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Artigos

Paulo Cavalcanti
Reflexão sobre politica e constituição: Olhar consciente
Foto: Divulgação

Reflexão sobre politica e constituição: Olhar consciente

Um dos assuntos de maior impacto e repercussão na última semana foi a liminar concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin que, atendendo ao governo federal, declarou a inconstitucionalidade dos dispositivos da lei 14.784 de 2023 que, por iniciativa do Congresso Nacional, prorrogou a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia que mais geram empregos no país e também de municípios pequenos, até 2027.

Multimídia

Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”

Paulo Azi confirma que foi cotado por Lula para assumir Ministério das Comunicações: “Tomei um susto”
O deputado federal Paulo Azi (União) confirmou que teve o nome cotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério das Comunicações no início do governo, antes mesmo do seu colega de partido, Juscelino Filho, chefiar a pasta. O parlamentar afirmou que estava de férias em Praia do Forte, no município de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), quando recebeu duas ligações: Um do líder do União Brasil na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, e outra do senador Davi Alcolumbre (União) informando que Lula iria convidá-lo. A declaração foi dada durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (22).

Entrevistas

Geraldo Galindo projeta a eleição de seis vereadores pela Federação Brasil da Esperança em Salvador: "Cálculo realista”

Geraldo Galindo projeta a eleição de seis vereadores pela Federação Brasil da Esperança em Salvador: "Cálculo realista”
Foto: Uíse Epitácio / Divulgação PCdoB
Presidente estadual do PCdoB desde novembro de 2023, Geraldo Galindo tem 62 anos de idade e 40 anos dedicados à militância no partido. Também à frente da Federação Brasil da Esperança, formada pelo PCdoB, PV e PT, desde janeiro deste ano, Galindo avalia como positiva a experiência da Federação, que tem prazo de funcionamento de quatro anos e segue até 2026.

bolsonarismo

Pastor Isidório afirma que seu eleitorado “se tornou bolsonarista” e comenta voto em Lula e Jerônimo em 2022
Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) acredita que, mesmo tendo sido reeleito à Câmara dos Deputados nas eleições de 2022, terminou perdendo muitos votos por ter declarado apoio às candidaturas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em 2022, por boa parte de seu eleitorado ter se tornado bolsonarista.

 

Durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (11), o parlamentar pontuou que por ter uma postura mais aguerrida, ser militar e cristão, era natural que seu eleitorado compactuasse com essa filosofia. Porém, após o apoio dele a candidaturas petistas, muitos encaram como uma contradição.

 

“Os meus eleitores, todos ficaram praticamente bolsonaristas. Me aconselharam a não apoiar Lula e Jerônimo, que eram bandidos, demônios. A eleição foi assim. O povo nem queria saber o que se fazia, só de que lado estava. Quem era lulista ia pra lá e bolsonarista para cá”, declarou o parlamentar, citando que acabou criando inimizades por conta da quantidade de fake news que surgiram na época, inclusive, com o próprio nome dele.

 

O deputado federal, ainda durante entrevista, afirmou que poderia ter conseguido cerca de 500 mil votos durante o último pleito, em 2022, bem distante dos 77.164 votos conseguido por ele. “Chegamos num momento que era democracia ou ditadura. Eu não poderia brincar para me eleger bem. A pesquisa me dava 450 mil a 500 mil votos. Todo mundo tinha a pesquisa faltando um mês de eleições. Mas eu tive que anunciar, porque eu nãpo sei ficar em cima do muro. Quando eu disse que sou pastor evangélico e que iria voltar no Lula e em Jerônimo, minha rede social desabou. Eu tinha, 75 mil seguidores e fui para 30 mil, apanhando”, disse o Pastor Isidório. Confira:

 

Bolsonaro diz ter 80 deputados confirmados para ato na Paulista; dois baianos estão na lista
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A manifestação marcada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista, em São Paulo, já tem 80 deputados federais confirmados. Esse é o número informado por Bolsonaro a aliados. Entre os nomes confirmados estão dois baianos: Capitão Alden e Roberta Roma, ambos filiados ao partido do ex-presidente. 

