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adelmario coelho
Um dos grandes nomes do forró tradicional, o cantor Adelmário Coelho é uma das atrações deste domingo (23) no São João no Pelourinho, em Salvador. Com décadas de estrada e sucessos que embalam o período junino, o artista concedeu entrevista ao Bahia Notícias e falou sobre a intensa rotina que antecede o São João, além de recordar episódios marcantes do início de sua trajetória.
“Embora a gente não queira que a cultura [do forró] seja sazonal, acontece isso. Virou a chave do Carnaval, aí o forró entra em campo. Em março e abril potencializa, em maio abre mais tração e em junho, explode”, afirmou o cantor. “Se tem uma demanda muito grande, eu estou há quase 30 dias sem ir em casa, fazendo dois shows por noite, priorizando a entrega e a qualidade”, completou.
Adelmário Coelho durante apresentação. Fotos: Waltemy Brandão / Bahia Notícias.
Ao ser questionado sobre shows que marcaram sua carreira, Adelmário voltou ao ano de 1994, quando ainda dava os primeiros passos na música. Ele relembrou uma situação inusitada durante uma noite chuvosa, entre as cidades de Curaçá e Andorinhas, no interior da Bahia.
“Em 1994, quando eu estava começando minha carreira, eu fiz dois shows em uma noite. Um em Curaçá, minha terra, e outro em Andorinhas. Na época, não andávamos de ônibus, andávamos de Veraneio. O prefeito mandou nos buscar lá em Curaçá. Faltando seis quilômetros para Andorinhas, a Veraneio faltou gasolina. De madrugada, no escuro, um breu, chovendo... Chegamos naquele estado! Aí, evidentemente, não deu para realizarmos o show naquela noite”, contou.
Público se diverte ao som de Adelmário Coelho no Pelourinho. | Foto: Waltemy Brandão / Bahia Notícias.
Segundo o artista, o prefeito da cidade compreendeu a situação e reagendou a apresentação para o dia seguinte. “Mas isso me marcou muito, logo nos primeiros passos da caminhada do forrozeiro”, revelou.
Vivendo uma das fases mais intensas do ano, Adelmário decidiu levar a família para acompanhá-lo de perto na apresentação em Salvador. “A família está toda aí”, disse, com sorriso no rosto.
Com sua energia contagiante e repertório tradicional, o artista promete mais uma noite memorável no Pelourinho.
Um dos nomes mais aclamados do forró nos dias de hoje, Dorgival Dantas não esconde a admiração por outros dois grandes ícones do gênero musical e que também se tornaram parceiros de palco.
Em coletiva de imprensa na madrugada desta terça-feira (25), o forrozeiro, que é uma das atrações do palco principal do São João no Parque de Exposições, se colocou disponível para a continuidade da turnê “Triangulo do Forró”, que celebra a parceria dele com Adelmário Coelho e Flávio José.
“O Adelmário, a gente sabe da grandiosidade, toda a história dele é fantástica. Contribuiu demais, a gente só tem que agradecer a Deus. O Flávio eu falo um pouquinho mais ainda porque tem uma história bem bacana, é tipo filho e pai ou irmão. Começou como fã e depois viramos amigos, é um negócio bem bacana. Eu vou ser aquele que estou ali pra fazer qualquer coisinha, eu só quero estar perto deles, que estão sempre provocando boas ideias. Então é só chamar”, comentou.
Durante sua participação no São João de Mata, na madrugada deste sábado (22), em Mata do São João, o cantor baiano Adelmario Coelho comentou sobre as falas da cantora e compositora Elba Ramalho, que criticou a escassez de forró das festas juninas no Nordeste do Brasil. Em entrevista ao Bahia Notícias, Adelmario concordou com as críticas proferidas por Elba.
"Eu acho que ela está certa. E eu faço a leitura: cara, eu considero que o anfitrião musical das festas juninas, e aí eu não estou puxando sardinha para mim não, mas é o forró. A gastronomia também é muito bem definida. Então, se você tem o respeito pelo anfitrião, que é o dono da festa, que as pessoas querem curtir naquele momento. São quatro, ou cinco dias, as vezes um mês. Mas um mês em doze. O forró deveria ter essa maioria absoluta de representantes levando a sua arte. Então, as forrozeiras, os forrozeiros cantando o gênero forró em sua maioria. Em alguns momentos e em alguns lugares a gente vê essa inversão, aí sim, me incomoda. Me incomoda muito ver essa inversão. E as pessoas invertem os sentidos das tradições, da música e da comida", disse.
Elba Ramalho fez o comentário durante sua participação na abertura do São João de Pessoa, na Paraíba: “Assume logo que não é São João, que é um festival. Mas deixa o povo, porque eu fui falar uma vez e foi polêmico demais, eu acho que cabe todo mundo”.
Adelmario também falou sobre a esperança de uma melhoria para os próximos anos.
"Espero que a sensibilidade chegue com mais força em quem tem a capacidade de contratar. Artista nenhum vem pedir: 'pô, me bota aqui', não vem... Eles são solicitados, então acho que 90% de forró e 10% de outras coisas harmonizam bem", finalizou.
