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chico anysio
O ator Nizo Neto ameaçou processar o humorista Rey Biannchi por ter afirmado que seu pai, Chico Anysio, usava cocaína, durante entrevista ao podcast Ticaracaticast.
O filho do comediante, que morreu em 2012, exigiu que Biannchi desminta a declaração publicamente ou será acionado na Justiça.
“Gostaria de pedir, por gentileza, que o senhor Rey Biannchi se retrate publicamente nas redes sociais sobre a calúnia que falou do meu pai em um podcast e ele não está aqui para se defender”, reclamou Nizo em sua rede social.
“Então, senhor Rey, por gentileza se retrate para a gente evitar uma medida legal, porque se você não fizer isso eu vou te processar por calúnia, danos morais e difamação. Obrigado”, finalizou.
No podcast, apresentado pelos humoristas Carioca e Bola, Rey Biannchi relembrou seu vício em cocaína. “Lembro dos caras falarem, não vou dizer o nome do artista, que ele cheirava para c…, tinha uma platina no nariz”, comentou Carioca. “Eu posso falar! É o Chico Anysio”, disparou Biannchi.
Em seguida, o convidado contou uma história com Chico Anysio que, segundo Nizo Neto, é mentirosa. “Chico me chamou para fechar os shows dele em 2008 e falou assim: ‘Cara, sei que você parou de usar droga, parabéns. Eu também parei, só que eu tenho muita saudade’. ‘Mestre, minha drogadição foi negativa e destrutiva. Eu roubava, cometia delitos para usar, amigos mais velhos tinham matado até gente. O senhor não, era o p… da Globo, era o Chico Anysio, chegava com o pó puro’. Chico falou: ‘Cara, você foi a primeira pessoa que me explicou’. Falei: ‘Mestre, estou te explicando porque sei na prática'”, disse Biannchi.
Em resposta, Biannchi publicou uma retratação nas redes sociais e exaltou Chico Anysio. “Na época, eu já tinha ajudado mais de mil pessoas a largarem as drogas, e fazia mentoria pra muita gente! Jamais eu falaria ou agiria pra desonrar a memória do mestre! Tenho tanta honra de ter esse elogio de ter trabalhado com o mestre! Infelizmente as pessoas gostam de inventar e criar polêmicas e mentiras, distorcendo fatos”, escreveu.
O produtor e DJ Cícero de Paula, filho do humorista Chico Anysio e da ex-Frenética Regina Chaves, morreu aos 39 anos, na madrugada deste domingo (4), no Rio de Janeiro. A causa da morte, no entanto, não foi informada.
O falecimento foi confirmado por familiares de Cícero, através do Instagram. “Diante do cenário macabro em que vivemos, com milhares de mortes sendo esfregadas na cara diariamente, deparar com a ida repentina de um irmão de 39 anos é mais que devastador. Embora não muito próximos fisicamente - nossa família tem disso - Cícero sempre foi um irmão querido, extremamente carinhoso e talentoso e que vai deixar um buraco enorme em nossos corações, mas que vai sempre tem um lugarzinho pra ele. Vá com Deus, meu irmão!”, escreveu o Nizo Neto, em homenagem póstuma ao irmão.
Bruno Mazzeo também manifestou pesar pela perda. "Meu amado irmão, que por tantos anos foi o caçula. Meu afilhado. Mais uma saudade daquelas que sei que não vai passar e com a qual vou ser obrigado a conviver. A vida nem sempre (ou quase nunca) faz sentido. Ficamos por aqui, tentando não entendê-la, mas levá-la da melhor forma possível, emanando sempre o bem, o amor, porque nunca sabemos o dia de amanhã. Fico com a dor de saber que nunca mais vou ouvir a sua voz, já grossa, me chamando de 'dindo'. Descansa, Cícero. Que, a essa hora, já deve estar no colo gostoso do nosso papai. Até um dia", escreveu o artista.