 

As informações são da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. Apesar do número e da celebração no entorno de Bolsonaro com as confirmações, a quantidade é menor até do que os 96 deputados que o PL tem na Câmara. 

 

Veja abaixo a lista de confirmados por Bolsonaro a aliados:

 

Abilio Brunini

Alberto Fraga

Alexandre Ramagem

Alfredo Gaspar

Altineu Côrtes

Amália Barros

André Fernandes

André Ferreira

Bia Kicis

Bibo Nunes

Cabo Gilberto Silva

Carla Zambelli

Carlos Jordy

Carol De Toni

Capitão Alberto Neto

Capitão Alden

Chris Tonietto.

Coronel Assis

Capitão Augusto

Coronel Chrisóstomo

Coronel Fernanda

Coronel Meira

Coronel Telhada

Delegado Caveira

Delegado Fabio Costa

Delegado Palumbo

Delegado Paulo Bilynskyj

Dr. Frederico

Éder Mauro

Eduardo Pazuello

Eros Biondini

Evair de Melo

Fernando Rodolfo

Filipe Barros

General Girão

Giacobo

Gilvan da Federal

Giovani Cherini

Gustavo Gayer

Hélio Lopes

Jefferson Campos

Joaquim Passarinho

José Medeiros

Júlia Zanatta

Luciano Galego

Luiz Carlos Motta

Luiz Lima

Luiz Philippe de Orléans e Bragança

Marcel van Hattem

Marcelo Álvaro Antônio

Marcelo Moraes

Márcio Alvino

Marco Feliciano

Mario Frias

Mauricio Marcon

Messias Donato

Miguel Lombardi

Nicoletti

Nikolas Ferreira

Pedro Lupion

Reinhold Junior

Ricardo Salles

Roberta Roma

Roberto Monteiro

Rodolfo Nogueira

Rodrigo Valadares

Rosana Valle

Rosângela Reis

Sanderson

Sargento Fahur

Sargento Gonçalves

Silvio Antonio

Silvia Waiãpi

Sóstenes Cavalcante

Thiago Flores

Vicentinho Júnior

Wellington Roberto

Zé Trovão

Zé Vitor

Zucco

Preso por tentativa de explodir bomba no aeroporto de Brasília fica em silêncio na CPMI do 8 de janeiro
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Munido de decisão a seu favor do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza decidiu ficar em silêncio durante depoimento à CPMI do 8 de janeiro, na manhã desta quinta-feira (21). Em rápida fala inicial, Wellington, preso no último dia 14 em operação conjunta da Polícia Federal com a polícia do Paraguai em Ciudad del Este, afirmou que só irá colaborar com a comissão de inquérito se os seus advogados tiverem acesso aos autos das investigações em que ele é alvo. 

 

“Eu vou colaborar com vocês a partir do momento em que os meus advogados tiverem acesso aos autos acusatórios contra esta pessoa que aqui está, que até hoje não sabe porque tem pago um preço tão alto, e tanta humilhação. Quando eu tiver acesso aos autos, vocês podem me convocar novamente aqui que eu vou colaborar com vocês”, disse o depoente, que passou a repetir esta mesma resposta em questionamentos feitos pela relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). 

 

O blogueiro cearense Wellington Macedo foi condenado no dia 17 de agosto por seu envolvimento no caso da bomba colocada em caminhão de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília, na véspera do Natal no ano passado. O Juiz da 8ª Vara Criminal de Brasília condenou Wellington Macedo a seis anos de prisão, em regime inicial fechado, e multa. 

 

Os demais envolvidos no caso da bomba, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, já tinham sido condenados, respectivamente, a nove anos e quatro meses de prisão e cinco anos e quatro meses, ambos também em regime inicial fechado.

 

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, se encontraram durante as manifestações contrárias ao resultado das eleições presidenciais, em frente ao Quartel General do Exército em Brasília/DF, oportunidade em que decidiram se unir para praticar delitos. O objetivo dos denunciados, segundo o MPDFT, era cometer infrações penais que pudessem causar comoção social a fim de que houvesse intervenção militar e decretação de Estado de Sítio.