O Shopping da Bahia (SDB) preparou uma programação com diversos shows gratuitos em homenagem aos festejos juninos. Entre as atrações escolhidas para agitar o público durante o período, está o cantor baiano Adelmário Coelho, que abrirá oficialmente o São João do local nesta quinta-feira (6), a partir das 17h. Já no dia 12 de junho, o local receberá Leo Estakazero para uma performance em celebração ao Dia dos Namorados.
Com o apoio da rádio Salvador FM, que fará a transmissão ao vivo das apresentações, os shows acontecerão na Praça Newton Rique, no segundo piso do centro de compras. O espaço também contará com uma decoração inspirada nos elementos da cultura popular nordestina, onde o público poderá registrar os momentos e aproveitar os espetáculos musicais, que vão até 24 de junho.
Segundo Thays Leitão, gerente de marketing do shopping, o intuito da iniciativa é reforçar memórias afetivas criadas na época do São João, trazendo elementos da festa. “Durante o funcionamento da praça junina, as pessoas terão a chance de dançar ao som de clássicos do forró e fazer uma espécie de esquenta para as festas da cidade e interior. As nossas lojas também estão prontas para receber os clientes com diferentes ofertas”, afirmou.
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O forrozeiro Adelmário Coelho confidenciou que um dos maiores sucessos de sua carreira "Não Fale Mal do Meu País", estourou graças à pirataria. Segundo o cantor, uma senhora encontrou um DVD pirata dele e foi até uma rádio pedir para tocarem uma música.
"Essa senhora entra na rádio pedindo e entrega para ele. Ele aí começou a tocar Não Fale Mal do Meu País na rádio", a rádio em questão era em Porto Seguro.
Em seguida, o artista contou que na época aquela região do estado não tinha o costume de consumir forró. "O sul do estado não tem a tradição do norte do estado no forró. E Porto Seguro curte outros gêneros, eles começaram a fazer São João recentemente".
"E Não Fale Mal do Meu País entrou na pirataria, ele começou a tocar e a música foi crescendo. A partir deste momento, eu tive que me organizar porque aí já estava surgindo a possibilidade de shows", explicou.
De acordo com Adelmário, esta canção é uma daquelas que ele "não pode tirar do repertório". "Eu estou há 29 anos cantando Não Fale Mal do Meu País".
O cantor de forró, Adelmário Coelho, contou a história de uma composição que ele ganhou, mas que só foi estourar na voz do também forrozeiro Flávio José.
Durante sua participação no podcast Bargunça, o artista contou que ganhou uma música de um compositor de Caruaru. "Um grande compositor me deu uma música. Eu achei uma coisa tão, não encaixou. Fiquei quatro ou cinco anos com a música".
"Flávio José passou por lá, ele mostrou a Flávio e Flávio gravou. Um pipoco, estorou. Acontece essas coisas, de você não ter inspiração para captar aquela mensagem, e você perde, o trem passa", contou o forrozeiro.
A música em questão era "Tareco e Mariola", que ficou muito famosa na voz de Flávio José. Em parceria com o Bahia Notícias, o podcast Bargunça é apresentado por Wagner Miau e Thiago Mithra.
O cantor Adelmário Coelho completa 70 anos de idade no dia 19 de agosto e, embora esta seja uma data simbólica, ele revelou que não comemora aniversário. O artista foi uma das atrações do São João da Bahia, no Parque de Exposições, em Salvador, sábado (1º).
“Eu, de aniversário, dia 19 de agosto, completo 70 anos, glória a Deus, à minha Santa Dulce dos Pobres que me dá saúde, que me dá vitalidade, mas eu não tenho tradição de comemorar aniversário. Meus pais nunca tiveram esse negócio de bolinho, de vela...são gerações, cada uma na sua mesmo”, comentou em entrevista coletiva.
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias
Em 2024, Adelmário completará 30 anos de carreira e assim afirma pensar em festa. “Eu acho que merece um registro e eu estou pensando, ainda não me decidi. Como eu fiz nos 25 lá no Forte São Diogo, com Carlinhos Brown, Ivete Sangalo, vários amigos forrozeiros, eu estou pensando em fazer um registro aos 30 anos”, falou.
Os planos para a comemoração das três décadas de trajetória podem ir além dos palcos e registros musicais. “Quem sabe aí um filme? Eu já tenho um livro”, cogitou. O livro, intitulado ‘Adelmário Coelho e a Cultura Nordestina’ foi lançado em 2012 e escrito pelo jornalista Antonio Nunes Marques, com o apoio do filho do cantor, William Coelho.
Se preparando para o São João 2023, Terra Samba se une a Adelmario Coelho para trazer um xote dançante para o público forrozeiro.
A canção é uma composição de Binho Nunes e Roberto Moura. A novidade foi gravada em A Lagoa Grande Studios com produção musical de Jomar Freitas. A canção também terá clipe com direção da King Kong Filmes.
A música foi lançada nesta sexta-feira (26) em todas as plataformas digitais, juntamente com um CD promocional intitulado “Arrasta-pé do Terra”. O álbum dedicado ao período junino traz clássicos do Terra Samba em ritmo de forró.
O tradicional evento comandado por Zelito Miranda, “Forró no Parque”, está de volta e fará um tributo ao saudoso forrozeiro.