O ator Bruno Mazzeo, filho de Chico Anysio, rompeu o silêncio após a viúva, Malga di Paula, fazer declarações à imprensa sobre a herança do humorista, disputada na Justiça (clique aqui e saiba mais).
Em carta publicada no blog de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, Mazzeo explica a origem do atrito, que teve início quando seu irmão, Luiz Guilherme (Seu Boneco), pediu a anulação do testamento do pai, por ter sido excluído do documento. Para ele, a viúva tenta parecer ética, mas se contradiz, e usa a mídia de celebridades para tentar pressionar os herdeiros e contestar as decisões judiciais às quais não recorre por meios legais.
“Em semanas recentes uma série de assuntos supostamente relacionados aos procedimentos legais da sucessão de meu pai, Chico Anysio, extrapolaram seu campo de discussão próprio, que é a Justiça, para compor o noticiário de mídia especializada em ‘celebridades’. Popularmente conhecida como ‘fofoca’. A fonte de divulgação é a última das esposas de meu pai, Malgarete”, declarou Bruno, destacando que os irmãos têm se posicionado de forma conjunta, no sentido de “evitar a alimentação de polêmicas em foro impróprio”.
Segundo ele, diante de uma “elevação de intensidade e de tom de inverdades” reproduzidas na imprensa, a decisão foi prestar esclarecimentos, destacando que seu posicionamento se dá como “atual inventariante do Espólio de Chico Anysio, em substituição a Malgarete”.
Reforçando que suas declarações estão baseadas na “objetividade” e nas decisões judiciais, ele critica a exposição pública feita pela viúva sobre a “intimidade da sucessão” e explica que o motivo dela ter deixado de ser inventariante é pelo fato de não ter prestado contas aos demais herdeiros. “Em 13/07/2017 foi publicada no Diário Oficial decisão removendo Malgarete da função de inventariante no processo de inventário do meu pai. Essa decisão, que não foi questionada por recurso de Malgarete, faz as seguintes considerações sobre a atuação da última esposa de meu pai: ‘o inventariante exerce a função de auxiliar do juízo e a ele compete representar o Espólio e administrar os bens, cuidando deles com a mesma diligência que teria se fossem seus’. Acrescenta a decisão que o inventariante ‘pelo fato de ser administrador de bens alheios, está obrigado à prestação de contas’, para concluir que ‘o que se verifica pelo exame dos autos do inventário (...) é um comportamento desidioso da inventariante na condução do encargo’. Malgarete foi afastada da função de inventariante por se recusar a prestar contas ao Juízo e aos herdeiros e por comportamento desidioso, com o que parece concordar, pois não recorreu da decisão que assim a qualifica”, detalhou Bruno Mazzeo.
O artista esclareceu ainda sobre o processo de anulação do testamento. “Essa notícia, nas últimas semanas divulgada por Malgarete como novidade, decorre de outra sentença judicial, de dezembro de 2019. A anulação de testamento foi solicitada por meu irmão Luiz Guilherme, inadvertidamente excluído do documento. A lei brasileira não permite, ressalvadas as hipóteses de deserdação, a exclusão de herdeiro legítimo da sucessão e daí o testamento ser nulo”, explicou, acrescentando que ele e os irmãos Cícero, Nizo, Ricardo, Rodrigo e Victória compareceram espontaneamente à Justiça para concordar com o pedido de Luiz Guilherme. O humorista destacou ainda que esta é uma questão moral e criticou mais uma vez a postura da viúva, que segundo ele se esforça para parecer ética, mas é contraditória.
“Um dos herdeiros necessários foi excluído da sucessão. Aguardava-se de todos os envolvidos posicionamento idêntico. Eis que Malgarete, que em primeiro momento concordou com a anulação do testamento, depois apresentou no processo um inusitado ‘pedido de retratação’, para defender a validade do documento. Malgarete, sempre preocupada em parecer ética nas mídias que elege cuidadosamente para expor seus pontos de vista, passou a defender a tese de que um testamento que alija um filho não deserdado é válido. A razão? Meramente pecuniária. O fato é que a Justiça anulou o testamento, nulo desde a concepção. Mas Malgarete recorreu dessa decisão, para pretender, em ação que discute validade de testamento, obter decisão que lhe garanta a propriedade exclusiva de apartamento – próximo tópico”, afirmou Mazzeo.