 

A participação de Wellington Macedo na tentativa de explosão de um caminhão de combustível foi descoberta porque o blogueiro na época usava tornozeleira eletrônica, e as informações do rastreamento permitiram identificar o caminho percorrido por ele no dia do crime.

 

Câmeras de uma loja e do próprio caminhão onde a bomba foi plantada revelaram o momento em que o carro de Wellington se aproxima lentamente do veículo, para que o cúmplice Alan Diego dos Santos Rodrigues colocasse a bomba. Wellington foi considerado foragido desde o dia 5 de janeiro deste ano, data em que foi decretada a sua prisão preventiva.

 

No dia seguinte à decretação de sua prisão, Wellington Macedo rompeu a tornozeleira eletrônica e seu paradeiro era desconhecido até a semana passada, quando foi preso no Paraguai.

 

Com o silêncio de Wellington Macedo perante às perguntas, a relatora, senadora Eliziane Gama, fez um relato da participação do blogueiro em atos antidemocráticos desde o ano de 2021. Wellington teve a sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021. Desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica. Mesmo assim, frequentava o acampamento bolsonarista em frente ao quartel do Exército, em Brasília.

 

A relatora da CPMI mostrou vídeos e postagens que comprovam a participação do blogueiro cearense nos ataques contra o prédio da Polícia Federal em Brasília, no dia 12 de dezembro do ano passado. Na ocasião, bolsonaristas radicais tentaram invadir o prédio da PF e incendiaram veículos.

Parlamentares de oposição apresentam pedido de impeachment de Barroso por dizer que o Brasil "derrotou o bolsonarismo"
Foto: Reprodução TV Senado

Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Jorge Seif (PL-SC), o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) e outros parlamentares de oposição informaram, nesta quarta-feira (19/7), que ingressaram com pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido foi apresentado após o ministro afirmar, em discurso no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na última quarta-feira (12/7), que o Brasil derrotou o bolsonarismo. 

 

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“Nós derrotamos a censura. Nós derrotamos a tortura. Nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse Barroso no evento, em resposta às vaias que recebeu de um grupo de participantes.

 

O pedido de impeachment do ministro Barroso foi assinado por 15 senadores e cerca de 70 deputados. Os autores do pedido alegaram que o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teria feito críticas à declaração do ministro do STF, e prometido avaliar qualquer ação de impeachment que chegasse à Mesa Diretora. 

 

No dia seguinte à declaração do ministro do STF, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista coletiva, classificou como “inadequada, inoportuna e infeliz” a fala de Luís Roberto Barroso. Pacheco criticou ainda a presença de Barroso em evento de caráter político. 

 

“A arena política se resolve com as manifestações políticas e a ação dos sujeitos políticos. O ministro do Supremo Tribunal Federal deve se ater ao cumprimento constitucional de julgar o que lhe é demandado”, afirmou.

 

Na coletiva, no dia 13 de julho, Rodrigo Pacheco destacou que a declaração do ministro provocou reações indignadas de parlamentares, que cobraram uma posição oficial do Senado sobre a questão. O presidente do Senado, entretanto, disse que aguardava uma retratação do ministro do STF em uma iniciativa pela conciliação e pacificação do país.

 

“Todos nós temos o direito de ter uma fala infeliz em algum momento. Estamos num esforço muito grande de conciliação, de pacificação, de acabar com o ódio e com as divisões. Temos exercido isso no dia a dia para que possamos ter um país próspero, com menos ódio e mais compreensão” afirmou Pacheco.

 

No mesmo dia, o ministro Luís Roberto Barroso divulgou nota oficial alegando ter sido mal interpretado pelas declarações no Congresso da UNE.  O ministro disse que jamais quis ofender os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, apenas se referia aos extremistas. 

 

“Utilizei a expressão 'Derrotamos o Bolsonarismo', quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria. Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas", se justificou o ministro Barroso em nota.

