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bruno carianha
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou a suspensão imediata da greve dos servidores municipais de Salvador e o retorno de todos os trabalhadores às suas atividades. A decisão liminar, assinada pelo desembargador Manuel Carneiro Bahia de Araújo nesta sexta-feira (30), também proíbe o sindicato da categoria, o Sindseps, de bloquear acessos a repartições públicas e unidades de saúde ou assistência social, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
A decisão foi tomada com base em ação movida pela Prefeitura de Salvador, que alegou ilegalidade e abusividade do movimento grevista, especialmente pela suspensão de serviços essenciais como saúde e assistência social. De acordo com o município, houve uma redução de 84,1% na aplicação de vacinas, apenas como exemplo do impacto causado à população.
O magistrado reconheceu o direito constitucional de greve, mas ponderou que, no caso dos servidores públicos, especialmente os vinculados a serviços essenciais, o exercício desse direito está sujeito a limitações legais. O TJ-BA considerou, ainda, que o sindicato não respeitou o prazo mínimo legal de 72 horas para comunicar sobre a deflagração do movimento, o que agravou os efeitos sobre a população — em especial a mais vulnerável.
"A população não pode ser privada de serviços essenciais à sua dignidade, como saúde e assistência social, razão pela qual a paralisação deve ser suspensa até a apreciação final do mérito", disse o desembargador na decisão.
Outro ponto citado na decisão foi o caráter “beligerante” de algumas ações do sindicato durante a paralisação, inclusive com confrontos e bloqueios de unidades. O juiz destacou que, apesar da liminar, ainda será feita uma análise mais aprofundada do caso após o contraditório.
O pedido da prefeitura para afastar cautelarmente o dirigente do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Carianha foi indeferido neste momento. O desembargador avaliou que essa medida exigiria cognição mais profunda e contraditório adequado. O sindicalista foi detido no dia 22 de maio, quando foi um dos invasores da Câmara Municipal de Salvador e chegou a agredir um policial militar.
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Salvador formalizou um pedido para que seus agentes sejam conduzidos à delegacia por integrantes da própria corporação, e não por policiais militares. A solicitação ocorreu após a prisão de Bruno Carianha, coordenador financeiro do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) e integrante da GCM, durante uma manifestação de professores e servidores públicos municipais contra a aprovação do Projeto de Lei 174/25, que trata do reajuste dos salários das categorias.
Durante o protesto, Carianha foi acusado de liderar o movimento. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ele confrontando a Polícia Militar e outras pessoas presentes no dia do ocorrido. Ele foi preso por militares que tentavam conter a situação.
Com o episódio, a GCM agora solicita que a condução de servidores até a delegacia nessa e outras situações sejam feitas pela corporação.
O diretor-geral da GCM, coronel Humberto Sturaro, explicou os motivos do pedido. “Nós tivemos um incidente, houve uma desinteligência entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal na semana passada, em que diz respeito à prisão em flagrante de um presidente do sindicato. Só que esse presidente do sindicato, ele sendo guarda municipal, a tropa nossa [da Guarda], que está sob a minha responsabilidade, ela solicitou muito para que, quando fatos desses acontecessem, as conduções fossem feitas por ela”, afirmou Sturaro em entrevista ao Bahia Notícias.
Segundo ele, a proposta visa que em situações envolvendo prisões de guardas municipais ou policiais militares, a condução seja realizada pela corporação à qual o detido pertence. “Na hora que um policial prende um guarda municipal, ou vice-versa, que aquela condução seja feita pela unidade a que ele pertence”, explicou.
Para oficializar a medida, Sturaro informou que já foi agendada uma audiência com o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Antônio Carlos Magalhães. “Nós já marcamos uma audiência com o comandante-geral da corporação, Coronel Magalhães, que nos recebeu, que atendeu perfeitamente essa demanda. Nós vamos levar para ele um termo de cooperação técnica, para deixar isso evidenciado, além de um bate-papo, que esse pedido seja registrado e assim será feito. Então, vai chegar o momento que assim que essa reunião acontecer e esse termo for assinado, os guardas municipais, quando se envolverem em ocorrência, terão o direito de serem conduzidos por suas próprias reações. Foi um pedido da corporação, já atendido”, concluiu Sturaro.
