportagem da Reuters de 7 de agosto de 2024 expondo um esquema pelo qual a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) permitiu que atletas que se dopararam competissem por anos, em pelo menos um caso, sem nunca publicar ou sancionar suas violações das regras antidoping, em violação direta do Código Mundial Antidoping e das próprias regras da USADA.
Este esquema da USADA ameaçou a integridade da competição esportiva, que o Código busca proteger. Ao operá-lo, a USADA estava em clara violação das regras. Ao contrário das alegações feitas pela USADA, a WADA não aprovou esta prática de permitir que trapaceiros de drogas competissem por anos com a promessa de que tentariam obter evidências incriminatórias contra outros.
Dentro do Código, há uma disposição pela qual um atleta que fornece assistência substancial pode posteriormente solicitar a suspensão de uma proporção de seu período de inelegibilidade. No entanto, há um processo claro para isso, que não envolve permitir que aqueles que trapacearam continuem a competir enquanto podem ou não reunir evidências incriminatórias contra outros e enquanto podem reter um efeito de melhoria de desempenho das substâncias que tomaram. Quando a WADA finalmente descobriu sobre essa prática não conforme em 2021, muitos anos depois de ter começado, ela imediatamente instruiu a USADA a desistir.
A WADA agora está ciente de pelo menos três casos em que atletas que cometeram violações graves das regras antidoping foram autorizados a continuar competindo por anos enquanto agiam como agentes secretos da USADA, sem que a WADA fosse notificada e sem que houvesse qualquer disposição permitindo tal prática sob o Código ou as próprias regras da USADA.
Em um caso, um atleta de elite, que competiu em eliminatórias olímpicas e eventos internacionais nos Estados Unidos, admitiu ter tomado esteroides e EPO, mas foi autorizado a continuar competindo até a aposentadoria. Seu caso nunca foi publicado, os resultados nunca foram desqualificados, o prêmio em dinheiro nunca foi devolvido e nenhuma suspensão foi cumprida. O atleta foi autorizado a competir contra seus competidores desavisados ??como se nunca tivessem trapaceado. Nesse caso, quando a USADA finalmente admitiu à WADA o que estava acontecendo, ela aconselhou que qualquer publicação de consequências ou desqualificação de resultados colocaria a segurança do atleta em risco e pediu à WADA que concordasse com a não publicação. Sendo colocada nessa posição impossível, a WADA não teve escolha a não ser concordar (após verificar com seu Departamento de Inteligência e Investigações que a ameaça à segurança era crível). O doping do atleta, portanto, nunca foi tornado público.
Em outro caso de um atleta de alto nível, a USADA nunca notificou a WADA sobre sua decisão de suspender a suspensão provisória de um atleta, o que é uma decisão apelável, apesar de ser obrigada a fazê-lo sob o Código. Se a WADA tivesse sido notificada, ela nunca teria permitido isso.
Como outros atletas devem se sentir sabendo que estavam competindo de boa-fé contra aqueles que eram conhecidos pela USADA por terem trapaceado? É irônico e hipócrita que a USADA grite quando suspeita que outras Organizações Antidoping não estão seguindo as regras à risca, enquanto não anunciou casos de doping por anos e permitiu que trapaceiros continuassem competindo, na remota possibilidade de que pudessem ajudá-los a pegar outros possíveis violadores. A WADA se pergunta se o Conselho de Diretores da USADA, que governa a USADA, ou o Congresso dos EUA, que a financia, sabiam sobre essa prática não conforme que não apenas minou a integridade da competição esportiva, mas também colocou a segurança dos atletas cooperantes em risco".
À convite do Supremo Tribunal Popular da China, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, está em viagem oficial no país. Conforme o STF, a missão tem o objetivo de encontrar áreas de interesse comum para o lançamento de iniciativas de cooperação bilateral e aprofundar o conhecimento mútuo dos sistemas judiciais de cada país.
Na segunda-feira (1º), Barroso, acompanhado pelo embaixador do Brasil em Pequim, Marcos Galvão, reuniu-se com o presidente do Supremo Tribunal Popular, Zhang Jun. Os dois expuseram os principais desafios do Poder Judiciário de seus respectivos países e apresentaram as linhas gerais de projetos para aumentar a eficiência e a transparência da Justiça.
Barroso falou sobre a expectativa de poder usar diferentes plataformas, como o BRICS, para continuar aprofundando o intercâmbio com o lado chinês. O tema da utilização da inteligência artificial no sistema processual, sobretudo para a busca de precedentes, foi amplamente debatido entre os presidentes das duas cortes. Brasil e China avaliarão a possibilidade de lançar projeto de cooperação nessa área.