Na carta, o artista prestou esclarecimento ainda sobre um imóvel da família. “Malgarete alega ser proprietária exclusiva de apartamento na Península, inteiramente adquirido com recursos de Chico Anysio, e pretende excluir esse imóvel do processo de inventário. A escritura de aquisição do imóvel claramente indica como adquirentes Chico Anysio – que pagou a respectiva compra – e Malgarete. Ou seja, diz a escritura que o imóvel é dos dois – 50% para Chico Anysio, 50% para Malgarete, como normalmente ocorre quando um casal adquire imóvel”, pontuou o artista, destacando que em decisão judicial de 22 de março de 2019, à qual ela não recorreu, ficou determinado que a exclusão do imóvel do inventário não procedia, pois ele pertencia ao casal e não apenas a ela.
“Nada mais claro. Os recentes e desmedidos ataques de Malgarete à memória de meu pai e a seus familiares – sintomaticamente os mais pesados ataques se dirigem a pessoas mortas e incapacitadas de se defender – tem a ver justamente com o inconformismo de Malgarete a respeito da evidência de que ela só tem 50% do apartamento, o que é muito, considerando-se que a compra se fez com recursos exclusivos de Chico Anysio”, declarou Bruno Mazzeo, destacando que o fato da viúva informar o apartamento como sendo propriedade exclusiva sua na declaração de renda “não altera o teor de escritura”.
Concluindo a carta, Mazzeo destaca que as discussões sobre heranças acontecem sob apreciação da Justiça, que deve decidir as controvérsias. “A Justiça não contemporiza com administrador de bens de espólio que se furta do dever de prestar contas e que se conduz de forma desidiosa. A Justiça não prestigia pleito, de motivação meramente pecuniária, que se opõe à anulação de testamento que exclui da sucessão herdeiro não deserdado. A Justiça não se compadece com tentativa de apossamento exclusivo de bem em condomínio. A Justiça não permitirá que inventariante removida do encargo eternamente fuja de oficiais de justiça que tentam citá-la para responder a ação de prestação de contas, onde deverá justificar os aluguéis recebidos e não repassados, os impostos que deixou de pagar, pondo em risco os bens do espólio e demais atos decorrentes de sua conduta, adjetivada, com precisão, de desidiosa por decisão não recorrida”, diz o filho de Chico Anysio, acrescentando que o Diário Oficial não trará notícias boas à viúva e que o uso da mídia de celebridades não vai alterar as decisões judiciais a respeito da sucessão de seu pai.
Lug de Paula, filho mais velho de Chico Anysio, está fora do testamento da herança do pai. De acordo com informações de Leo Dias, do programa Fofocalizando, Lug, que ficou conhecido por interpretar o Seu Boneco, na primeira versão da Escolinha do Professor Raimundo, não tem mais direito a receber nada de Chico, que faleceu em 2012, com Síndrome de disfunção múltipla de órgãos. O motivo seria um desentendimento entre pai e filho. A herança de Chico está avaliada em R$ 60 milhões e sob os cuidados de Bruno Mazzeo, o novo inventariante. A última mulher do humorista, Malga de Paula, era a inventariante antes e agora está aguardando uma decisão judicial para provar que tem direito a alguma coisa, já que foi casada com ele por anos.