O evento que tem Del Feliz como anfitrião terá na primeira edição Adelmario Coelho e Léo Estakazero como convidados.
O evento foi idealizado pela produtora e viúva de Zelito, Telma Miranda. “O Forró no Parque sempre foi a paixão de Zé e por isso, eu decidi fazer essa homenagem ao meu parceiro, meu amor, meu companheiro de vida, esse Tributo, convidando os amigos dele para estar no palco fazendo esse carinho”, afirmou Thelma.
A festa contará com três edições nos dias 26 de março, 23 de abril e 21 de maio, na Quincas Berro D’Água, a partir das 11h.
O forrozeiro baiano Adelmario Coelho adiou a live que estava marcada para a noite desta quinta-feira (24), em homenagem ao dia de São João, após testar positivo para o novo coronavírus pela segunda vez. O cantor não confirmou uma nova data para a apresentação online.
“Nós estabelecemos uma parceria com um laboratório para testar todas as pessoas envolvidas na live, a nossa equipe, e eu testei positivo, mesmo já tendo contraído o vírus e tomado as duas doses da vacina”, disse o forrozeiro, em um comunicado por vídeo.
“Com a responsabilidade que tenho com as pessoas, com os fornecedores, com os patrocinadores, evidentemente, e principalmente com a minha equipe que iria estar ali do meu lado, eu não poderia fazer uma live nestas circunstâncias”, continuou o cantor.
“Estou bem, graças a Deus. Queria tranquilizar vocês. Se preparem para uma próxima data, se Deus quiser, muito em breve. Logo que passar esse período protocolar que a ciência estabelece, nós vamos anunciar essa nova data”, afirmou o baiano de Curaçá, no norte do estado.
“Mais arrasadora do que essa situação, somente as mais de 350 mil mortes dos brasileiros”. Com estas palavras Adelmário Coelho classificou o momento vivido pelos forrozeiros na Bahia, diante da pandemia do novo coronavírus, que já se arrasta por mais de um ano e paralisa todo o setor de eventos e entretenimento até os dias de hoje.
A frase clichê de que o setor cultural foi o primeiro a parar e será o último a retomar as atividades já é uma realidade compreendida por todos, tanto artistas quanto pelo poder público, mas os trabalhadores do ramo seguem em busca de soluções, ainda que paliativas.
No caso dos forrozeiros, o drama pode ser ainda mais profundo, pois a perspectiva real é de que as festas juninas sejam canceladas pelo segundo ano consecutivo. Sem vacinação suficiente e com números de mortes e infecções ainda altos, dez prefeituras baianas já anunciaram que não realizarão os festejos, enquanto outras aguardam para bater o martelo (saiba mais).
O governador Rui Costa, por sua vez, também se mostrou pouco otimista com relação ao evento nos moldes convencionais em 2021, mas ainda não descartou a possibilidade da Bahia permitir festas fora de época mais adiante. “Estamos chegando no meio do mês de abril e a essa altura não vejo horizonte de possibilidade de termos a festa de São João no período tradicional da festa. Eventualmente se for fazer alguma coisa fora de época para compensar a ausência do São João pode até ser no segundo semestre. Mas agora em junho acho muito difícil. Não vai ter ambiente sanitário para isso”, justificou (clique aqui).
Em entrevista ao Bahia Notícias, um grupo de forrozeiros comentou o panorama do setor, falou sobre o que tem sido feito para manter viva essa expressão cultural durante a pandemia, deu sugestões para ajudar os artistas e trabalhadores envolvidos na área, além de cobrar “sensibilidade” do poder público na implementação de políticas compensatórias.
ZELITO MIRANDA
Conhecido como o “rei do forró temperado”, Zelito Miranda não tem medo de criar e se adaptar. Apesar do susto e de toda a carga negativa que a pandemia traz consigo, o artista revela que redescobriu o poder das redes, ainda que financeiramente elas não deem um retorno significativo. “O susto em 2020 foi uma coisa meio doida, porque foi abrupto, chegou em cima e a gente teve que se reinventar. E essa reinvenção aconteceu virtualmente”, conta o músico. “Foi compensatório do ponto de vista do prazer de tocar, mas não é a mesma coisa de você estar em um palco”, salienta.
Resignado sobre a impossibilidade da realização das tradicionais festas no período junino, ele revelou que pretende fazer um show de São João online. “Ano passado eu fiz algumas lives, com nome Arraiá do Rei, e eu vou repetir esse ano. Eu quero, inclusive, que isso vire um projeto virtual nosso para o mês de junho. Quando acabar tudo - com fé em Deus tudo acaba logo -, eu quero manter, porque descobri uma coisa interessante que estava alí do nosso lado, as redes sociais e a internet, que a gente usava para divulgação só”, diz o artista.
Zelito lembra que depois do primeiro baque, no ano passado, chegou a acreditar que a pandemia não se estenderia por tanto tempo, mas a esperança foi se desfazendo, ao passo que o vírus se propagava e a vacinação não. “Chegou em outubro e a gente teve aquela baixa da pandemia, até ali a gente ainda estava com uma luz no fundo do túnel que as coisas se transformariam, que a gente resgataria rapidamente essa coisa do mercado do São João. Só que chegou o Carnaval e não teve, aí o olhar já ficou mais embaçado”, relata.
