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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador

Marcelle Moraes defende a criação de uma casa para protetores de animais como prioridade para Salvador
A vereadora Marcelle Moraes (União Brasil) afirmou que considera prioridade para Salvador a criação de uma casa de acolhimento voltada para protetores de animais. Segundo ela, em entrevista ao Projeto Prisma, Podcast do Bahia Notícias, o equipamento é necessário para garantir o suporte a quem cuida dos bichos e enfrenta dificuldades por conta da atividade.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

alexandre ramagem

Moraes agenda interrogatório de Bolsonaro e outros réus para segunda-feira
Foto: Antonio Augusto/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, agendou o início dos interrogatórios do ex-presidente Bolsonaro e outros réus na ação penal que investiga uma trama golpista para a próxima segunda-feira (9). O inquérito avalia a participação de diversos grupos na organização da trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.

 

Segundo informações do G1, o primeiro a ser ouvido é o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que firmou uma delação premiada no inquérito. Além de Cid, serão ouvidos, em ordem alfabética: 

 

Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

 

Os interrogatórios serão feitos de forma presencial, com exceção do general Braga Netto, que está preso no Rio de Janeiro e, portanto, será interrogado por videoconferência.

PSOL recorre ao STF contra suspensão do processo de Ramagem
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O PSOL decidiu, nesta sexta-feira (9), abrir um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no caso de Alexandre Ramagem (PL-RJ). O pedido ocorre após decisão de suspensão da ação contra o parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

 

A legenda argumenta que a decisão da Câmara dos Deputados interfere indevidamente no processo criminal, violando o princípio da separação dos poderes.

 

Além disso, o partido destaca que a suspensão abrange crimes anteriores à diplomação do parlamentar e extrapola a esfera de atribuições da Câmara, atingindo também os não parlamentares envolvidos. O PSOL também aponta que a medida fragiliza o combate a tentativas de golpe e impede o Judiciário de julgar os crimes em tempo hábil, violando o princípio da inafastabilidade da jurisdição.

 

O partido também alerta para o risco de anistia indevida aos envolvidos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), caso a suspensão do processo seja mantida. O PSOL busca, com o recurso ao STF, garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis por eventuais crimes sejam devidamente responsabilizados.

 

Nesta sexta-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou para a suspensão da ação penal em apenas dois de cinco crimes do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), anulando possível manobra para salvar também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O processo ainda recebe votos dos outros magistrados que compõem a primeira Turma da Suprema Corte.

STF forma maioria para restringir suspensão de ação penal contra Ramagem
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (09), para restringir a decisão da Câmara dos Deputados que suspendeu a ação penal que tem como réu o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), e implica na situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros aliados. Os ministros Cristiano Zanin e Luiz Fux seguiram o relator do caso, Alexandre de Moraes.

 

A suspensão da ação penal foi determinada pela Câmara nesta quarta-feira (08). O julgamento, proposto pelo presidente da Turma, Cristiano Zanin, ocorreu em uma sessão extraordinária do plenário virtual e deve seguir até à próxima terça-feira (13).

 

Segundo a Agência Brasil, os ministros analisam uma questão de ordem sobre a suspensão da Ação Penal 2.668, que tem como alvo, além de Ramagem, o ex-presidente Jair Bolsonaro, apontados como líderes de uma trama golpista que teria atuado de junho de 2021 a 8 de janeiro de 2023 e cujo objetivo era mantê-lo no poder mesmo em caso de derrota nas eleições de 2022.

 

A Primeira Turma formou maioria para determinar que a medida seja limitada a Ramagem e apenas aos crimes que ele supostamente cometeu após sua diplomação como deputado, em dezembro de 2022. Caso a decisão seja confirmada, a ação penal vai prosseguir normalmente para os outros réus, e para os demais crimes no caso do deputado federal. 

 

Para o relator, Alexandre de Moraes, que alegou que a Constituição estabelece critérios para a eventual suspensão de uma ação penal contra um parlamentar. "Os requisitos do caráter personalíssimo (imunidade aplicável somente ao parlamentar) e temporal (crimes praticados após a diplomação), previstos no texto constitucional, são claros e expressos, no sentido da impossibilidade de aplicação dessa imunidade a corréus não parlamentares e a infrações penais praticadas antes da diplomação", considerou Moraes.

