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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), associado à Força Aérea Brasileira (FAB), informou nesta sexta-feira (6) que os pilotos do voo da Voepass que caiu em Vinhedo (SP) no mês passado relataram um problema no sistema de anti-gelo logo no início da decolagem.
O Cenipa divulgou um relatório preliminar sobre os motivos da queda do avião , que deixou 62 vítimas:“O que temos até o momento é que houve uma fala extraída por meio do cockpit que um dos tripulantes indicava que havia uma falha no sistema de De-Icing [antigelo0. Isso todavia não foi confirmado do sistema de dados (FDR)", afirmou o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
O Cenipa divulgou um relatório preliminar sobre os motivos da queda do avião , que deixou 62 vítimas.
“O que temos até o momento é que houve uma fala extraída por meio do cockpit que um dos tripulantes indicava que havia uma falha no sistema de De-Icing [antigelo0. Isso todavia não foi confirmado do sistema de dados (FDR)", afirmou o Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
O tenente-coronel Paulo Mendes Fróes, também do Cenipa, apontou o mesmo:"Os tripulantes comentam sobre falhas no sistema de boot das asas (os que quebram o gelo)", afirmou o tenente-coronel.
“Na primeira vez, durante a subida, temos o comandante, o piloto em comando, comentando através do CDR [sistema de comunicação], que existia ali uma falha do sistema de airframe”, reforçou Fróes.
O tenente-coronel também mencionou que, dois minutos antes do acidente, o copiloto informou sobre a presença de "muito gelo".
“Existiram duas vezes nos gravadores de voo de voz. Em uma delas, o piloto comenta que houve falha no sistema de airframe [antigelo]. Na segunda delas, o copiloto comenta 'bastante gelo'. Foram duas vezes que foi comentado durante o voo de 1h e 10 minutos sobre o gelo”, explicou Froes.
A investigação do Cenipa revelou que o sistema antigelo foi ativado várias vezes pelos pilotos durante o voo, mas houve um período em que o avião voou por seis minutos com o alerta de gelo ligado sem que o sistema de degelo fosse ativado.
Especialistas indicaram que o gelo pode ter contribuído para o acidente. O Cenipa confirmou que a aeronave passou por uma área de gelo intenso e estava em conformidade com os registros de manutenção para essas condições.
O relatório preliminar do Cenipa ainda não identifica a causa do acidente. O tenente-coronel esclareceu que a análise até agora focou apenas nos fatos objetivos do voo e não se pode afirmar que uma falha específica causou a queda.
Os pilotos não relataram nenhuma emergência durante o voo, conforme informado pelo Cenipa.
O Cenipa informou que o sistema antigelo foi ativado e desativado várias vezes durante o voo. No momento, não é possível determinar se o sistema foi desligado pela tripulação ou por outra condição. O Cenipa não descartou nenhuma hipótese.
"O sistema era desligado por meio de um botão. Se a tripulação o desligou ou se outra coisa desligava o sistema, não descartamos nenhuma hipótese. Hoje, não temos esses indícios."
Logo no início da apresentação, o Cenipa confirmou que o avião tinha as licenças necessárias para voar: “Registros técnicos de manutenção estavam atualizados. A equipe de investigação analisou os registros técnicos nos dias anteriores ao acidente e verificou que estavam atualizados, segundos os registros”, disse Fróes.
A aeronave era certificada para voos em condições de gelo e estava “aeronavegável” segundo os investigadores.
Ainda de acordo com o relatório, os pilotos também tinham treinamento específicos para voos em condições de gelo realizados em simuladores. E que era previsto que o avião enfrentaria zona de formação de gelo em sua rota.
"Era previsto gelo severo na rota e previsão de formação de gelo entre 12 mil pés e 21 mil pés. Essas informações meteorológicas estavam disponíveis via internet", disse Fróes.
A Polícia Federal anunciou em coletiva que espera concluir ainda hoje o resgate dos corpos do acidente aéreo que causou a morte de 62 pessoas em Vinhedo, interior de São Paulo. A prioridade da corporação é apoiar a operação de remoção das vítimas dos escombros da aeronave que caiu nesta sexta-feira.
O objetivo é a busca e recuperação das vítimas. Até o início da tarde, 31 corpos haviam sido retirados. As operações continuarão sem interrupções no local do acidente, com os corpos sendo enviados ao Instituto Médico Legal (IML) central em São Paulo.
"A expectativa é que até o final do dia todos os corpos sejam retirados", afirmou Carlos Palhares, chefe da Área de Perícias Externas do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.
Apesar do desejo de retirar todos os corpos até o fim do dia, ainda não existe previsão de conseguir identificar todas as vítimas. Atualmente, as atividades da perícia estão divididas em análise e identificação dos corpos e compreender as causas do acidente.
A Polícia Federal, juntamente com as equipes da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, Defesa Civil e Polícia Militar, está no local realizando a coleta dos pertences das vítimas e a localização dos assentos dos passageiros dentro da aeronave para auxiliar na identificação dos corpos. A operação também conta com o apoio do Corpo de Bombeiros e técnicos do Instituto Médico Legal (IML).
Apesar das estimativas de Palhares, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Capitão Michael Cristo, declarou em entrevista a jornalistas em Vinhedo que é "impossível" determinar a duração exata da operação de resgate:
"A parte da frente tem um dano menor, então a gente conseguiu de uma maneira não tão difícil retirar esses primeiros corpos. Conforme avançamos na aeronave, tem uma dinâmica cinemática mais traumática — afirmou está Cristo, que acrescentou que o incêndio na parte de trás do avião desafia as operações. — Então não dá para dizer se esse trabalho encerra em 12, 24 ou 36 horas", contou.
Em Vinhedo, o brigadeiro Marcelo Moreno, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), afirmou neste sábado que ainda não há um prazo definido para o término das investigações. Segundo ele, o primeiro passo será a transcrição dos áudios do voo, incluindo as gravações da comunicação da cabine. O próximo passo será a análise dos dados registrados pela caixa-preta.
O avião que caiu no começo da tarde desta sexta-feira (9), em Vinhedo, interior paulista, segundo a prefeitura não deixou sobreviventes, o avião tinha 62 pessoas a bordo. Apesar do pronunciamento da prefeitura paulista, a Defesa Civil informou que existem quatro mortes confirmadas, mas não revelou o nome das vítimas.
A administração do aeroporto de Cascavel informou que "uma operação padrão de emergência regida pela equipe do Aeroporto está em curso para entrar em contato com as famílias de possíveis vítimas." Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Ratinho Júnior (PSD), que estavam em uma agenda do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) em Vitória (ES), estão a caminho de Vinhedo.
O avião caiu em parafuso chato, uma situação que o aeronave cai girando em seu próprio eixo. A Superintendência da Polícia Técnico-Científica e as polícias Civil foram contatadas.
Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e os responsáveis pelo recolhimento de corpos já estão a caminho do local. O Hospital das Clínicas da Unicamp e o Hospital Estadual de Sumaré estão aguardando a chegada das vítimas. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Força Aérea Brasileira, disse que está encaminhando agentes ao local.
O avião da Azul Linhas Aéreas, que ultrapassou os limites de uma das pistas do Aeroporto Internacional de Salvador, na madrugada do dia 10 de maio, foi retirado do local nesta quinta (18).
Depois de oito dias, a aeronave foi levada para um pátio e será levada para passar pela perícia que será feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), para identificar o que provocou o incidente.
No momento do incidente, o avião, que chegou às 1h35, estava com 105 passageiros. A companhia aérea não informou o motivou a necessidade da manobra para o matagal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.