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O secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão (PP), declarou, nesta segunda-feira (26), que o PT está colocando o senador Angelo Coronel (PSD) em um processo de “fritura pública e de humilhação”. Segundo Cacá, o senador está passando por uma situação similar à de João Leão (PP), deputado federal e Vice-Governador, em 2022.
“Já conhecemos essa estratégia, o PT faz agora com Coronel aquilo que fez com Leão, lá atrás. O senador Angelo Coronel está sendo vítima de um processo de fritura, é uma humilhação pública sistemática. Lá em 2022, mesmo Leão sendo um aliado de lealdade inquestionável, descartaram ele, sem nenhum respeito ou consideração. Hoje, fazem o mesmo com Coronel, sem nenhum pudor”, declarou Cacá, presidente do Progressistas.
As falas ocorrem após o senador Jaques Wagner (PT) e do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), lançarem a chapa governista para o pleito nas eleições de 2026.
Enquanto eles acham que o aliado serve, está tudo bem. Mas quando não precisam mais, descartam sem piedade. O senador Angelo Coronel não merece essa humilhação que está passando. Aliás, quem faz política de forma ética e respeitosa, com certeza, repudia essa prática do PT”, criticou Cacá Leão.
O secretário de Governo e presidente do Progressistas da capital, Cacá Leão, revelou ter convidado nomes do PDT, como a vice-prefeita Ana Paula Matos, o deputado federal Leo Prates, o estadual Penalva e a bancada de vereadores do partido, em Salvador, para ingressarem no PP. Cacá afirmou que já fez o convite aos quadros do PDT que vão continuar marchando politicamente com o prefeito Bruno Reis e ACM Neto.
“Eu disse à vice-prefeita Ana Paula, ao deputado Penalva e aos quatro vereadores do PDT - Omarzinho, Roberta Caires, Anderson Ninho e Débora Santana - que o Progressistas, dentro da Federação União Progressista, está de portas abertas para recebê-los, se esse for o desejo do grupo”, afirmou Cacá.
E continuou: “Tenho dialogado, ao longo desses últimos dias, com os que ficaram. Tanto a vice-prefeita Ana Paula, que é uma figura extraordinária, já estive com os vereadores do PDT, que permanecerão, também com o deputado Emerson Penalva. Já fiz inclusive o convite ‘no off’ e agora eu vou fazer aqui ‘no on’”. (Atualizado às 12h36 para adicionar informação encaminhada pela assessoria do secretário)
Padrinhos políticos tradicionalmente encaminham ou facilitam um “pupilo” em uma disputa eleitoral, ampliando o número de votos de quem está concorrendo a um cargo eletivo. Em Salvador, o indicativo é que o prefeito Bruno Reis (União) não dispute um cargo eletivo até 2030. Porém, na próxima eleição, em 2026, ele deve ter seus preferidos.
Na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e na Câmara dos Deputados, Bruno Reis tem dois nomes que devem ganhar o seu apoio massivo no pleito: Igor Dominguez e Cacá Leão. Com mais um mandato na prefeitura da capital após ter conquistado 78,67% do eleitorado, Bruno deve focar no próximo pleito para eleger Igor como deputado estadual e conseguir auxiliar a votação de Cacá Leão, que busca retornar à Brasília.
Segundo lideranças próximas a Bruno, o assessor especial do chefe do Executivo municipal Igor Dominguez deve ser “o candidato” do Bruno Reis para a Assembleia Legislativa. Igor chegou a assumir a presidência do partido Democracia Cristã (DC) na Bahia, deixando o posto recentemente. Uma troca de legenda tem sido rascunhada, principalmente por conta da viabilidade eleitoral no DC, partido que possui pouca musculatura política no interior do estado.
Já para a Câmara dos Deputados, o “escolhido” é o secretário de governo da prefeitura Cacá Leão (PP). Buscando retornar à Câmara após disputar uma cadeira ao Senado Federal, em 2022, Cacá tem mantido suas bases eleitorais através do mandato do pai, deputado federal João Leão (PP), que não deve concorrer a nenhum cargo eletivo em 2026. Aliados próximos apontam que Cacá pode ser o deputado federal “mais bem votado da capital”, justamente por conta do apoio e direcionamento de Bruno Reis.
Focado na atuação frente à prefeitura de Salvador, Bruno deve se dividir na organização da campanha do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) ao governo da Bahia, com protagonismo nas costuras políticas e no bom resultado dos seus "afilhados". Além disso, Bruno também terá o doutorado em Gestão Pública no IDP, curso fundado pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
O secretário municipal de Governo e presidente municipal do PP, Cacá Leão, definiu que o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republianos), deve ser a melhor opção da oposição na eleição nacional de 2026. Em entrevista ao Projeto Prima, nesta segunda-feira (17), Leão detalha ainda que até a disputa, muitos nomes devem surgir para o pleito, no entanto, a posição de Lula e Bolsonaro ainda é decisiva.
“Por tudo que ele construiu, é um cara até de carreira na política, mas eu acho que o governador de São Paulo, Tarcísio (Republicanos), representa… É um cara equilibrado que tem feito um governo revolucionário no estado de São Paulo, ele tem direito de ir à reeleição ainda”, afirmou. “Se eu fosse ele, eu trocaria, pelo bem do Brasil”.
‘E você tem aí ainda outros nomes, como o governador do Goiás, Ronaldo Caiado (União), é um outro nome experimentado na política, aprovado pelo seu estado. Você tem o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, apesar de se colocar como outsider [fora da oposição]. Mas acho que a gente vai ter aí uma gama até 2026”, ressalta.
O progressista comenta ainda sobre os debates em torno das candidaturas de Lula e Bolsonaro, este último estando inelegível, até o momento. “Eu particularmente não acredito [que Bolsonaro seja candidato em 2026] apesar que isso seria inclusive um desejo do PT, mas eu acredito que o STF embarque nessa questão. Não acho que Bolsonaro esteja errado também, em insistir na sua candidatura, até porque se ele se afastar do debate, ele perde o lugar de fala dele”, conclui.
Ao falar do cenário nacional, Cacá relembra a eleição de 2022, em que o principal candidato da oposição na Bahia, Antonio Carlos Magalhães Neto (União) disputou o cargo de governador sem apoiar formalmente nenhum candidato nacional.
“Eu acho inclusive que esse foi um dos erros da eleição de 2022. Neto tinha uma aliança ampla de partidos, partidos que estavam com Lula, partidos que estavam Bolsonaro. O próprio União Brasil tinha a Soraia ali naquele momento, e ele tomou a decisão de discutir a Bahia. É uma decisão lúcida, de quem estava pensando no seu estado, e queno final das contas acabou não dando certo”, disse.
E completa que o cenário de polarização nacional, muito motivado a política identitária, dificultava o debate de ideias: “Foi uma decisão acertada, mas a população não entendeu, tanto que acabou votando em um governador desconhecido, porque estava [vinculado a Lula] e Lula teve uma vitória maciça aqui na Bahia”.
Sobre o pós-eleição da oposição baiana, o aliado de ACM defende que o líder do grupo vem “fazendo seu papel” enquanto opositor do governo eleito. “É da democracia, perdeu. Qual é o papel de quem perde a eleição? Fazer oposição. Quem ganhou não aceita que Neto faça oposição, quando, na verdade, a oposição também é contribuição. Se você tem do seu lado só quem diz o que você quer ouvir, a gente de você errar é maior”, sucinta. “Então, Neto está cumprindo com o seu papel nesses últimos dois anos pós-eleição”, completa.
No que tange aos rumores de que o candidato do União Brasil poderia não disputa a eleição ao Palácio de Ondina, Cacá nega. “Eu posso afirmar que ACM Neto será candidato a governador em 2026, temos conversado muito, temos intensificado diálogos, conversas, agendas, agora, é obvio que quando você perde a eleição, você tem o papel de oposição, de criticar, mas também você precisa deixar quem está na política tocarem a sua vida, ninguém é dono de ninguém. Acho que Neto sempre procurou dar essa liberdade, mas jamais se furtou de receber ninguém”, conclui.
Confira o trecho:
O secretário de Governo (Segov) da prefeitura de Salvador e presidente municipal do PP, Cacá Leão, negou que tenha havido um compromisso formal para que o deputado federal João Leão (PP) se licenciasse do mandato, permitindo que o suplente e agora vereador Jorge Araújo assumisse a vaga na Câmara dos Deputados. Ele também descartou um acordo que garantisse aos vereadores do partido o direito de indicar um secretário na gestão do prefeito Bruno Reis (União).
