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O deputado federal e ex-presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE), acusa Antonio Rueda, o atual presidente do partido, de negociar diretórios estaduais e municipais em troca de dinheiro. O ex-presidente do partido declarou que presenciou algumas vendas de diretórios, como de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em nota, o partido repudiou as declarações e disse que "os fatos narrados simplesmente não aconteceram".
"Em troca (dos diretórios), ele recebia propinas, e eu não acreditava que aquilo era verdade. Me penitencio muito por isso, porque não faltavam sinais, não faltavam denúncias, mas como eu já o conhecia há 20 anos, ou melhor, pensava que o conhecia há 20 anos, não acreditava", declarou Bivar, em entrevista à Folha de S. Paulo.
Os dois tinham uma relação próxima até o ano passado, quando Rueda, na época vice-presidente da legenda, deixou claro sua vontade de substituir Bivar no comando do partido. Depois disto, os dois geraram divisões políticas e ocorreram até ameaças de mortes.
O União Brasil avaliou as acusações como "falsas e levianas". De acordo com informações do Globo, o União também definiu a postura do ex-dirigente como "o rancor que não assimilou a derrota do seu projeto pessoal de perpetuação em nosso partido, não satisfeito com sua renovação". Sobre as declarações dos diretórios, o União disse que as definições seguem conforme as leis e são "auditadas e registradas".
O pernambucano disse que não tem provas, entretanto tem "absoluta certeza" das vendas. Ele também afirmou que teria expulsado Rueda caso soubesse disso e tivesse provas.
"A melhor coisa foi me separar dele ainda em vida. Imagina se eu morresse? Meus amigos e meus filhos sempre o venerariam como um grande amigo que tive. Tive tempo suficiente para dizer que aquele cara não é meu amigo, é um psicopata, um amoral, que tem uma necessidade imperiosa de aparecer, de comprar carros bonitos, de fazer festas ostensivas", afirmou Bivar.
A promotora Gabriela Manssur, da Ouvidoria das Mulheres do Conselho Nacional do Ministério Público, deve encaminhar, ainda nesta semana, o depoimento de oito mulheres que acusam o ator Marcius Melhem de assédio sexual para o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
Segundo apurou a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, a promotora deve recomendar ao MP a abertura de um inquérito criminal e a adoção de medidas cautelares, incluindo a proibição de que o ex-diretor da TV Globo se aproxime das mulheres que o acusam e que divulgue quaisquer mensagem que trocou com elas (clique aqui e saiba mais).
Acusado de sucessivos episódios de abuso e moral que vieram à público no ano passado (relembre aqui), Marcius Melhem nega que tenha cometido tais crimes. De acordo com a defesa dele, "É um desejo do próprio Marcius —manifestado inúmeras vezes —que algo tão sério se desenvolva na Justiça, onde deveria estar desde o primeiro minuto, e não através de linchamento público. Marcius manifesta mais uma vez seu desejo por justiça e esclarecimento, sem distorções ou inverdades”.
A atriz Dani Calabresa publicou nesta sexta-feira (4) um relato sobre as acusações de assédio contra o ex-chefe de departamento de Humor da TV Globo, o ator Marcius Melhem. Dani é uma das denunciantes do caso, que foi exposto com maior ênfase após a revista Piauí publicar uma reportagem onde tenta reconstituir a investigação interna da emissora carioca (relembre aqui).
"Nunca quis ser vista como uma mulher assediada, mas pra recuperar minha saúde precisei me defender. Nunca procurei a imprensa. Tomei as medidas cabíveis para conseguir ajuda. Tudo é muito difícil, dá medo, vergonha, mas temos que lutar por respeito e justiça. Não passarão. Assédio é crime!", escreveu a atriz.
Calabresa ainda agradeceu pelas mensagens de apoio enviadas pelos fãs e colegas de prfissão, à Manô Miklos e à advogada Mayra Cotta. "E preciso declarar aqui todo meu amor e gratidão a Maria Clara Gueiros, minha amiga do meio artístico que me apoiou desde o início", continuou Dani ao citar a colega de elenco no Zorra e que também foi uma das denunciantes do caso.
