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artista baiano
O talento de Bernardo Ribeiro Tochilovsky, um jovem baiano diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ganhou reconhecimento internacional e agora ele concorre a uma grande oportunidade: expor sua arte no Museu do Louvre, em Paris, na França. Apaixonado por pintura desde a infância, Bernardo já realizou cerca de 16 exposições no Brasil e no exterior, incluindo países como Marrocos e Portugal, onde sua trajetória teve um novo marco.
A chance de exibir sua obra em uma das instituições culturais mais prestigiadas do mundo surgiu após sua participação na Dama Art Gallery, na cidade do Porto, em Portugal. Foi lá que seu quadro “Galo no Sítio” foi selecionado para concorrer ao Prêmio Dama de Ouro Salão de Arte 2024, evento que reúne artistas de diversas partes do mundo.
A curadora Cristina Bernardini escolheu 41 artistas para a competição, e a votação para decidir os vencedores segue até o dia 16 de janeiro, podendo ser feita online.

Bernardo, que sempre usou a pintura como uma forma de expressão emocional, tem o apoio incondicional de sua família. Seu pai, Alejandro Tochilovsky, destaca o quanto a arte tem sido essencial para a comunicação e o desenvolvimento do filho, enquanto sua mãe, Maria Ângela Tochilovsky, se orgulha da determinação do artista. “Eu tenho orgulho como mãe, de ver um filho traçar o seu caminho e fazer uso do que lhe foi ofertado. Ele sempre trabalhou muito e dizia: ‘é difícil, mas eu consigo’. Essa força de vontade é dele”, disse.
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"Eu gostaria de fazer um show que buscasse uma postura mais libertária. Então, para quem prestou atenção nos poemas, o 'Sair' do Antônio Cícero [por exemplo], um poema ateu, fala de experimentar a vida sem regras. Tem um poema que fala mais sobre sexo livre Também. Enfim, queria que o repertório tivesse essa postura. Fui pegar Renato Russo, Raul Seixas, Caetano Veloso para incrementar o repertório. Eu passei uns quatro meses organizando", explicou. Leoni também aproveitou a ocasião para apresentar ao público “Tocha acesa”, poema de Cazuza musicado por ele.
O cantor conta que além de “Tocha acesa”, trabalhou em mais uma composição que fará parte de um disco em homenagem ao colaborador e parceiro, cuja renda será revertida para a sociedade 'Viva Cazuza'. “Com o outro poema, eu fiz mais uma canção, mas uma outra pessoa deve gravar. Fiquei feliz de ter sido um dos parceiros escolhidos pelo Rogério Flausino [responsável por organizar o disco] e pela mãe do Cazuza para participar dessa história fazendo dois poemas. Estou muito honrado e emocionado, pois era alguém por quem eu tinha muito carinho e proximidade", contou.
Outra surpresa para o público soteropolitano foi a presença do artista baiano Lucas Seixas, de 24 anos, que lançou um projeto de financiamento coletivo com objetivo de concretizar seu sonho e lançar seu primeiro CD solo. Leoni, que apareceu entre os artistas consagrados que apoiou a iniciativa, contou que a relação com Seixas já vem de longa data, através do contato do seu site, “Da época que não existia nem Facebook”. “O Lucas começou a vir nos meus shows e a gente começou a se corresponder. (...) Ele me perguntou se poderia cantar e eu disse 'venha'”, recordou.
Para Seixas, participar do show representa a realização de um antigo “sonho musical”. “Cresci ouvindo suas músicas e estava sempre na primeira fileira passando vergonha como fã desesperado que sou. Nos conhecemos há tempos e essa participação é reflexo dessa relação aos poucos construída. As músicas dele ajudaram a me construir como artista, fazem parte da trilha sonora da minha vida e embalou todos os meus momentos de ócio e criação”, contou ao Bahia Notícias.
Sobre o momento atual do pop rock nacional, Leoni acredita que o grande problema do mercado musical são os artistas catapultados pela “grande mídia” em um processo que concentra poder na mão de poucos. “As gravadoras foram aos poucos se fundindo, e eles tem poucos artistas e quando fazem discos, não querem ariscar nada. A fórmula é desagradar o mínimo possível. Então, nunca vai existir uma coisa instigante no sentido político ou social porque pode desagradar determinado segmento do público. Fica uma coisa água com açúcar, meio plástica”, lamentou.
Para o cantor, a arte tem que de alguma forma ampliar o repertório de quem entra em contato com ela, e citou a Tropicália como exemplo disso. “Eles usavam rock, algo da jovem guarda, mas tinham uma estranheza e algo que desafiava o ouvinte. Me chateia a música que não me desafia em nada, que não trás nada de novo", concluiu. Leoni retorna ao palco do Teatro SESC da Casa do Comércio, na noite deste sábado, às 21h, para o ultimo show da sua estadia em Salvador.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.