Diante do cenário, em 2020 ele revela que cancelou diversos trabalhos, a exemplo do tradicional Forró do Parque, realizado há 11 anos em Salvador, e que este ano ele pretende fazer uma versão virtual no mês de junho, “só pra não passar em branco”.
Isolado em casa e na incerteza sobre o futuro, Zelito Miranda diz que não nutre mais expectativas sobre haver ou não os festejos juninos em 2021, mas destaca a decepção pela falta de apoio aos artistas, sobretudo aqueles ligados às tradições juninas. “Está havendo um grande descaso com a cultura de todos os lados. Eu não imaginei que os nossos governantes ficassem tão apáticos perante a parte cultural”, diz o músico, destacando a importância do São João, enquanto patrimônio do Nordeste e do Brasil. “Tem raiz, tem um cabedal, tem uma história pra contar. É uma festa completa, tem tudo, comida, bebida, reza, santo, novena... O ciclo junino é muito rico culturalmente”, pontua.
Ainda neste sentido, ele compreende a gravidade da pandemia e a necessidade de obedecer aos protocolos estabelecidos pela comunidade científica, mas cobra ações efetivas para apoiar os profissionais do setor. “Nós vamos torcer e pedir juízo a esses governantes, que eles deem atenção a essa questão, porque, claro e evidente, a gente não pode passar dois anos de São João sem faturamento, sem trabalhar. Tudo bem, a gente segura um ano, um ano e meio, mas acredito que ninguém aguenta mais. A real é essa, está barra pesada”, declara o forrozeiro, que admite uma solução a partir da adaptação das festas para o online. “Eu acho que tem que ter esse mundo virtual e o Estado e as prefeituras não podem mais ficar esperando para entrar nesse mundo virtual, porque é a arma que nós temos nesse momento”, afirma.
Enfático, Zelito lança questionamentos: “Esse ano o bicho já começou a pegar pra todo mundo, porque você já vai para dois anos sem faturamento. Imagine se Deus o livre essa pandemia atravessa 2022, e aí? Vai ser extinta a profissão de ator? Vai ser extinta a profissão de cantor? Vão ser extintas as profissões que mexem com plateia, com o público? É uma coisa que a gente tem que ter um pensamento, está na hora de todo mundo pensar sobre isso”.
TARGINO GONDIM
Targino Gondim, por sua vez, classificou como “aterrador” o cenário, diante do segundo ano de São João cancelado. “Existem muitos, inúmeros artistas no Brasil todo e aqui na Bahia, que já sofrem durante esse tempo todo sem nenhum pouco de receita, só pedindo ajuda e sendo ajudado de diversas formas, mas sem nenhum tipo de dignidade, sem condição de exercer seu trabalho, sua profissão. E agora com essa notícia de cancelamento de São João, isso é horrendo”, avalia o forrozeiro.
O músico conta que durante o período de “zero receita”, as transmissões online têm sido uma alternativa para continuar divulgando suas músicas. “É também uma forma de estar ajudando as pessoas com esse novo formato que se desenhou de ter que ficar mais em casa, de não poder sair, sem aglomeração. A gente vai ajudando para que as pessoas possam também sobreviver a tudo isso”, acrescenta o artista, que planeja para maio, junho e julho alguns shows virtuais com banda, para que possa criar alguma receita. Dentre os eventos online confirmados por ele estão as lives de Dia dos Namorados e de São João.
Um tanto quanto otimista, Targino diz ainda torcer para que a vacinação “venha com toda força” em 2021 e que a vida seja retomada com mais tranquilidade. “O coronavírus veio pra ficar essa certeza de que a gente precisa muito um do outro, que a gente precisa viver pensando sempre no próximo, e que a gente tem que se apegar menos à mesquinhez, a um pensamento único”, pondera.
TRIO NORDESTINO
Nem mesmo o legado de 62 anos de trabalho blindou o Trio Nordestino da crise causada pela pandemia da Covid-19. Sem poder realizar shows, o grupo tem se mantido com os frutos da longa carreira, mas ainda assim precisou apertar os cintos.
“Graças a Deus, a gente tinha outras rendas de composições, de gravações, acessos de Youtube, Spotify, e isso ajudou a gente a chegar até aqui. E a questão da nossa banda, os meninos também souberam se virar em questão de auxílio emergencial, Lei Aldir Blanc, então, claro que ficou ruim, mas deu para segurar. O impacto foi ruim, a gente teve que reduzir os custos ao mínimo possível, e não digo só com relação à banda, mas a questão familiar também. Esse ano que passou realmente foi muito difícil”, conta o empresário do grupo, Carlos Santana, conhecido como Coroneto por ser neto de Coroné, um dos fundadores do Trio Nordestino.
Na avaliação dele, a pandemia, que foi um baque na carreira do trio e chegou a atrapalhar o lançamento de um projeto em homenagem a Gilberto Gil, é o “maior acontecimento negativo na carreira de todo mundo”. Coroneto contou ainda que no início acreditou que o problema não se arrastaria por tanto tempo, mas, ao ver a segunda onda, percebeu estar equivocado. “Entrou a pandemia e a gente ficou ‘ah, daqui a pouco passa’, mas a coisa foi se agravando, e você sabe que o artista, por mais que você tenha reserva, o que tira e não repõe uma hora acaba”, pontua.
