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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

afrofuturismo

Professora baiana que acertou o tema da redação do Enem 2024 compartilha como projeto antirracista impactou a vida dos alunos
Foto: Maurício Reis / Acervo pessoal

Uma professora de Língua Portuguesa de Cipó, cidade baiana localizada a 240 km de Salvador, viralizou nas redes sociais após aparecer em um vídeo sendo ovacionada pelos alunos por ter antecipado o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Maria Ivone das Neves dos Santos, uma das pessoas mais comentadas do Brasil atualmente, trabalhou com os alunos do Colégio Estadual de Tempo Integral Águas Termais de Cipó uma dissertação com o mesmo tema proposto oficialmente, apenas dois dias antes da primeira etapa da prova, realizada no domingo (3).

 

Professora Maria Ivone
Maria Ivone revelou em entrevista que seguiu a carreira de educadora por instrução familiar. Foto: Maurício Reis / Acervo Pessoal

 

O feito, no entanto, não foi um simples golpe de sorte, mas sim o resultado do “Projeto Interdisciplinar Afro-brasileiro: Possibilidades de uma Educação Antirracista”, uma iniciativa que surgiu como ideia no final de 2023. Respaldada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas brasileiras, Mary (como é carinhosamente conhecida) iniciou o programa antirracista com os estudantes em fevereiro deste ano.

 

Utilizando em sala de aula a perspectiva da autodeclaração étnico-racial, promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a docente comentou, em entrevista ao BN Hall, que percebeu a carência de conhecimento dos alunos sobre sua própria identidade. “Eu percebi que durante essa autodeclaração, a partir de dinâmicas e aulas, que eles [alunos], não se percebiam remanescente de quilombos, nem tão pouco pretos”, declarou Mary, que, logo em seguida, deu início à fase de conscientização.

 

O município de Cipó conta com três comunidades remanescentes de quilombos: Rua do Jorro, Várzea Grande e Caboge, que também serviram de inspiração para as intervenções propostas no projeto.

 

Para tanto, a professora recorreu à arte como método de ensino, utilizando a literatura afro-brasileira. Em sala de aula, trabalhou com obras como Úrsula, o primeiro romance escrito por uma mulher negra no Brasil, de Maria Firmina dos Reis. Em seguida, Maria Ivone teve contato com o afrofuturismo, gênero fundamental para dar continuidade à sua ideia. “O afrofuturismo trabalha na perspectiva de um futuro esperançoso para a população preta. Já se sabe que ele [o povo preto] foi violentado, que sofreu muitos castigos. Isso já é conhecido”, disse. “Mostrei, a partir de leituras, que o berço da nossa civilização é africano, não europeu”, completou.


Ampliando o alcance da representatividade, Mary analisou músicas e perfis de artistas negros, revisitando letras do grupo Racionais MC's. Em maio, promoveu sessões de Cine Debate, exibindo Pantera Negra (2018), filme da Marvel que conta a história de Wakanda, um reino fictício, e que fez história ao ser o primeiro filme de herói indicado ao Oscar de Melhor Filme. “Foi feito um cronograma de sessão. Primeiro eu fiz uma motivação em toda a escola com cartazes imensos no banheiro. Pantera Negra é representatividade o tempo todo, [...] eles [os alunos] se sentiram representados. Em Pantera Negra tem afrofuturismo!”.

 

Foi então que Mary sugeriu a primeira dissertação para as turmas inseridas no projeto. “Pedi um projeto de texto dissertativo cujo tema era ‘A Persistência do Racismo na Sociedade Contemporânea’. Foi a primeira redação, em maio!”.

 

Em agosto, as atividades continuaram. Os jovens foram incentivados com tarefas dinâmicas e desafiados a identificar espaços sociais onde a presença do negro se faz visível, como clínicas médicas e outros ambientes. Em algumas turmas do colégio, no qual leciona há 11 anos, Maria Ivone propôs a produção de curtas-metragens com situações de racismo cotidiano, vivenciadas por corpos negros, ajudando os estudantes a identificar momentos de discriminação.

Professora Maria Ivone
Professora Maria Ivone ao lado de alunos que participaram do projeto. Foto: Maurício Reis / Acervo Pessoal
 

 

A CONCLUSÃO E O SUCESSO PREMATURO
O projeto tem conclusão marcada para o dia 19 de novembro, com uma programação de apresentações e depoimentos para valorizar a história e cultura afrodescendente, incluindo um sarau, dramaturgia, um jogo autoral e mais. O evento contará com um desfile afrofuturista, com um júri composto por três pessoas negras, entre elas uma cantora local que também se apresentará.