Bruno Carianha foi acusado de lesão corporal dolosa, incitação ao crime, dano qualificado ao patrimônio público, resistência à prisão e vias de fato. O sindicalista foi detido por agentes da Polícia Militar após ter a prisão anunciada pelo presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB).
Na ocasião, após ter sido formalmente impedido de adentar o plenário da Câmara, o líder sindical foi um dos manifestantes que invadiu e ocupou o Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, onde ocorreu a votação do projeto. Ao chegar ao plenário, o grupo foi acusado de agredir vereadores e outras testemunhas que acompanhavam a votação.
Conforme o documento o qual o Bahia Notícias teve acesso, o coordenador do Sindseps foi o responsável pela agressão ao vereador Maurício Trindade (PP) e outros servidores públicos funcionários da Câmara.
Além do vereador Maurício Trindade, foram apontados como vítimas dos atos de Bruno Carianha, os servidores públicos Sidney Carlos Mangabeira Campos Filho, Marcelo Bestetti Grun e Rondinele Conceição Andrade Requião. O Estado e a sociedade também foram apontadas como vítimas institucionais por conta dos danos ao patrimônio público.
O coordenador financeiro do Sindseps (Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador), Bruno Carianha foi acusado de lesão corporal dolosa, incitação ao crime, dano qualificado ao patrimônio público, resistência à prisão e vias de fato, após liderar uma manifestação dos professores e servidores públicos municipais contra a aprovação do Projeto de Lei 174/25, que propôs o reajuste dos salários das categorias. Carianha foi detido por agentes da Polícia Militar após ter a prisão anunciada pelo presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB).
Na ocasião, após ter sido formalmente impedido de adentar o plenário da Câmara, o líder sindical foi um dos manifestantes que invadiram e ocuparam o Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, onde ocorreu a votação do projeto. Ao chegar ao plenário, o grupo foi acusado de agredir vereadores e outras testemunhas que acompanhavam a votação.
Conforme o documento o qual o Bahia Notícias teve acesso, o coordenador do Sindseps foi o responsável pela agressão ao vereador Maurício Trindade (PP) e outros servidores públicos funcionários da Câmara.
Além do vereador Maurício Trindade, foram apontados como vítimas dos atos de Bruno Carianha, os servidores públicos Sidney Carlos Mangabeira Campos Filho, Marcelo Bestetti Grun e Rondinele Conceição Andrade Requião. O Estado e a sociedade também foram apontadas como vítimas institucionais por conta dos danos ao patrimônio público.
O coordenador do Sindicato dos Servidores da Prefeitura (Sindseps), o guarda municipal Bruno Carianha, foi detido na noite desta quinta-feira (22) após confusão entre agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) e oficiais da Polícia Militar (PM) no Centro de Cultura da Câmara de Salvador. Em vídeo, o Bahia Notícias registrou que houve agressões entre os policiais e os guardas durante a escolta do coordenador.
Nas imagens, é possível ver que Carianha chega a colocar a mão no pescoço de um PM durante um “empurra empurra”. Segundo informações do Bahia Notícias, a GCM veio buscar o coordenador para o retirar do prédio, mas a Polícia Militar teria impedido a saída de Carinha. O coordenador também teria tido a camisa rasgada.
Veja as imagens:
? Coordenador de sindicato é detido após confusão entre GCM e PM no Centro de Cultura da Câmara de Salvador
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) May 22, 2025
Confira ? pic.twitter.com/NAzQi6rgJ5
De acordo com informações obtidas pela reportagem, Carianha foi encaminhado para a 1ª Delegacia dos Barris.
Mais cedo, o Sindseps acusou o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), de dar voz de prisão ao Bruno Carianha. A acusação ocorre após manifestantes invadirem o Centro Cultural da Câmara de Salvador em meio ao reajuste salarial dos servidores.