Cacá explicou que a possibilidade da licença de João Leão foi cogitada no período eleitoral, mas nunca foi uma promessa ou algo definido. "Isso pode acontecer, mas não é uma coisa engessada", afirmou. Ele destacou que a decisão depende também do andamento da votação do Orçamento no Congresso, prevista para abril, já que os deputados precisam estar presentes para garantir emendas e recursos.
Sobre a suposta exigência de que os vereadores do PP tivessem o direito de indicar um secretário na reforma administrativa da Prefeitura, ele reforçou que o partido sempre buscou espaços na gestão, mas que a decisão final cabe ao prefeito Bruno Reis. "Se o partido tivesse novos espaços, como sempre fizemos, quem contribuiu teria condição de participar desse processo", disse.
Cacá ainda pontuou que o crescimento do PP nas eleições municipais pode ter gerado expectativas dentro da legenda. "Fomos montados para eleger quatro vereadores e conseguimos eleger cinco. Talvez esse crescimento tenha trazido um ônus maior, mas dialogando e entendendo todos os lados, a gente chega muito mais longe", concluiu.
Veja a entrevista:
Após sugestões de conflito interno na cúpula do Partido Progressitas (PP) em Salvador, o vereador Sidney Carlos Mangabeira, o “Sidninho”, anunciou, nesta terça-feira (4), a sua saída da sigla. Em sessão plenária na Câmara, o vereador definiu que os conflitos interos seriam motivadas por questões partidárias e o partido teria feito “promessas falsas” a seus filiados.
“Só Deus sabe o futuro nos próximos dois anos, mas uma certeza é clara, o PP está de saída [da base do governo municipalista] e não conte comigo. Isso está sendo declarado aos quatro cantos. Vou sair do partido, é um desejo pessoal do vereador Sidninho, porque estou e faço parte da base do prefeito Bruno Reis”, afirmou.
Conforme divulgado anteriormente pelo Bahia Notícias, o conflito na sigla Progressista se daria diante de dois grandes fatores: a iminente migração do PP para a base do governo estadual e a falta de diálogo com Bruno Reis. Em sua fala, Sidinho desmente a segunda hipótese.
“Nos últimos meses ou dias vocês tem tomado conhecimento da nossa insatisfação partidária. Não existe qualquer insatisfação com o prefeito Bruno Reis, porque não houve qualquer tipo de promessa por parte do prefeito. Não existe qualquer insatisfação com a secretária de governo porque não houve qualquer tipo de promessa ou acordo por parte da secretaria de governo. Mas, junto ao partido, a insatisfação, se não é geral, é individual”, iniciou o vereador soteropolitano.
E completa: “Durante todo o processo eleitoral, fomos enganados através de promessas falsas e que agora eu preciso entender se é de verdade, se vai acontecer, ou se a gente vai ter que lutar dia a dia na junto ao partido”, diz. O legislador explica então que a relação do partido liderado por Mario Negromonte Jr. com o governador Jerônimo Rodrigues seria o principal motivo de rompimento entre os filiados.
“Então para deixar muito claro, a insatisfação do vereador Sidninho, a insatisfação do vereador Maurício Trindade, e as possíveis insatisfações de outros correligionários, é partidária. O PP já vem demonstrando o movimento pró-Jerônimo e estou fora desse movimento pró-Jerônimo e nunca pretenderei voltar para aquela base, que não tem qualquer tipo de respeito a Salvador, nem ao Legislativo Municipal, nem aos vereadores. E todos os vereadores que decidiram mudar de base pagaram seu preço”, defende. Sidninho faz alusão às eleições de 2022, quando parte dos legisladores vinculados a base municipalista do União Brasil, migraram de base para apoiar Jerônimo Rodrigues no PT.
A fala de Sidninho ocorre um dia após declarações do presidente municipal do PP, Cacá Leão, que afirmou manter o diálogo com os legisladores e a liberdade política, porém garantindo “consequências”.
"A gente não pode ser dono de ninguém, do desejo, da vontade de ninguém. Agora a gente sabe que a gente tem uma legislação vigente, uma legislação eleitoral vigente, e quem quiser contrariar vai ter que sofrer as consequências das suas posições. Mas todo mundo é maior de idade, vacinado. Mas isso não vai precisar acontecer também não, porque, como eu disse, eu fui forjado no diálogo, conversando, dialogando com todos e sempre estive, nos reunimos na última terça-feira", disparou.
Após declarações contundentes de vereadores do PP, colocando em xeque o futuro partidário em Salvador, o presidente municipal da sigla, Cacá Leão, colocou panos quentes e indicou que as insatisfações no partido estão sendo resolvidas internamente com "diálogo". Na avaliação dele, que também tem atuado como secretário de Governo da gestão Bruno Reis (União), a turbulência é normal e faz parte da democracia.
"A gente tem procurado dialogar. Eu sou um cara que, na minha vida pública, sempre foi feita e baseada no diálogo, conversando, dialogando com todos. E estava em Brasília nessa última semana participando das conversas, das articulações para a eleição, tanto da Câmara quanto do Senado, e sempre procurei fazer isso da forma mais transparente possível. Eu me reuni com os vereadores na última terça-feira, a gente alinhou as questões, a gente alinhou o diálogo, então acho que insatisfação é normal, é pontual, ela pode e deve acontecer, é da democracia. Eu sempre procurei respeitar a posição de todos, até porque eu também já estive do outro lado e sei como essas coisas funcionam", disse.
A declaração foi feita na tarde desta segunda-feira (3) antes da realização de Sessão Solene de Instalação da 1ª Sessão Legislativa da 20ª Legislatura na Câmara de Salvador.
Apesar de pregar que o assunto seja resolvido na base da conversa, Cacá foi questionado sobre uma possível debandada por parte dos insatisfeitos e usou a legislação eleitoral afastar a possibilidade de "racha". O dirigente garantiu que os que contrariarem o entendimento da Justiça sofrerão as consequências.
"A gente não pode ser dono de ninguém, do desejo, da vontade de ninguém. Agora a gente sabe que a gente tem uma legislação vigente, uma legislação eleitoral vigente, e quem quiser contrariar vai ter que sofrer as consequências das suas posições. Mas todo mundo é maior de idade, vacinado. Mas isso não vai precisar acontecer também não, porque, como eu disse, eu fui forjado no diálogo, conversando, dialogando com todos e sempre estive, nos reunimos na última terça-feira. Foi uma reunião muito tranquila, onde a gente teve a oportunidade de conversar, esclarecer alguns pontos. É o que a gente vai continuar fazendo sempre", disparou.
Ainda durante a conversa com a imprensa, Cacá Leão afirmou que seguirá trabalhando para que o PP fique posicionado no campo de oposição a nível estadual para fazer enfrentamento ao governo de Jerônimo Rodrigues (PT).
"Enquanto partido a gente está muito tranquilo, o partido permanece na base do prefeito Bruno Reis. Trabalharei para que a nível estadual ele permaneça nas trincheiras da oposição por não concordar com o que a gente está vendo e que a gente está vivendo no meu estado. E é isso que a gente vai poder fazer e a gente vai procurar fazer, é dialogar e conversar. Eu sempre estive e estou à disposição de todos", disse.
ENTENDA A POLÊMICA NO PP
Na semana passada, vereadores do PP emitiram uma nota alertando o cenário de incerteza dos eleitos pela legenda em Salvador. Um dos pontos apresentados foi justamente a pressão para o ingresso integral do partido na base governista estadual.
Na sequência, uma apuração do Bahia Notícias revelou que a reunião mencionada por Cacá teria sido marcada pela tentativa de conter um movimento de saída dos vereadores. Além disso, a ausência de diálogo direto com o prefeito Bruno Reis (União) seria um dos motivos para insatisfação, além da ausência no cumprimento de pactos feitos antes das eleições.
Com votação expressiva, o partido elegeu o mais votado da cidade, Jorge Araújo, além de Maurício Trindade, Sidninho, George Gordinho da Favela e Sandro Filho. Mesmo assim, o partido pode não ser contemplado com uma secretaria, possibilitando ainda a subida de um suplente, no caso, Sandro Bahiense.
O embate interno no PP, principalmente com relação a insatisfação dos vereadores de Salvador e a definição sobre o futuro político do partido terá um novo capítulo. Um encontro, em Brasília, no próximo sábado (1º), entre o presidente estadual, deputado federal Mário Negromonte Jr., e o presidente da legenda na capital, Cacá Leão, pode dissolver pendências.