Sobre a possibilidade de, neste ano, as tradicionais festas juninas serem realizadas, ele, que já integrou o Trio Nordestino, disse não existir esperança, sobretudo por conta do processo lento de vacinação. “Então eu acho que São João mesmo, presencial, igual a gente costumava fazer, não vai ter”, opina, revelando que apesar do revés, neste ano, diferente de 2020, o Trio Nordestino tem recebido convites para fazer lives para empresas. “Então, alguma movimentação vai ter. Igual ao ano passado, que foi zerado, com certeza não fica”, revela.
“Graças a Deus, a carreira do Trio é cheia de sucessos, eu acho que não existe uma banda de forró que nunca tocou o Trio Nordestino. E isso nos dá uma bagagem musical e cultural muito grande pra que realmente aconteçam coisas bacanas com a gente. Pelo fato da gente ter 62 anos e ter prestígio no meio do forró, pra gente fica um pouco mais fácil, ou menos pior. Mas a luta é diária pra conseguir alguma coisa”, conclui Coroneto, que aposta na esperança de que a vacina chegue e em breve o grupo possa voltar a fazer o que sempre fez: “levar alegria pro povo”.
ADELMARIO COELHO
Para Adelmario Coelho, um dos principais motivos do agravamento da pandemia e a consequente crise que tem abatido o setor cultural é a má gestão do governo Bolsonaro. “Nós estamos aqui, infelizmente, por falta da liderança nacional. Podíamos estar em um outro patamar de imunização. Agora é o mundo que precisa de vacina e o Brasil imaginava que somente fosse ele que podia pegar vacina ali rapidinho. Não vai acontecer isso. São 8 bilhões de pessoas do planeta que precisam de vacina e quem se antecipou a isso, quem correu e acreditou na ciência - que deve ser por aí - evidentemente que está levando vantagem. Nós estamos vendo aí países na frente, quase que com sua população imunizada, e nós estamos chegando agora quase a 10%, com 210 milhões faltando ser vacinadas, é brincadeira isso? Então, o caminho a ser perseguido ainda é com muita luta, não tenha dúvida”, avalia o forrozeiro.
Sensibilizado com a conjuntura sanitária do país e também com a derrocada da economia criativa, ele disse a frase que abre a matéria: “Só mais arrasadora do que essa situação [dos forrozeiros], somente as mais de 350 mil mortes dos brasileiros. Com certeza é uma dor imensurável”. Segundo o músico, além de triste, o cenário de dois anos sem festas juninas é “devastador”.
Na sua visão, é compreensível o cancelamento do evento, pois defende a ciência e vê como “nenhum pouco razoável” fazer aglomerações em um momento crítico. Apesar disso, ele destaca a necessidade de viabilizar alternativas. “Já vi aqui que já temos ratificado pelos prefeitos mais de 10 cidades que já cancelaram [as festas juninas] vendo esse cenário. Isso traz uma tristeza muito grande. Compreendemos, mas, evidentemente, sentimos, porque essa decisão afeta dramaticamente toda essa população que vive essencialmente desse período. O forró, por mais que a gente tente quebrar a sazonalidade, ainda é uma festa sazonal. E as festas juninas - Santo Antônio, São Pedro e São João -, digamos assim, são o ápice da sobrevivência dos seus defensores”, pontua.
Diante da importância desta manifestação cultural, Adelmario diz torcer para que prefeitos e governador viabilizem a realização do evento, ainda que em outro momento. “Esperamos que haja essa sensibilidade da gestão pública de contemplar - pelo motivo justificado do vírus nesses dois anos nas datas tradicionais - um evento fora da época. É preciso que seja feito isso, porque imagine aí você esperar 2022 apenas pra você ter uma festa que lhe dá sustentação financeira para o ano todo, é muito complicado”, diz o músico, salientando, no entanto, que tudo seja feito de forma prudente e responsável. "Pode ter certeza que a classe forrozeira também não quer isso, quer fazer a coisa com segurança”, afirma.
“Mesmo que não seja na dimensão do mês tradicional de junho, com as três festas, que se faça alguma coisa para dar oportunidade e pelo menos um alívio nessa cadeia produtiva, seja em setembro ou outubro. Acho que nada disso vai ferir absolutamente nada. É preciso que seja feita alguma coisa e não esperar 2022, porque tem gente passando fome aí”, reitera o artista, que só em junho de 2020 precisou cancelar mais de 30 shows e atualmente vive de reservas financeiras construídas ao longo de 27 anos de carreira artística, além da poupança adquirida com o trabalho anterior no Polo Petroquímico.
Sem novas receitas, Adelmario Coelho fala da dificuldade de amparar os mais de 40 pais de família que integram sua equipe. “É muito difícil, porque onde você não irriga, a fonte seca”, diz o músico, revelando que tem feito um “esforço muito grande” para, diante do cenário, ajudar seus funcionários. “Evidentemente que fizemos ajustes, tivemos que também tirar pessoas, porque não temos de onde, financeiramente, contrapor uma normalidade. Realmente somos impactados diretamente e aí ficamos impotentes”, conta o forrozeiro, que descarta as apresentações virtuais como alternativa. “Porque as lives não nos trazem rentabilidade, eu tive que investir pra poder fazer, pra poder dialogar com meu público. É muito importante falar com eles [os fãs], mas financeiramente, pelo contrário, eu tive que bancar para que fossem viabilizadas as lives”, lamenta.
