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alessandra penariol melo
Formada em engenharia química, a atleta Alessandra Penariol Melo conquistou um feito histórico no esporte no dia 24 de janeiro, completando 23 horas, 20 minutos e 22 segundos de travessia de Salvador até Morro de São Paulo. Leca, como é chamada, completou o trajeto em uma distância de 60km. Neste domingo (12), a paulista deu novos relatos sobre a conquista.
"Sou nadadora desde bebê, aprendi a nadar antes de andar. Meu pai era nadador profissional do Palmeiras. A natação sempre fez parte da minha vida, como atleta amadora. Em São Paulo, onde cresci, era na piscina. Há 21 anos na Bahia, sempre nadando no mar", contou a nadadora.
"Amo o mar, a natureza marítima. Falei para meu técnico que queria virar ultramaratonista, que é nadar acima de 15 km. Comecei a treinar e fui pegando gosto por isso. Ultramaratonas em águas abertas é o esporte individual mais coletivo que conheço. Não tem como fazer sozinha. Esse time que está comigo me apoia desde então", concluiu.
Em seus relatos, Alessandra revelou que passou por inúmeras adversidades durante o caminho até Morro e teve sua prova quase interrompida pelo Juiz da Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA). Mesmo passando por situações de dificuldades durante o trajeto, Leca se manteve forte para voltar a nadar.
"Quando ouvi os gritos de 'Bora, mãe!', voltei a nadar melhor", afirmou.
A nadadora revelou que se privou do sono por 23 horas, alegando que não foi um fator problemático. Por ser engenheira de chão de fábrica, a atleta conta que já estava habituada com turnos de 36 horas de trabalhos. No quesito alimentação, Alessandra recebeu suplemento e água de 30 em 30 minutos e revela que não mudaria nada em seu processo de travessia.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.