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averaldo ferreira da silva filho
Apontado como chefe de uma organização criminosa de tráfico de drogas que atuava no bairro do Calabar, em Salvador, Averaldo Ferreira da Silva Filho, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta sexta-feira (7). A denúncia criminal foi oferecida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
A decisão da Vara de Organização Criminosa (Vocrim) de Salvador foi cumprida neste sábado (8), com o apoio da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Além de Averaldo, mais 22 integrantes tiveram as prisões preventivas decretadas. Todos foram denunciados na última quarta-feira (5) pelo Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), por crimes de associação criminosa e tráfico de drogas.
Averaldo estava preso temporariamente desde fevereiro, quando foi deflagrada pela Polícia Civil a ‘Operação Garrote’. A prisão temporária dele venceria neste domingo (9). As prisões preventivas foram solicitadas pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).
A Justiça também determinou o bloqueio das contas dos 23 denunciados. Conforme a decisão, as provas baseadas em interceptação telefônica apontam para Averaldo Ferreira como líder do grupo criminoso que atua no Calabar, “onde a disputa por pontos de venda de entorpecente vem impactando no aumento de Crime Violento Letal Intencional (CVLI)” no local e no Alto das Pombas, bairro vizinho. Averaldo, segundo a Polícia Civil, já integrou o Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
Além do líder, foram denunciadas pessoas apontadas como vendedoras, olheiras, entregadoras e gerentes do tráfico de drogas. São elas: André Barros França, Andrei Juan Santos Pereira, Caroline Santos Costa, Cristiano da Silva Campos, David Michel Carvalho Nunes, Deison Rodrigues Gomes, Eres de Oliveira Peixoto, Felipe Bispo dos Santos, Gerdiel Miranda Ferreira, Gleidson Batista de Souza, Islan Carlos Santana Santos, Jair Conceição Souza, Leonídio Pimentel Neto, Lucas Heleno de Jesus, Marcelo Eduardo Batista dos Santos, Michele da Silva Pereira, Michele Rodrigues Gomes, Naiara Santos da Silva, Pedro Henrique Jesus Muniz de Pinho, Rafael Santos Monteiro, Rogério Barbosa da Silva Góis e Vinícius Jesus da Cruz.
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Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).
