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Artigos

Tadeu Paz
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Foto: Ricardo Filho/ Divulgação

O maior adversário de Lula é ele mesmo

O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva reúne um paradoxo curioso: os principais indicadores são positivos, mas sua popularidade não segue a mesma trilha, embora tenha tido um refresco nos últimos três meses, muito por conta da contenda, e agora as pazes feitas, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

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O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

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Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

balanca comercial

Três meses após início do tarifaço, Brasil tem superávit de US$ 7 bilhões na balança comercial no mês de outubro
Foto: Arquivos APPA (Administração dos Portos de Paranaguá)

Neste dia 6 de novembro, no qual se completam três meses desde que o governo dos Estados Unidos começou a cobrar uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 7 bilhões em outubro deste ano. O resultado representa um aumento de 70,2% frente ao registrado no mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de US$ 4,1 bilhões.

 

O bom desempenho da balança comercial em outubro é resultado de exportações que somaram US$ 32 bilhões e importações de US$ 25 bilhões. A corrente de comércio totalizou US$ 57 bilhões no mês, com crescimento de 4,5% na comparação com o mesmo período no ano de 2024.

 

Os dados foram anunciados nesta quinta-feira (6) pela Secretaria de Comércio Exterior do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

 

No mês de outubro, as exportações cresceram 9,1%. As vendas foram impulsionadas pela agropecuária e indústria extrativa. As vendas de carne bovina registraram alta de 40,9% e as de soja aumentaram 42,7%. Já as vendas de minério de ferro aumentaram 30% no mês.

 

Do lado das importações, houve uma queda de 0,8% em relação a outubro de 2024. Petróleo (- 28,2%), e acessórios de veículos (- 14,7%) foram os itens que registraram a maior queda nas importações.

 

No acumulado do ano, de janeiro a outubro, as exportações brasileiras somaram US$ 289,7 bilhões, uma leve alta de 1,9% na comparação com o mesmo período de 2024. As importações, por outro lado, cresceram 7,1% e atingiram US$ 237 bilhões.

 

No acumulado do ano em comparação com os mesmos meses do ano passado, o saldo da balança comercial caiu 16,6%. 

 

Já no resultado de janeiro a outubro de 2025, as exportações brasileiras somaram 289,73 bilhões de dólares e as importações, 237,34 bilhões de dólares. O superávit foi de US$ 52,39 bilhões de dólares e corrente de comércio de US$ 527,07 bilhões.  

 

No terceiro mês desde que começou a vigorar o tarifaço norte-americano de 50% sobre a maior parte dos produtos exportados pelo Brasil, as exportações para os Estados Unidos caíram 37,9% em relação ao mesmo mês de 2024. No entanto, a diminuição nos embarques para o segundo maior parceiro comercial do Brasil não impediu o avanço das exportações totais e das vendas para América do Sul, China e Europa. 

 

As exportações para a China, que é a maior compradora do país, cresceram 33,4%, totalizando US$ 9,21 bilhões. Já os embarques para a Argentina avançaram 5,8%, totalizando US$ 1,64 bilhões e a consolidaram como uma das principais parceiras comerciais do Brasil em outubro. 

 

Por fim, as vendas de produtos brasileiros para o continente europeu cresceram 4,5%, totalizando 4,62 bilhões de dólares. 
 

Vendas para os EUA caem desde início do tarifaço, mas mesmo assim Brasil bate recorde em volume exportado
Foto: Diego Baravelli/Minfra

Apesar do tarifaço de 50% imposto aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos ter derrubado em 18,5% as vendas para o país governado por Donald Trump, o Brasil conseguiu alcançar o total de US$ 30,531 bilhões em exportações no mês de setembro. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). 

 

Com o volume de US$ 27,541 bilhões importado pelo Brasil, o superávit da balança comercial brasileira no mês de setembro ficou em US$ 2,99 bilhões. Apesar do resultado positivo, o saldo final foi 41% menor do que no mesmo mês do ano passado.

 

De janeiro a setembro, o país acumula saldo positivo de US$ 45,5 bilhões, uma queda de 22,5% em comparação com o mesmo período de 2024. Com as mudanças nos volumes de exportação e importação, afetados pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos, o Mdic revisou as projeções da balança comercial para 2025:

 

  • Superávit comercial: subiu de US$ 50,4 bilhões para US$ 60,9 bilhões
  • Exportações: subiram de US$ 341,9 bilhões para US$ 344,9 bilhões
  • Importações: caíram de US$ 291,5 bilhões para US$ 284 bilhões

 

Se por um lado os números da balança comercial mostram que, se caiu o volume exportado para os EUA, o Brasil viu o crescimento de suas vendas para outros mercados e parceiros comerciais.