Interlocutores da legenda sinalizaram ao Bahia Notícias que, por conta da votação para a presidência da Câmara, no período, o encontro será realizado na capital federal. Além disso, na pauta, está o debate sobre adesão direta do PP ao governo Jerônimo Rodrigues (PT), além de discussões sobre o cenário na capital baiana. Em "campos distintos", Cacá e Mário Jr. ainda possuem divergências internas sobre a condução do partido.
Fora do diálogo na capital baiana, o presidente estadual ainda trabalha para que o PP integre a base governista, ocupando espaços de forma mais ampla na gestão. Com acenos de ambos os lados, o partido deve apostar em familiares das principais lideranças para garantir “lealdade” ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). O retorno "de forma integral”, exigência do grupo governista, estaria sendo estudado.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, os nomes escolhidos são os de Gilvan Lima e Andréia Xavier. Gilvan é primo do deputado federal Mário Jr., presidente estadual do partido e ex-diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (Cerb). Ele é cotado para assumir a diretoria-geral do Detran, cargo hoje exercido por Rodrigo Pimentel, remanescente do governo Rui Costa (PT), atual ministro da Casa Civil.
A outra indicação seria a de Andréia Xavier (PP), ex-prefeita de Dias D’Ávila e esposa do deputado federal Cláudio Cajado (PP), desta vez para a secretaria de Planejamento, atualmente comandada por Cláudio Peixoto.
Já Cacá lidera o PP em Salvador e busca retornar à Câmara dos Deputados, em 2026. O desafio será "aproveitar" o recall do seu último mandato como federal, que foi até 2022, além do saldo que seu pai, João Leão, exerceu na Câmara com atual mandato, em Brasília. O cálculo também passará pelo futuro do PP no estado, por conta da possível adesão ao governo. Uma saída do partido não estaria descartada dependendo do cenário, apontam integrantes do PP.
Como plano de fundo, Cacá se agarra na seara nacional. Onde, o partido, comandado pelo senador Ciro Nogueira, que possui forte relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seria o trunfo. A definição seria de proibir que o PP aderisse a qualquer governo do PT espalhado pelo Brasil, para manter a legenda na oposição da gestão federal. Apesar disso, em alguns estados, inclusive na Bahia, os integrantes do PP possuem proximidade direta com a gestão “dos vermelhos”, buscando ampliar a interlocução.
SALVADOR EM DEBATE
As recentes declarações divulgadas por vereadores de Salvador, eleitos pelo Partido Progressistas, colocam em questionamento o futuro partidário dos edis. Com uma bancada de cinco vereadores, o PP pode sofrer com uma debandada após alguns pleitos não serem atendidos.
Informações obtidas pelo Bahia Notícias por interlocutores da sigla em Salvador, existe uma incerteza grande com relação ao futuro do partido no âmbito estadual. Presidido na capital por Cacá Leão, atual secretário de governo da prefeitura, a reunião entre a bancada teria sido marcada pela tentativa de conter um movimento de saída dos vereadores, justamente por conta das sinalizações estaduais. Deputados federais e estaduais ensaiam um caminho para voltar a integrar a base aliada do governo baiano.
O secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão, anunciou que vai tentar retomar o posto de deputado federal em 2026. A decisão foi oficializada antes de Cacá embarcar em missão internacional ao Benin, país da África Ocidental, nesta terça-feira (7).
A declaração foi dada em entrevista à Tribuna da Bahia, onde também comentou a permanência no comando da Segov.
“Agora que o prefeito já me anunciou publicamente - já havia sido convidado, mas estava aguardando ele anunciar oficialmente a nossa permanência aqui à frente da Secretaria de Governo da Prefeitura de Salvador -, afirmo que isso já está decidido, ficarei aqui até abril de 2026 para sair, por outra decisão que também já está tomada, e tentar retomar o mandato de deputado federal”, disse.
Cacá afirmou ainda que já se coloca, desde agora, como pré-candidato a deputado federal. Ex-deputado federal, Cacá fez uma troca com o pai, João Leão, na chapa majoritária de 2022, quando passou a ser candidato ao Senado, enquanto o genitor foi candidato a deputado federal. Com o anúncio, fica em aberto a eventual permanência de João Leão como candidato a deputado federal em 2026.
“Visitarei as minhas bases nos finais de semana, conversando com as lideranças políticas, com os amigos que construí ao longo de quase 20 anos de vida pública, para que, se for da vontade de Deus e do povo da Bahia, a gente possa, em 2026, retomar o mandato de deputado federal”, reforçou.
O retorno do Progressistas à base governista parece estar mais próxima. Com acenos de ambos os lados, o partido deve apostar em familiares das principais lideranças para garantir “lealdade” ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). O retorno de forma não deve ser "integral", pois o partido deve excluir o deputado federal João Leão e seu filho, secretário de governo de Salvador, Cacá Leão.
A adesão completa do partido ao governo foi um dos pedidos feitos por Jerônimo ao partido para contemplar a legenda com espaço na gestão. Com isso, as indicações do partido tem sido altamente ligadas aos líderes partidários. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, os nomes escolhidos são os de Gilvan Lima e Andréia Xavier.
Gilvan é primo do deputado federal Mário Jr., presidente estadual do partido e ex-diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (Cerb). Ele é cotado para assumir a diretoria-geral do Detran, cargo hoje exercido por Rodrigo Pimentel, remanescente do governo Rui Costa (PT), atual ministro da Casa Civil. A outra indicação seria a de Andréia Xavier (PP), ex-prefeita de Dias D’Ávila e esposa do deputado federal Cláudio Cajado (PP), desta vez para a secretaria de Planejamento, atualmente comandada por Cláudio Peixoto.
O BN já havia indicado que o encontro pós-eleição entre o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o presidente do PP na Bahia, deputado federal Mário Negromonte Jr. não só marcou a retomada do diálogo como pode ter selado a volta do partido ao grupo aliado do PT no estado. O movimento já teria sido ajustado com um espaço na gestão estadual.
Outro citado na negociação, o deputado Federal Cláudio Cajado (PP) também apontou o desejo de integrar a base, durante entrevista no programa Bahia Notícias no Ar, na Antena 1. “A verdade é que não tive nenhuma conversa com Jerônimo, não fui procurado. Entretanto, houve por parte do governo uma piscada de olho e uma risadinha. Não é pelo fato de o PP não integrar a base do governo que essa situação não vai ocorrer. Veja, você não namora se não houver convite, uma aproximação. Não noiva se o namoro não estiver dando certo e também não casa, se não passar pela fase do namoro e do noivado,” afirmou o parlamentar.
Já o governador chegou a indicar que busca um diálogo com o PP. “O relacionamento com o PP continua igual. Na AL-BA, a bancada de deputados tem votado conosco nos projetos que são apresentados, mas ainda não decidiram se vão nos acompanhar mesmo, apesar de estarem presentes nas inaugurações no interior do estado promovidas por nós. E eu tenho interesse de ter o partido institucionalmente ao meu lado, como já foi um dia com Rui Costa e Jaques Wagner”, explicou o gestor.
REFORMA ACONTECENDO
A reforma no secretariado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), ronda os bastidores da política desde o final do primeiro turno das eleições municipais, em 6 de outubro. Apesar dos movimentos já serem desenhados extraoficialmente, Jerônimo afirmou que continua tratando do assunto com caciques partidários, mas garantiu que o ano de 2025 deve iniciar com novos quadros na máquina pública.
Sobre novos espaços para o PP, Jerônimo Rodrigues também indicou que as conversas seguem acontecendo. “Estamos conversando ainda. Demos uma conversa já desde 2022 com o grupo de deputados, a bancada de deputados estaduais do PP, nós já temos uma relação de respeito e eles acompanham os projetos que dizem respeito ao interesse do Estado da Bahia”, disse.
As obras de pavimentação do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) na Bahia, alvo de operação da Polícia Federal, foram financiadas com emendas indicadas pelo ex-deputado federal, Cacá Leão (PP).
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11) pelo site UOL. A Polícia Federal deflagrou, na terça (10), a Operação Overclean para investigar suspeitas de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações no Dnocs.
Os contratos investigados, firmados pelo Dnocs com a empresa Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda, pertencente aos irmãos Alex Rezende Parente e Fábio Rezende Parente, foram destinados à pavimentação e financiados por emendas de relator. A operação incluiu 17 mandados de prisão preventiva, buscas e apreensões, além do bloqueio de R$ 162 milhões em bens.