 

Contudo, Mary não esperava que o ponto alto do projeto acontecesse antes do previsto. Na tarde do domingo (3), dia da primeira etapa do Enem, recebeu inúmeras mensagens de pessoas conhecidas avisando que havia acertado o tema da redação. “Meu celular não parou de encher de mensagens. De professor, de pessoas que viram [a notícia que ela havia acertado o tema]. E aí colocaram: ‘Você acertou o tema da redação’. Foi uma alegria imensa, meu celular não parou”, contou, entusiasmada.

 

Na terça-feira (5), a professora foi recebida pelos alunos, que sugeriram fazer um vídeo onde ela subia as escadas sendo ovacionada e chamada de “diva”. O momento viralizou nas redes sociais, ganhando proporções nacionais e atenção de diversos veículos de mídia.

 

Questionada sobre como se sente com o sucesso nacional, Mary afirmou estar feliz, pois se trata de um projeto idealizado por ela e que alcançou o objetivo esperado. “É uma alegria, pois a repercussão é a partir de um projeto que eu idealizei e queria que ganhasse essa visibilidade. E ganhou! Eu atingi o principal objetivo do projeto, que foi conscientizar meus alunos e eles passarem a ter o letramento racial”, expressou, afirmando em seguida que um dos objetivos da intervenção também foi o bem-estar dos discentes. “Eles [alunos] vão saber identificar isso [preconceito] em qualquer circunstância e vão saber se defender. Sem falar que eles hoje têm uma autoestima, [...] que até então não tinham. Se perceberem, se identificarem, e não mais permitir que situações desconfortáveis acabem deixando-os constrangidos”, completou.

Professora Maria Ivone e família
Davi Francisco e Marcos Francisco, filho e esposo de Maria Ivone, respectivamente. Foto: Maurício Reis / Acervo Pessoal

 

QUEM É MARIA IVONE?
De maneira pessoal, Maria Ivone se define como uma pessoa proativa. Moradora de Cipó, Mary é casada há 13 anos com o microempresário Marcos Francisco Dantas de Santana, com quem tem um filho, Davi Francisco. Apaixonada por viagens e sempre em busca de novidades, afirmou não gostar de rotinas, deixando claro que essa personalidade a motivou na criação do projeto.

 

O desejo de realizar algo inédito a cada ano, aliado à visão da escola como um espaço essencial para a vida, deu origem ao programa idealizado por ela e dedicado aos alunos. “Eu sempre estou querendo fazer o que eu não fiz ainda. Então eu ainda não tinha feito um projeto nessa magnitude. Eu entrego aos meus alunos; foi por eles que eu fiz o projeto”, expressou.

 

Questionada sobre futuros trabalhos, Maria Ivone revelou ao BN que pretende em breve aproveitar a aposentadoria para descansar. “Esse projeto foi para deixar como legado. Que continue! Eu disse que tinha que sair deixando algo importante”.

 

“Pra mim, se a escola não tiver um significado para mudança da sociedade, ela não faz sentido pra mim. Perceber, transformá-los [os alunos] em que eles se sintam protagonistas da sua própria história. Principalmente porque para mim, quando um professor conscientiza seus alunos da sua consciência de classe, para mim ele já fez tudo. Ele já deu o recado dele, não precisa fazer mais nada na vida. Então, eu gostaria que todos os meus alunos se tornassem protagonistas de suas próprias histórias, porque eles merecem’’, finalizou a professora.

 

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O Negro do Futuro: Afrofuturismo ganha destaque em evento de literatura baiana
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Protagonismo negro. Referências em ficção científica e futurismo. Movimento social, estético e político. Todos os aspectos anteriores, em conjunto, constituem, em resumo, o Afrofuturismo. O termo, criado pelo escritor norte-americano Mark Dery há 30 anos, vem ganhando notoriedade em território brasileiro desde 2023 e será tema de uma mesa da 4ª edição da Festa Arte e Identidade, que ocorre no Pelourinho até o próximo sábado (21). 

 

A Festa se propõe a celebrar a ancestralidade e cultura negra na literatura infanto-juvenil e receberá, para discutir o tema “Afrofuturismo: Nossa Tecnologia Ancestral”, os autores Anderson Shon, de “Estados Unidos da África”, Mariana Madelinn, de “Ânima”, e Djavan Benin, da trilogia “Ordem Macabra”. Ao Bahia Notícias, Anderson contou sobre a importância do evento e do debate no tema. 