 

Para os parlamentares de oposição, entretanto, o Congresso não pode aceitar a retratação do ministro, e precisa abrir o processo de impeachment para apurar eventual crime de responsabilidade. O líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), disse ser necessária uma “ação energética” contra Barroso, por ele ter exercido suposta atividade político-partidária. 

 

“Não cabe retratação para reparar um grave crime de responsabilidade como esse. Se não fizermos nada será o atestado que o crime compensa até mesmo para um ministro do STF. Ele demonstrou desrespeito com a democracia, desrespeito com a Constituição. É um fato cristalino o crime de responsabilidade, e rogamos ao presidente Rodrigo Pacheco que abra a investigação, e não engavete o pedido dessa vez”, declarou Jordy.

 

“Crime não se resolve com pedido de perdão, não se resolve com retratação”, completou o senador Jorge Seif, que disse ainda que a declaração do ministro Barroso “fere de morte a democracia”. 

 

O pedido de impeachment apresentado pela oposição requer a adoção de sete providências:

  • O recebimento da presente denúncia pela Mesa do Senado Federal, acompanhada dos documentos anexos;
  • Que a Mesa do Senado Federal determine imediatamente a leitura da denúncia no expediente da sessão seguinte;
  • Que a Mesa do Senado Federal envie a denúncia à Comissão Especial, eleita para analisar a procedência das denúncias;
  • Que a Comissão Especial decida pela procedência das acusações;
  • A intimação do Denunciado, Ministro do Supremo Tribunal LUÍS ROBERTO BARROSO, para se manifestar sobre as acusações;
  • Que o Senado Federal processe e julgue os crimes de responsabilidade ora imputados ao Denunciado;
  • A decretação da perda do cargo do Denunciado, com a consequente inabilitação para o exercício de função pública pelo prazo de 8 (oito) anos, nos termos do art. 52, parágrafo único da Constituição Federal.

 

Segundo o Regimento Interno, não há prazo para que o presidente do Senado decida sobre o pedido de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Cabe ao presidente do Senado decidir pelo recebimento e seguimento da denúncia, após consulta à Advocacia da Casa.

Barroso se retrata e diz fala no congresso da UNE se referia ao “extremismo golpista”
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Após fazer comparação da reação de integrantes ligados à Juventude Faísca Revolucionária e ao Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) com o bolsonarismo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso se retratou e em nota afirmou querer se referir ao “extremismo golpista e violento  que se manifestou no 8 de janeiro”.

 

Ainda na nota publicada pelo STF, falou que os extremistas correspondem uma minoria e não ao eleitorado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

 

Leia a nota na íntegra:

 

Na data de ontem, em Congresso da União Nacional dos Estudantes, utilizei a expressão “Derrotamos o Bolsonarismo”, quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria. Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas.

 

Durante o 59º congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na noite da última quarta-feira (12), em Brasília, Barroso foi vaiado durante o seu discurso. Os alunos protestavam contra o posicionamento do ministro no julgamento do piso da enfermagem e o chamavam de “articulador do golpe” contra Dilma Rousseff (PT). 

 

Barroso disse aos manifestantes que eles estavam “reproduzindo o bolsonarismo”. “Aqueles que gritam, que não colocam argumentos na mesa, isso é o bolsonarismo”, afirmou o ministro.

 

O ministro comparou a “resistência” dos estudantes à censura da Ditadura Militar (1964-1985) e disse que também venceria esse desafio. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, afirmou apontando para aqueles que o vaiavam como confirmam informações do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

“Me referia ao extremismo golpista e violento”, justifica Barroso após falar que bolsonarismo foi "derrotado"
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nesta quinta-feira (13) uma nota de declaração do ministro Luís Roberto Barroso detalhando sobre o bolsonarismo realizada ontem, no Congresso da União Nacional dos Estudantes.

 

“Utilizei a expressão ‘Derrotamos o Bolsonarismo’, quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria”, declarou. 

 

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Ainda na nota, Barroso justificou que não pretendia ofender os eleitos do ex-presidente “nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima”. 

