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brumadinho
A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, nesta sexta-feira (7), que os segmentos corpóreos encontrados na área atingida pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), pertencem à corretora de imóveis Maria de Lurdes da Costa Bueno. Com isso, sobe para 268 o número de vítimas identificadas da tragédia que ocorreu há seis anos.
Apesar dos avanços nas buscas, os corpos de Tiago Tadeu Mendes da Silva e Nathália de Oliveira Porto Araújo continuam desaparecidos. O Corpo de Bombeiros, que conduz as operações de resgate, mantém o compromisso de seguir com as buscas até que todas as vítimas sejam localizadas.
A identificação de Maria de Lurdes, que morreu aos 59 anos, foi destacada pela Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum), que reforçou a necessidade de justiça e preservação da memória dos atingidos. A associação compartilhou uma homenagem à vítima nas redes sociais, acompanhada de uma frase do filósofo Rubem Alves:
O rompimento da barragem da Vale, em 25 de janeiro de 2019, causou uma avalanche de rejeitos que soterrou 270 pessoas – a maioria delas trabalhava na mineradora ou em empresas terceirizadas. A Avabrum contabiliza 272 vidas perdidas, incluindo os bebês de duas mulheres grávidas.
Além da destruição de comunidades inteiras, a tragédia resultou na degradação ambiental da bacia do Rio Paraopeba e até hoje gera impactos sociais e econômicos na região. As buscas pelos desaparecidos continuam, enquanto familiares e organizações seguem cobrando justiça e punição para os responsáveis.
A Vale apresentou uma proposta de acordo aos familiares das vítimas da tragédia de Brumadinho que prevê o pagamento de R$ 100 mil para aqueles que desistirem de ações judiciais referentes aos danos extrapatrimoniais causados pelo rompimento da barragem.
No texto do acordo, publicado pelo Metrópoles nesta quinta-feira (28), a Vale considera que os danos extrapatrimoniais incluem "danos morais, psicológicos, psiquiátricos, abalo à saúde mental/emocional e/ou qualquer outro tipo de dano, de natureza punitiva, exemplares, compensatórios e consequenciais".
A empresa diz que os signatários do acordo reconhecerão que o pagamento da indenização ocorre sem “qualquer admissão de responsabilidade” da Vale pela “ocorrência do rompimento”.
Entre as exigências para assinar o acordo está a desistência de “todas e quaisquer demandas judiciais e/ou administrativas iniciadas no Brasil ou em qualquer outro país” referentes ao rompimento da barragem. Também está previsto que os signatários reconheçam que não têm mais “qualquer direito extrapatrimonial – direto ou indireto”.
“E, assim sendo, [o signatário] se absterá de exercer, formular ou perseguir qualquer demanda, ação ou recurso de qualquer natureza, sejam civis, penais ou administrativos, perante qualquer tribunal ou jurisdição em face de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada”, diz o trecho, cuja extensão contempla partes alheias ao respectivo acordo.
A Vale resguarda, ainda, companhias subsidiárias, subcontratadas, afiliadas, controladoras, cessionárias, associadas, coligadas ou quaisquer outras empresas e pessoas dentro do grupo ao estipular que os signatários renunciem a “quaisquer outros direitos eventualmente existentes, presentes ou futuros, para nada mais reclamar em tempo e lugar algum, a qualquer pretexto, em relação aos danos extrapatrimoniais”.
A existência do acordo chegou ao conhecimento da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas Gerais, que pediu alterações em cláusulas apresentadas pela Vale e a supressão de dois trechos, referentes à desistência de processos no Brasil e no exterior e à proteção garantida para as subsidiárias.
Familiares das vítimas de Brumadinho movem ao menos uma ação no exterior com valores muito superiores ao do acordo proposto pela Vale. Na Alemanha, a certificadora Tüv Süd, empresa contratada pela Vale para atestar a estabilidade da barragem na época do rompimento, precisará pagar até R$ 2 milhões a cada pessoa que perdeu um ente na tragédia, a depender do grau de parentesco, e R$ 4 milhões por dano morte. As indenizações aos sobreviventes partem de R$ 350 mil.
Questionada sobre os termos do acordo, a Vale limitou-se a dizer que está comprometida em indenizar de forma definitiva e integral todos os atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho. “As indenizações respeitam e seguem as premissas previstas no Termo de Compromisso firmado com a Defensoria Pública de Minas Gerais. Todos os acordos celebrados são levados à homologação pelo Poder Judiciário”, informou a empresa.
No jornalismo, existem aqueles que escolhem a profissão pensando na televisão, têm aqueles que o motivo é a facilidade de falar e há pessoas que decidem seguir essa carreira por gostar de ler e ter facilidade com a escrita. Essa última opção citada, é o caso de Vanderson Nascimento, apresentador do Bahia Meio Dia, da TV Bahia.