 

Para a Ásia, por exemplo, houve aumento de 14,9% ou US$ 1,1 bilhões para a China; 133,1% ou US$ 0,5 bilhões nas embarcações para Singapura; de 124,1% ou US$ 0,4 bilhões para a Índia; 80,6% ou US$ 0,1 bilhões para Bangladesh; 60,4% ou US$ 0,1 bilhões para a Filipinas. 

 

Também foi registrado crescimento nas vendas de produtos brasileiros para os países da América do Sul. 

 

Nos negócios com os parceiros sulamericanos, as exportações brasileiras tiveram alta de 29,3% e somente com a Argentina houve aumento de 24,9% nas compras do país governado por Javier Milei. Já para a União Europeia, o crescimento de exportações foi de 2%.
 

No primeiro mês de validade do tarifaço, balança comercial tem saldo de US$ 6,1 bi, 35% maior que no ano passado
Foto: Divulgação ApexBrasil

Segundo informações do site BP Money, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 6,133 bilhões no mês de agosto. O resultado representou um saldo 35,8% mais alto do que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando ficou positiva em US$ 4,5 bilhões. 

 

Os dados oficiais foram foram divulgados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) nesta quinta-feira (4).

 

No mês passado, as exportações somaram US$ 29,861 bilhões, uma alta de 3,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. Já as importações foram de US$ 23,728 bilhões, queda de 2,0%. 

 

O resultado do mês passado foi impactado pela entrada em vigor da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA. No oitavo mês do ano, o valor embarcado para os norte-americanos caiu 18,5% ante agosto de 2024. 

 

A participação dos EUA no total das vendas do Brasil ao exterior ficou em 9,3% no mês, abaixo dos 11,8% em agosto do ano passado.

 

Por outro lado, as exportações para a China - em dado que inclui ainda Hong Kong e Macau - saltaram 29,9% no mês. A participação dos chineses chegou a 32,1%, contra 25,7% em agosto do ano passado.

 

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o saldo comercial foi de US$42,812 bilhões, uma queda de 20,2% em relação ao observado no mesmo período de 2024. As exportações somaram US$227,583 bilhões (+0,5%) no ano, e as importações, US$184,771 bilhões (+6,9%).
 

João Leão diz que EUA estão em situação falimentar e que Brasil tem posição vantajosa no comércio mundial
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados

Em um discurso na tribuna do plenário nesta terça-feira (4), na primeira sessão deliberativa da Câmara em 2025, o deputado federal João Leão, do PP da Bahia, fez um alerta para o que chamou de “grave crise” dos Estados Unidos, que, segundo ele, coloca todo o mundo e um cenário de potenciais dificuldades. Ao mesmo tempo, o deputado baiano afirma que o Brasil possui uma situação vantajosa que lhe permite enfrentar eventuais medidas protecionistas impostas pelo governo Trump, mas é preciso, segundo ele, insistir em medidas que promovam o equilíbrio fiscal.

 

No seu pronunciamento, João Leão dimensionou o tamanho da crise norte-americana, ao confrontar o déficit de US$ 18 trilhões com o superávit de US$ 8,7 trilhões da China. Para o deputado, os Estados Unidos estão em situação falimentar, e não tem restado a Donald Trump outra medida que não a tentativa de equilibrar a sua balança comercial.

 

“O déficit dos Estados Unidos, nesses últimos 40 anos, de 1984 a 2024, é de US$ 18 trilhões. É realmente uma coisa absurda. Nesse mesmo período, a China teve um superávit de 8,7 trilhões de dólares. Quando se compara a economia americana com a economia chinesa, a economia americana está pré-falimentar. É a mesma coisa de um pai de família, que, por 40 anos consecutivos, compra mais, faz mais coisas dentro de casa do que o volume do seu salário. Isso não pode acontecer para ninguém”, disse João Leão.

 

O deputado baiano fez críticas às ações recentes do presidente norte-americano, e disse que ele deveria promover maior diálogo com as nações para obter o equilíbrio no comércio mundial.

 

“O que Trump está fazendo nos Estados Unidos está errado. A maneira que ele se pronuncia não é correta. Ele teria que chamar todos os países, sentar, conversar, discutir e mostrar a situação deles. Eles estão quebrando, no bom português. Ou ele toma providências de fazer isso tudo que está fazendo, ou os Estados Unidos da América vão quebrar”, afirmou.

 

Ainda no seu pronunciamento, o deputado baiano salientou que o Brasil tem uma situação equilibrada no momento, com superávit na balança comercial. João Leão exaltou a participação do agronegócio brasileiro na composição desse saldo positivo, e destacou a posição obtida pela Embraer no cenário internacional.