 

“Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, concluiu.

Pacheco critica declaração de Barroso na UNE: “Inoportuna e infeliz”
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, acerca do bolsonarismo. Em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (13), o senador chamou o comentário de Barroso de “inadequado, inoportuno e infeliz”.

 

“Foi muito inadequado e inoportuna e infeliz a fala do ministro Barroso no evento da UNE em relação ao um segmento político, uma ala política a qual eu não pertenço, mas que é uma ala política, a arena política se resolve com as manifestações políticas e com a ação política dos sujeitos políticos. O ministro do STF evidentemente deve se ater ao seu cumprimento constitucional de julgar aquilo que é demandado”, afirmou disse Pacheco 

 

A declaração de Barroso aconteceu durante seu discurso no 59° Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), nesta quarta-feira (12). No depoimento o ministro do STF, falou sobre a derrota do bolsonarismo. A fala foi dada depois que o público do evento exibiu uma faixa chamando o ministro de “inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”.

 

“Nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”  disse o magistrado durante o congresso. 

 

O presidente do Senado criticou também a presença de Barroso no evento.

 

“A presença do ministro em um evento de natureza política, com uma fala de natureza política é algo que reputo infeliz, inadequado e inoportuno. E o que eu espero é que haja por parte de Barroso uma reflexão em relação a isso isso e eventualmente uma retratação do alto da sua cadeira de ministro do STF e prestes a assumir a presidência da Suprema Corte”, explicou Pacheco.

 

Pacheco disse ainda que caso não exista uma explicação para ou retratação do ministro, o ato poderia se tornar um motivo para que Barroso fosse impedido de julgar Bolsonaro. 

 

“Olha, se não houver um esclarecimento em relação a isso, mesmo uma retratação quanto a isso, até para se explicar a natureza do que foi dito, evidentemente que isso pode ser interpretado como uma causa de impedimento ou de suspeição. Mas obviamente que isso cabe ao ministro e cabe ao judiciário julgar. Aí eu que digo que eu não posso interferir nesse tipo de discussão”, finalizou o senador

VÍDEO: Deputado associa PT ao tráfico e comunista rebate lembrando de cocaína em avião com Bolsonaro
Foto: Reprodução / TV ALBA

Uma grande confusão ocorreu na tarde desta quarta-feira (19), durante uma sessão no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Um grande bate-boca se deu entre os deputados estaduais Leandro de Jesus (PL) e Zó (PCdoB). Ao subir no púlpito para se manifestar contra uma fala do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o bolsonarista associou o Partido dos Trabalhadores ao tráfico de drogas, o que irritou o parlamentar comunista.

 

Leandro lembrou uma fala do ex-governador Rui Costa (PT), hoje ministro da Casa Civil, quando ele teria usado o verbo “empregar” para se referir aos jovens que trabalham no tráfico de drogas. A manifestação do petista foi tirada do contexto e acabou sendo bastante usada por seus críticos, para induzir que ele estaria exaltando a criminalidade e a venda de entorpecentes, como se fosse algo positivo.

 

 

“O governador Jerônimo já voltou da China? Pelo visto, ele não trouxe nada em suas mãos. Apenas o besteirol de sempre, como via de regra o PT costuma fazer. Como não tem nada para apresentar, o governador afirmou que a violência nas escolas é culpa do bolsonarismo. Eu vou fazer um questionamento do governo que ele está dando continuidade, do PT, e que ele fez parte, de Rui Costa, quando o ex-governador disse que o tráfico de drogas emprega milhares de jovens. Oras! Estimulando a criminalidade em nosso estado! Fica aqui a pergunta para o atual governador Jerônimo: como ele se coloca diante desses fatos?” perguntou Leandro.

 

“Não é à toa que chegamos nesse caos. Porque parece — volto a afirmar — que, diante dessa situação que estamos vivendo e que chegamos, diante da fala do ex-governador da Bahia, parece que o PT tem associação. E agora, de maneira irresponsável, está fazendo política em cima das mortes de crianças, fazendo política em cima das ameaças que crianças estão recebendo nas escolas. Quer colocar a culpa no bolsonarismo? Toma vergonha na cara, Sr. Jerônimo. Toma vergonha na sua cara!”, continuou o deputado do PL.