"Toda minha solidariedade às mulheres que passam por isso e tem medo de denunciar. É impressionante a luta que uma mulher precisa travar pra provar que é vítima. Denunciem!", finalizou a atriz em sua publicação.
Além de Dani e Maria Clara, outras atrizes de atrações humorísticas e profissionais que trabalham nos bastidores da TV Globo relataram ter sido vítimas de assédio moral e sexual cometidos por Melhem ao longo de anos. Ao todo, cerca de 40 pessoas foram ouvidas pela reportagem da Piauí.
Em mais uma exposição sobre os assédios sofridos pela atriz Dani Calabresa na Globo, detalhes sobre o caso vieram à tona nesta sexta-feira (4). O ex-diretor do Departamento de Humor da emissora, Marcius Melhem, teria até tirado o pênis para fora da calça em um dos episódios em que teria tentado agarrá-la.
Os relatos fazem parte de uma reportagem da revista Piauí, que ouviu 43 pessoas para produzir a matéria. De acordo com a apuração, a situação já citada ocorreu em 5 de novembro de 2017, em um bar no Rio de Janeiro, onde o elenco do Zorra comemorava o centésimo episódio do programa. Nesse dia, Melhem teria tentado beijá-la num palco na frente de outros colegas e depois ido atrás dela no banheiro, onde novamente tentou agarrá-la à força, imobilizando os braços da atriz e tirando o órgão genital da calça que usava.
Ela teria conseguido se desvencilhar, mas não sem que ele ao menos lambesse o rosto da colega de trabalho. De volta ao salão, Calabresa teria tido uma crise de choro, sendo consolada pelos atores Luís Miranda e George Sauma.
O baiano Luís Miranda relatou ter ouvido da amiga que, ao tentar fugir, ela acidentalmente encostou no pênis de Melhem. "Ela me falou o que tinha acontecido na saída do banheiro", lembrou.
Três dias depois, Melhem encontrou Calabresa em meio às gravações de um novo episódio do programa e comentou o fato como se não tivesse responsabilidade. "Eu não tenho culpa do que aconteceu! Quem mandou você estar muito gostosa?", teria dito, caminhando em direção à atriz que se esquivava dele. A cena foi assistida pela também atriz Maria Clara Gueiros, que intercedeu pedindo para que ele deixasse Calabresa em paz. A vítima também reagiu com palavras. "Não quero seu abraço nem suas desculpas, você já me agarrou, lambeu minha cara e encostou o pau em mim", apontou.
Diante de diversas situações como as narradas, Calabresa resolveu denunciá-lo à Globo. Em 22 de dezembro do ano passado, ela telefonou para Monica Albuquerque, então chefe do Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico (DAA), setor ao qual os artistas recorriam para levar suas queixas à época, e marcou uma reunião para o dia 2 de janeiro.
Como combinado, as duas se reuniram, ainda com a presença de Jazette Guedes, do DAA. A conversa teria durado mais de quatro horas, com relatos e trocas de mensagens apresentadas por Calabresa para comprovar as denúncias. Quase nenhuma resposta foi dada.
A atriz teria saído do encontro com a promessa de que a denúncia chegaria ao compliance da emissora, responsável pela aplicação das normas éticas e de conduta que orientam a empresa. Depois disso, em 20 de janeiro, Jazette teria procurado Dani para informar que conversou com Melhem e recomendou que ele fizesse terapia. A justificativa foi que existia apenas o caso da atriz, portanto, não teriam outra medida a tomar.
Calabresa decidiu pedir uma reunião pessoal com Carlos Henrique Schroder, então nome mais graduado da emissora nas áreas de entretenimento, esporte e jornalismo. Para ele, ela voltaria a relatar os assédios em uma reunião de três horas, ressaltando que não era a única vítima. Schroder concordou que "pedir para fazer terapia" era "inadmissível" e determinou que a investigação prosseguisse.
Assim feito, uma semana depois, ela se encontrou com os responsáveis pelo compliance da Globo e voltou a repetir todo o caso, dessa vez por cinco horas. Mas sem muito avanço.