 

Moraes votou pela suspensão apenas em relação aos crimes de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, que estão relacionados aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Bolsonaro depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

 

A Constituição determina que, caso uma denúncia contra um deputado ou senador "por crime ocorrido após a diplomação" seja recebida pelo STF, a respectiva Casa pode optar por "sustar o andamento da ação". Restam os votos de Carmen Lúcia e Flávio Dino. 

STF vai analisar em sessão virtual decisão da Câmara de suspender ação penal contra Alexandre Ramagem
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou sessão virtual extraordinária, das 11h desta sexta-feira (9) às 11h da terça-feira (13), para analisar a decisão da Câmara dos Deputados que determinou a suspensão da Ação Penal em relação ao deputado Alexandre Ramagem. A sessão foi marcada a pedido do relator da AP, ministro Alexandre de Moraes.

 

Nesta quinta-feira (8), o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta, encaminhou ofício ao STF informando que a Câmara, em sessão deliberativa extraordinária realizada na quarta-feira (7), “resolveu pela sustação da Ação Penal decorrente do recebimento da denúncia contida na Petição nº 12100, em curso no Supremo Tribunal Federal”. De acordo com a Constituição Federal (artigo 53, parágrafo 3º), após o recebimento de denúncia contra senador ou deputado por crime ocorrido após a diplomação, o andamento da ação pode ser suspenso pelo voto da maioria dos integrantes da Câmara ou do Senado.

 

Em 26 de março, a Primeira Turma recebeu integralmente a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro, pelos delitos de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

 

Em seguida, o ministro Cristiano Zanin informou o fato à Câmara dos Deputados para que a casa legislativa pudesse se manifestar sobre a aplicação da regra constitucional em relação ao deputado, especificamente em relação aos crimes praticados após a diplomação: dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

CCJ aprova suspensão da ação contra Ramagem por tentativa de golpe; decisão é vista como “salvação” de Bolsonaro
Foto: Edu Mota / Bahia Notícias

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (7), a suspensão da ação, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem como réus o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros setes pessoas por tentativa de golpe de Estado. O relator do caso, Alfredo Gaspar (União-AL), defendeu a suspensão do processo todo que beneficia Ramagem e pode beneficiar o ex-presidente.

 

Ao mesmo tempo, em manifestação a favor da anistia aos condenados do 8 de janeiro, com a presença de Bolsonaro, o locutor do protesto comemorou a decisão como uma grande  vitória.

 

Em decisão, houve 34 votos a favor e 18 contra. Votaram contra a paralisação o PT, PSB, PSOL/REDE e o governo. O restante das siglas fez a maioria para a aprovação.

 

“Fica sustado o andamento da Ação Penal contida na Petição n. 12.100, em curso no Supremo Tribunal Federal, em relação a todos os crimes imputados”, disse o relator em decisão.
 

Ramagem diz que Bolsonaro sabia que ele gravaria reunião sobre Flávio
Foto: Câmara dos Deputados

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) alega que Jair Bolsonaro (PL) sabia que estava sendo gravado na reunião que veio a público nesta segunda-feira (15). “Essa gravação não foi clandestina, havia o aval e o conhecimento do presidente”, disse Ramagem, em vídeo divulgado nas redes sociais após a queda do sigilo do material. 

 

 

 

 

O áudio foi encontrado em um celular de Ramagem durante uma operação de busca da Polícia Federal no âmbito de investigação sobre o suposto uso paralelo e ilegal da Abin durante o governo Bolsonaro. De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o deputado afirmou ter gravado porque havia informação de que uma pessoa que iria para a reunião “poderia vir com uma proposta nada republicana”. “A gravação, portanto, seria para registrar um crime, um crime contra o Presidente da República.”

 

No áudio, Bolsonaro chegou a dizer que o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel pediu uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) para “resolver o caso do Flávio”. Ele estava se referindo à investigação de rachadinhas contra o filho, o senador Flávio Bolsonaro. 

Abin paralela: Áudios de Ramagem registram discussão de Bolsonaro sobre intervenção na investigação de Flávio
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A transcrição de um áudio gravado por Alexandre Ramagem durante uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indicam que o então gestor do executivo tentou buscar, em órgãos oficiais, dados sobre investigação contra o senador do PL. O áudio foi divulgado, nesta segunda-feira (15), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar o sigilo da gravação, que faz parte do caso “Abin paralela”. 

 

Segundo os registros, também estavam presentes na reunião o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e advogadas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Na gravação, a advogada Luciana Pires fala sobre buscar dados de funcionários da Receita. A PF investiga a possibilidade de que Bolsonaro teria buscado os responsáveis pela investigação na Receita, para interferir no processo. As informações são do G1. 