Atual secretário de governo da prefeitura de Salvador, Cacá Leão afirmou desconhecer detalhes sobre a execução das obras. “A emenda foi colocada no órgão. Ele que licita e executa”, declarou o ex-deputado.
A investigação apura irregularidades nos contratos e possíveis desvios nos recursos destinados às obras.
O secretário de governo da Prefeitura de Salvador e presidente do Progressistas na Bahia, Cacá Leão (PP), comemorou a vitória de Bruno Reis (União Brasil) e aponta o crescimento do grupo político na capital baiana. Ao Bahia Notícias, ele define que o “sentimento é dever cumprido”.
“Bruno é mais do que merecedor de tudo que ele está vivendo no dia de hoje. Pela sua capacidade de trabalho, pela sua forma de agir, pela sua forma de ser. Acho que quem viveu a campanha nesses últimos 45 dias não pode dizer que não esperava por isso. Eu particularmente acreditava, sabia que esse seria o resultado que a Azul nos daria, porque era o que a gente via na rua. Um cara do povo, abraçado pelas pessoas”, afirmou.
Com relação ao panorama do grupo político de Antônio Carlos Magalhães Neto, Cacá define que “É da gente saber que Salvador vai continuar avançando, mas principalmente, que Salvador vai continuar tendo um grande prefeito”, conta. Especialmente com relação ao Progressistas, ele aponta que deve se manter na base do prefeito. “Olha, a gente vai discutir isso num momento oportuno, mas com certeza, essa vitória nos dá ainda mais musculatura, no que depender de mim e comigo, eu vou fazer, eu vou fazer de tudo pra que a gente continue, e nós vamos continuar juntos”, disse.
Cerca de cinco meses após ter seu nome cotado para assumir a vice-presidência da Caixa Econômica Federal por indicação do Progressistas, o secretário de Governo da prefeitura de Salvador, Cacá Leão (PP), relembrou as circunstâncias da época. Em novembro do ano passado, quando Carlos Vieira - apadrinhado pelo atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) - assumiu a estatal, Cacá surgiu como uma possibilidade de vice por, além de ser da mesma sigla de Lira, possuir uma trajetória em Brasília.
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De acordo com ele, alguns entraves impediram sua ida para à Caixa, a exemplo da Lei das Estatais que estabelece algumas normas para que ex-parlamentares assumam cargos em repartições públicas e, por isso, ele teria que recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi dada durante o podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (8).
“Eu cheguei a ser oficialmente convidado. A proposta era tentadora, é um espaço importante em Brasília, mas eu estou feliz onde estou. E aí quando surgiu o primeiro entrave, que não era uma coisa simples, era a resposta que Deus estava me dando. Resolvi declinar, não fui ao Supremo, e o partido fez outras indicações”, disse o ex-deputado federal.
O secretário de Governo de Salvador explicou que preferiu seguir com Bruno Reis na gestão política, também por conta da consideração a ele. “Eu tinha dito ao meu partido que para eu ir, eu precisava da anuência do prefeito Bruno Reis. Na conversa com ele, Bruno disse que queria o melhor para mim e que não gostaria que eu saísse, mas que se a decisão fosse essa ele iria me respeitar”, contou Cacá Leão.
Outro assunto que movimentou os bastidores da política na última semana e foi comentado pelo secretário de Governo da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão (PP), durante entrevista ao Podcast Projeto Prima, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (8), foi o convite feito pelo presidente estadual do partido, deputado federal Mário Negromonte Jr, para que o senador Angelo Coronel (PSD) migre para legenda. O convite, conforme mostrou o BN, também foi extensivo aos herdeiros Diego Coronel, deputado federal, e Ângelo Coronel Filho, deputado estadual.
Na entrevista, Cacá Leão admitiu ter sabido da articulação ao receber o contato de um jornalista para repercutir o assunto. “Até tomei como um susto porque eu nunca tinha ouvido isso. Ao contrário, eu tinha estado, inclusive, em Brasília na semana anterior, vi as articulações a passos largos, inclusive isso deve ser travado essa semana de o senador Angelo Coronel ser indicado pelo PSD para ser o relator geral do orçamento da União, cargo que eu já ocupei, com muito orgulho, e foi a coisa que eu mais gostei de fazer em Brasília”, contou.
Segundo Cacá Leão, em conversa com Angelo Coronel, o senador “nunca falou sobre convite dos Progressistas ou vontade de sair do PSD”. Mesmo negando que até o seu conhecimento esteja havendo uma possível articulação no PP com o intuito de cavar o desembarque da família Coronel na legenda, Cacá Leão frisou que ele é muito bem-vindo, "mas acredito que ele esteja feliz onde ele está, que é o PSD”, finalizou.
Confira o trecho:
Cacá Leão admite que “namoro” com Sidninho era antigo e revela surpresa com o desembarque dele no PP
Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (8), o ex-deputado federal Cacá Leão (PP), atual presidente municipal da legenda e secretário de Governo da Prefeitura de Salvador, comentou a chegada de vereadores de mandato na sigla, a exemplo de Sidninho, que saiu do PSDB.
Segundo Leão, a chegada do vereador causou certa resistência nos quadros do PP devido ao fato dele estar exercendo o segundo mandato na Câmara Municipal de Salvador e de ser 1ª suplente de deputado federal. “A gente recebeu no sábado o vereador Sidninho. Engraçado que é um namoro antigo, na eleição de 2022, quando a gente fez exatamente a migração [saída da base do governo] e a gente conversou com algumas pessoas, uma dessas pessoas foi o vereador Sidninho. Eu conversei muito com ele na época, ele era candidato a deputado federal, inclusive uma campanha estruturada no interior da Bahia e ali naquele momento ele fez a opção, por achar que seria mais fácil disputar a eleição pelo Podemos, e se ele tivesse migrado para o Progressistas ele seria deputado federal hoje”, contextualizou.
Ainda de acordo com o cacique do PP, o que fez com que o vereador tomasse a decisão de desembarcar no ninho pepista nos 45 minutos do segundo tempo, já que a sua filiação se deu no último dia permitido pela janela partidária, foi a capilaridade da legenda. Ele ainda revelou a surpresa dos demais pré-candidatos que, durante a reunião, teriam expressado preocupação com o “tamanho” do concorrente: “Logo ele, ele é grande. Não teria um menorzinho para colocar aqui não?”, contou.
Confira a entrevista:
Secretário do governo da prefeitura de Salvador, Cacá Leão (PP), comentou sobre a dificuldade para acomodar os vereadores com mandato na base do prefeito Bruno Reis (União) durante a janela partidária que se encerrou no último sábado (6).
Segundo o ex-deputado federal, foram meses de muita discussão, diálogos e conversas para chegar a um denominador comum entre os aliados que vão buscar um novo mandato nas eleições de 2024. “A gente tinha uma missão difícil. Muita gente dizia que o prefeito não conseguiria comportar todos os 33 vereadores que compõem sua base aliada, mas no final tudo deu certo’, disse em sua participação no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (8).
Durante a entrevista, Cacá deu mais detalhes sobre os bastidores das negociações. “No começo ficou aquela disputa interna, um querendo conversar com o candidato do outro e então, há cerca de 20 dias, o prefeito fez uma reunião de arrumação entre seus partidos, cada um apresentou seus nomes e com isso diminuiu a tensão interna e partimos para conversar com todo mundo, gente inclusive nova que nunca disputou a eleição. A gente tem diversas pessoas que foram filiadas e que tem agora 90 dias para colocar em prática os seus projetos possam dar certo para quando chegarem nas convenções colocarem seus nomes à disposição”, revelou.
O secretário ainda falou sobre a expectativa em relação ao aumento da bancada do governo na Câmara Municipal de Salvador. Segundo ele, a base do prefeito tem “tudo para crescer”.
“Trouxemos alguns nomes que não estavam na política e outros que tradicionalmente estavam na oposição. Foi um trabalho muito bem feito coordenado pelo prefeito Bruno Reis e auxiliado pela vice-prefeita Ana Paula Matos e os presidentes dos partidos que compõem o arco de aliança da nossa base”, resumiu.
Durante o ato que marcou a posse do secretário de Governo da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão, na presidência do PP municipal, o ex-deputado federal analisou a chegada do partido Democracia Cristã (DC) e o Partido Renovação Democrática (PRD) para o arco de alianças do prefeito Bruno Reis (União).
Em entrevista ao Bahia Notícias na noite desta segunda-feira (26), no Centro de Convenções de Salvador, Cacá Leão salientou que a sua chegada à presidência do PP vem para reafirmar uma posição que já vinha sendo discutida desde quando ele assumiu a Secretaria de Governo, que é a de apoiar a permanência do prefeito Bruno Reis no Executivo municipal, assim que ele anunciar a sua candidatura à reeleição.
