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angela carini
Uma luta de boxe nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 tem gerado polêmica antes e após acontecer. A disputa entre a italiana Angela Carini e a argelina Imane Khelif, uma boxeadora que nasceu com uma anomalia genética, causou polêmica, incomodou o governo do país europeu e fez a italiana desistir da luta com 46 segundos. A Itália reclama que Imane Khelif é uma mulher trans.
Reprovada em testes realizados pela Associação Internacional de Boxe (IBA) durante o Mundial de 2023 por conta dos altos índices de testosterona, Khelif foi autorizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a participar das Olimpíadas de 2024 isso gerou uma onda de insatisfação na Itália. No entanto, Khelif se apresenta e se identifica como mulher cisgênero.
"É muito preocupante saber que duas pessoas transgênero foram admitidas nas competições de boxe feminino, homens que se identificam como mulheres e que, em competições recentes, foram excluídos. É surpreendente que não existam critérios certos, rigorosos e uniformes, e que precisamente nos Jogos Olímpicos, que simbolizam a lealdade, possam haver suspeitas de uma competição desigual e até potencialmente arriscada", alertou Eugenia Roccella, ministra da Família da Itália. O país europeu é governado pela extrema direita, cuja administração apresentou comportamento transfóbico em outros momentos, em meio ao avanço do conservadorismo na região.
Na manhã desta quinta-feira (1º), durante os primeiros segundos de combate, Angela Carini desistiu do combate após 46 segundos. Em entrevista após a luta, a boxeadora falou sobre o motivo da desistência.
“Levei a segunda pancada no nariz e doeu muito meu nariz, não tive vontade de continuar". (Atualizada às 12h46)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).