 

"Olha, em tese, com um clique você consegue saber se um funcionário da Receita [inaudível] esses acessos lá", afirma a advogada. 

 

O general Augusto Heleno, por sua vez, afirma: "Tentar alertar ele que, ele tem que manter esse troço fechadíssimo. Pegar gente de confiança dele. Se vazar [inaudível]".

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro diz: "Tá certo. E, deixar bem claro, a gente nunca sabe se alguém tá gravando alguma coisa. Que não estamos procurando favorecimento de ninguém".

 

O áudio é citado na quarta fase da operação Última Milha. A PF investiga que Ramagem teria dito que era preciso tomar medidas para anular a investigação que atingia Flávio Bolsonaro, esquema que envolveria desmoralizar e afastar os auditores da Receita Federal.

 

Os servidores da Receita levantaram movimentações de Flávio Bolsonaro a partir de levantamento do Coaf, mostrando incompatibilidade com a renda do senador.

Bolsonaro mantém apoio a Ramagem mesmo após áudio: “Estamos juntos”
Foto: Reprodução / Metropoles

Jair Bolsonaro decidiu manter o apoio a Alexandre Ramagem, candidato a prefeito do Rio de Janeiro, mesmo após a revelação de que foi gravado pelo aliado quando era presidente. Em conversa com a coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o ex-presidente informou que estará em ato da pré-campanha de Ramagem na próxima quinta-feira (18), na capital fluminense.

 

“A candidatura do Ramagem está de pé. Estaremos juntos na semana que vem, no Rio. Seguimos juntos”, disse Bolsonaro.

 

Pessoas no entorno do ex-presidente têm afirmado que a gravação de áudio feita por Ramagem, em posse da Polícia Federal, foi realizada sem o consentimento de Bolsonaro, que teria se irritado ao descobrir a situação. Questionado sobre o assunto, ele respondeu sem entrar em detalhes.

 

“Em relação a esse áudio, tem gente dizendo que eu reagi de uma forma ou de outra… Muita gente tenta falar por mim e não acerta. Não vou entrar nessa questão da gravação”, afirmou.

 

Segundo a Polícia Federal, investigadores encontraram um áudio, supostamente gravado por Ramagem, no qual teriam sido discutidas irregularidades cometidas por auditores da Receita Federal no âmbito da investigação sobre rachadinha que mirou o senador Flávio Bolsonaro. A gravação é de 2020, quando Ramagem comandava a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

 

Para Ramagem, a existência do áudio reforçaria a “defesa do devido processo”. Já para investigadores da PF que atuam no caso, seria a comprovação de que a estrutura da Abin teria sido usada com desvio de finalidade, para blindar Flávio.

 Pacheco pede ao STF lista de deputados e senadores que podem ter sido monitorados ilegalmente pela Abin
Foto: Lula Marques / Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), encaminhou pedido formal de esclarecimento ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitando informações sobre os nome dos parlamentares espionados pela 'Abin paralela', estrutura montada na Agência Brasileira de Inteligência, sob o comando do ex-diretor-geral Alexandre Ramagem, hoje, deputado federal pelo PL do Rio do Janeiro.

 

Em operação deflagrada nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e também no gabinete dele na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A PF aponta que, na gestão de Ramagem, diversos políticos tiveram os celulares monitorados ilegalmente através da ferramenta de geolocalização FirstMile. 

 

No ofício enviado hoje, ao qual o Bahia Notícias teve acesso, Pacheco fundamenta que as acusações constituem “uma grave violação dos direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal, em particular, os artigos 5º, X, XII e LXXIX, que resguardam a privacidade, o sigilo das comunicações e os dados pessoais”. Ele ainda complementa que, se comprovado, “o monitoramento ilegal de Deputados Federais e Senadores da República, as ações constituem também afronta às prerrogativas parlamentares, especialmente quanto à garantia de livre exercício do mandato e do sigilo de suas fontes”. 

 

O senador já havia dito, na segunda-feira, que enviaria o ofício ao STF. De acordo com o UOL, ele se reuniu na tarde de hoje com integrantes da oposição para discutir as últimas operações da Polícia Federal contra parlamentares, tanto no caso da Abin quanto no âmbito do inquérito do 8 de janeiro, do qual foi alvo o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) recentemente. 