Com o decreto que antecipa diversos feriados na Bahia (saiba mais), como estratégia para conter o novo coronavírus, o forrozeiro Adelmário Coelho vai realizar uma live junina nesta segunda-feira (25), um mês antes do dia oficial, a partir das 20h, no Youtube (clique aqui).
“Que tal acordar em clima de Festa Junina? Pois então forrozeiro, aquele forro?zinho que todo mundo ama, a gente trouxe ate? voce?. Hoje e? dia de Sa?o Joa?o, então a gente tambe?m adiantou a festa!”, informou o artista, em suas redes sociais. “Prepare a sala, prepare a canjica, prepare o som”, convocou Adelmário.
O projeto Forró no Parque abre sua 11ª temporada no dia 15 de março, a partir das 11h, no Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho, em Salvador, com entrada gratuita. Na ocasião, Zelito Miranda recebe Adelmário Coelho com convidado especial.
O anfitrião levará ao palco as canções do disco “Forró Porreta”, que ganhou o prêmio de melhor CD do site São João na Bahia, da TV Aratu, concorrendo com forrozeiros da Bahia e do Nordeste. Já Adelmário, apresentará o repertório de seu novo DVD, “Carrossel do Tempo” que celebra seus 25 anos de carreira e reúne os maiores sucessos de sua trajetória, com novos arranjos.
SERVIÇO
O QUÊ: Forró no Parque – Zelito Miranda recebe Adelmário Coelho
QUANDO: Domingo, 15 de março, às 11h
ONDE: Largo Pedro Archanjo – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: Entrada gratuita
O forrozeiro Adelmario Coelho lançou nas plataformas digitais, nesta sexta-feira (19), o clipe da canção “Anjo Querubim”. A música, que faz parte do DVD “Carrossel do Tempo Live Show” contou com a participação da cantora Ivete Sangalo. Produzida pela Macacogordo, o novo projeto de Adelmario apresenta uma nova versão da canção composta por Petrúcio Amorim.
“Palavras não podem descrever o prazer que é poder dividir o palco com Veveta, essa extraordinária cantora. Não só um prazer, como um desejo de fazer essa baiana de Juazeiro, terra bem perto da minha, cantar um forró comigo”, comemora o forrozeiro.
"Sou sua fã e fiquei emocionada! O forró há muito tempo deixou de ser uma música de época, o que me deixa muito feliz porque transcende o tempo do São João, e leva para a gente o forró o ano inteiro" disse Ivete.
Gravado no Forte São Diogo, em Salvador, o DVD “Carrossel do Tempo Live Show” é uma comemoração aos 25 anos de carreira de Adelmario Coelho no forró.
Confira:
Adelmario Coelho lançou a música "Namorada Preferida" junto com um clipe que mostra a canção sendo interpretada durante a gravação do Carrossel do Tempo Live Show, que aconteceu em abril deste ano, no Forte São Diogo, na Barra, em Salvador-BA.
A canção é um convite aos apaixonados e traz uma letra romântica que resgata momentos de uma paixão antiga, colocando a mulher como a namorada preferida na vida de um rapaz.
Confira o vídeo:
O cantor Alceu Valença chega a Salvador para uma apresentação no dia 13 de abril, a partir da 22 horas ao lado do forrozeiro baiano Adelmário Coelho. Juntos, os dois veteranos vão comandar o projeto “Encontros de São João”, no Armazém Hall, em Vilas do Atlântico.
Os ingressos para o “Encontros de São João” estão custando R$ 50 e poderão ser adquiridos nos Balcões de Ingressos, Balcões Pida! (Salvador Shopping e Shopping Piedade), na Line Bilheteria (Shopping da Bahia), além da loja Armazém Ticket (segundo piso do Salvador Norte Shopping) e do site e bilheteria do Armazém Hall.
SERVIÇO:
O QUE: “Encontros de São João”
QUANDO: 13 de abril, a partir das 22 horas
ONDE: Armazém Hall, Vilas do Atlântico
ATRAÇÕES: Alceu Valença e Adelmário Coelho
VALOR: R$ 50
VENDAS: Balcões de Ingressos, Balcões Pida! (Salvador Shopping e Shopping Piedade), Line Bilheteria (Shopping da Bahia), Armazém Ticket (segundo piso do Salvador Norte Shopping), site e bilheteria do Armazém Hall.
Os cantores Adelmario Coelho e Alceu Valença irão participar do “Encontros de São João”, evento que acontecerá no Armazém Hall, no dia 13 de abril, a partir das 22h.
Além dos shows, o público encontrará um espaço com cenários especiais e barracas juninas. Os ingressos custam R$ 100 inteira e R$ 50 meia para a pista, R$ 160 inteira e R$ 80 meia para a área vip e R$ 160 inteira e R$ 100 meia para o camarote.