 

Na sequência, o deputado Zó subiu ao púlpito e decidiu mudar o script da sua fala. Incomodado com os ataques do colega de AL-BA ao PT — partido que integra uma federação com a sua legenda, o PCdoB —, o comunista voltou sua pontaria para o bolsonarismo, filiação política com a qual Leandro de Jesus se identifica.

 

“Quem anda com avião com cocaína para o exterior é a comitiva de Bolsonaro. Quem foi pego com maconha esses dias foi o carregamento de um caminhão de um ex-ministro de Bolsonaro. Para, que vocês não enganam mais ninguém não, irmão. A bolhinha de vocês vai murchar. Para com isso. Para de querer inventar história. Vamos levar esse Brasil a sério, porque agora a coisa é outra”, afirmou Zó.

 

 

“O governador Jerônimo trouxe importantes debates e ações, inclusive sobre energia verde lá da Arábia. E trouxe ações da China, como a fábrica que vai ocupar onde é a Ford, enquanto Bolsonaro trouxe foi joias para traficar. R$ 16 milhões só para a primeira-dama. Então, vamos parar com isso, que aqui é um parlamento para levar discussões sérias para a população”, continuou o parlamentar do PCdoB.

 

Ao ouvir a manifestação de Leandro de Jesus no plenário enquanto ele falava, Zó elevou o tom de voz e chegou a bater na mesa, para dizer que não iria se calar diante dos ataques do bolsonarista.

 

“Esse negócio de bolsonarista vir aqui, falar e achar que a gente tem que ficar calado… Comunista não vai ficar calado, não! Vou logo avisando, porque aqui vocês não vão falar e os outros vão ficar calados, não. Fique calado aí, que eu estou falando! Me respeite, rapaz, que eu estou falando. Me respeite, rapaz! Me respeite, arruaceiro! Seu arruaceiro”, atacou Zó.

 

“Não cabe questão de ordem agora. Fique calado. Estou mandando. Fique calado, rapaz. Fique calado, arruaceiro. Calado!”, continuou.

 

Após o término da fala de Zó no púlpito do plenário da AL-BA, Leandro de Jesus pediu “questão de ordem” e usou o seu espaço na Casa legislativa para rebater o colega comunista, voltando a atacar o PT e os demais partidos de esquerda do país.

 

“Eu não faço parte e nunca fiz de siglas que, por exemplo, defendem a aniquilação de bebês no útero de suas mães, aqueles que incentivam a morte de bebês. Eu nunca fiz parte de grupos que inclusive entendem que o tráfico de drogas é emprego, como aconteceu com o governador passado, que disse que o tráfico de drogas emprega milhares de jovens”, disse Leandro, em referência à discussão sobre a descriminalização do aborto.

 

 

“E outra: vale ressaltar: se o estado da Bahia chegou nessa situação de caos, de miséria e de violência e que as organizações criminosas tomaram conta do estado, essa culpa é do PT e da esquerda. Não sou arruaceiro. Me respeite. Se existe arruaceiro aqui, está do lado de lá. E aqui ninguém vai me calar”, afirmou o bolsonarista, antes de ter seu microfone cortado pela mesa diretora da AL-BA.

 

As falas de Leandro incomodaram outros parlamentares, que pediram respeito ao PT e à AL-BA.

 

“Nós fomos acusados de traficantes e nós não somos traficantes. Essa pecha não cabe a este time. Nós não podemos aceitar falas desse tipo”, comentou Rosemberg Pinto (PT), líder do governo no parlamento baiano.

