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bienal do livro da bahia
Desmistificando a ideia de mulheres como super-heroínas, Fabiana C.O. leva obra para Bienal do Livro
A escritora Fabiana C.O., autora do livro “Sra. Capa” vai realizar uma sessão de autógrafos da obra na Bienal do Livro da Bahia, em Salvador. O encontro vai acontecer no dia 27 de abril (sábado), a partir das 18h, no estande da livraria itinerante Palavra Encantada.
Além da sessão de autógrafos, Fabiana participará, durante todos os dias, do evento literário, que ocorre entre 26 de abril e 1º de maio no Centro de Convenções de Salvador. Na Bienal, ela vai conversar com os leitores para promover a conscientização sobre os temas que envolvem o livro, como a saúde mental das mulheres e o trabalho silencioso presente no cotidiano feminino.
A obra escrita por ela apresenta os relatos de uma filha que enxerga a mãe com uma estranha com capa vermelha nos ombros, parecida com a de filmes de super-heróis. A jovem então começou a chamá-la de Sra. Capa. O enredo, no entanto, desmistifica a ideia de que a figura materna é uma heroína: a personagem representa todas as mulheres que negligenciaram a si mesmas para atender às expectativas externas da sociedade. 
 
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Além de juiz federal, o alagoano Kleiton Ferreira, que já atuou como advogado por uma década, também é escritor. Seu primeiro romance, “Espada da Justiça”, publicado pela editora Labrador, será lançado na Bienal do Livro da Bahia, que acontece em Salvador, no Centro de Convenções, no dia 27 de abril, às 14h.
A obra começou a ser escrita há quase 10 anos, quando Ferreira era juiz em Macaé. Natural de Arapiraca, em Alagoas, Kleiton Ferreira já morou no Rio de Janeiro, Paraíba e Sergipe. Hoje reside entre territórios: migrando entre sua terra natal e Propriá (SE), separadas por 70 km.
Ao apresentar um experiente juiz em crise de meia idade, afetado por problemas familiares — a história envolve o sofrimento de um pai ao ver a filha em um relacionamento abusivo — e relações acerca dos demais servidores, além de claro, as trivialidades do ofício, Kleiton discorre, de maneira sucinta e eficiente, sobre as pessoas que integram o sistema judiciário e as histórias testemunhadas nesse ambiente.
Recorrer à justiça é um direito de todo e qualquer cidadão brasileiro, e como o livro aborda, medicamentos de alto custo são solicitados por via judicial quando as esferas administrativas não são capazes de atender. Um dos casos que inspiraram Kleiton Ferreira foi o do “remédio mais caro do mundo”, o Zolgensma, que hoje custa R$6 milhões, mas já chegou a custar R$12 milhões. Também estão presentes apelos à previdência social por pensões e aposentadorias.

Foto: Divulgação
O protagonista do livro é Abraão, que tem 25 anos de magistratura como juiz federal e é bem quisto pelos servidores no trabalho, além de reconhecido como um profissional justo e compreensivo. Mesmo com a vida estável, esse homem começa a questionar sua condição de pai, marido e profissional quando Samanta, a filha adulta volta para casa tentando fugir do comportamento violento do marido. A paternidade de Abraão é um dos temas centrais nessa ficção jurídica. Com remorso pelas falhas e ausência ao longo da vida da filha, Abraão se culpa pelos maus tratos que ela sofreu.
A leitura de “Espada da Justiça” conduz o leitor sob a locução da deusa Dice, filha Zeus e Têmis, personificação da justiça e responsável pela punição aos maus juízes. Kleiton desenha entre algumas linhas os termos, hierarquias e ordens desenrolando o ‘juridiquês’.
“O livro passou por modificações severas no que diz respeito ao estilo de escrita. Antes era algo mais carregado de jargões, apesar da tentativa de evitá-los. Depois percebi que o tema jurídico poderia ser abordado de forma mais acessível. Mudei tudo, e como venho sempre aprimorando a escrita para torná-la mais leve e fácil, assim fiz. Hoje minha preocupação hoje é simplicidade”, conta.
Atualmente, Kleiton Ferreira trabalha de forma paralela em outros projetos. O escritor destaca uma ficção sobre um jovem que começa a escrever um diário e durante o processo é cooptado por uma célula nazista, além de uma antologia de contos, um romance histórico e uma comédia young adult. Também atua como narrador de audiolivros.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Adolpho Loyola
"É uma escolha técnica e cuidadosa, que representa um novo polo de desenvolvimento da Bahia. Podemos compará-lo a um novo polo petroquímico".
Disse o secretário de Relações Institucionais da Bahia (Serin), Adolpho Loyola ao destacar a capacidade do secretário Mateus Dias para cuidar do desenvolvimento da ponte Salvador-Itaparica.