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carlos brandao
O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), desembolsou R$ 155 mil em passagens aéreas de classe executiva para duas viagens oficiais à Europa, realizadas em maio e junho deste ano. Além disso, recebeu R$ 85,9 mil em diárias referentes aos deslocamentos, segundo dados obtidos pelo Painel. Os valores se referem apenas às despesas pessoais do chefe do Executivo, sem incluir os assessores que o acompanharam.
Segundo publicação da Folha de São Paulo, as agendas incluíram encontros no Vaticano, como a audiência com o papa Leão 14 e a participação no Jubileu dos Governantes, além de compromissos em Paris, Estocolmo, Londres e Roma.
Na primeira viagem, em 23 de maio, Brandão partiu para Paris com uma passagem de R$ 36,1 mil. O bilhete de retorno, no valor de R$ 23,3 mil, foi perdido após alteração da data de volta, levando à emissão de um novo trecho por R$ 16,1 mil, sem reembolso aos cofres públicos. O roteiro incluiu ainda deslocamentos internos, como Paris–Estocolmo (R$ 7,3 mil) e Estocolmo–Paris (R$ 9,4 mil).
Já em junho, o governador retornou à Europa com destino a Roma e Londres. A passagem de ida e volta custou R$ 59,5 mil. Em 21 de junho, ele acompanhou no Vaticano o discurso do papa durante o Jubileu dos Governantes.
Em nota, o governo do Maranhão repudiou o que classificou como tentativas de “manipular a opinião pública contra agendas institucionais que trarão expressivos impactos positivos para a economia do estado”.
Segundo o texto, todas as despesas seguiram os trâmites legais, e o reagendamento das passagens ocorreu devido a alterações na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Confira a íntegra da nota
O Governo do Estado repudia ações para tentar manipular a opinião pública contra agendas institucionais que estão trazendo e trarão expressivos impactos positivos para a economia do Maranhão.
Vale ressaltar que todos os trâmites legais foram cumpridos, e que ações desta natureza incluem equipes técnicas das diversas áreas envolvidos em nos diferentes projetos em discussão. Além de custos com passagens e diárias (calculadas em moeda que custa mais de seis vezes a nossa), agendas internacionais também exigem logística.
A primeira missão internacional, com destino à França, teve como um dos resultados a certificação do Maranhão e do Brasil como Zonas Livre Febre Aftosa Sem Vacinação, o que amplia relações comerciais para novos mercados a criadores e produtores, além do impulso à cadeia produtiva.
Também proporcionou avanço para a instalação da Oil Group, investimento de US$ 50 milhões, primeiro projeto industrial na Zona de Processamento de Exportação de Bacabeira (ZPE), assim como ampliou o diálogo com a Stegra, empresa referência em tecnologia para plantas integradas de hidrogênio verde e aço de baixas emissões. Além da formalização para que a entrega do Certificado de Patrimônio Natural aos Lençóis Maranhenses pela Unesco ocorresse no Maranhão.
O Governo do Estado esclarece ainda que reagendamento das passagens se deu em função de mudança da agenda do presidente Lula.
Já a missão para a Inglaterra resultou na conquista de US$ 100 milhões em investimentos para a recuperação de áreas de floresta, regularização fundiária e combate às queimadas no Maranhão, fruto de aliança estratégica firmada com a Mercuria Energy Group, uma multinacional suíça de comercialização de commodities. Trata-se do maior investimento desta natureza da iniciativa privada para um estado brasileiro.
Por fim, o Governo do Estado destaca que trabalha ininterruptamente pelo desenvolvimento do Maranhão e reforça seu compromisso com a legalidade e moralidade da gestão, que atua com foco em resultados e consequente melhorias de indicadores socioeconômicos e ambientais.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm vestido a camisa dos seus candidatos à vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a disputa pelas cadeiras tornou-se um fator de tensão na Suprema Corte.
Os ministros Flávio Dino, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes estariam unidos para emplacar o nome do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Ney Bello. Bello é muito próximo a Flávio Dino e promoveu um coquetel, na sua residência em Brasília, na véspera da sessão do Senado que aprovou a indicação do então ministro da Justiça ao Supremo. No final do governo Bolsonaro, em 2022, o desembargador federal foi preterido na escolha ao STJ e atribuiu sua derrota à atuação de Nunes Marques. Os dois trabalharam juntos, no passado, no TRF-1.
Do outro lado, o ministro Kassio Nunes Marques tem trabalhado fortemente pelo também desembargador do TRF-1, Carlos Brandão. As informações foram repassadas à Coluna do Estadão.
Carlos Brandão e Ney Bello estão na lista entregue pelos TRFs ao STJ com a relação dos desembargadores candidatos à Corte. O STJ formará duas listas tríplices para os cargos de ministro: uma de desembargadores e outra de integrantes do Ministério Público. Em seguida, as listas serão enviadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), responsável pela indicação dos dois nomes ao Senado, que aprova ou não as escolhas.
Fontes relataram à coluna a aposta no amplo acesso de Gilmar, Moraes e Dino à Lula como possível influência direta na indicação. Na última segunda-feira (15), os ministros estiveram em jantar reservado com o presidente.
Porém, segundo a publicação, há o temor quanto à atuação de Nunes Marques – que foi indicado ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele tem forte interlocução com o STJ e há a possibilidade de conseguir influenciar nos votos para a formação da lista tríplice no tribunal.
No entanto, a relação de nomes competitivos ao Superior Tribunal de Justiça inclui os desembargadores Daniele Maranhão, também do TRF-1, e Rogério Favretto, do TRF-4. Apesar de ainda ter pouco apoio no STJ, como confirmam ministros da Corte, Favretto tem corrido por fora e crescido na disputa.
A avaliação das fontes à coluna indica que Favretto será indicado prontamente por Lula se entrar na lista tríplice. Isso porque foi ele quem, em 2018, concedeu uma liminar para soltar Lula da prisão em Curitiba, em pleno domingo – decisão que depois foi revogada.
Referente à lista do MP, a ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tenta virar ministra, assim como o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Pereira Diniz Filho.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Claudio Castro
"Aos que querem fazer politicagem, o que temos a dizer é: ou soma ou suma".
Disse o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL) ao afirmar que aguarda contato do Governo Federal para tratar da megaoperação, que ocorreu na capital do estado, na última terça-feira (28), e registrou mais de 60 mortos. Segundo o gestor estadual, membros do Governo Lula estão reunidos para traçar estratégias relacionadas à situação de violência que ocorre na cidade do Rio.