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assassinado
Na manhã desta terça-feira (21), um homem, de prenome Felipe, foi assassinado por fazer um sinal de três dedos, associado a uma facção criminosa, durante o velório de um amigo, no cemitério Quinta dos Lazáros, no bairro da Baixa de Quintas, em Salvador.
Ao notarem que Felipe fez o gesto com as mãos, integrantes do Comando Vermelho sequestraram ele e o levaram para o bairro de Cidade Nova, também na capital baiana, onde foi espancado e morto com tiros de fuzil, segundo informações do site Alô Juca.
A vítima seria da localidade de São Domingos, no bairro da Pau da Lima, em Salvador, e também integraria uma facção. Inclusive, teria participações em homicídios.
Um homem foi assassinado no bairro da Barra após sofrer golpes de faca, nas imediações do Shopping Victoria Center, em Salvador, na manhã desta terça-feira (17).
Informações preliminares, do site Alô Juca, dão conta que o assassinato foi fruto de um briga entre guardadores de carro com o uso de faca. O sangue do corpo ainda está na pista, onde o crime ocorreu.
O autor do crime foi preso pela Polícia Militar e conduzido ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A vítima foi socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.
Após conferir a pré-estreia do longa-metragem “Marighella”, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) afirmou que o filme sobre o líder comunista assassinado pela ditadura militar retrata a atualidade e o espectro político do país que apoia o atual presidente.
"O filme mostra o que é a extrema direita brasileira, essa que está aí com Bolsonaro ameaçando a democracia. Está tudo ali: a disputa de narrativas, o uso do medo como arma”, disse o parlamentar à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
À publicação, o deputado que perdeu um irmão assassinado pela milícia e há anos precisa de escolta armada por causa de ameaças de morte, disse ter ficado “muito mexido” com a história de Marighella. "Até comentei com o Wagner. Não há comparação, não vivemos na luta armada, mas vendo as ameaças que Marighella sofria, em como teve que abrir mão do tempo com a família, vi um pouco da minha vida ali”, disse Freixo, citando o baiano Wagner Moura, que assina a direção do longa.
Com a notícia do assassinato do compositor e capoeirista Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Catendê, artistas lamentaram o crime cometido contra o baiano, na madrugada dessa segunda-feira (8). Após uma discussão política em que declarou ter votado em Fernando Haddad (PT) e ser contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), Moa foi esfaqueado com 12 golpes por um eleitor do capitão. Tudo aconteceu em um bar na comunidade conhecida como Dique Pequeno, no Dique do Tororó (saiba mais aqui), horas após a definição do segundo turno da eleição presidencial.
"Moa era meu amigo e foi uma das figuras centrais na história do crescimento dos blocos afro de Salvador. Estou de luto por ele", compartilhou o músico Caetano Veloso, no Instagram. O capoeirista foi fundador do bloco Afoxé Badauê, citado por Caetano na composição “Beleza Pura”.
Gilberto Gil, que já declarou seu voto em Haddad no segundo turno da eleição, também se pronunciou sobre o crime e o acirramento político. "(...) Torna-se uma das primeiras vítimas fatais dessa devastadora onda de ódio e intolerância que nos assalta nesses dias de hoje. Nosso luto e nossa esperança de que a sua imolação não tenha sido em vão e que nos ajude a encontrar a pacificação logo ali", postou em sua conta na rede social.
Outros artistas que comentaram o crime foram Margareth Menezes, Daniela Mercury e o ator Dan Ferreira, o Acácio na novela "Segundo Sol", da TV Globo. Além dos baianos, outras personalidades que se indignaram com o assassinato foram o fotógrafo André Nicolau, o rapper Rincon Sapiência e o ator Bruno Gagliasso.
"Moa, que sempre foi defensor das classes menos favorecidas é mestre tradicional da Capoeira Angola da Bahia e do Afoxé (um dos fundadores do Filhos de Gandhi) e uma das melhores pessoas que já conheci. A Capoeira perde um grande mestre e eu perco vários amigos. Digo "vários" porque ver um capoeirista apoiar um político declaradamente racista, pra mim, é pior que cair de cara no chão após uma rasteira alta. É preciso entender a história da arte. É preciso saber que pouco mudou e que, agora, o racismo saiu do armário e não tem vergonha de destilar o seu ódio. Por trás de interesses escusos, aí está a Casa Grande Senzala se armando novamente. Que a morte do mestre não seja em vão! E viva "seu" Moa, agora mártir da nossa batalha", escreveu Gagliasso em seu perfil.
Mestre Moa foi enterrado com homenagens, no fim da tarde de ontem, em Salvador. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontou que o autor do crime foi o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, que já está detido.
O diretor teatral Fernando Guerreiro emitiu uma nota para lamentar a morte do compositor e capoeirista Romualdo Rosário, na madrugada desta segunda-feira (8). Mais conhecido como Moa do Katendê, o artista foi esfaqueado por um vizinho após se mostrar contrário ao candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL).
"O radicalismo e a intolerância fazem mais uma vítima", afirmou Guerreiro no texto. O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) definiu Moa como um agitador cultural e defensor das causas ligadas à comunidade preta da cidade.
Como publicado mais cedo, Moa estava em um bar perto de sua casa, na comunidade Dique Pequeno, quando se envolveu em uma discussão política e o crime aconteceu. Seu irmão, Germinio do Amor Divino Pereira, foi atingido no braço direito e socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE). Já o autor das facadas foi identificado por testemunhas como Paulo Sergio Ferreira. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) afirma que ele foi preso imediatamente (saiba mais aqui).
O clima entre eleitores contra e pró-Bolsonaro tem se acirrado com as eleições deste ano. Com o resultado do primeiro turno nesse domingo (7), o candidato vai disputar o segundo turno, no dia 28 de outubro, contra Fernando Haddad (PT). "Espero que não estejamos caminhando para a barbárie", concluiu Guerreiro.
Depois de mais de quatro décadas da morte do poeta Pablo Neruda, peritos de diversos países se reunirão em Santiago, no Chile, em outubro deste ano, para definir se o artista foi assassinado na ditadura ou morreu em decorrência de um câncer de próstata. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a notícia foi divulgada pela família do escritor nesta terça-feira (4). Neruda morreu em setembro de 1973, em uma clínica da capital chilena, pouco depois do golpe de Estado de Augusto Pinochet, mas a causa, no entanto, segue sob investigação da Justiça. Em 2011, a versão do assassinato ganhou força, após um assistente pessoal e motorista do escritor ter afirmado que o estado de saúde de Neruda piorou quando lhe deram uma injeção no abdome. Com a denúncia, o juiz responsável pelo caso, Mario Carroza, ordenou a exumação do corpo, em 2013. Na ocasião não foi possível identificar a presença de veneno no corpo, mas em uma nova análise dos restos mortais foi encontrada a bactéria estafilococo dourado (Staphylococcus aureus), altamente infecciosa e que levar à morte.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.