 

Para Anderson, o debate sobre o tema demorou para chegar na cidade e a produção literária está no começo de toda a discussão. Autor de “Estados Unidos da África”, com Daniel Cesart, Shon acredita que “pensar uma África super poderosa é uma tarefa do futuro” e que sua obra ajudou a marcar a ascensão do gênero na capital baiana. A obra é finalista em três categorias do prêmio HQ Mix, considerado o Oscar dos quadrinhos brasileiros.

 

 

“Acredito que quando se for falar sobre esse gênero e a ebulição do gênero em Salvador, vão ter que falar sobre os 'Estados Unidos da África' porque pensar uma África unida, uma África a partir dessa utopia, presente para gente da ideia de fortalecimento do continente enquanto país, eu acho que tem muito dos ideais afrofuturistas”, declarou. 

 

Mais do que um termo, o Afrofuturismo está presente em diferentes segmentos artísticos, tendo referências no cinema, na música, nos quadrinhos, na moda e na literatura. Entre os exemplos mais comuns que se encaixam no movimento cultural está o sucesso “Pantera Negra” (2018), que apresentou ao mundo uma história protagonizada por um herói negro e utilizou de tecnologia e cultura ancestral africana para criar um enredo que cativou o público. 

 

Assim como em Pantera Negra, um herói negro também é o protagonista de “Estados Unidos da África”, obra de Shon em parceria com Daniel Cesart, lançada em 2023. Na história em quadrinhos, surge um super-herói africano, o Rei Bantu, que ganha poderes e unifica o continente africano, rompendo preconceitos para manter a hegemonia dos estados. Além de Anderson, outras obras por baianos encaixam-se no movimento do Afrofuturismo, como o caso da HQ “Os Afrofuturistas”, de Marcelo Lima e o romance “Ânima”, escrito Carol Vidal, Mariana Madelinn e Ricardo Santos.

 

Ao BN, Shon afirmou ainda acreditar que “qualquer autor negro de ficção especulativa tem que passear pelo afrofuturismo para fazer com que isso vire um movimento”. “Nós estamos nessa missão de fazer com que esse gênero seja mais forte aqui em Salvador”, afirmou. 

 

Para Anderson, o debate acerca do tema só se fortalecerá quando mais obras sejam produzidas na cidade, o que ainda não ocorre em quantidade no estado. O autor aponta que uma possível solução para isso seja a criação de editais e iniciativas locais para obras futuristas, como ocorreu em 2023 com o Prêmio Conceição Evaristo de Literatura Afrofuturista, organizada pela Fundação Cultural Palmares e o Ministério da Cultura.

 

Além disso, a presença do tema deve ser pensada em eventos literários organizados pelo estado. “Toda festa literária tem que começar a pensar o lugar do afrofuturismo”, afirmou. Um dos curadores da Festa Literária Internacional da Praia do Forte, realizada em maio deste ano, Anderson mediou a mesa Quadrinhos e Afrofuturismo, durante o evento. 

 

 

“Que bom que a Arte e Identidade pensou [no Afrofuturismo], que bom que a FliPF pensou, mas precisa que a Flica pense também, que a Flipelô pense também… Que todas as festas literárias entenda isso como um movimento efervescente e trazer pessoas, autorizar o afrofuturista para esses eventos, é fortalecer ainda mais”, explicou. 

 

A mesa sobre o tema acontecerá nesta sexta-feira (20), às 10h, no Museu Eugênio Teixeira Leal. Aberto ao público, o debate faz parte da programação da Festa de Arte e Literatura Negra Infantojuvenil na Bahia. Outro momento para a discussão do tema é durante o Festival Afrofuturismo, previsto para ocorrer nos dias 29 e 30 de novembro, em Salvador, durante sua sexta edição. 

Marcelo Freixo vê Bahia como possibilidade de expansão do “afroturismo” brasileiro
Foto: Lula Bonfim / Bahia Notícias

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo (PT), defende que a Bahia e o Rio de Janeiro sejam espaços de fomento de um “afroturismo”, voltado para a valorização da parte da cultura brasileira com origens no continente africano. De acordo com ele, a grande comunidade negra dos Estados Unidos - interessada cada vez mais em sua herança cultural - seria um potencial consumidor para o mercado nacional.