Os interessados podem adquirir os ingressos na loja Armazém Ticket, no Salvador Norte Shopping, Balcões de ingressos, Pida, no Shopping Salvador e Piedade, Line Bilheteria no Shopping da Bahia, site e bilheteria do Armazém.
SERVIÇO
O QUÊ: Encontros de São João
QUANDO: Sábado, 13 de abril, às 22h
ONDE: Armazém Hall – Vilas do Atlântico
VALOR: Pista - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Área Vip - R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) | Camarote - R$ 160 (inteira) e R$ 100 (meia)
O forrozeiro Adelmario Coelho, durante a coletiva de imprensa em que divulgou a gravação do seu “Live Show”, nesta terça-feira (19) (veja aqui), falou sobre os seus valores e informou que no momento em que precisar mudar suas "convicções" ele irá "pendurar as chuteiras".
"Eu digo: 'não tá valendo a pena mais eu fazer música para falar de putaria para vender', não vai, não tem como, não tem apelo", afirmou o cantor. "Eu não arredo o pé dessa caminhada, tenho sofrido tentações para caramba, as pessoas dizem: ‘essa música é chiclete, é não sei o que’, mas é um lixo de conteúdo", continuou.
Além disso, o músico ainda fez comentários sobre o gênero musical sertanejo e elogiou a "competência" do estilo. "Evidentemente que eu louvo e curto o sertanejo, é um gênero que chegou com muita elegância, muita qualidade, e que o Brasil abraçou com muito carinho. Faço alguns filtros? Sim, faço. Porque se eu não fizesse, era como se eu não quisesse olhar para nada. Mas não a quem está batalhando no dia a dia. Porque se o sertanejo chegou, é porque pôde chegar, teve competência", afirmou Coelho.
"Eu acho que é inegável a grande força do gênero musical como foram vários outros, a bossa nova, o samba... todos tiveram os seus momentos. O forró é uma cultura de um povo, é uma cultura que não fica estabilizada dentro do calendário, dentro de um comércio. Eu não gostaria que fosse sazonalizada, mas ainda tem essa força, tanto quanto sazonalizada. O ideal é que ela fosse muito mais ampla", destaca o cantor.
O cantor de forró Adelmario Coelho irá gravar um "Live Show", chamado "Carrossel do Tempo", no dia 3 de abril no forte São Diogo em Salvador. Durante coletiva de imprensa que aconteceu nesta terça-feira (19), o forrozeiro pontuou que "a equipe de produção está empenhada para fazer um projeto de qualidade".
Adelmario celebra 25 anos de carreira em 2019, e admite que a escolha do repertório para o show "deu um trabalho danado". "É complexo e difícil tentar encaixar e encontrar um ponto ideal para montar o repertório. Mas eu diria que andando pelos 25 anos, está tudo mais ou menos contemplado".
Roberto Lobão, que assina a direção artística do projeto junto com Adelmario, explicou na coletiva que o objetivo do "Live Show" é contar a trajetória do artista e fazer uma associação com o movimento de evolução das matrizes do forró. "Queremos mostrar que esse forró que nasceu nas regiões mais rurais do nosso país, especialmente no nordeste, ele pouco a pouco foi invadindo os grandes centros urbanos e hoje é um movimento a nível mundial", disse.
"Carrossel do Tempo" será gravado durante o dia e acompanhará o pôr do sol. Segundo Lobão, o show contará com três fases. A primeira será a "comemoração dos 25 anos", e terá como cenário a Bahia de Todos os Santos. A segunda fase será a transição entre o dia e a noite, e eles realizarão um "momento especial e poético", que por enquanto preferem não contar os detalhes. Por último, o cenário contará com uma projeção mapeada que irá acompanhar a evolução do processo musical.
Adelmario Coelho convidou alguns artistas para participar do "Live Show". Entre os nomes confirmados estão Flávio José, Carlinhos Brown, Del Feliz, Targino Rodrigues, Leo da Estakazero, Zelito Miranda, Marquinho Café.
"Eminentemente que a Bahia é muito mais ampla do que isso, em talentos, em pessoas extraordinárias, mas pouco importa, vocês compreendem essa representativa dos amigos para celebrar o grande potencial deles e do nosso forró baiano, nordestino e brasileiro. A Bahia é tão rica culturalmente, que ela tem vocações muito fortes em todos os segmentos", destacou Adelmario.
O show será fechado para convidados, porém o diretor artístico informou que "algumas ações" serão pensadas para os fã-clubes. "Temos fãs que seguem Adelmario desde o início da sua carreira, então vamos responder à altura desse carinho deles, mas por enquanto é surpresa".
O Coliseu do Forró, no Rio Vermelho, sediará nesta sexta-feira (15), a partir das 21h, a festa “Abre Alas do Forró”.
Na ocasião, o cantor, compositor e ator Chambinho do Acordeon convida Adelmario Coelho para uma dobradinha. Em seguida, a banda Zefa de Zeca se apresenta, tendo como convidado Adelmo Casé.
Os dois shows serão animados pelo autêntico forró pé de serra, com canções de nomes como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Alceu Valença, Zé Ramalho e Trio Nordestino, além de canções autorais.
