Artigos
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
cerqueira leite
O cientista e professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite faleceu na madrugada deste domingo (1º), aos 93 anos, no Hospital Centro Médico em Campinas (SP). Formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), ele era professor emérito da Universidade de Campinas (Unicamp) e doutor em Física de Sólidos pela Universidade de Paris (Sorbonne).
O velório aconteceu no Cemitério Parque Flamboyant, em Campinas, ocorreu neste domingo às 13h, com o sepultamento sendo realizado por volta das 17h.
De 2005 a 2008, durante os dois primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), coordenou uma série de estudos sobre a expansão da produção e uso do etanol brasileiro, encomendados pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do governo federal à Unicamp. O cientista defendia a autonomia nacional na tecnologia do etanol em relação ao pré-sal.
Cerqueira Leite também desempenhou um papel crucial na criação de instituições como o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) e a Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), uma das primeiras incubadoras de empresas no Brasil. O LNLS, inaugurado em 1997 em Campinas com sua contribuição decisiva, foi a primeira fonte de luz síncrotron do Hemisfério Sul, utilizada para avançar pesquisas em áreas como física, biologia e química.
Ele também foi pioneiro no uso do laser aplicado à medicina no Brasil e presidia, até sua morte, o conselho de administração do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Em nota, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lamentou a perda: "Sua dedicação ao ensino, à pesquisa e à inovação fez dele um exemplo de comprometimento com o desenvolvimento do país."
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.