Realização de um sonho de criança: esta é a definição de Nelson Freitas para a apresentação deste domingo (27), em Salvador, que marca sua primeira vez no Teatro Castro Alves. Ele, que em 1977 viveu na capital baiana, contou que na juventude passava em frente ao teatro e ficava encantado. “Foi um ano muito marcante, porque eu saí de casa para ir para um colégio militar interno lá na Pituba e ganhei toda essa baianidade, essa paixão que tenho por Salvador. Nunca entrei no TCA, mas via aquela coisa e ficava pensando... Fui oficial de Marinha Mercante, depois me tornei ator profissional, em 1987, agora estou completando 30 anos de carreira e tentando fechar as pontas que ficaram desamarradas. Uma delas é o TCA da Bahia”, contou o artista em entrevista ao Bahia Notícias, destacando o equipamento cultural como um dos mais “icônicos” do país, ao lado de espaços como o Teatro Amazonas, Theatro da Paz (em Belém) e Teatro de Santa Isabel (Recife).
Para esta estreia no palco do Castro Alves, o ator traz o espetáculo “Nelson Freitas e Vocês”, um formato já amplamente testado, e que este ano completa 10 anos em cartaz. A direção da montagem é assinada por Chico Anysio, um dos maiores nomes do humor brasileiro. Depois de anos dando cara a diversos personagens do Zorra Total, Nelson conta que a ideia de montar o espetáculo veio de um pensamento estratégico. "Meu nome sempre esteve muito distante da imagem, eu queria fazer alguma coisa para reverter isso. Fiz um plano de dois anos para diminuir essa distância, nos quais estava incluído o show solo. Eu já tinha o esqueleto do que queria fazer, liguei para o Bruno Mazzeo, que é um grande amigo e perguntei: 'Você acha que o Chico pode dirigir?" Mazzeo explicou que o pai acabara de negar quatro outras propostas, mas aconselhou o amigo a seguir em frente. “Liguei pro Chico e imediatamente ele virou: ‘Venha aqui!’. Quase desfaleci no telefone. Ficamos na base de duas semanas nos encontramos todas as tardes”, lembra o ator, explicando que já tinha a ideia do que pretendia falar e Chico, com sua enorme experiência, foi “alocando” e indicando rumos. “Existe uma ciência muito poderosa mesmo por trás disso, que a gente só aprende na prática”, avalia Nelson sobre os tempos do humor.
Espetáculo foi dirigido por Chico Anysio | Foto: Divulgação / TV Globo
Após ouvir os ensinamentos do próprio Chico, que à época comentou que “relacionamento é uma porrada, todo mundo se relaciona com alguém”, Nelson Freitas passeia por arquétipos clássicos do humor, como o bêbado e a velhinha, para explorar os vários tipos de relações. Inspirado em vivências pessoais e no que sua “anteninha” capta 24h por dia, ele explica que explora, com bom humor, relações “entre marido e mulher, pais e filhos, adolescentes, até a vida na melhor idade”. O que não entra no texto, no entanto, é política. Mais uma lição do mestre, que lhe dizia: “Não misture as coisas, dá uma mordida, mas não tome partido de alguma situação. Tome partido do humor”. Um dos pontos altos destacados pelo humorista na montagem são as “canções infantis mais idiotas da face da terra”. Ele conta que se comunicava por e-mail com uma amiga que trabalhava de baby-sitter nos Estados Unidos, quando teve a ideia de abordar o tema. “Ela dizia que tinha uma relação muito carinhosa com a família e com o menino. A mãe chegou e viu ela cantando canções de ninar em português, ficou encantada com a melodia e perguntou o que queriam dizer”, lembra Nelson, revelando que a mulher ficou horrorizada com as traduções. “Esse número sempre faz sucesso, chamo a plateia para dançar e desafio quem tem uma música de ninar que não tem sacanagem para as crianças”, diz o humorista, lembrando do “boi da cara preta" que assustava os meninos com medo de careta, ou do abandono da família em “papai foi pra roça mamãe foi trabalhar”.