 

Frota pede desculpas por ter insultado artistas: 'Faz parte desse bolsonarismo sujo, covarde'
Foto: Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Ex-bolsonarista de primeira linha, o deputado Alexandre Frota diz estar arrependido por ataques à classe artística no período em que militava ao lado da extrema direita e do presidente Jair Bolsonaro. “Perdão, Caetano [Caetano Veloso], perdão, Gil [Gilberto Gil], perdão, Chico [Chico Buarque]. Eu passei dos limites. E isso faz parte desse bolsonarismo sujo, covarde, ideológico e radical do qual eu fazia parte”, disse o parlamentar em entrevista à coluna de Guilherme Amado, na revista Época. “Eu pediria desculpas, peço desculpas, não tenho problema em pedir desculpas àqueles que eu ofendi e que não mereciam, né? Outros mereciam, mas aqueles que eu ofendi e que não mereciam, eu peço desculpas”, acrescentou. 

 

“Em janeiro de 2019, eu começo a romper com o Bolsonaro. Quando você vai para o Congresso, começa a entender que as coisas são diferentes. Abre o diálogo, vai amadurecendo. Considero que em muitos momentos eu me excedi, errei e também não tenho problema nenhum em pedir desculpas”, acrescentou Frota, alegando que publicava informações nas redes sociais sem checar a veracidade. “Eu tenho uma história bem bacana com o Caetano, conheço o Gil há muitos anos, joguei bola na casa do Chico. O problema foi eu ter colocado nas minhas redes sociais informações que infelizmente eu não chequei antes, não eram verdadeiras. Então, eu acabei pagando por isso, fui processado por essas três estrelas, das quais eu gosto, inclusive”, completou.

 

Sobre os ataques contra Caetano, a quem atribuiu o crime de pedofilia, o deputado não respondeu claramente se acreditava mesmo no que dizia ou se as publicações tinham mais objetivo político. “Olha, foi um ataque compartilhado. Na verdade, quando fiz essa postagem, já tinha uma campanha de algumas semanas contra o Caetano Veloso. Eram milhares de internautas. Acabei compartilhando. Obviamente foi um erro e eu paguei por isso”, disse Alexandre Frota à coluna.

 

Mais uma vez questionado sobre ataques com objetivo político contra artistas, ele negou, mas disse que seu grupo mirava o setor cultural por causa das “inúmeras confusões” ligadas à Lei Rouanet. “Sabemos que a Rouanet foi explorada, durante muitos anos, por empresários, artistas, produtores de maneira errônea. Tem processos comprovando isso, né? Então, naquele momento, era um case falar sobre os desvios das verbas da Lei Rouanet. E quando eu falava isso, reverberava de uma maneira maior”, justificou.

 

A respeito do ingresso na carreira de ator pornô, Frota conta que foi uma escolha própria e revela que quase todos os colegas da área artística se afastaram dele, após a decisão. “Num ato de hipocrisia, falso moralismo. Como se eu tivesse cometido algum crime. Paguei caro por essa questão”, afirmou, admitindo que seus atos podem também ter sido movidos por ressentimentos.  “Isso também influenciou em determinados momentos, porque fui muito agredido, criticado, me colocaram à prova, né? Não cometi crime nenhum. Muito pelo contrário, foi um trabalho em que eu ganhei meu dinheiro, paguei meus impostos, e não agredi ninguém, não roubei, não matei, não passei ninguém para trás”, pontuou.

 

Segundo Frota, os ataques não foram motivados necessariamente pelo afastamento dos colegas, mas pela maneira que se referiam a ele. “Me xingavam. Isso é uma coisa que durante algum tempo me incomodou. Depois eu passei a assimilar isso. Hoje é página virada. Eu amadureci demais”, contou o parlamentar, que diz ter mudado muito atualmente.

 

“Eu vi o quanto aquela radicalização não leva a nada, é imunda. Consegui me libertar disso. Hoje tenho orgulho de ter sido o primeiro a sair do bolsonarismo. O bolsonarismo é uma coisa horrorosa, retrógrada. A gente precisa da extinção do bolsonarismo. Bolsonaro não merece estar sentado onde está. Infelizmente, eu trabalhei para colocar esse homem lá, mas eu vou trabalhar o triplo, e já tenho trabalhado, para tirá-lo. É bandido, corrupto, prometeu que jamais se aliaria ao centrão, chamou o centrão de corrupto, e hoje é um fantoche na mão do centrão. Ele conseguiu colocar o Arthur Lira no comando da Câmara por causa dos R$ 3 bilhões que foram injetados em emendas para os deputados. Essa minha mudança é vitoriosa. Saber ouvir, dialogar com o contraditório”, disparou o ex-bolsonarista.