 Assessora de Carlos Bolsonaro pediu ajuda da Abin sobre investigações contra família
Foto: Renan Olaz / Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Os desdobramentos da operação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo o vereador Carlos Bolsonaro acaba de ganhar mais um capítulo, nesta segunda-feira (29), com a divulgação de uma troca de mensagens de uma assessora do vereador com uma assessora do então diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem. 

 

De acordo com a comentarista Julia Duailibi, da Globo News, na mensagem, a assessora de Carlos Bolsonaro diz que está precisando muito de uma ajuda e envia dois números de inquéritos que, segundo a mensagem, envolvem o presidente da República e 3 de seus filhos. Além desse episódio, as investigações descobriram que, em fevereiro de 2020, Ramagem imprimiu informações de inquéritos eleitorais da PF que tinham como alvo políticos do Rio de Janeiro – base política de Carlos Bolsonaro.

 

Segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, as provas colhidas pela PF mostram que os suspeitos usaram a Abin contra adversários e para "'fiscalizar' indevidamente o andamento de investigações em face de aliados políticos".

 

A operação desta segunda-feira (29) é um desdobramento da realizada na quinta-feira (25), que teve Ramagem como alvo.

 

Carlos Bolsonaro e as assessoras Luciana Paula Garcia da Silva Almeida e Priscilla Pereira e Silva são apontadas como integrantes do "núcleo político" que, sob o comando de Ramagem, "monitorou indevidamente “inimigos políticos” e buscou informações acerca da existência de investigações relacionadas aos filhos" de Bolsonaro durante o mandato do ex-presidente.

 

"A solicitação de realização de ‘ajuda’ relacionada à Inquérito Policial Federal em andamento em unidades sensíveis da Polícia Federal indica que o NÚCLEO POLÍTICO possivelmente se valia do Del. ALEXANDRE RAMAGEM para obtenção de informações sigilosas e/ou ações ainda não totalmente esclarecidas" , escreveu Moraes. 

 

 

Print da conversa de assessora compilada em inquérito da PF sobre Carlos Bolsonaro  / Foto: Divulgação PGR

Currículo de promotora do caso Marielle foi impresso no computador do diretor da Abin
Foto: Divulgação / MP-RJ

O currículo da promotora de Justiça do Rio de Janeiro, Simone Sibilio, responsável pela investigação do homicídio da vereadora Marielle Franco, foi impresso no computador do então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ). O fato foi descoberto pela Controladoria-Geral da União (CGU). 

 

De acordo com informações do O Globo, a CGU encontrou o currículo em meio a uma série de documentos impressos pela “estrutura paralela” da Abin. Todo o material resgatado ainda inclui a produção de relatórios sem a logomarca da agência sobre pessoas que não tinham qualquer relação com as atribuições da agência ou que não eram alvos de trabalhos em curso. Conforme o jornal, parte desses documentos foram elaborados pelos policiais federais levados para atuar na agência por Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal e alvo da operação da PF.

 

Os documentos ajudaram a embasar a investigação da Polícia Federal sobre o suposto esquema de espionagem ilegal no órgão. A investigação sobre a Abin teve início com a apuração sobre a utilização do FirstMile, em março do ano passado. Na época, a pasta solicitou acesso a uma sindicância da Abin sobre a ferramenta israelense que permitia monitorar a localização de pessoas por meio de dados de celulares.

 

No desenrolar da força-tarefa, a CGU descobriu que impressões feitas na Abin geravam o chamado “log”, espécie de registro no sistema que mostra a identidade do usuário do equipamento, e por isso deixavam um rastro. Foi assim que 120 gigabytes (GB) de documentos foram recuperados e compartilhados com a Polícia Federal – incluindo o currículo de Simone Sibilio. 

 

A CGU confirma ter identificado no servidor de Ramagem o resumo do currículo dela. A promotora coordenava o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e atuou na força-tarefa do inquérito sobre o assassinato da parlamentar, ocorrido em 2018. Sibilio deixou o caso em 2021.

 

No relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal aponta que o documento “tem a mesma ausência de identidade visual nos moldes dos Relatórios apócrifos da estrutura paralela”.

Correção: Polícia Federal apreende computador da Abin com ex-assessor de Alexandre Ramagem
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) apreendeu um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um endereço do militar Giancarlo Gomes Rodrigues, também alvo da operação e ex-assessor do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a Abin. 

 

Na manhã desta segunda-feira (29) veiculamos a informação de que um computador da Abin teria sido encontrado entre os pertences do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação está incorreta, e o post original foi apagado.