“A gente tem feito essa conversa referendada pela executiva nacional do partido, pela executiva estadual. Acho que política é isso, é a arte do diálogo. E quem quer o bem de Salvador sabe da importância que esse gesto tem neste momento, num momento ainda de pré-campanha”, afirmou.
Sobre a chegada do PRD, que surgiu a partir da fusão do Patriota com o PTB, e também do DC, Leão classificou como “um fato importante que acontece na política do Estado” que vem para fazer “a diferença”. Na entrevista, Cacá Leão também opinou sobre a posição do PP na Assembleia Legislativa, cuja bancada de seis deputados apoia o governo estadual e integra a base do governador Jerônimo Rodrigues. “A posição estadual do partido será discutida pelo presidente estadual Mário Negromonte Júnior. A gente tem tomado uma decisão a nível de município. A decisão de apoio ao governo foi da bancada de deputados estaduais nunca referendada pela executiva estadual, muito menos pela executiva nacional do partido. E a gente vai continuar tocando como a gente fez”, frisou.
Cacá Leão adiantou que o objetivo, neste momento, é o de crescer o partido que, em 2020, elegeu 92 prefeitos na Bahia. “O nosso desejo, o nosso trabalho vai ser para ampliar esse número. Quanto às eleições de 2026, a gente vai discutir quando passar às eleições municipais”, cravou.
Na manhã desta quinta-feira (22), o presidente estadual do Progressistas (PP), deputado federal Mario Negromonte Junior, se reuniu com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, para comunicar que Cacá Leão será o novo presidente do partido na capital. Titular da Secretaria de Governo e ex-parlamentar federal, Cacá terá a missão de organizar a legenda para o pleito eleitoral deste ano.
Para Cacá Leão, o diálogo com a bancada de vereadores do PP de Salvador já é exitosa e se ampliará às lideranças que compõem a sigla na capital. “Quero destacar que a atenção com os vereadores e lideranças de todos os partidos da nossa base aliada, que venho tendo desde que assumi a Segov, seguirá a mesma”, afirmou.
O deputado Mario Negromonte Junior afirmou ter total confiança que Cacá Leão vai contribuir com o fortalecimento do partido em Salvador. “O partido está feliz e confiante que Cacá vai desempenhar um importante papel na presidência do PP da capital, por toda experiência que ele possui. Ele vai fortalecer muito o partido em Salvador”, disse o presidente Mario Junior.
A negativa de Cacá Leão (PP), atual secretário de governo da prefeitura de Salvador, para ocupar uma das vices-presidências da Caixa Econômica Federal também passou pelo "lado político". Informações de bastidores apuradas pelo Bahia Notícias dão conta que manter a "resistência" interna no Progressistas a um retorno da relação com o governo do estado pesou na escolha.
O desejo de Cacá seria assumir a vice-presidência de Governo ou de Habitação, sendo disponibilizado para ele a de Negócios de Atacado, fato que o desmotivou a ocupar o espaço. Além disso, o movimento liderado pelo deputado João Leão e parte do PP em romper com o governo Rui Costa (PT), em 2022, fez com que Cacá também não saísse para Brasília. Sem "os Leões" em postos na Bahia, principalmente em Salvador, a legenda teria caminho livre para aderir à atual gestão de Jerônimo Rodrigues (PT).
A bancada de deputados estaduais na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), atualmente, integra a base governista. O líder do bloco, deputado estadual Niltinho (PP) integra o Conselho Político e participa de reuniões e decisões do grupo. Já na seara federal, os deputados possuem certa independência, apesar de alguma relação com integrantes da atual gestão da Bahia, incluindo o presidente Mário Negromonte Jr.
O próprio Negromonte chegou a indicar que a expectativa é que o movimento de chegada de Cacá em Brasília fosse ocorrer. "O nome dele é um dos nomes que a bancada quer. É um nome que atenderia a bancada, não só da Bahia, mas a bancada. Temos um carinho e respeito grande por ele. A expectativa é que venha acontecer", comentou Mário.
Cacá também confirmou o convite para ocupar uma das vice-presidências, mas já sinalizou que a proposta não avançou. Ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, Cacá indicou que nenhuma proposta efetiva foi feita, porém a decisão também deveria passar pelo prefeito de Salvador.
A defesa de Cacá tem sido na direção de manter o apoio do PP em Salvador para a gestão do prefeito Bruno Reis (União). “Estou muito feliz onde estou, vou continuar ao longo deste ano, se assim o prefeito desejar também. Ao longo do último ano, na frente da Secretaria de Governo, estivemos fazendo a conversa, dialogando com os vereadores, dialogando com os partidos e com as lideranças políticas da cidade. Um partido que tem seis vereadores, é um partido muito bem estruturado na capital e eu posso afirmar para você que ele marchará com o prefeito Bruno Reis, estará ao lado dele assim que as definições forem postas”, apontou o secretário durante Lavagem do Bonfim.
Em meio às especulações sobre uma possível saída do Partido Progressista (PP) da base do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), um dos líderes do PP, o secretário de governo da prefeitura municipal, Caca Leão, revelou nesta quinta-feira (11), durante a Lavagem do Bonfim, que seu partido deve continuar na base do União Brasil.
“Estou muito feliz onde estou, vou continuar ao longo deste ano, se assim o prefeito desejar também. Ao longo do último ano, na frente da Secretaria de Governo, estivemos fazendo a conversa, dialogando com os vereadores, dialogando com os partidos e com as lideranças políticas da cidade. Um partido que tem seis vereadores, é um partido muito bem estruturado na capital e eu posso afirmar para você que ele marchará com o prefeito Bruno Reis, estará ao lado dele assim que as definições forem postas”, apontou o secretário.
Cacá contou também que mesmo Bruno não anunciando a pré-candidatura oficialmente, o PP “estará ao seu lado e caminhará com ele com a sua força que foi constituída aqui na capital”
“O prefeito ainda não se declarou oficialmente como candidato, acredito que deva fazer isso logo após o carnaval, mas eu não tenho dúvida nenhuma que o progressista estará ao seu lado e caminhará com ele com a sua força que foi constituída aqui na capital”, explicou.
A ida do atual secretário de governo da prefeitura de Salvador, Cacá Leão, para uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal deve sair do papel, se depender do deputado federal e presidente estadual do PP, Mário Negromonte Jr. Ao Bahia Notícias, Mário indicou que a expectativa é que o movimento "venha acontecer".
"O nome dele é um dos nomes que a bancada quer. É um nome que atenderia a bancada, não só da Bahia, mas a bancada. Temos um carinho e respeito grande por ele. A expectativa é que venha acontecer", comentou Negromonte.
A chegada do novo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Vieira, apadrinhado pelo atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), movimentou algumas peças do tabuleiro do banco, alterando algumas vices. Informações obtidas pelo Bahia Notícias com interlocutores de Brasília indicam que Cacá Leão, atual secretário de governo na gestão de Bruno Reis (União), tem sido cotado para ocupar um dos espaços.
Ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, Cacá indicou que nenhuma proposta efetiva foi feita, porém a decisão também deve passar pelo prefeito de Salvador (relembre mais).
"Essa conversa começou desde a semana retrasada. Começaram quando foi nomeado o Carlos Vieira, um querido amigo. Desde que vim para Salvador, essa conversa já estava forte, de ficar em Brasília. Quando tomei a decisão de vir para a gestão do prefeito Bruno Reis, não sou homem de fugir dos meus compromissos. A conversa da Caixa ficou mais forte na reunião da bancada [de deputados federais], quando surgiu a conversa de que além de nomear o presidente, o PP iria nomear outras vice-presidências. O deputado Luizinho, líder da bancada, colocou essa questão, e alguns comentaram sobre meu nome ser o melhor, pois todos conhecem meu jeito de trabalhar. Essa lembrança me deixou muito feliz", comentou Cacá.
Apesar da possibilidade, o próprio Cacá já teria sinalizado de forma negativa para o convite, evitando trocar o posto na capital baiana, que ocupa desde fevereiro (reveja aqui). O ajuste teria sido idealizado "por Brasília", onde Cacá tem uma trajetória na Câmara dos Deputados, onde chegou a ser líder do PP na Casa, sendo um dos parlamentares mais próximos ao presidente Lira. Recentemente, uma reunião com lideranças do PP teria sido feita para debater a possibilidade para Cacá.