Após a reunião, o presidente do STF visitou o Museu da Corte da China, que apresenta a evolução do Poder Judiciário chinês, e o Laboratório do Tribunal Inteligente, que implantou um modelo de tribunais exclusivamente online e coordena o processo de supervisão e avaliação do Poder Judiciário.
Na terça-feira (2), o ministro Barroso falou para cerca de 300 juízes chineses sobre “Inteligência Artificial, Democracia e Mudança do Clima” na Escola Nacional da Magistratura e se reuniu com o presidente da escola, Li Chengyu. Os temas da palestra despertaram forte interesse do público, que enfrentam desafios similares em suas áreas de atuação.
Nesta quarta-feira (3), o ministro se reuniu pela manhã com Wu Weihua, vice-presidente do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo da China. No final da tarde, Barroso viajou para Xangai, onde encontrou-se com Jia Yu, presidente do Tribunal Popular Superior de Xangai, e Lu Weimin, vice-presidente. Amanhã, ele participa da abertura da Conferência Mundial sobre Inteligência Artificial (WCAI) e da Conferência de Alto Nível sobre Governança Global da Inteligência Artificial (HLGAI).
Em postagem na rede X, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou sobre a sua participação, nesta quarta-feira (5), do Seminário Empresarial “Brasil-China os próximos 50 anos”, que está sendo realizado em Pequim. O ministro, que acompanha o vice-presidente Geraldo Alckmin na visita à China, apresentou as obras do Novo PAC a mais de 400 empresários que participam do evento.
Na sua participação, Rui Costa buscou detalhar as oportunidades de investimento no Brasil, com destaque para transportes, transição energética e saneamento.
“Celebramos 50 anos de relações entre Brasil e China aproveitando a oportunidade para divulgar o Novo PAC. Vamos fortalecer essa parceria para que possamos ter um crescente investimento de empresas chinesas no Brasil, gerando emprego e renda”, disse o ministro.
Um dos destaques de investimentos apresentados por Rui Costa foi a Rota Bioceânica, que ligará o Centro-Oeste brasileiro ao Paraguai e à Argentina, até chegar aos portos de Iquique e Antofagasta, no Chile. Segundo o ministro da Casa Civil, a Rota Bioceânica facilitará o acesso a grandes mercados consumidores da Ásia, Oceania e Costa Oeste das Américas.
“A China é um dos principais parceiros econômicos da nossa nação e nós buscamos fortalecer ainda mais essa relação, tanto com a presença de empresas chinesas no Brasil quanto de grupos brasileiros no país asiático”, disse o ministro Rui Costa em postagem na rede X.
O seminário empresarial “Brasil-China: os próximos 50 anos” reúne mais de 400 empresários de ambos os países e está sendo realizado pela ApexBrasil, Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Vice-Presidência do Brasil, Conselho Chinês para Promoção de investimento Internacional (CCIIP) e Ministério do Comércio da China (Mofcom). Apoiam o evento o Conselho Empresarial Brasil-China, o China-Brazil Business Council e a Confederação Nacional da Indústria.
O vice-presidente Geraldo Alckmin abriu o evento destacando a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enxerga a China como parceiro estratégico e preferencial do Brasil. Alckmin também enfatizou a importância de que as exportações do Brasil para a China, ainda concentrada em commodities, seja complementada com produtos e serviços de maior valor agregado.
“Vamos trabalhar ainda mais para aprimorar a nossa parceria, mas quero dizer especialmente às empresárias e empresários brasileiros que estamos juntos, com o propósito da prosperidade, do combate à pobreza, da criação de emprego e do desenvolvimento”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
A comitiva liderada pelo vice-presidente na China conta ainda, além de Rui Costa, com outros ministros, como o da Agricultura, Carlos Fávaro, o do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, o Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Uma das lideranças do tráfico de drogas em Salvador, Augusto César dos Santos Barbosa, conhecido como “China”, que morreu em confronto com a polícia nesta quarta-feira (22), era tutor do Pitbull que atacou outros cães no bairro da Barra, em Salvador (relembre aqui). O caso aconteceu no mês de abril, quando o cachorro do criminoso, atacou outro animal na Avenida Oceânica, via principal do bairro da Orla da capital baiana.
O bicho do criminoso, passeava constantemente sem coleira e focinheira e pessoas que passavam pelo local já presenciaram em diferentes momentos o ataque do animal a outros bichos. De acordo com informações da Polícia Civil, o criminoso utilizava o animal para amedrontar moradores e comerciantes do bairro.