Servidores municipais realizam manifestação na tarde desta segunda-feira (5), na Câmara Municipal de Salvador (CMS), contra o reajuste salarial de 4% oferecido pela prefeitura de Salvador. No ato, servidores de diferentes categorias pedem 20% de reajuste. Em entrevista ao Bahia Notícias, o diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Carianha, contou que os servidores vão recusar a proposta de 4%.
“Estamos aqui em assembleia para dizer se vamos aceitar ou recusar os 4%. Mas a expectativa é grande e a gente espera que a prefeitura possa rever esse diálogo e esse tipo de conduta. A Câmara deve votar este projeto, já que a maioria dos vereadores estão com o prefeito. O certo era aguardarem um acordo entre a prefeitura e o sindicato, para a partir daí chegarem a um projeto de lei já firmado e definido” afirmou Carianha.
Ainda na manifestação, outros servidores apontaram que os 4% propostos pelo executivo municipal não alcançam a reposição dos servidores. O sindicato solicitou a implantação dos itens 2 a 6 da área da saúde para chegarem a um acordo com a prefeitura.
A proposta que reajusta em 4% o salário dos servidores municipais segue em votação, nesta tarde, por vereadores da Câmara Municipal de Salvador.
A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), confirmou ao Bahia Notícias, que formalizou, nesta quarta-feira (31), a proposta de reajuste referente à campanha salarial deste ano no percentual de 4%, com aumento do auxílio alimentação de 20%, aos servidores da rede municipal de Salvador.
Em conversa com o BN, o diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Carianha, esclareceu que dialogou hoje com a Semge e que está esperando a proposta para que possa ser levada a Assembleia Geral, que acontecerá nesta quinta (1), pela manhã, em frente a prefeitura de Salvador.
“Estamos esperando que ele [o secretário de Gestão] faça a proposta para gente levar para assembleia de amanhã, para que o servidor avalie se vai rejeitar ou se vai aceitar”, disse.
O diretor detalhou que a previsão da associação é de primeiramente recusar — pois a reivindicação pede 20% e o órgão está propondo 4% — no entanto, a classe está esperando para “ver o que ele vai poder complementar em cima disso, para que a gente possa ver como é que o servidor vai se comportar, porque por nós até então é não aceitar”, afirmou.
A votação do projeto de lei está prevista para acontecer na Câmara Municipal de Salvador (CMS) na segunda (5).
Além do reajuste de 4%, a prefeitura também ofereceu aos aposentados, a proposta de abono no valor de R$1.200,00, àqueles vinculados, que recebam proventos de até R$1.500,00.
Os servidores municipais realizam protesto na tarde desta segunda-feira (05), na Câmara Municipal de Salvador (CMS), contra o reajuste salarial de 4% oferecido pela prefeitura de Salvador. No ato, servidores de diferentes categorias pedem 20% de reajuste. Em entrevista ao Bahia Notícias, o diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Carianha, contou que os servidores se reuniram para discutir se vão aceitar ou recusar a proposta do executivo municipal.
“Estamos aqui em assembleia para dizer se vamos aceitar ou recusar os 4%. Mas a expectativa é grande e a gente espera que a prefeitura possa rever esse diálogo e esse tipo de conduta. A Câmara deve votar este projeto, já que a maioria dos vereadores estão com o prefeito. Porém, o certo era aguardarem um acordo entre a Prefeitura e o Sindicato, para a partir daí chegarem a um Projeto de Lei já firmado e definido” afirmou Carianha.
Ainda na manifestação, outros manifestantes apontaram que os 4% propostos pelo executivo municipal não alcançam a reposição dos servidores. O sindicato solicitou a implantação dos itens 2 a 6 da área de saúde na proposta para chegarem a um acordo com a prefeitura.
A proposta que reajusta em 4% o salário dos servidores municipais segue em votação, nesta tarde, por vereadores da Câmara Municipal de Salvador. No inicio do ano, o Sindseps tinha apontado uma possível paralisação geral, se não houvesse um acordo para a proposta de reajuste.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.