Em meio a isso, Daniela Ocampo, apontada como a número 2 do setor de Humor, mobilizou a equipe em prol de assinaturas para uma carta de apoio a Melhem. A essa altura, o caso já tinha vazado, mesmo que parcialmente, para a imprensa (veja aqui). Na carta, assinada por 55 pessoas, o grupo diz que o diretor nunca praticou assédio moral contra qualquer um deles. "Toda solidariedade a Marcius Melhem diante dessa maldade, que não vai destruir a harmonia entre nós, nem o prazer de trabalhar neste projeto que nos orgulha tanto", dizia a mensagem.
Agora, à Piauí, Ocampo disse que acredita nas mulheres e está ao lado das vítimas, mas não falou em arrependimento. "Eu agi de acordo com o que eu acreditava na época e hoje sei que tinha uma visão parcial do que estava acontecendo", declarou.
De acordo com a publicação, essa carta fortaleceu Melhem, que teria passado a atacar a credibilidade de Calabresa. "O que mais você quer, filha, para calar a boca?", questionou ele em uma gravação obtida pela revista - ele fala como se sua interlocutora fosse a atriz. Em outras gravações, ele afirmou que ela estava manchando o nome da Globo. "Ainda ganha um quadro no Se Joga [humorístico que saiu do ar em março] e um programa no GNT", criticou.
Por outro lado, com a coragem de Calabresa, pelo menos outras cinco mulheres teriam ido ao compliance levar acusações de assédio sexual por parte dele, relatando o desconforto em contracenar com ele roçando o pênis ereto nelas.
Ainda assim, no dia 6 de março, a Globo emitiu um comunicado informado que, "por motivos pessoais", ele deixaria a liderança de projetos humorísticos (relembre aqui). De fato, o então diretor precisava acompanhar uma de suas filhas, que faria uma cirurgia nos Estados Unidos, mas a emissora sequer mencionou as acusações. Isso indignou as vítimas e testemunhas, que procuraram a advogada Mayra Cotta para obter orientação jurídica.
Como elas não queriam judicializar o caso, Mayra criou uma consultoria especializada em compliance com a ativista Manoela Miklos. Em 14 de agosto, quando as representantes ainda se familiarizavam com o caso, a Globo anunciou a demissão de Melhem falando em uma "parceria de 17 anos", agradecendo a contribuição dele para a renovação do humor, e mais uma vez sem qualquer citação às acusações de assédio sexual e moral (veja aqui).
Depois disso, um grupo por 30 atores, roteiristas e diretores, entre homens e mulheres, enviou uma carta a Schroder através do e-mail do humorista Marcelo Adnet, ex-marido de Calabresa (saiba mais aqui). As mulheres pediram para não ter seus nomes citados, mas os nove homens foram Antonio Prata, Eduardo Sterblitch, João Gomez, João Vicente de Castro, Maurício Farias, Mauro Farias, Matheus Malafaia, Vicente Barcellos e o próprio Adnet.
A chefe do DAA, Monica Albuquerque, teria informado que ele não tinha agenda para receber o grupo, mas que ela estava à disposição de todos para conversas individuais. O grupo, então, insistiu em uma conversa coletiva e ela concordou, mas desde que sem a presença da advogada Mayra Cotta.
Ocorreram duas reuniões via Zoom em que a principal demanda, que era receber um relatório com o resultado da investigação interna, não foi atendida. Monica teria sugerido a possibilidade de a Globo pagar o tratamento psiquiátrico das mulheres que estivessem fazendo terapia, o que também não aconteceu, e chegou a pedir que separassem questões de trabalho das "festinhas", esse último ponto em referência à comemoração do episódio 100. O grupo, é claro, não gostou do conselho, afinal a festa era da empresa e o convite havia sido feito pelo chefe.
Foi em meio a essa sucessão de fatos que o grupo escalou a advogada para representá-lo em entrevistas. Mayra detalhou alguns fatos à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, meses atrás. Com a repercussão, Melhem se defendeu, negando as graves acusações. Dessa vez, em nota, ele disse que sente que a sentença já foi dada. "Nada que eu diga sobre fatos distorcidos ou cenas que jamais ocorreram vai mudar esse perfil construído de abusador, quase psicopata", afirmou, acrescentando que vai buscar resolver a situação na Justiça.