As forças de segurança procuravam o tutor do Pitbull desde abril. O suspeito respondia a quatro homicídios, sendo três como mandante e um como executor.
A Operação Hégira da PC, que localizou o traficante, foi realizada nesta quarta-feira (22) e alcançou 20 integrantes de um grupo criminoso investigado por tráfico de drogas e homicídios na capital baiana.
Dos vinte mandados judiciais, sete foram cumpridos no sistema prisional. Um dos internos é o apontado como líder do tráfico de drogas no Calabar. Dos 13 criminosos localizados em diferentes bairros de Salvador, cinco eram monitorados por tornozeleira eletrônica.
Outros integrantes da organização criminosa, liderada por internos do sistema penitenciário e que fazem parte de um grupo de São Paulo, estão sendo procurados. Além dos mandados de prisão, a Justiça também decretou o bloqueio de contas bancárias e congelamento de ativos financeiros dos investigados.
O filme Guerra Civil, protagonizado pelo baiano Wagner Moura e pela norte-americana Kirsten Dunst, será lançado na China. A obra é o primeiro longa da A24 a ser transmitido no país asiatico. De acordo com o site Deadline, a produção estreia no local no dia 7 de junho.
Na trama conduzida por Alex Garland, conhecido por seus trabalhos em "Ex_Machina: Instinto Artificial" (2014) e "Aniquilação" (2018), o público é transportado para um futuro distópico nos Estados Unidos, onde um grupo de repórteres atravessa o país apurando o cenário de devastação causado pela Guerra Civil.
Lançado no Brasil em abril, o filme levou muitas pessoas ao cinema, arrecadando US$ 25.7 milhões em seu dia de estreia. Nos Estados Unidos o resultado não foi muito diferente, já que a obra conquistou US$ 25.7 milhões em seu primeiro fim de semana nos cinemas, segundo dados da Revista Variety.
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Brasil e China firmaram nesta sexta-feira (19) acordo bilateral de cooperação que estende para dez anos a vigência de vistos para passaportes de cidadãos dos dois países. O novo prazo de validade é o dobro do atual, cinco anos. O ato foi assinado durante visita oficial do ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, ao ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty.
“A iniciativa facilitará viagens, incentivará a promoção de contatos diretos entre nossas comunidades empresariais e impulsionará o turismo entre nossos dois países”, disse o ministro Mauro Vieira. A visita de dois dias marca o início das comemorações dos 50 anos de estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras, a ser celebrado oficialmente em 15 de agosto. As informações são da Agência Brasil.
Após a reunião dos dois chanceleres, o chanceler Mauro Vieira reafirmou o apoio do Brasil à China unificada, dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando de sua viagem de Estado àquele país, em abril de 2023, para relançamento da parceria estratégica global iniciada em 2012, segundo Vieira. “Recordamos o apoio histórico, consistente e inequívoco do Brasil ao princípio de uma só China, conforme registrado na declaração conjunta adotada pelos presidentes Lula e Xi Jinping na visita presidencial à China, de 14 de abril de 2023”, lembrou o ministro.
A declaração ocorre após a eleição presidencial em Taiwan, no último sábado (14), quando taiwaneses elegeram como novo presidente da ilha asiática o candidato do Partido Democrático Progressista, Lai Ching-te, que defende a independência de Taiwan. A China, no entanto, considera Taiwan como parte de seu território.
Dentro da agenda internacional, os dois chanceleres ainda conversaram sobre as guerras da Ucrânia e Rússia e de Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza. “No encontro de hoje, o ministro Wang e eu trocamos visões sobre temas centrais da agenda internacional, como as crises na Ucrânia e na Faixa de Gaza e sobre como Brasil e China podem contribuir para a solução desses graves conflitos”, acrescentou o ministro brasileiro.
XI JINPING NO BRASIL
O ministro das Relações Exteriores adiantou que uma série de encontros políticos, acadêmicos e culturais entre Brasil e China devem ocorrer em 2024 como parte do 50º aniversário das relações Brasil-China.
Mauro Vieira anunciou ainda a presença do presidente da China, Xi Jinping, nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro, durante a Cúpula de Líderes do G20, sob a presidência do Brasil este ano.
Os carros elétricos importados da China deram um salto no ano de 2023, já representam 35% do total do mercado brasileiro e devem aumentar sua participação ainda mais em 2024. É o que afirma reportagem do jornal O Globo publicada nesta quarta-feira (27).