 

“O Brasil tem um superávit global de US$ 1,1 bilhão. Então, a situação do Brasil não é igual à da China, mas é uma situação equilibrada. Isso tudo deve-se ao agronegócio brasileiro. É o agronegócio que está empurrando o Brasil, como as outras commodities. Outro exemplo é a Embraer, que tem crédito o tempo inteiro na balança comercial mundial. Então, nós precisamos tomar cuidado para não chegarmos ao ponto a que os Estados Unidos da América chegaram” concluiu o deputado João Leão.
 

Balança comercial brasileira tem queda em outubro e deve fechar o ano bem abaixo do resultado de 2023
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em um dia com diversas informações desencontradas sobre aumento do dólar e especulações a respeito de futuras dificuldades nas relações entre Brasil e Estados Unidos no futuro governo Trump, a balança comercial divulgada nesta quarta-feira (6) acabou ficando abaixo das expectativas do mercado. Após um saldo positivo de US$ 5,363 bilhões no mês de setembro, o superávit fechou outubro em US$ 4,343, uma queda maior do que a projetada pelos especialistas do mercado, que projetavam um valor próximo a US$ 4,66 bilhões.

 

Os números da balança comercial foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). De acordo com o documento, o saldo positivo de outubro foi resultado de exportações de US$ 29,462 bilhões e importações de US$ 25,119 bilhões.

 

O superávit acumulado nos dez primeiros meses de 2024 chegou a um total de US$ 63,022 bilhões. Apesar de ter sido o segundo melhor resultado para o período desde o início da série histórica em 1989, o saldo de outubro foi 22% menor do que o mesmo mês no ano passado. 

 

Segundo analistas econômicos, a queda nas exportações brasileiras ocorreu principalmente por conta da redução nos preços internacionais de commodities como soja, milho, ferro, aço e açúcar. A queda no superávit da balança comercial só não foi maior por conta do aumento nas vendas de produtos como café, celulose e carne bovina.

 

O resultado de outubro aproxima a balança comercial de ultrapassar as projeções feitas pelo governo para este ano. O governo espera atingir um superávit total de cerca de US$ 70 bilhões. Se realmente ficar nesta patamar, o resultado será bem inferior ao que foi apurado no ano passado.

 

Impulsionada pela safra recorde de soja e pela queda das importações, a balança comercial brasileira encerrou 2023 com superávit recorde de US$ 98,839 bilhões. Esse total representou uma alta de 60,6% sobre 2022, e foi o maior desde o início da série histórica em 1989.

 

No ano passado, as exportações bateram recorde, enquanto as importações recuaram. Em 2023, o Brasil vendeu US$ 339,673 bilhões para o exterior, alta de 1,7% em relação a 2022. As compras do exterior somaram US$ 240,835 bilhões, recuo de 11,7% na mesma comparação.

Agronegócio foi responsável por 53,4% das exportações da Bahia no primeiro trimestre de 2024
Foto: Ascom / Seagri

No primeiro trimestre de 2024, a balança comercial da Bahia obteve um incremento significativo na dependência do agronegócio, representando 53,4% das exportações totais do Estado, no período. Este número marca um aumento em relação aos 42% registrados nos primeiros três meses do ano anterior. Mesmo diante de uma queda nos preços das commodities no mercado internacional, a atividade agrícola se mantém como motor da economia baiana.

 

De acordo com dados oficiais emitidos pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Governo Federal, quase US$1,3 bilhão foram comercializados entre janeiro e março de 2024, representando um incremento de 25% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este aumento expressivo reflete, principalmente, o aumento da produtividade no campo, indicando uma maior eficiência na produção agrícola do estado.

 

Um ponto notável é o volume embarcado, em alguns setores do agro, que teve uma expansão significativa, compensando os preços mais baixos das commodities. Isso fica evidente no caso da soja, cujos preços registraram uma redução, mas foram compensados pelo aumento da quantidade exportada. No primeiro trimestre de 2023, a soja, principal produto de exportação do agronegócio baiano, representou US$ 433,4 milhões. No mesmo período do ano de 2024, houve um aumento significativo de 29,89%, o que representa US$ 562.,9 milhões.

 

Além da soja, o algodão não cardado nem penteado, simplesmente debulhado, produzido na Bahia também obtiveram aumentos expressivos. No comparativo de janeiro a março de 2023, o valor em exportação foi de US$ 55,9 milhões, já em 2024, quando analisado o mesmo período, o crescimento foi de 291,37%, o que representa US$ 218.,6 milhões de reais.

Balança comercial inicia 2024 com superávit surpreendente e alta de 226% em comparação com governo Bolsonaro
Foto: Secretaria de Comércio Exterior (Secex)

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (1º), disse que o governo só tem recebido “boas notícias” neste começo de 2024. Pois nesta sexta (2), os números da balança comercial revelaram mais uma boa notícia para a gestão Lula.

