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arbitragem brasileira
Após um mês afastado das competições organizadas pela CBF, o árbitro Ramon Abatti Abel voltou a apitar e foi novamente centro de polêmicas. Ele comandou a vitória do Athletic sobre a Ferroviária por 2 a 1, na noite de sexta-feira (7), pela 36ª rodada da Série B, em confronto direto contra o rebaixamento.
Afastado desde o clássico São Paulo x Palmeiras, pela 27ª rodada do Brasileirão — partida marcada por reclamações de ambos os clubes, especialmente do Tricolor —, o catarinense havia retomado as atividades recentemente, atuando no VAR de Mirassol x Botafogo (Série A) e apitando Figueirense x Marcílio Dias, pela Copa Santa Catarina.
No duelo entre Athletic e Ferroviária, Ramon distribuiu 11 cartões, sendo nove amarelos — sete deles para o time mineiro, o que causou forte insatisfação dos jogadores — e dois vermelhos para atletas da equipe paulista.
O árbitro também anulou um gol da Ferroviária no segundo tempo, que deixaria o placar em 2 a 1 para os visitantes, após revisão no VAR, e expulsou o atacante Vitor Barreto, em lance que originou o gol da vitória do Athletic, marcado aos 50 minutos da etapa final. Por protestar contra a marcação, o técnico Claudinei Oliveira também foi expulso.
Ao término da partida, Ramon foi cercado por jogadores da Ferroviária e precisou de escolta da Polícia Militar para deixar o gramado. Os atletas alegavam que, no gol anulado, a bola teria desviado no corpo do jogador antes de tocar em sua mão, aberta no salto.
Na súmula, o árbitro relatou que Claudinei Oliveira xingou a equipe de arbitragem, afirmando que “todos eram ladrões”.
A Ferroviária ainda reclamou de um pênalti não marcado em Fau, no segundo tempo, quando o placar ainda era de 1 a 1. Chamado pelo VAR, Ramon revisou o lance, mas manteve a decisão de campo.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) designou três equipes brasileiras de arbitragem para atuar na última rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Ao todo, 19 profissionais do país foram escalados para os confrontos entre Paraguai x Equador, Venezuela x Colômbia e Chile x Uruguai, marcados para os dias 4 e 9 de setembro.
O duelo entre Paraguai e Equador, que acontece no dia 4, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, será conduzido por Raphael Claus, com Danilo Manis e Rafael Alves como assistentes. Rafael Klein atuará como quarto árbitro. No VAR, estarão Rodolpho Toski (árbitro de vídeo) e Pablo Gonçalves (assistente de vídeo).
No dia 9 de setembro, no estádio Monumental de Maturín, em Monagas, Wilton Sampaio comandará a arbitragem de Venezuela x Colômbia. Ele terá ao seu lado os assistentes Bruno Pires e Bruno Boschilia. Bruno Arleu será o quarto árbitro, com Wagner Reway e Rodrigo Guarizo responsáveis pelo VAR e AVAR.
Na mesma data, em Santiago, o confronto entre Chile e Uruguai, disputado no Estádio Nacional Julio Martínez, será apitado por Anderson Daronco. Os assistentes serão Rodrigo Figueiredo Correa e Guilherme Camilo, com Rodrigo Pereira na função de quarto árbitro. O VAR será operado por Daniel Nobre Bins, com Rodrigo Nunes de Sá como AVAR. Marcelo Vianna atuará como comissário da partida.
O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra, comemorou a nomeação dos brasileiros para os confrontos.
“É um orgulho e satisfação informar que teremos três equipes completas representando a arbitragem brasileira, a CBF e o Brasil nas Eliminatórias. É o reconhecimento de um bom trabalho, que serve de exemplo aos demais colegas”, afirmou.
A comissão de arbitragem da CBF, presidida por Wilson Seneme, realizou uma reunião na última terça-feira (9), com árbitros do país para repassar as mudanças promovidas pela International Football Association Board (IFAB). A associação é a responsável por regulamentar as regras do futebol mundial.
A IFAB indica que as modificações sejam colocadas em prática a partir de julho (quando começa a temporada europeia). No entanto, permite também que sejam executadas antes, caso hajam torneios que se iniciam previamente, como é o caso dos Campeonatos Brasileiros. As medidas entrarão em vigor no próximo sábado (13), nas competições coordenadas pela CBF que começarem a partir dessa data.
Dentre as mudanças, estão as regras em situações de pênalti: em caso de mão não deliberada (quando não há intenção de parar a jogada com a mão) e a de invasão de atletas antes da cobrança da penalidade. Confira as alterações:
Infrações de mão não deliberada em situação penal
As punições disciplinares para as infrações de mão não deliberada, dentro da área, foram igualadas às situações de pênalti com disputa de bola.
Alterações na regra
- Quando um jogador, em momento de defesa, não deliberadamente impedir um ataque promissor com a mão/braço sancionável - por exemplo, abrindo o braço de forma antinatural -, dentro da área, ele não será advertido;
- Quando um jogador, em momento de defesa, não deliberadamente impedir uma clara oportunidade de gol com a mão/braço sancionável - por exemplo, abrindo o braço de forma antinatural -, dentro da área, ele será punido com o cartão amarelo.
Permanecem iguais as seguintes situações
- Quando um jogador, em momento de defesa, deliberadamente impedir uma clara oportunidade de gol com a mão/braço sancionável, dentro da área, ele receberá o cartão vermelho e será expulso do jogo;
- Quando um jogador, em momento de defesa, deliberadamente impedir um ataque promissor com a mão/braço sancionável, dentro da área, ele será punido com o cartão amarelo.
Invasões em situação penal
Para o ataque: se um companheiro de time do batedor invadir a área antes da cobrança, e essa ação lhe gerar vantagem para disputar a bola, tocá-la, tentar marcar o gol ou criar uma nova oportunidade, o árbitro punirá a infração com tiro livre indireto. Já se a ação impactar o goleiro e o gol for marcado, a penalidade será repetida.
Para a defesa: se um jogador de defesa invadir a área antes da cobrança e essa ação lhe gerar vantagem para disputar a bola, impedir um adversário não invasor de marcar o gol ou criar uma oportunidade para sua equipe, a cobrança de pênalti será repetida.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).