Seguindo bolsonaristas, Mario Frias migra para rede social com menos controle de conteúdo
Foto: Marcos Correa / PR

Seguindo os passos de outros bolsonaristas, o secretário Especial da Cultura, Mario Frias, divulgou sua migração para o “Parler”, uma rede social amplamente usada pela direito global, que conta com menos controle a respeito do conteúdo.

 


Substituto de Regina Duarte, o novo secretário divulgou seu novo perfil no "Parler"

 

A medida ocorre em um momento em que apoiadores, membros do governo e até o presidente Jair Bolsonaro tiveram publicações apagadas no Twitter e Facebook, por conter informações consideradas falsas e prejudiciais. 

 

Os governistas, no entanto, justificam a migração alegando ser uma alternativa para o que avaliam ser censura. O presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, Flávio e Eduardo, também fizeram cadastro no “Parler”. 

Lobão: 'O Bolsonazismo é uma doença que assola o Brasil, uma doença paranóica'
Foto: Divulgação

Ex-apoiador de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, Lobão já entrou há meses para o time dos inimigos do governo pelas duras críticas à administração federal. 


Se em agosto ele afirmou que vários nomes escolhidos pelo governo para ocupar cargos nas pastas de Cultura e Educação "são pessoas fora de sync", agora o músico foi ainda mais incisivo diante da nomeação de Dante Mantovani para a presidência da Funarte. Aluno do ideólogo Olavo de Carvalho, Mantovani difunde teorias conspiratórias e chegou a afirmar que “o rock ativa a droga que ativa o sexo que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto, por sua vez, alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo" (clique aqui e saiba mais).


Diante da fala do novo presidente da Funarte, Lobão disparou: “O Bolsonazismo é uma doença que assola o Brasil, uma doença paranóica, um delírio conspiratório. Mas eu acho ótimo, porque quanto mais cafonas eles são, mais mico pagam. Olavo de Carvalho dando conta da agenda de costumes do país, da educação, da cultura, usando todas as armas numa doutrina tirânica e retrógrada. Vi o Brasil em 1967 na passeata contra a guitarra elétrica”, declarou o artista ao jornal O Globo, sem deixar de criticar a esquerda. “Eu que faço rock fico numa situação de fogo cruzado porque a esquerda detesta rock e a direita também”, completou.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Pelo que eu tenho visto, a disputa pelo segundo lugar na eleição de Salvador vai ser duríssima. Só não é pior do que a missão de Lupi de levar paz à briga entre o Gato Félix e o União Brasil. Já o Médico da Feira estava todo todo ao lado do Cacique e de Tente Outra Vez. O mundo capota mesmo! Tipo o Pássaro, que botou tanto pra virar que virou outra pessoa e não teve uma polêmica na Micareta. Enquanto isso, tem gente crescendo na campanha, mas não do jeito que esperava... Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Angelo Coronel

Angelo Coronel
Foto: Divulgação

"O Congresso votou essas matérias com apoio da ampla maioria dos parlamentares. O governo prega a paz e a harmonia e age com beligerância".

 

Disse o relator da proposta no Senado, Angelo Coronel (PSD) ao criticar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, que suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027.

Podcast

Terceiro Turno: Eleições municipais podem deixar “feridas abertas” para pleito em 2026

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Arte: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Estamos em 2024, ano de eleições municipais em todo o Brasil. Em outubro os eleitores dos quatros cantos do país irão às urnas escolher quem serão os próximos prefeitos e vereadores. Mas o pleito que vai acontecer daqui a poucos meses tem um ingrediente especial aqui na Bahia. 

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