A Piauí ouviu os executivos da emissora. Schroder, que está de saída da Globo, disse que não poderia falar sobre casos concretos. "Faço questão de reiterar que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A empresa não tolera comportamentos abusivos em nossas equipes", afirmou. Já Jorge Nóbrega, presidente executivo da emissora, afirmou que estudam a possibilidade de dar retornos melhores sobre reclamações de assédio sexual. "Sabemos que esses processos precisam melhorar. Queremos ser justos. Queremos que nossas ações sirvam para a correção de problemas". Após o fechamento da reportagem, a Globo anunciou uma reestruturação do DAA e disse que Monica pediu desligamento.
A atriz Felicity Huffman, da série "Desperate housewives", e mais doze pais de aluno se declararam culpados, nesta segunda-feira (8), de terem pago suborno para conseguirem a admissão de seus filhos em universidades renomadas dos Estados Unidos.
O Departamento de Justiça do estado de Masschusetts informou em um comunicado que Huffman aceitou se declarar culpada de pagar US$ 15.000 para que sua filha mais velha ganhasse notas melhores na prova de admissão da universidade. O marido da atriz, William H. Macy, não foi denunciado.
A atriz pode ser condenada a até vinte anos de prisão pelo crime de transferência fradudulenta de fundos, mas a expectativa é que a justiça não irá lhe impor uma sentenã tão dura.
Lori Loughlin, da série "Full House", também foi acusada de fraude neste caso, mas não se uniu ao grupo que se declarou culpado nesta segunda. Entre os pais envolvidos há diretores executivos de empresas e sócios de importantes escritórios de advocacia.
O líder do esquema William Rick Singer, concordou em se declarar culpado de acusações de fraude. De acordo com as autoridades, Singer cobrou cerca de US$ 25 milhões de dólares para garantir as admissões às universidades por meio de trapaças nas provas ou subornos a treinadores para recrutar estudantes em times esportivos, mesmo que eles não tivessem as habilidades necessárias.
A atriz Lori Loughlin, conhecida por sua personagem na sitcom "Três É Demais", se entregou à polícia americana nesta quarta-feira (13), após ser indiciada por participar de um esquema que tentava facilitar o ingresso de estudantes em renomadas universidades dos Estados Unidos (veja aqui). De acordo com informações do site Deadline, a atriz deve se apresentar ao tribunal em Los Angeles ainda nesta quarta.
Segundo documentos judiciais revelados pela imprensa americana nesta terça-feira (12), Loughlin e o marido, foram acusados de pagar US$ 500 mil à Universidade do Sul da Califórnia (USC) em troca de ter suas duas filhas designadas como recrutas em uma equipe esportiva da universidade, apesar de não participarem do time. Isso garantiria a admissão delas na faculdade. Já Huffman está sendo acusada de disfarçar como caridade um pagamento de US$ 15 mil no esquema de suborno.
A imprensa americana informou que na terça a atriz não foi encontrada em casa. Já Giannulli foi detido e liberado após entregar seu passaporte e pagar uma fiança de 1 milhão de dólares. Uma nova audiência está marcada para o próximo dia 29, em Boston.
Outra artista que também foi indiciada no caso, foi a atriz Felicity Huffman, da série "Desperate Housewives". Segundo a acusação, ela e o seu marido, William H. Macy disfarçaram como caridade um pagamento de US$ 15 mil no esquema de suborno para que sua filha mais velha conseguisse entrar na universidade.
Huffman chegou a ser detida pela polícia nesta terça-feira (12), mas foi liberada após entregar seu passaporte e pagar uma fiança do valor de US$ 250 mil (R$ 950 mil).
Ao todo, cinquenta pessoas foram indiciadas, entre artistas, administradores de testes, líderes empresariais e técnicos de grandes universidades. Os indiciados podem ser condenados a até 20 anos de prisão pelo crime de transferência fraudulenta de fundos.
As atrizes Felicity Huffman (“Desperate housewives”) e Lori Loughlin (“Três é demais”) foram intimadas e estão sendo investigadas por pagar suborno para que seus filhos fossem aprovados no vestibular.
