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O CEO do grupo das Casas Bahia, Michael Klein, foi alvo de busca e apreensão em seu apartamento, na cidade de São Paulo, na tarde desta quinta-feira (15). O empresário é acusado de falsificar documentos do inventário do seu pai e fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, morto em 2014.
A busca e apreensão foi deferida na Justiça pelo irmão de Michael, Saul Klein. Os dois travam uma batalha judicial há anos por conta da herança deixada pelo pai.
Segundo informações divulgadas pelo Metrópoles, o objeto do mandado eram documentos relacionados a doações feitas por Samuel em 2014, pouco antes de sua morte. Essas doações teriam favorecido Michael e seus filhos ao excluir Saul Klein.
Saul também chegou a questionar até uma suposta falsificação de assinaturas do pai em documentos que beneficiaram, em tese, o irmão. Michael nega e afirma que as acusações são falsas.
O Grupo Casas Bahia (BHIA3) informou, neste domingo (28), um pedido de recuperação extrajudicial. A empresa disse que dará continuidade ao Plano de Transformação divulgado ao mercado através de fato relevante em agosto de 2023.
Segundo publicação da BP Money, a Casas Bahia, assinou, neste domingo (28), um contrato com seus dois principais credores, o Bradesco e o Banco do Brasil. Os dois bancos possuem em conjunto 66% das dívidas que serão incluídas no processo de recuperação extrajudicial, estabelecendo todos os termos e condições necessárias para a operação.
Para o pedido ser aprovado, é necessário um quórum mínimo de 50% mais 1 dos credores envolvidos. Essa ferramenta é a mais simples comparada ao processo de recuperação judicial tradicional, que possibilita o varejista a reestruturar suas dívidas e reduzir seus custos financeiros significativamente.
O pedido já estaria com uma aprovação antecipada, minimizando os riscos inerentes a esse tipo de processo, conforme interlocutores da empresa. O montante total dessas dívidas é de R$ 4,1 bilhões, sendo que as CCBs representam R$ 2,2 bilhões do valor total.
A Via Varejo, dona das Casas Bahia, anunciou um plano de reestruturação que prevê o encerramento de 50 a 100 lojas até dezembro deste ano, além da demissão de 6 mil funcionários. Segundo anúncio realizado nesta quinta-feira (10), o novo plano de negócios inclui a redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano e uma alteração na forma de captação para financiar o crediário.
O informe de reestruturação dos negócios ocorre após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2023 da companhia, que teve um prejuízo líquido de R$ 492 milhões. O resultado reverte o lucro de R$ 6 milhões apresentado no mesmo período de 2022.
O Ebitda ajustado foi de R$ 469 milhões, com queda de 32% frente ao reportado de abril a junho de 2022, com margem de 9%, 2,7 pontos porcentuais menor do que um ano atrás. A receita líquida, por sua vez, caiu 2%, chegando a R$ 7,5 bilhões.
Ao todo, ainda se espera a monetização de ativos de até R$ 4 bilhões em 2023. Serão mais R$ 2,5 bilhões de créditos fiscais que, se o plano correr como o esperado, se tornarão dinheiro para a empresa.
Soma-se a isso o R$ 1 bilhão pretendido com a liberação de estoques e mais R$ 500 milhões em vendas de imóveis e outros ativos.
De acordo com a CNN, em conferência com analistas nesta sexta-feira (11), o presidente da Via, Renato Horta Franklin, afirmou que espera capturar a partir de dezembro quase a totalidade dos benefícios de seu novo plano de negócios.
Segundo Franklin, a previsão não inclui a migração do financiamento do crediário para Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), que exigirá mais tempo, afirmou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.