SERVIÇO
O QUÊ: Abre Alas do Forró
QUANDO: Sexta-feira, 15 de março, às 21h
ONDE: Coliseu do Forró – Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (homem) e R$ 30 (mulher)
O forrozeiro Adelmario Coelho lançou como forma de protesto, nesta segunda-feira (18), a música "Burro é Quem Mata Jumento", feita em parceria com o compositor Junior Vieira.
Os maus tratos que estão acontecendo contra jumentos no nordeste do Brasil, como o caso que foi denunciado em Euclides da Cunha, com cerca de 800 animais sob condições degradantes (veja aqui), tem indignado o cantor Adelmario, que nasceu e foi criado em uma região que conviveu com o animal de serventia à população.
"Um episódio triste e cruel – para não dizer ingrato – mexeu comigo, principalmente por ser um nordestino. A matança dos jumentos, principalmente na Bahia, nos causou revolta e muita tristeza", pontuou o forrozeiro.
A música, que tem em sua letra "Senhor, só vim te pedir: me livrai da extinção! Sou apenas um jumento, que sirvo a qualquer cristão, e de cristo eu sei que sou animal de estimação", tem ajudado a fomentar a discussão sobre o abate dos jumentos e jegues no país.
Jairo Barboza reúne Adelmário Coelho, Del Feliz, Zelito Miranda e Leo Macêdo em um encontro de forrozeiros na Cantina da Lua da Villa Caramuru, no Rio Vermelho, no dia 17 de maio, a partir das 19h. A abertura do evento ficará por conta de Paulo Raio, que estará acompanhado da banda base comandada pelo sanfoneiro Luciano Campos. O ingresso individual de pista custa R$ 40, a casadinha R$ 70 e a mesa, com reserva antecipada e quatro cadeiras, é vendida por R$ 200. As reservas podem ser feitas através dos telefones 71 981261546, 992168483 e 99660-1001.
SERVIÇO
O QUÊ: Encontro de forrozeiros
QUANDO: Quinta-feira, 17 de maio, às 19h
ONDE: Cantina da Lua - Villa Caramuru – Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: Pista individual - R$ 40 | Casadinha - R$ 70 | Mesa, com reserva antecipada e quatro cadeiras - R$ 200
Antecipando os festejos pelo São João na Bahia, o município de São Domingo, situado na Região do Sisal, realiza o Arraiá do Sertão entre os dias 16 e 18 de junho. A festa, que acontece na Praça Izaque Pinheiro, com entrada gratuita, reunirá grandes nomes da música nordestina, como Virgílio, Adelmário Coelho, Daniel Vieira, Flor Serena e Targino Gondim, para celebrar as tradições juninas e fomentar a economia local.
PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira (16/06) - Cleilton e Crys, Forró dos Plays, Virgílio, Pé de Cerka, Jarbas do Acordeom
Sábado (17/06) - Cacique do Nordeste, Adelmário Coelho, Daniel Vieira, Forró Pesado, Kiko Venturine
Domingo (18/06) - Rodriguinho e Banda, Flor Serena, Targino Gondim, Fofinho Silva
O “Forrozinho” reúne Adelmário Coelho e Danniel Vieira neste sábado (10), a partir das 16h, no Shopping Salvador. Para assistir aos shows, realizados em parte coberta do Estacionamento G1, o público deve trocar uma lata de leite em pó por um ingresso. Com 20 anos de carreira, o veterano Adelmário apresentará canções como “Não Fale Mal do Meu País”, “Bahia, Forró e Folia”, “O neném”, “Anjo Querubim” e “Amor não faz mal a ninguém”, além da mais recente “A gente sabe que é amor”. Já Vieira, representante do sertanejo universitário, fará releituras de músicas como “Decide aí”, “50 Reais”, “Duvido você não tomar uma”, “Meu coração deu PT” e “Eu sei de cor”, além da autoral “Dan, Dan, Dan”. O evento contará ainda com show da banda Zefa di Zeca, trio de forró, aulão de dança e apresentação de quadrilhas. No espaço haverá também bar, área de lazer infantil, food trucks e comidas típicas.
SERVIÇO
O QUÊ: Forrozinho
QUANDO: Sábado, 10 de junho, a partir das 16h
ONDE: Salvador Shopping – Estacionamento G1 (área coberta)
VALOR: 1 lata de leite em pó
Adelmario Coelho, Mastruz com Leite e a banda Calcinha Preta serão as atrações da 17ª edição do Forró Pé de Mula, festa junina realizada nos dias 24 e 25 de junho em Irará, no Portal do Sertão. No primeiro dia do evento um trio elétrico circulará pelo centro da cidade, já no segundo o público curtirá as atrações na quadra da Escola Csaci. O ingresso, que dá acesso a toda programação, custa R$ 60 e está à venda nos balcões da Ticketmix, em Salvador; Central Mix, em Feira de Santana; e na sede da festa, no Centro de Irará.
SERVIÇO
O QUÊ: Forró Pé de Mula - Adelmario Coelho, Mastruz com Leite e Calcinha Preta
QUANDO: 24 e 25 de Junho
ONDE: Irará - Bahia
VALOR: R$ 60 | Pagamento pode ser parcelado em até 3x no cartão de crédito
Serviço
Foto: Divulgação
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.