Aliados indicaram ao BN que Cacá segue pensando em Brasília, mas o projeto de retornar para a Câmara se dará apenas em 2026, ano eleitoral. Até lá, o atual secretário seguirá atuando na "blindagem política" da gestão de Bruno Reis, onde também deve atuar nas eleições municipais.
CENÁRIO INCERTO
Com trocas em algumas vices, Cacá estaria no radar e teria recebido a oferta para chegar ao posto de Ronny Peterson Costa, atual vice-presidente de Negócios de Atacado, que está de saída. Apesar disso, o espaço não teria sido o "alvo prioritário" de Cacá, que desejaria uma outra vice, segundo interlocutores do banco.
O grupo de Cacá também estaria interessado que Cacá assumisse outra vice, fora das que foram ofertadas. O processo de troca das vices, que devem chegar a seis, ocorre em formato de seleção, com inscrição para o cargo. Alguns estão tirando férias nesse final de ano, para que os substitutos possam assumir já em 2024.
Além dos salários "vultuosos", as vice-presidências da Caixa seriam o sonho de consumo de diversos políticos e ex-políticos por alguns motivos. Com a possibilidade de ter interlocução com diversos setores e pessoas.
O atual secretário de governo da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão (Progressistas), falou sobre as mudanças em relação ao “Renova Centro” e outras medidas de incentivo dadas pelo prefeito Bruno Reis (União) durante o programa Bahia Notícias no Ar. Para o apoiador, o novo Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que agora faz parte do Programa de Incentivo ao Segmento da Atividade Imobiliária (PISAI), é um “presente de fim de ano” aos soteropolitanos.
“Desde a semana retrasada, estávamos discutindo uma série de projetos, que foram encaminhados para Câmara de Vereadores na última quarta-feira, o presidente leu os projetos e vamos começar a votá-los amanhã. O PPI traz uma série de incentivos para quem quer empreender e gerar emprego na cidade de Salvador. Traz uma série de benefícios, parcelamentos", disse Cacá.
Realizado pela última vez em 2020, o PPI possibilitará que contribuintes e empresas realizem o pagamento de débitos em condições especiais. Serão enquadradas as dívidas relativas aos impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e sobre a Propriedade Predial Urbana (IPTU) e das taxas de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD), de Fiscalização do Funcionamento (TFF) e de Vigilância Sanitária adquiridas até 30 de outubro deste ano.
Caso seja aprovado pela Câmara, o programa oferecerá descontos de até 100% do valor total das multas e dos juros de mora para pagamentos à vista e a possibilidade de parcelamento do débito em até 60 meses. De acordo com o prefeito Bruno Reis, o prazo para a regularização será de 30 de novembro a 30 de dezembro.
"É uma matéria boa, importante para a cidade. A ideia é sancionar dia 30 de novembro, para valer em dezembro. [...] importante para movimentar a cidade, é um presente de final de ano para o povo de Salvador. Ontem passei a tarde com os vereadores, hoje com o presidente Carlos Muniz, atualizando os vereadores [sobre o projeto]", comentou.
Inicialmente prevista para ser apreciada na Câmara já nesta terça-feira (28), a matéria que trata sobre as mudanças nos regimes de cobrança do IPTU e do ITIV de Salvador ganhou mais um tempo para ser discutida. Isso porque o presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB), convocou uma reunião para deliberar sobre o pacote apresentado pelo prefeito Bruno Reis no último dia 22 no âmbito das comissões temáticas do Legislativo municipal. O encontro deve ocorrer nesta quarta-feira (29), às 11h.
A possível troca de cargo do atual secretário de governo na gestão de Bruno Reis (União), Cacá Leão, para ocupar uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal (CEF) não tem avançado. Ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, Cacá indicou que nenhuma proposta efetiva foi feita, porém a decisão também deve passar pelo prefeito de Salvador.
"Essa conversa começou desde a semana retrasada. Começaram quando foi nomeado o Carlos Vieira, um querido amigo. Desde que vim para Salvador, essa conversa já estava forte, de ficar em Brasília. Quando tomei a decisão de vir para a gestão do prefeito Bruno Reis, e não sou homem de fugir dos meus compromissos. A conversa da Caixa ficou mais forte na reunião da bancada [de deputados federais], quando surgiu a conversa de além de nomear o presidente, o PP iria nomear outras vice-presidencias. O deputado Luizinho, lider da bancada colocou essa questão, e alguns comentaram sobre meu nome ser o melhor, pois todos conhecem meu jeito de trabalhar. Essa lembrança me deixou muito feliz", comentou Cacá.
Apesar da indicação, Leão apontou que o diálogo ficou apenas nesse estágio. "Não fui procurado pleo meu partido, nem depois por Lira, para tratar. Qualquer decisão dessa, se o convite vier a surgir, a primeira pessoa que irei conversar é o prefeito Bruno Reis, se é itneressante para a gente. Se for bom para a gestão, para o prefeito. É uma decisão, se ela acontecer (...), se for procurado, é uma decisão tomada em conjunto com o prefeito Bruno Reis, o convite tem que ser feito a ele também", completou.
NOME RECONHECIDO EM BRASÍLIA
Apesar da possibilidade, o próprio Cacá já teria sinalizado de forma negativa para o convite, evitando trocar o posto na capital baiana, que ocupa desde fevereiro (reveja aqui). O ajuste teria sido idealizado "por Brasília", onde Cacá tem uma trajetória na Câmara dos Deputados, onde chegou a ser líder do PP na Casa, sendo um dos parlamentares mais próximos ao presidente Lira. Recentemente, uma reunião com lideranças do PP teria sido feita para debater a possibilidade para Cacá.
Aliados indicaram ao BN que Cacá segue pensando em Brasília, mas o projeto de retornar para a Câmara se dará apenas em 2026, ano eleitoral. Até lá, o atual secretário seguirá atuando na "blindagem política" da gestão de Bruno Reis, onde também deve atuar nas eleições municipais.
A chegada do novo presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Vieira, apadrinhado pelo atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), pode desfalcar os quadros da prefeitura de Salvador. Informações obtidas pelo Bahia Notícias com interlocutores de Brasília indicam que Cacá Leão, atual secretário de governo na gestão de Bruno Reis (União), tem sido cotado para ocupar uma das vice-presidências do banco.
Apesar da possibilidade, o próprio Cacá já teria sinalizado de forma negativa para o convite, evitando trocar o posto na capital baiana, que ocupa desde janeiro (reveja aqui). O ajuste teria sido idealizado "por Brasília", onde Cacá tem uma trajetória na Câmara dos Deputados, onde chegou a ser líder do PP na Casa, sendo um dos parlamentares mais próximos ao presidente Lira. Recentemente, uma reunião com lideranças do PP teria sido feita para debater a possibilidade para Cacá.
Aliados indicaram ao BN que Cacá segue pensando em Brasília, mas o projeto de retornar para a Câmara se dará apenas em 2026, ano eleitoral. Até lá, o atual secretário seguirá atuando na "blindagem política" da gestão de Bruno Reis, onde também deve atuar nas eleições municipais.
Em 2022, Cacá Leão deixou a Câmara para substituir seu pai, João Leão (PP), concorrendo ao Senado e ocupando a majoritária na chapa de ACM Neto ao governo da Bahia. Cacá foi o segundo candidato mais votado, com 1.826.161 votos. Em 2022, no entanto, a Bahia elegeu apenas Otto Alencar (PSD), que recebeu 4.218.109 votos, o que representa 58,31% dos votos válidos.
Sob responsabilidade de Cacá Leão, PP deve apoiar reeleição de Bruno Reis em Salvador, afirma Hassan
O deputado estadual Hassan Iossef voltou a citar que o Progressistas em Salvador deve acompanhar o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante a candidatura à reeleição em 2024.
A declaração foi dada nesta terça-feira (21) ao Bahia Notícias. Na oportunidade, o deputado afirmou que partiu do próprio deputado estadual e líder do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Niltinho, apesar da bancada do partido na Casa ser da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
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“O líder do PP, Niltinho, já tem a informação de que o PP em Salvador ficará sob a responsabilidade de Cacá Leão, de João Leão, e que deverá acompanhar o prefeito Bruno Reis. Enquanto nós, bancada, apoiamos a base do governador, estaremos ao lado aqui, sendo base do governo, embora nossa nossa base eleitoral não seja em Salvador“, declarou o parlamentar.
Na visão dele, essa posição não evidencia nenhuma divisão na sigla e não gera nenhum constrangimento, uma vez que a fatia do partido que compõe a base do governo pertence apenas à AL-BA.