 

“A gente hoje tem um investimento muito pequeno no Turismo. A reconstrução do Brasil tem uma potência enorme. A Bahia e o Rio de Janeiro, de onde eu venho, são lugares onde o afroturismo pode ser um grande instrumento de valorização da cultura, da música e dos espaços religiosos. A gente tem todo um mercado norte-americano, por exemplo, que pode visitar o Brasil e gerar aqui emprego, renda e desenvolvimento”, declarou Freixo, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Ainda segundo o presidente da Embratur, o Brasil também tem grande dificuldade de explorar turisticamente toda a sua variedade ambiental, que é muito abordada no exterior devido ao Pantanal e sobretudo à Amazônia.

 

“A gente tem na cultura do meio-ambiente possibilidades muito grandes de geração de emprego e de crescimento. Mas o turismo hoje no Brasil é muito menor do que na Colômbia, menor do que no Peru, na Argentina, mercados comparáveis ao do Brasil. E isso não tem cabimento pelo potencial que a gente tem. Você vai na Floresta Amazônica, você vai em Gramado, Pantanal, Bonito, Rio de Janeiro, Pelourinho… Em qualquer lugar que você vá, o Brasil, para todos os lados, é uma potência gigante, tanto na questão ambiental e climática quanto na questão da cultura e da gastronomia”, avaliou o presidente da Embratur.

 

Para Freixo, o papel da Embratur passa por atuar junto aos estados e aos municípios e sobretudo promover o Brasil no exterior, criando facilidades para a visita de estrangeiros ao país. Nesse sentido, no dia 14 de fevereiro, ele realizou o relançamento da marca “Brasil”, retomando a escrita em português, com a letra “S”, encerrando o uso da marca lançada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL): “Brazil: visit and love us" (Brasil: visite e nos ame, em tradução livre do inglês).

 

“Existe uma marca no Brasil, feita em 2005 através do Projeto Aquarela, que foi feita em cima de um estudo muito profundo. Lamentavelmente, o governo Bolsonaro trocou essa marca para um Brasil com Z, ‘visite e nos ame’, que é uma sugestão inclusive de um turismo que a gente não quer no Brasil. A gente anulou essa marca, relançou o projeto, recuperou a marca Brasil, projetamos em vários lugares do país, com uma linguagem que ajuda o Brasil a se desenvolver no mundo inteiro”, concluiu Freixo.

Festival Afrofuturismo lança sua 3ª edição; evento acontece entre 29 e 30 de janeiro
Foto: Reprodução / Instagram

E se o futuro - tão comum no imaginário ficcional, no mundo da moda e em diversas outras linguagens - fosse visto a partir de uma perspectiva que considerasse a contribuição e a existência de pessoas negras? Isso é o que propõe o Festival Afrofuturismo, que nos próximos dias 29 e 30 de janeiro vai pôr no ar sua terceira edição.

 

Desta vez totalmente online, o evento terá convidados como a professora Fernanda Carrera, a escritora e especialista em afrofuturismo Morena Mariah, o cantor e compositor Yan Cloud, a jornalista e pesquisadora Mwana Afrika, o doutor em ciência política Pablo Nunes e a cientista da computação Nina da Hora. A apresentação do festival ficará por conta da jornalista, criadora de conteúdo e influencer digital Ashley Malia.

 

No último ano em que o Festival Afrofuturismo foi realizado, três cidades baianas - Salvador, Seabra e Irecê - receberam atividades como shows e apresentações artísticas, debates, laboratórios e exibições de filmes.

Afroito faz campanha de financiamento coletivo para produzir disco de estreia
Foto: Mateus Bernardo / Divulgação

O cantor e compositor pernambucano Afroito lançou uma campanha de finciamento coletivo para produzir o primeiro disco da sua carreira. Dono de um trabalho voltado para o afrofuturismo, o artista é autor de "Obará", seu single mais recente. 

 

A campanha de arrecadação está em seus últimos dias, a meta é alcançar a quantia de R$ 33 mil. O valor vai ser revertido para a execução do projeto "PERTENCER&ATRAVESAR", que contará com 10 faixas autorais e 3 performances em audiovisual.

 

"'PERTENCER&ATRAVESAR' é a materialização do que escutei, e a exposição do que eu vi,e entendo como música, o que o candomblé me ensinou das respostas dos pontos de Jurema, as toadas das grandes rodas que dancei para celebrar os orisás", conta Afroito na descrição da plataforma de arrecadação.

 

Os interessados podem doar quantias diversas, que garantem retribuições que vão desde o download antecipado do novo álbum até um pocket show do artista (clique aqui e veja). 

 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

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O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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