Em entrevista ao BN Hall, o jornalista conta que desde cedo aprendeu a importância da profissão: “Com o tempo, ainda na escola, fui descobrindo o importante papel social do jornalismo e do jornalista, principalmente numa sociedade tão desigual como a nossa. Ainda assim, cursei Direito, tentei Engenharia (inacreditável rsrs) e só depois fiz vestibular pra Comunicação. No curso tive a certeza de que era a profissão que queria pra vida!”.
Em sua trajetória no jornalismo, Vanderson já teve passagens como repórter da TV Band Bahia e como apresentador na TVE Bahia. Na afiliada da Globo no estado, onde trabalha atualmente, ele já atuou em programas da casa, como o Bom dia Sábado, e hoje comanda o Bahia Meio Dia, todos os dias, às 11h45.
Nesta sexta-feira (7), em que é comemorado o Dia do Jornalista, o apresentador destacou a força da profissão em meio a inúmeros ataques. “Hoje eu celebro a força do jornalismo profissional, comprometido e ético, que venceu ataques contínuos, agressões à profissionais - até físicas - mas manteve-se firme ao seu propósito. Celebro a profissão que tem um papel fundamental na manutenção da democracia. Celebro colegas que abrem mão de momentos com a família e amigos porque sabem - e defendem - a missão diária de uma profissão tão nobre e difícil”, declarou.
Dos momentos vividos na profissão, Vanderson diz que houveram acontecimentos dos mais tristes aos mais felizes. Entre eles, o jornalista citou o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), em janeiro de 2019, tragédia que deixou 270 pessoas mortas e despejou rejeitos de mineração na bacia do Rio Paraopeba. “Fui como repórter da TV Bahia, acompanhar a busca pelos baianos desaparecidos que trabalhavam na Vale. Foram seis dias convivendo com a dor de perto por 24h. Com a incerteza e a dor de um País concentrado em uma pequena cidade”, relatou.
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Leonardo DiCaprio utilizou sua conta do Instagram para se manifestar sobre a tragédia que aconteceu em Brumadinho, em Minas Gerais. O ator publicou imagens do Greenpeace e na legenda desejou que deixassem de colocar os lucros acima da segurança das pessoas e da natureza.
"Na última sexta-feira, uma barragem de uma pequena cidade do Brasil se rompeu, liberando mais de 13 milhões de metros cúbicos de uma lama tóxica e deixando para trás um rastro de morte de desolação. Isso aconteceu apenas três anos após o maior desastre ambiental do país, quando outra barragem rompeu. Passou dos limites. Governos e corporações precisam parar de colocar os lucros acima das vidas das pessoas e da natureza", escreveu DiCaprio.
Nesta quarta-feira (30), a Defesa Civil de Minas Gerais atualizou os números relacionados aos resgates e afirmou que até agora são 99 mortes confirmadas e 259 pessoas desaparecidas (veja aqui).
O ator usou os desafios dos dez anos, com fotos de 2009 e 2019, para protestar em relação ao meio ambiente, usando o Brasil como exemplo. Ele colocou uma foto de uma área da Floresta Amazônica em Rondônia em 2006 e 2018. "O Estado de Rondônia, no Brasil, tinha originalmente mais de 200.000 km² de floresta, mas se tornou um dos lugares mais desmatados da Amazônia", disse DiCaprio na publicação.
Em virtude da tragédia ocorrida na barragem da Vale, em Brumadinho (MG), o Instituto Inhotim, que havia anunciado a reabertura do museu para esta sexta-feira (1º), decidiu que o espaço seguirá fechado. “A Instituição vem acompanhando de perto os desdobramentos do desastre e continua mobilizada para prestar apoio à comunidade e aos atingidos pelo rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão”, informou o instituto, por meio de comunicado oficial.
“A tragédia provocou impactos imediatos no Instituto, uma vez que, dos cerca de 600 funcionários que emprega, 80% moram na região. Desses, 41 têm familiares diretos desaparecidos ou com óbito declarado, e os demais procuram por amigos e pessoas conhecidas. O cenário está sendo diariamente avaliado pelo Comitê de Crise formado para entender os impactos do desastre e traçar medidas em conjunto com os órgãos competentes em busca de minimizar danos”, acrescentou, destacando que o Inhotim está ciente de que terá papel crucial na recuperação da cidade. “Cultura, arte, meio ambiente e educação, os grandes pilares do Instituto, são fundamentais para o desenvolvimento humano e da sociedade e continuarão sendo ponto de partida para a definição de ações futuras”, diz a nota. Segundo o instituto, a reabertura será comunicada, após avaliação do “momento propício”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.