 

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a balança comercial brasileira teve um surpreendente superávit de US$ 6,43 bilhões neste mês de janeiro, o que representa uma alta de 226,5% em comparação com o saldo de US$ 2,72 bilhões registrado em janeiro de 2023. 

 

Esse resultado foi motivado por uma forte alta de 21,3% nas exportações neste começo de ano, que totalizaram US$ 23,94 bilhões, além da redução de 1,2% nas importações, para US$ 17,5 bilhões. Os números ainda serão totalizados pela Secex e divulgados oficialmente no próximo dia 7.

 

De acordo com a Secex, a corrente de comércio (exportação+importação) somou US$ 41,44 bilhões, crescimento de 10,8% comparativamente com janeiro de 2023. O desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 29,9% em agropecuária, que somou US$ 3,98 bilhões; alta de 53,7% para US$ 7,06 bilhões; e aumento de 7,3% em indústria de transformação, que registrou um faturamento de US$ 12,8 bilhões.

 

A alta das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento das vendas dos seguintes produtos: café não torrado (28,9%); soja (209,7%) e algodão em bruto (129,6%); minério de ferro (55,1%), minérios de cobre (47,8%) e petróleo (57,6%); açúcares e melaços (87,1%); farelos de soja e farinhas de carnes (44,3%); e máquinas de energia elétrica e suas partes (422,2%) na indústria de transformação.

 

Já com relação às importações, foi registrado ligeiro crescimento de 0,3% em agropecuária (US$ 440 milhões); queda de 26,5% (US$ 1,04 bilhão) na indústria extrativa; e crescimento de 1,1% na indústria de transformação (US$ 15,91 bilhões).
 

Balança comercial no 1º ano de Lula bate recorde histórico, 60% acima do registrado no último ano de Jair Bolsonaro
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O ano de 2023 já está marcado como o que registrou o maior recorde da balança comercial na história brasileira. De acordo com relatório da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, divulgado nesta sexta-feira (5), o saldo comercial do país, resultante da diferença entre exportações e importações, foi de US$ 98,8 bilhões no ano passado. 

 

O superávit da balança comercial é registrado quando o valor total exportado pelo país supera o montante das importações. No ano passado, as exportações chegaram a US$ 339,7 bilhões de dólares e as importações representaram US$ 240,9 bilhões.

 

Em comparação com 2022, as exportações brasileiras subiram 1,7%. Já as importações caíram 11,7% frente a 2022, quando somaram US$ 272,6 bilhões.

 

O histórico resultado representa um crescimento de mais de 60% em relação ao resultado do ano passado. Em 2022, o saldo da balança comercial foi de US$ 62,3 bilhões. 

 

O montante alcançado pelo Brasil nas exportações, de US$ 339,7 bilhões, também representou um recorde desde que foi iniciado o cálculo da balança comercial, em 1989. O resultado de 2023 bateu os US$ 335 bilhões de 2022, que já havia sido o maior valor da série histórica. 

 

A balança comercial é mais um indicador econômico que em 2023 apresentou resultado muito superior ao que havia sido projetado pelos economistas e analistas das instituições financeiras no início do ano. O primeiro Boletim Focus de 2023, com as estimativas do mercado, divulgado em 6 de janeiro, revelou uma previsão de superávit de US$ 56,90 bilhões ao final do ano. 

 

O resultado apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio também está mais de 20% acima do que o que foi projetado pelos analistas do mercado ao final de 2023. O último Boletim Focus do ano passado revelava uma previsão de superávit da balança comercial de US$ 81,30 bilhões. 

 

vice-presidente e titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou da entrevista coletiva para a divulgação da Balança Comercial, e afirmou que o resultado foi superior às próprias estimativas do governo, que eram de superávit de US$ 93 bilhões. 

 

"Mesmo com queda do preço de commodities e menor crescimento na economia mundial, o Brasil avançou 8,7% no volume das exportações e 1,7% do valor das exportações. Nossas exportações cresceram dez vezes mais que a média mundial. Em todo o planeta, as exportações cresceram 0,8% no ano passado", declarou, por meio de videoconferência, o ministro Geraldo Alckmin.

 

Segundo o ministro, foram aproximadamente 28.500 empresas brasileiras exportando, o que também representaria um recorde. "Nós queremos mais empresas exportando", disse Alckmin.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jaques Wagner

Jaques Wagner
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo". 


Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.

Podcast

Projeto Prisma entrevista secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia Angelo Almeida

Projeto Prisma entrevista secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia Angelo Almeida
Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, e deputado estadual licenciado, Angelo Almeida (PSB) é o entrevistado Projeto Prisma nesta segunda-feira (3). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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