Segundo informações do site TMZ, as suspeitas apontam que Huffman e Loughlin pagaram subornos de até US$ 6 milhões para colocar seus filhos em faculdades americanas de elite como Yale, Stanford, Georgetown e a Universidade do Sul da Califórnia (USC).
Segundo documentos judiciais revelados pela imprensa americana nesta terça-feira (12), Loughlin e o marido, são acusados de pagar US$ 500 mil à USC em troca de ter suas duas filhas designadas como recrutas em uma equipe esportiva da universidade, apesar de não participarem do time. Isso garantiria a admissão delas na faculdade. Já Huffman está sendo acusada de disfarçar como caridade um pagamento de US$ 15 mil no esquema de suborno.
Ainda de acordo com o site, a polícia soube do golpe após encontrar um empresário da Califórnia que conduzia operações para ajudar os alunos a entrarem nas universidades. O Departamento federal de investigação americano (FBI) teria gravado telefonemas nos quais as atrizes conversavam sobre o esquema com uma testemunha que cooperava com as autoridades.
O corpo do cantor Michael Jackson, falecido no ano de 2009, poderá ser exumado para recolher amostras de DNA, segundo informações do portal Radar Online. As amostras serão usadas na investigação sobre supostos abusos sexuais cometidos pelo Rei do Pop e que foram expostas em pelo menos 11 denúncias. Os atos estão relacionados a crianças que hoje já são adultas.
Entrevistados em um documentário intitulado “Leaving Nerverland”, duas supostas vítimas chamadas Wade Robson, de 36 anos, e James Safechuck, de 40 mostraram, através de fotografias, áudios de telefonemas e cartas, evidências que poderiam comprovar os abusos cometidos pelo astro.
Familiares de Michael Jackson reagiram ao documentário do britânico Dan Reed. Em um comunicado eles informaram que se sentiram ultrajados e furiosos com a divulgação da obra no Festival Sundace e classificaram a repercussão do filme como um “linchamento público” (relembre aqui).
Uma onda de acusações contra o rapper baiano Baco Exu do Blues tomou conta das redes sociais esta semana. Dentre elas a de que o artista seria “abusador” e “machista". As alegações não são ligadas a nenhuma pessoa específica, mas começaram a viralizar nas redes sociais na última segunda-feira (14). Entre os relatos, estão que "pessoas do meio musical" não gostariam do artista por causa dos supostos casos de abuso. Um outro internauta apontou que em um show Baco teria gritado que "uma mina preta é vagabunda". Há também questionamentos sobre a religião do rapper. Em prints compartilhados no Twitter, não é possível identificar quem foram os autores das declarações.
Após as acusações, nesta terça-feira (15), Baco decidiu se manifestar por meio de suas redes sociais, mesmo, segundo ele, contrariando as orientações de sua equipe. “Questionaram minha fé nos últimos dias, falaram sobre minha luta pelos negros e minorias, me acusaram de ser violento e de ter abusado de alguém, uma mentira que muda de forma, endereço e motivos a todo instante, uma acusação que não tem rosto”, disse o músico, em um storie no Instagram. "Poderia falar que é um boicote a um artista negro em ascensão, que é também sobre racismo institucional, mas isso vocês todos já sabem que acontece, não vou me estender sobre isso”, acrescentou Baco, que disse ter entrado em um “limbo de tristeza” por muitos fãs acreditarem “na onda de notícias falsas”. “Entendo também que mesmo sem fundamento é uma história de acusação caluniosa forte e de fácil credibilidade, já que mesmo sendo negro e minoria também sou homem e sim é muito complicado confiar em homens em situações como essa. Venho pedir senso em apurar os boatos, lembrem-se que estão lidando com uma vida, saibam o quanto uma afirmação a qual você não tem certeza ou prova alguma pode acabar com uma vida”, disse o rapper, informando que “medidas legais estão sendo tomadas”. Atualizado às 15h02.
Confira a resposta de Baco:
Harvey Weinstein esteve no Tribunal de Nova York nesta quinta-feira (20) para acompanhar uma audiência que envolve as acusações de assédio sexual e estupro contra ele.