Apesar da fórmula de sucesso, o artista garante que mesmo quem viu o espetáculo anteriormente, em outras praças, pode esperar novidades. “A peça, que eu costumo dizer que é uma palestra, nunca é igual. Eu tenho um esqueleto para me conduzir, mas a sensação é que é um grande improviso, um grande bate-papo, como se fosse a sala de casa e todo mundo participando”, explica, acrescentando que o espetáculo é dinâmico e se transforma de uma cidade para outra, e com o tempo. Para a sessão em Salvador, por exemplo, Nelson convidou um artista da terra, Renato Fechine, que fará uma participação. “Vai ser um fim de semana muito gostoso, espero que o público não perca essa oportunidade de curtir a festa do humor em Salvador”, diz Nelson Freitas, lembrando que ao lado do TCA, também no domingo, o palco da Concha recebe seus amigos da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo.
Nelson Freitas atuou durante mais de 15 anos no Zorra Total, deixando o programa recentemente para estrelar uma nova novela da Globo:
Após a apresentação na capital baiana, Nelson volta ao Rio de Janeiro para cumprir agenda apertada de gravações, já que foi escalado para a nova novela das 18h, da TV Globo. Escrita por Alcides Nogueira e com direção de Jayme Monjardim, “Tempo de Amar” terá Nelson Freitas muito diferente do que o público costuma ver. Ele deixará a comédia de lado para viver Bernardo Torres da Fontoura, um rico, compulsivo por jogos, que trai a mulher, interpretada por Deborah Evelyn. “Está sendo muito interessante essa mudança de registro”, diz Freitas, revelando a dificuldade para conter os “exageros” do humor para dar lugar ao drama de um personagem que segundo ele não é vilão, mas que tem “nítida compulsão por jogos”. O elenco da novela terá ainda nomes como Henri Castelli e Marisa Orth.
SERVIÇO
O QUÊ: "Nelson Freitas e Vocês"
QUANDO: Domingo, 27 de agosto, às 20h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves - Salvador (BA)
VALOR: A a P - R$ 90 e R$ 45; Q a Z6 - R$ 80 e R$ 40 e Z7 a Z11 - R$ 60 e R$ 30
Chico Anysio, Renato Aragão e Tom Cavalcante têm em comum o fato de serem humoristas consagrados no Brasil. Não por acaso, os três são nascidos no Ceará, estado onde o humor, por meio de lei estadual sancionada semana passada, passou a ser considerado um bem cultural de natureza imaterial. A esse trio de artistas, segue uma lista extensa de outros nomes do humor cearense, entre eles Falcão, Tiririca, Rossicléa, Adamastor Pitaco e, mais recentemente, Edmilson Filho, que ficou nacionalmente conhecido nos últimos anos ao protagonizar os filmes Cine Holliúdy (2012) e Shaolin do Sertão (2016).
A história antiga e recente do humor estão expostas de diversas formas no Museu do Humor, localizado em Fortaleza. “Este é um museu vivo, pois está sempre se renovando. A história do humor nunca acaba”, disse o historiador e humorista Jader Soares, que interpreta o personagem Zebrinha, à Agência Brasil. No escritório do museu, estão peças utilizadas em Cine Holliúdy 2, que só serão expostas após o lançamento do filme. Duas salas expõem a memória de Chico Anysio e de seus 209 personagens, em especial o Professor Raimundo. Uma das salas exibe o jaleco, a peruca e o bigode usado pelo artista nas gravações do programa Escolinha do Professor Raimundo. Em outra está exposta a urna funerária onde as cinzas de Chico foram transportadas.
“Chico Anysio dizia que, por conta do sofrimento, o humor era o jeito de o cearense extravasar. Não sei se é isso. Acho que o brasileiro, de forma geral, é muito alegre. O nordestino é muito gaiato e o cearense consegue colocar essa alegria no palco. Todo mundo conta piada no bar, mas, na hora de subir num palco para fazer isso, o cearense é quem melhor faz. Nós influenciamos outros estados”, afirmou Soares. O Museu do Humor funciona de segunda a sábado, entre 13h e20h e conta com um teatro, batizado de Chico Anysio. Semanalmente, nas noites de sexta-feira, o palco é tomado pelas apresentações de diferentes humoristas cearenses.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.