“O PP até hoje não faz parte do governo, não é base do governo. Quem é base do governo é a bancada do PP na Assembleia Legislativa. A bancada do PP, desde o início do ano, decidiu estar na base do governo, mas o partido do PP até hoje não é base do governador Jerônimo. Portanto, é a executiva tem a definição de que o partido no município de Salvador acompanha o prefeito Bruno Reis”, declarou o parlamentar.
Cotado para ser candidato a vice-prefeito na tentativa de reeleição de Bruno Reis à prefeitura de Salvador em 2024, Cacá Leão (PL) descartou a hipótese. Ele fez questão de afirmar que o PP seguirá na chapa com a vice atual, Ana Paula Matos (PDT).
“Em time que está ganhando não se mexe. A vice -prefeita Ana Paula tem conhecimento da cidade, ela tem uma parceria com Bruno Reis que ta dando certo”, começou.
Questionado sobre a fala do deputado Mário Negromonte Júnior (PP), reivindicando que o vice da próxima eleição fosse do PP, ele foi taxativo: “Meu nome não está a disposição, Cacá Leão está de bandeirinha em punho para Bruno Reis a Ana Paula Matos”, declarou.
Ainda assim, o ex-deputado e secretário de governo da prefeitura confirmou que terá uma chapa forte para eleger seis vereadores em 2024. “Eu, como membro do governo e membro da secretaria estadual do Partido Progressista, a gente está muito feliz com o nome dela”, reforçou.
"Vai chegar a hora que o prefeito tenha um olhar especial ao partido, como ele tem para outros partidos". Essa é a avaliação da relação do presidente estadual do PP na Bahia, deputado federal Mário Jr., para a relação da legenda com a gestão de Bruno Reis (União), em Salvador. Ao Bahia Notícias, o parlamentar indicou que ainda não teve nenhuma conversa com Reis.
"Não conversamos, conversa política, sobre o que pensa para o partido para 2024. Os candidatos, se tem alguém que ele gostaria que mantivesse, tem muitos que entraram [na última janela]. Não houve conversa alguma e a gente está deixando isso para frente. A pressa é de quem é candidato, como o PP não terá nome... A não ser que esteja relacionado aos candidatos a vereadores. A gente quer ter uma bancada forte, lá na frente vamos definir. Se Cacá fosse chamado para ser vice-prefeito de Bruno Reis, e tem estatura, já foi deputado federal, está à altura. Temos outros vereadores muito bem votados, podendo compor", disse Negromonte, ao comentar a vontade de indicar o vice na chapa.
Mário Jr. também sinalizou que, após o rompimento do PP com o governo do PT, período em que não era presidente da legenda, o partido "não fez exigências" para o prefeito, em Salvador. "Ao contrário de outros partidos. Quem me conhece sabe que sou de tomar decisões. O partido estando bem, se sentindo bem, que é grande, possui quatro deputados federais, seis estaduais. O partido que fez toda composição, nas candidaturas passadas para Bruno, vai chegar a hora que o prefeito tenha um olhar especial ao partido, como ele tem para outros partidos", completou.
O indicativo interno do PP, de acordo com informações obtidas pelo BN, sinalizam que o partido deve fazer "ajustes" para conseguir encaixar os variados desejos das lideranças políticas. Com peculiaridades em diversos municípios, o partido, em Salvador, deve caminhar com Bruno Reis, pela reeleição. Apesar disso, o cenário pode ser diferente no interior do estado, já que a bancada de deputados estaduais integra a bancada governista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Incumbido de guiar o partido após a "reformulação" que sofreu após as eleições de 2022, Mário Jr. já confirmou que o partido mantém diálogo com o governo de Jerônimo Rodrigues (PT). O parlamentar indicou que deve encontrar o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, para debater as eleições de 2024 (reveja aqui).
Pautado no diálogo, o presidente da legenda ressalta que a solução para pacificar o PP baiano é “ouvir a maioria e respeitar a minoria”. “E a maioria do partido decidiu que a gente conduzisse. Lógico, ouvindo a maioria e respeitando a minoria, é desta forma que eu quero trabalhar”, disse.
O secretário de governo da Prefeitura de Salvador, Cacá Leão (PP), endossou a provável candidatura do correligionário Danilo Henrique para o Executivo de Barreiras, município do Oeste baiano. Danilo atualmente é secretário de Governo de Luís Eduardo Magalhães (LEM) e é nome quase certo para disputar a prefeitura da cidade vizinha.
"Danilo é um amigo irmão da vida, está construindo uma trajetória linda dentro da cidade. Tem mostrado a sua competência a frente de sua secretaria de governo de Luís Eduardo Magalhães. Assim como eu, é de uma família tradicional de políticos, e tem tudo para ser um grande prefeito. Além da relação política, temos uma relação pessoal muito forte, então estarei ao lado dele no seu projeto trabalhando para fazer de Barreiras uma cidade ainda melhor", disse Cacá ao Bahia Notícias na manhã desta quinta-feira (21).
Hoje, Barreiras é administrada por Zito Barbosa (União) que já foi reeleito e não pode mais disputar o cargo. Na oposição, ainda impera a indefinição. A secretária de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur), Jusmari Oliveira, e seu marido, Oziel Oliveira, ambos do PSD, se articulam para lançar candidaturas na "capital do oeste" e em Luís Eduardo Magalhães.
O prefeito Bruno Reis deve chegar favorito à disputa eleitoral de 2024 na capital, na avaliação do secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão. Nesta sexta-feira (9) o articulador político entre a gestão e o legislativo municipal, o ex-deputado federal, destacou ainda que o chefe do Executivo soteropolitano deve ser reeleito com uma margem superior a votação que obteve em 2020.
“Ele chegando bem, com este bom serviço prestado, chegar com a população entendendo que o governo está cumprindo bem com o seu papel, a eleição será consequência de tudo isso e, por tudo isso, eu acredito sim que o prefeito Bruno Reis será favorito nas eleições do ano que vem. E pode vencer, inclusive, com a margem ainda maior do que venceu em 2020”, afirmou.
O titular da Segov disse ainda que tem visto a população de Salvador satisfeita com a administração de Bruno Reis, o que reflete na recente pesquisa, do instituto Paraná Pesquisa, que o colocou como o prefeito mais bem avaliado entre as 10 maiores capitais do país.
“Tudo isso mostra a força e capacidade de trabalho do prefeito, a força de trabalho dessa equipe que trabalha em conjunto com todos, com a sociedade, ouvindo o que o povo de Salvador realmente quer e deseja. Então, eu estou muito feliz e satisfeito por fazer parte dessa equipe vitoriosa”, reforçou Cacá.
O secretário de Governo de Salvador, Cacá Leão, demonstrou otimismo com a nova fase do Partido Progressistas na Bahia. A cúpula da legenda se reúne na manhã desta sexta-feira (26) em cerimônia de posse do deputado federal Mário Negromonte Júnior como presidente da sigla. Os deputados Neto Carletto, sobrinho de Ronaldo Carletto (Avante), Claudio Cajado e Cacá, irão assumir a vice-presidência do PP.
Ao Bahia Notícias, o secretário lamentou a saída de Ronaldo Carletto do partido, mas disse não guardar mágoas do ex-correligionário, que agora é presidente estadual do Avante.
“A gente tentou ao longo do tempo que nenhuma ferida ficasse exposta. Infelizmente no caminho perdemos nosso querido amigo e meu suplente ao Senado, o ex-deputado federal Ronaldo Carlertto, mas o progressistas continua tocando sua vida nas cidades onde se faz presente. É óbvio que quando sai uma peça nós procuramos recompor com outras para fortalecer o projeto”, afirmou.
Cacá também projeto que, apesar da reformulação, o PP virá forte nas eleições municipais do ano de 2024. “Estamos presentes nos 417 municípios da Bahia e nosso objetivo é lançar candidaturas em todos esses municípios. O novo presidente vai ter um trabalho árduo, mas vai poder contar com todos como a gente sempre fez”, pontuou.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), nomeou o ex-deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) para um cargo na gestão municipal. O decreto que formaliza a nomeação foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta quarta-feira (5).
De acordo com a publicação, Nilo irá atuar como assessor especial IV, grau 58 na Secretaria de Governo (Segov), pasta comandada pelo também ex-deputado Cacá Leão (PP).
O ex-parlamentar republicano assume o cargo deixado por Adson Pires de Novaes Júnior. A posição tem como remuneração bruta mensal o montante de R$ 24,3 mil, conforme aponta o Portal da Transparência.