 

São cumpridos mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (29) mirando o núcleo político beneficiado pela chamada “Abin paralela” de Bolsonaro. As buscas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

Entre os endereços visitados pela PF, estão a residência de Carlos Bolsonaro e o gabinete do vereador na Câmara do Rio de Janeiro, além da casa de praia da família Bolsonaro em Angra dos Reis.

 

Os alvos da fase da operação desta segunda são o vereador Carlos Bolsonaro e pessoas ligadas a ele. Há mandados de busca para endereços da assessora de Carlos, Luciana Paula Garcia da Silva Almeida; da assessora de Alexandre Ramagem, Priscila Pereira e Silva; e do militar do Exército cedido para a Abin na gestão de Ramagem, Giancarlo Gomes Rodrigues.

Alexandre Ramagem diz que operação da PF é ‘falácia’ e classifica acusações como ‘salada de narrativas’
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), deputado federal Alexandre Ramagem (PL), negou ter atuado em favor dos filhos do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, conforme aponta a Polícia Federal (PF) em relatório que embasou a operação realizada nesta quinta (25) em seu gabinete, na Câmara dos Deputados.

 

Ele é acusado de ter utilizado a estrutura da Abin para produzir relatórios para a defesa do senador Flávio Bolsonaro no esquema das “rachadinhas”; e de ter ajudado Jair Renan num suposto caso de lobby envolvendo uma empresa de mineração.

 

Em entrevista ao programa Globo News Mais, na tarde de hoje, Ramagem foi confrontado com informações sobre a apreensão de um computador, um celular e documentos, que pertencem a Abin, em seu gabinete. Aos jornalistas, ele justificou se tratar de “equipamentos antigos e sem utilização há anos” e que não recordava o motivo de não ter efetuado a devolução dos itens ao deixar o cargo. Ele foi diretor da Abin de julho de 2019 a julho de 2022. 

 

Outra acusação negada por Ramagem é a espionagem ilegal de autoridades, através do programa de geolocalização FirstMile, que tem a capacidade de monitorar até 10 mil celulares, num período de 12 meses, por meio do número de telefone do usuário. “O que nós estamos vendo é muita falácia e uma salada de narrativas”, se esquivou. 

 

Ele ainda completou que não teve acesso aos autos que desencadearam o mandado de busca e apreensão em sua casa e no gabinete institucional. “Eu perguntei ao delegado e à escrivã sobre o interrogatório e o delegado me respondeu que nenhum interrogatório seria realizado”, pontuou. 

PF investiga se Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Rodrigo Maia e governadores foram espionados por Abin
Foto: Divulgação / PF

A operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (25) investiga se a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) teria investido monitoramento ilegal dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e do ex-governador Camilo Santana, do Ceará, hoje ministro da Educação de Lula, entre outros.

 

De acordo com o G1, as suspeitas recaem sob o chefe do órgão durante o governo Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL do Rio.

 

A operação desta quinta (25) foi chamada de "Vigilância Aproximada" e é um desdobramento da operação "Primeira Milha", iniciada em outubro de 2023 para investigar o suposto uso criminoso da ferramenta "FirstMile".

 

A suspeita é que houve uso de ferramentas de geolocalização em dispositivos móveis (celulares e tablets, por exemplo) sem autorização judicial e sem o conhecimento do próprio monitorado.

 

Ramagem é um dos alvos. Há buscas contra ele no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional da Câmara hoje ocupado por ele.

Policiais federais são suspeitos de espionagem na Abin; Ramagem é um dos alvos
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (24/1), a Operação Vigilância Aproximada para investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.

 

Policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília (DF) (18), Juiz de Fora (MG) (1), São João Del Rei (MG) e Rio de Janeiro (RJ) (1). A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

 

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De acordo com apuração da GloboNews, um dos alvos é o ex-diretor da Abin e atual deputado federal Alexandre Ramagem, que comandou a agência no governo Jair Bolsonaro. Há buscas sendo conduzidas no gabinete de Ramagem e no apartamento funcional da Câmara hoje ocupado por ele.

 

Os nomes dos alvos não foram divulgados. Segundo a PF, além das buscas, há outras medidas alternativas à prisão sendo cumpridas, incluindo a suspensão imediata de sete policiais federais supostamente envolvidos no monitoramento ilegal.

 

A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado. As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na ABIN e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal.

 

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