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O cantor Pierre Onassis contou, durante o podcast Bargunça desta terça-feira (21), que busca se atualizar constantemente sobre as tendências antes de compor. Segundo ele, a linguagem muda o tempo todo e não se atualizar o tornará "arcaico".
"A linguagem mudou. Quando eu estou fazendo música eu procuro o que está rolando na internet, qual o papo, qual a gíria. Eu sou para frente, eu vivo hoje pensando no amanhã. Eu sou um compositor aberto, eu preciso ser porque se não fico arcaico, envelhecido", contou.
Após isso, ele confidenciou que isso faz com que suas composições se eternizem. "Nós envelhecemos, a canção não. A canção se renova. Uma canção como 'vai sacudir, vai abalar', eternizada está e vai ser cantava a vida inteira. Eu vou morrer e gerações futuras estarão cantando, porque ela imortalizou".
"A pergunta é: 'Como posso me beneficiar de tudo que está acontecendo na modernidade musical? Ou então, eu esqueço tudo isso e vou fazer música para só eu ouvir", apontou.
Ídolo do Bahia nos anos 90, Lima Sergipano foi direto ao afirmar que nunca pensou em jogar pelo Vitória.
Durante o podcast Bargunça desta terça-feira (14), perguntou ao volante se ele cogitou jogar no time rubro-negro quando recebeu uma proposta do ex-presidente do clube, Paulo Carneiro. Na ocasião, o líder foi até a porta da sua casa com uma proposta generosa.
"Foi uma proposta muito boa que ele fez para mim. Mas não teve situação de eu querer jogar no Vitória", apontou. Mesmo tendo recebido um bom impulso para vestir a camisa vermelha e preta, ao ser questionado se "passou pela cabeça jogar no rival" a resposta foi simples: "Não".
Após o Bahia se posicionar a favor da paralisação do Brasileirão, o presidente do clube, Emerson Ferretti, afirmou que acredita que a decisão final da CBF será de prosseguir com o campeonato. Nesta terça-feira (14), o Bahia e o Vitória publicaram uma nota conjunta onde se colocam a favor da suspensão.
"Em solidariedade ao Rio Grande do Sul, o Esporte Clube Bahia SAF e o Esporte Clube Vitória defendem a paralisação temporária do Campeonato Brasileiro. Nesse período, seguiremos buscando soluções e ações para ajudar a população e os Clubes atingidos", diz o comunicado.
Todavia, durante o podcast Bargunça, Ferretti afirmou que sua opinião pessoal difere do posicionamento do time. O presidente acredita que após a discussão entre os clubes e a CBF, a confederação optará por não paralisar o campeonato.
"Ainda vai sentar para decidir. Hoje o presidente da CBF já deu entrevista sobre isso e, vai ouvir os clubes. Mas acho que quando tomar a decisão, a decisão final será de não parar. Essa é a opinião do Emerson que não é a opinião do Bahia, a instituição", apontou.
Em contrapartida, Emerson alegou também que se a decisão for de não paralisar os jogos em algum momento "o campeonato vai embolar porque Inter, Grêmio e Juventus vão estar com muitos jogos a menos".
"Já são 15 dias dos clubes parados, é um prejuízo de todos os aspectos, é um prejuízo técnico e físico da equipe. Grêmio, Inter e Juventude deram dois passos atrás nessa competitividade do campeonato. E sem contar o emocional de quem vivenciou a tragédia", completou o presidente.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, convocou uma reunião extraordinária do conselho técnico para decidir se o campeonato será interrompido. O pedido de suspensão é por causa das enchentes causadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Apesar de estar disposto a paralisar, o dirigente apontou a necessidade de ouvir todos os clubes por causa dos possíveis impactos da decisão no calendário.
"Primeiro, reitero sempre a nossa solidariedade a todo o povo do Rio Grande do Sul, por tudo o que está passando. Sobre o pedido de paralisação, é interessante que possamos ouvir todos os clubes para definir. Isso envolve calendário, classificação para as competições sul-americanas e até a Intercontinental, caso um clube brasileiro ganhe a Libertadores. Não é tão fácil assim. Mas somos todos democráticos. Depois de colocar todos esses pontos para que eles definam, não tenho como ficar contrário [aos clubes] porque nossa gestão é democrática. Vamos mostrar o contraditório dessa paralisação, mas vamos respeitar a decisão dos clubes", disse.
O forrozeiro Adelmário Coelho confidenciou que um dos maiores sucessos de sua carreira "Não Fale Mal do Meu País", estourou graças à pirataria. Segundo o cantor, uma senhora encontrou um DVD pirata dele e foi até uma rádio pedir para tocarem uma música.
"Essa senhora entra na rádio pedindo e entrega para ele. Ele aí começou a tocar Não Fale Mal do Meu País na rádio", a rádio em questão era em Porto Seguro.
Em seguida, o artista contou que na época aquela região do estado não tinha o costume de consumir forró. "O sul do estado não tem a tradição do norte do estado no forró. E Porto Seguro curte outros gêneros, eles começaram a fazer São João recentemente".
"E Não Fale Mal do Meu País entrou na pirataria, ele começou a tocar e a música foi crescendo. A partir deste momento, eu tive que me organizar porque aí já estava surgindo a possibilidade de shows", explicou.
De acordo com Adelmário, esta canção é uma daquelas que ele "não pode tirar do repertório". "Eu estou há 29 anos cantando Não Fale Mal do Meu País".
O cantor de forró, Adelmário Coelho, contou a história de uma composição que ele ganhou, mas que só foi estourar na voz do também forrozeiro Flávio José.
Durante sua participação no podcast Bargunça, o artista contou que ganhou uma música de um compositor de Caruaru. "Um grande compositor me deu uma música. Eu achei uma coisa tão, não encaixou. Fiquei quatro ou cinco anos com a música".
"Flávio José passou por lá, ele mostrou a Flávio e Flávio gravou. Um pipoco, estorou. Acontece essas coisas, de você não ter inspiração para captar aquela mensagem, e você perde, o trem passa", contou o forrozeiro.
A música em questão era "Tareco e Mariola", que ficou muito famosa na voz de Flávio José. Em parceria com o Bahia Notícias, o podcast Bargunça é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.