Artigos
Bahia, líder de empresas inovadoras no Nordeste
Multimídia
Félix Mendonça Jr. descarta chegada de bloco deputados estaduais do PP
Entrevistas
Tinoco critica criação de secretaria para ponte Salvador-Itaparica e aponta fragilidades no projeto: "É temerário"
arruda
Com 50 votos a favor e 4 contra, foi aprovado no Senado, na tarde desta terça-feira (2), o 192/2023, que altera a Lei da Ficha Limpa (Lei 134/2010) e flexibiliza as regras de inelegibilidade. Como já foi aprovado também na Câmara, o projeto segue agora para sanção presidencial.
O PLP 192/2023, de autoria da deputada Dani Cunha (PSD-RJ), promove significativas alterações na Lei da Ficha Limpa, unificando os prazos de inelegibilidade e enfraquecendo as restrições atuais. A votação da proposta vinha sendo adiada desde o ano passado, e nesta semana, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), permitiu a votação em modo remoto, para dificultar a obstrução da matéria.
Alcolumbre inclusive desceu da Mesa Diretora e anunciou que iria votar a favor do projeto. Caso as alterações propostas no texto do projeto sejam sancionadas integralmente, políticos que já enfrentaram condenações e se encontravam barrados pela Lei Ficha Limpa, como o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e o ex-deputado federal Eduardo Cunha, poderão estar aptos a se candidatar já nas eleições de 2026.
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, que pode vir a ser um dos principais beneficiados com a futura nova lei, é pai da deputada Dani Cunha, autora do projeto.
O relatório do senador Weverton Rocha (PDT-MA) unifica em oito anos o prazo em que os candidatos ficam impedidos de disputar eleições por condenação judicial, cassação ou renúncia de mandato. O projeto estabelece que esse prazo passa a contar a partir da condenação em segunda instância. Hoje, os oitos anos contam somente a partir do final da pena.
A proposta aprovada no Senado estabelece que o período de inelegibilidade será fixo em oito anos, a partir de eventos como a perda do mandato, renúncia do cargo, ou condenação em segunda instância, independentemente da conclusão das penas. Ou seja, o projeto tornará menor o tempo de inelegibilidade. Se aprovado, o texto passa a valer para casos de inelegibilidade já definidos, e não apenas para as próximas condenações.
Por meio de emenda proposta pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR), uma solução foi encontrada para permitir que os prazos de inelegibilidade se somem apenas em casos específicos, como crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, visando pacificar discordâncias entre as lideranças.
Outra alteração significativa na proposta é o aumento das exceções à aplicação da inelegibilidade em casos de improbidade administrativa, além de estabelecer um limite de 12 anos de inelegibilidade quando houver múltiplas condenações. Esses novos parâmetros podem efetivamente criar um caminho mais fácil para políticos anteriormente condenados que desejam retornar à vida pública.
Os três senadores da Bahia - Angelo Coronel (PSD), Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD) - votaram a favor da aprovação do projeto.
Às vésperas de viajar à Paris, a zagueira Thais, destaque no Tenerife, da Espanha, avaliou o grupo do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 em entrevista à comunicação da CBF, na última sexta-feira.
“Nosso grupo (Nigéria, Japão e Espanha) é muito difícil. Estamos trabalhando muito, aprimorando nosso esquema de jogo. Se botarmos em prática o trabalho do Arhur, vai dar tudo certo. Sabemos da qualidade dos adversários, mas temos o nosso valor também”, disse.
Em busca de controlar ansiedade para o início dos Jogos, Thais, por exemplo, recorre a séries e filmes oferecidos por um serviço de streaming e a joguinhos pela Internet.
“Assim eu consigo me desligar um pouco e descansar a cabeça. Nem que seja por um tempo curto. Mas isso é importante”, revelou.
No dia 25 de julho, o Brasil encara a Nigéria, às 14h, no Stade De Bordeaux, na primeira rodada do torneio de futebol feminino de Paris.
Por meio do presidente Evandro Carvalho, a Federaação Pernambucana de Futebol (FPF), colocou à disposição da CBF a estrutura do Retrô e o Estádio do Arruda, do Santa Cruz, para receber os clubes gaúchos.
TODOS PELO RIO GRANDE DO SUL??????????
— Federação Pernambucana de Futebol (@fpfpe) May 8, 2024
O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, colocou à disposição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a estrutura do Retrô e o Estádio do Arruda para receber times gaúchos que precisem de local para… pic.twitter.com/VYzTf4Vexr
A ideia é que ambas as eestruturas sejam usadas como locais de treinamento, hospedagem e mando de jogos das respectivas competições. Vale lembrar, que na última terça-feira (7), a CBF confirmou o adiamento de jogos dos clubes gaúchos de todas as divisões do Brasil até o próximo dia 27.
A iniciativa da Federação surgiu após uma reunião entre Evandro e o presidente do Retrô, Laércio Guerra.
“Somos solidários aos gaúchos e estamos prontos para colaborar. Por isso, colocamos à disposição o Retrô, que possui um CT moderno e bem equipado, além do Estádio do Arruda”, explicou o mandatário pernambucano no site da entidade.
Sem calendário no segundo semestre de 2024, o Santa Cruz irá ceder o Arruda para a realização de um amistoso da Seleção Brasileira Feminina em troca da renda gerada pela partida. O Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Jorge Soares, revelou a informação na Rádio Clube.
Evandro detalhou um acordo feito com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para que Pernambuco receba a Canarinha. O evento deverá ocorrer em uma Data FIFA, mas ainda sem dia e horário exatos definidos pelas entidades.
“Lançaremos uma campanha para tentar superar o público da final do Estadual e ser o maior de Pernambuco. Torcedor tricolor, é a sua chance e o ineditismo de você poder ajudar o seu clube a sobreviver no segundo semestre, porque a renda toda será do Santa Cruz”, apontou Evandro.
“Vamos usar de todas as estratégias de marketing para fazer deste jogo a partida com o maior público da história do futebol feminino no Brasil”, complementou o presidente da FPF.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.