Segundo gráfico elaborado pela consultoria Bright Consulting, e divulgado pelo jornal, as marcas chinesas representavam apenas 0,4% dos carros elétricos importados pelo Brasil em 2021. Houve um salto para 8% nas importações ao final de 2022, e agora que se encerra o ano de 2023, o crescimento foi ainda maior, chegando a 35% de veículos elétricos chineses do total de importados no País.
Apesar do crescimento, segundo a consultoria, o Brasil ainda tem baixo número de estações públicas para carregamento dos veículos elétricos. No total, são três mil as estações de carregamento no Brasil, contra 1,8 milhão na China, 128 mil nos Estados Unidos e 29 mil no Japão.
De acordo com O Globo, no próximo ano, duas novas marcas chinesas de carros elétricos – Omoda e Jaecoo, que pertencem ao grupo Chery International - desembarcarão no Brasil em operação conjunta. Elas vão lançar três modelos. Embora ainda não se saiba o preço, a expectativa é que sejam competitivos.
Já em 2024 e no início de 2025, devem começar a funcionar as fábricas da GWM, em Iracemópolis, interior de São Paulo, e da BYD, em Camaçari, na Bahia, que começarão a produzir os seus primeiros veículos eletrificados no país.
“Este ano, o percentual de importados da China deve chegar a 35%, o que significa que um terço dos carros eletrificados do país é comprado dos chineses. Com o início da produção nacional da BYD e da GWM, o impacto será ainda maior”, disse ao Globo o sócio da consultoria Bright Consulting, especializada no setor automotivo, confirmando que as marcas chinesas já dominam o mercado.
Projeção feita pela Bright Consulting mostra que até 2030, os veículos eletrificados (híbridos eplug in) representarão 10% da frota brasileira, mesmo com a volta do Imposto de Importação sobre elétricos (que subirá gradativamente a partir de janeiro, quando começa em 12%, chegando a 35% em julho de 2026). Atualmente, esses veículos representam cerca de 0,5% da frota nacional. E os chineses terão impacto grande neste salto.
Briganti, da Bright Consulting, disse à reportagem que a BYD começou a conquistar o mercado de elétricos no Brasil quando passou a importar o Dolphin, com preço a partir de R$ 150 mil e autonomia anunciada de 291km. A bateria pode ser recarregada com um adaptador em uma tomada comum de 127V ou 220V.
O veículo da BYD possui tecnologias como tela de 12,8 polegadas, com rotação elétrica para posição vertical e horizontal, e até karaokê. É possível usar o comando de voz para que o veículo ligue o Spotify, por exemplo.
“A chegada do Dolphin foi disruptiva. Com preço mais acessível, oferta do carregador e garantia de 5 anos, o mercado chacoalhou”, disse ao jornal O Globo o presidente do Conselho de Administração da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, ex-ministro das Cidades do governo de Michel Temer. Baldy confirma investimentos de R$ 3 bilhões na unidade que será construída na Bahia.
Baldy avalia que a cultura do brasileiro em relação ao carro elétrico começou a mudar. A BYD trará ao Brasil o Dolphin Mini, no primeiro trimestre, com preço próximo de R$ 100 mil, reduzindo a barreira dos preços. Na China, o carro é chamado de Seagull, mas a mudança de nome aqui vai aproximá-lo do Dolphin.
As obras da fábrica da BYD (do inglês Build Your Dreams, Construa Seus Sonhos) começam em fevereiro, e ela será um espelho da unidade de Changzhou, no distrito chinês de Alta Tecnologia, onde um carro leva em média quatro horas para ser montado. Na prática, serão três unidades na Bahia: uma de carros elétricos, uma de chassis de ônibus e a terceira de beneficiamento de lítio para fabricação de baterias.
De acordo com O Globo, a expectativa da empresa chinesa é que a produção em Camaçari comece com dois modelos, o Dolphin e o SUV híbrido Song, chegando a 150 mil unidades por ano. Quando as exportações para países vizinhos engrenarem, a fabricação pode chegar a300 mil unidades.
A capital baiana foi uma das cinco cidades no mundo ganhadoras do Prêmio Global para o Desenvolvimento Sustentável nas Cidades (Shangai Award), iniciativa liderada pela ONU-Habitat e pelo município de Shangai, na China.
De acordo com a prefeitura, o anúncio foi realizado no último sábado (28) e a iniciativa visa reconhecer o progresso e as conquistas de cidades e municípios em todo o mundo em sustentabilidade urbana e desenvolvimento das ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), dentro da implementação da Agenda 2030 e da Nova Agenda Urbana, tendo como tema “Construir um futuro urbano sustentável para todos”.