As articulações para o futuro sucessor de João Leão na presidência estadual do Progressistas tem se alongado e causado divergências dentro do partido, tendo como os dois principais nomes o deputado federal Mário Negromonte Jr. e o ex-deputado federal Ronaldo Carletto. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da rádio Salvador FM 92,3, nesta segunda-feira (3), o secretário de Governo de Salvador (Segov), Cacá Leão, afirmou que o PP continuará buscando um consenso pela sucessão do diretório estadual.
“O que a gente tem procurado é construir um consenso dentro do partido. Muitas vezes é muito mais fácil disputar uma eleição do que construir um consenso. A ideia é tentar ajudar na construção desse consenso no entendimento das nossas lideranças políticas e dos que colocaram seu nome para essa disputa, no caso: Cláudio Cajado, Ronaldo Carletto e Mário Negromonte Jr. Nessa semana vou ter diversas conversas com os interessados para que a gente possa criar um critério e trazer um equilíbrio”, afirmou Cacá Leão.
Completando 60 dias à frente da Segov nesta segunda, o titular da pasta também realizou um balanço dos seus dois primeiros meses na gestão. Segundo Cacá, o diálogo com os vereadores da Câmara Municipal de Salvador (CMS) tem sido construtivo, podendo fazer a prefeitura “ganhar” tempo no andamento de projetos.
“Para mim tem sido uma experiência incrível exercer essa função, estou muito satisfeito. Esse é um ano de cuidar da gestão, de cuidar das pessoas, essa foi a principal orientação que o prefeito me deu, vamos deixar eleição para o ano que vem. A gente, às vezes, perde tempo dialogando e construindo, mas ganha tempo lá na frente porque o projeto já chega maduro. Tenho me dado super bem com o presidente Carlos Muniz, a câmara é parceira, os vereadores são parceiros do município”, contou Cacá.
MUNIZ NA BASE DE BRUNO REIS
Cacá Leão também analisou a possibilidade de o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PTB), migrar para a base de apoio ao prefeito Bruno Reis (União). Segundo informações dos bastidores, o vereador estaria em busca de garantir sua reeleição à frente da Casa e estaria em tratativas para aderir a base do governo municipal.
"Eu tenho uma relação pessoal e política muito forte com ele, nós temos conversado, dialogado. É preciso construir pontes para que os caminhos fiquem mais fáceis. Mas, esse diálogo eu não tenho apenas com ele, mas também com os demais vereadores", disse Cacá.
Recém chegado na Secretaria de Governo na gestão de Bruno Reis (União), o ex-deputado Cacá Leão (PP) possui uma forte ligação com Lauro de Freitas, principalmente por conta de seu pai, João Leão (PP), que foi prefeito do município entre 1989 e 1993. O secretário tem participado das discussões para lançar o nome na disputa municipal nas eleições de 2024, a fim de fazer um embate com o PT, grupo político que atualmente comanda a prefeitura.
Entre os que têm se colocado à disposição, a ex-deputada estadual e ex-vereadora de Lauro de Freitas, Mirela Macedo (União), figura entre os principais nomes para o pleito. Porém, de acordo com Cacá Leão, as discussões também incluem o secretário de Saúde e vereador licenciado, Augusto César (PL), e o titular da pasta de Desenvolvimento Social e Cidadania, o edil licenciado Tito Coelho (PP).
“Nós estamos conversando. Inclusive ontem eu estive com a ex-deputada Mirela Macedo, nós começamos um pouco sobre Lauro de Freitas sobre a Bahia. Já participei de algumas reuniões com alguns pré-candidatos a prefeito da cidade de Lauro de Freitas. A gente tem, por exemplo, colocado dois vereadores que são o vereador César, que é secretário de Saúde do município, o vereador Tito que é secretário de Ação Social do município. Eles também desejam e querem participar dessa discussão como candidato a prefeito da cidade”, afirmou.
Apesar do forte vínculo com Lauro, Cacá Leão descartou ser candidato a qualquer cargo para 2024, inclusive ao de vice-prefeito de Salvador, que chegou a ser ventilado nos bastidores. “Eu não sou pré-candidato e não serei candidato a nada. Não está nos meus planos participar efetivamente como candidato a nada nas eleições de 2024, nem em Salvador, nem em Lauro de Freitas, nem em nenhuma outra cidade do Brasil”, disse Cacá. Confira a entrevista completa aqui.
O diretório do PP em Salvador segue sendo alvo de debate interno no partido. A indefinição ainda ocorre por conta do nome que vai ocupar o posto, já que algumas promessas e ajustes têm sido colocadas na mesa. O acordo teria sido traçado durante a migração do partido para a base de apoio à candidatura de ACM Neto (União) ao governo. Na arrumação em Salvador, o PP acabou recebendo alguns vereadores.
Informações obtidas pelo Bahia Notícias indicam que a presidência teria sido prometida ao vereador Átila do Congo (Patriota) e o acordo também teria a participação do prefeito de Salvador Bruno Reis (União), tendo como o deputado federal Cláudio Cajado (PP) como fiador.
O ajuste culminou na chegada de Sandro Bahiense e Roberta Caires ao PP, ambos advindos do Patriota, partido de Do Congo. Átila assumiu o mandato definitivamente em 2021, após o falecimento do terceiro vereador eleito pelo partido, Daniel Rios (relembre aqui).
Recentemente, o Bahia Notícias divulgou um possível acordo que teria sido ajustado para que diferentes grupos do PP ocupassem os diretórios de Salvador e estadual, acomodando interesses (veja mais). A arrumação deixaria Cacá como presidente em Salvador, onde já ocupa a Secretaria de Governo na gestão de Reis e, atualmente, a disputa ficaria entre Ronaldo Carletto e o deputado federal Mário Jr.
Ao BN, Cacá indicou que o tema nunca foi tratado. "Nunca conversamos sobre essa questão do PP de Salvador não. O PP é um partido do diálogo com todas as suas esferas. E essa questão de Salvador vai ser discutida com os vereadores", disse.
O afunilamento das costuras para a federação entre o União Brasil e o Progressistas, passando pelos estados (reveja aqui) não culminará em uma chapa para a prefeitura de Salvador. O atual secretário de governo na gestão de Bruno Reis (União) em Salvador, Cacá Leão (PP), descartou a composição.
"Não faz parte dos meus planos disputar nenhuma eleição em 2024. Nem de prefeito e nem de vice", garantiu Cacá ao Bahia Notícias.
De acordo com publicação do Estadão, o objetivo é que os dois partidos façam de forma conjunta as negociações por espaços nas comissões da Câmara e do Senado. Na Bahia, vista como um dos pontos de turbulência, ACM Neto (União) deve assumir a coordenação da federação em acordo com Cacá Leão (PP).
O prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), afirmou que o nome de Cacá Leão já está pacificado para assumir a presidência municipal do Progressistas em Salvador. Além disso, nesta terça-feira (31), o prefeito sinalizou que a gestão estadual ainda está indefinida, ficando, principalmente, entre os deputados federais Ronaldo Carletto e Mário Negromonte Júnior.
Zé Cocá normalizou as divergências entre o PP municipal de Salvador e o diretório estadual e afirmou que os embates ocorrem em diversos municípios da Bahia. O prefeito também comentou sobre Cacá Leão e disse ser “justo” o nome do futuro ex-deputado para ficar à frente do Progressistas em Salvador.
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“A gente tem vários casos municipais que têm divergências com as estaduais, como Salvador é a capital é visto com outros olhos. Cacá vai virar secretário de governo aqui, nada mais justo que o PP municipal esteja com ele, isso já está pacificado dentro do partido", afirmou Zé Cocá.
O prefeito de Jequié defendeu a saída de João Leão da presidência do PP, movimentação que é defendida por diversos interlocutores da legenda. Segundo Cocá, a dupla que tem mais se articulado para assumir o posto é Ronaldo Carletto e Mário Júnior. Vale lembrar que os dois estão liderando as conversas para o partido integrar a base do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O próprio Leão já colocou que está na hora de passar o bastão para outro. Hoje temos dois nomes com totais condições: Mário Júnior e Ronaldo Carletto. Esses dois têm costurado mais. A política é um carro andando, hoje você está em um ponto, amanhã está em outro, você não pode impedir o funcionamento. Jerônimo ganhou, Lula ganhou, o partido precisa trabalhar, precisar construir. A maioria dos prefeitos votou no PT, o partido vai construir o que for melhor para a gente e para os prefeitos”, disse Cocá.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.