Na ocasião, a Prefeitura apresentou iniciativas como o Plano de Ação Climática, o Novo Mané Dendê, o Salvador Capital Afro, a Estratégia de Resiliência, a revitalização do Centro Histórico, o Plano de Mobilidade (PlanMob), o Morar Melhor, o Treinar para Empregar e o Mulher Salvador, dentre outras estratégias.
“Nos últimos anos, Salvador tem se destacado cada vez mais no âmbito internacional pelas ações realizadas na área de desenvolvimento sustentável. Vamos continuar trabalhando para a cidade se tornar uma referência mundial nesse quesito, com o objetivo principal de proporcionar melhores condições de vida aos nossos cidadãos”, declarou o prefeito Bruno Reis (União).
A candidatura da capital baiana foi feita pelo Escritório de Cooperação Internacional (ECI), coordenado por João Victor Queiroz, vinculado ao Gabinete da Vice-Prefeitura (GABVP).
“Mais do que um prêmio, é um reconhecimento de uma gestão que usa a tecnologia social e se torna exemplo para o mundo. Ganha também o cidadão de Salvador, que passa a ter projetos para a cidade reconhecidos pela ONU como exemplos de desenvolvimento sustentável e transformador de vidas, que é o nosso grande propósito”, salientou a vice-prefeita e secretária municipal da Saúde (SMS), Ana Paula Matos (PDT).
Integrantes da Superintendência de Gestão Tecnológica e Organizacional (SGTO) da Secretaria da Segurança Pública estão em Xangai, maior cidade da China, para conhecer novas tecnologias. Comitiva participa nesta sexta-feira (22), do Huawei Connect 2023, que reúne líderes empresariais e especialistas.
O coronel Marcos Oliveira, superintendente da SGTO, e os diretores Videomonitoramento e de Planejamento Estratégico, majores Jurandilson do Carmo e Jeferson Araújo, respectivamente, conheceram o que há de mais avançado em Inteligência Artificial (IA).
“Esse convite foi mais que especial, pois a atuação dos sistemas na Bahia é tido como case de sucesso. Esse reconhecimento internacional é importante para a Segurança Pública”, detalhou o major Jurandilson.
As reuniões, palestras e apresentações acontecem no ‘Shanghai World Expo Exhibition and Convention Center’.
A Inglaterra carimbou a classificação com o primeiro lugar do Grupo D da Copa do Mundo Feminina, na manhã desta terça-feira (1º). A segunda vaga da chave nas oitavas de final ficou com a Dinamarca.
As inglesas asseguram a liderança com nove pontos e a classificação em grande estilo ao golear a China por 6 a 1, no estádio Hindmarsh. Os gols ingleses foram marcados Russo, Hemp, James, duas vezes, Kelly e Daly, enquanto Wang Shuang anotou o de honra para as chinesas, que ficaram com o terceiro lugar com três. Já a Dinamarca bateu o Haiti por 2 a 0, no Perth Rectangular. Harder e Troelsgaard balançaram as redes para as dinamarquesas, que somaram seis, ocupando a vice-liderança da chave. Zeradas, as haitianas ficaram na lanterna.
Nas oitavas de final, a Inglaterra vai encarar a Nigéria, em Brisbane, na próxima segunda (7), às 4h30 no horário de Brasília. Já a Dinamarca pega a anfitriã Austrália, no estádio Olímpico de Sidney, no mesmo dia, mas às 7h30.
A China está viva na disputa da Copa do Mundo Feminina. Na manhã desta sexta-feira (28), as chinesas venceram o Haiti por 1 a 0, no estádio Hindmarsh, no encerramento da segunda rodada do Grupo D. Wang Shuang marcou o gol que definiu o jogo em cobrança de pênalti, aos 28 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, as chinesas seguem na briga por uma vaga nas oitavas de final. O selecionado asiático é o terceiro colocado na tabela de classificação com três pontos, logo atrás da Dinamarca, que é a segunda com a mesma pontuação. Sem nenhum ponto, o Haiti é o lanterna. Enquanto a liderança isolada pertence à Inglaterra com seis.
Os dois jogos da terceira e última rodada da primeira fase da chave acontecem simultaneamente na próxima terça (1º), às 8h no horário de Brasília. China e Inglaterra se enfrentam no estádio Hindmarsh, enquanto Haiti e Dinamarca medem forças no Perth Rectangular.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.