Na audiência, o juiz iria decidir se o caso do produtor iria para julgamento. Ele decidiu não retirar nenhuma das queixas contra Harvey e anunciou que a data do pré-julgamento será 7 de março de 2019.
Harvey é acusado de estuprar uma mulher em um quarto de hotel em 2013, e de forçar outra mulher a fazer sexo oral em seu apartamento em 2006.
Depois das acusações de assédio sexual e pedofilia, o novo filme do ator Kavin Spacey não está sendo um sucesso de audiência. O longa Billionaire Boys Club, lançado nesta sexta-feira (17) ganhou apenas 126 dólares no dia da sua estreia. Ele está sendo exibido em apenas 10 cinemas dos EUA, localizados nas cidades de Phoenix, Minneapolis/St. Paul, New Orleans, a área de Hartford/New Haven, Miami e Sarasota na Flórida.
De acordo com The Hollywood Reporter, via Papel Pop, o filme pode não conseguir chegar a US$ 1 mil no final de semana e é, de longe, o maior fracasso comercial estrelado por Spacey. Além dele, o longa conta também com nsel Elgort, Taron Egerton, Emma Roberts, Jeremy Irvine, Cary Elwes, Judd Nelson e Billie Lourd no elenco.
O filme trata-se de um remake do clássico, com mesmo título, feito para a TV e exibido em 1987. Conta a história real do grupo Billionaire Boys Club e de seu fundados Joe Hunt, que foi condenado em 1987 por matar Ron Levin.
No início de julho, a distribuidora do filme, Verticar Entertainment, deu uma declaração afirmando que “não era uma decisão fácil nem insensível”, lançar o filme nos cinemas. “Esperamos que essas alegações angustiantes relativas ao comportamento de uma pessoa – alegações que não eram conhecidas publicamente quando o filme foi feito há quase dois anos e meio e de alguém que tem um pequeno papel em Billionaire Boys Club – não prejudiquem o lançamento do filme. No final, esperamos que o público tome suas próprias decisões quanto às alegações repreensíveis do passado de uma pessoa, mas não à custa de todo o elenco e equipe presentes neste filme”, afirmou a distribuidora.
Acusado por oito mulheres de assédio sexual nesta semana, o ator Morgan Freeman fez um pedido de desculpas vago para se retratar sobre o ocorrido. Porém, no sábado, ele falou pela segunda vez sobre as acusações por meio de uma nota mais elaborada explicando o seu ponto de vista e negando as acusações.
"Estou devastado por 80 anos da minha vida correrem o risco de serem ameaçados, em um piscar de olhos, pelos relatos da mídia feitos na quinta-feira", disse ela. "Todas as vítimas de agressão e assédio merecem ser ouvidas. E precisamos ouvi-las. Mas não é correto associar casos horríveis de agressão sexual a elogios mal colocados ou humor. Admito que sou alguém que sente a necessidade de tentar fazer com que as mulheres – e os homens – se sintam apreciadas e à vontade ao meu redor. Como parte disso, eu sempre tentava brincar e elogiar as mulheres, no que achava ser um jeito alegre e bem-humorado. Claramente eu não estava sempre encontrando o caminho que pretendia. E é por isso que me desculpei na quinta-feira e continuarei a me desculpar com qualquer pessoa que eu possa ter chateado, mesmo que sem querer. Mas também quero ser claro: não criei ambientes de trabalho inseguros. Eu não assediei mulheres. Eu não ofereci emprego ou dinheiro em troca de sexo. Qualquer insinuação de que eu fiz isso é completamente falsa", completou.
Segundo o site Papel Pop, as mulheres acusam Freeman de fazer comentários inapropriados e as tocava sem consentimento. Outras oito alegam terem sido testemunhas das situações. Pouco depois dos relatos, a emissora CNN divulgou um vídeo no qual o ator aparece dando em cima de uma repórter durante uma entrevista. O Sindicato dos Atores está decidindo se pune ou não o ator ao revogar o prêmio pelo conjunto da obra, recebido em janeiro deste ano. Ao mesmo tempo, a empresa Visa suspendeu uma propaganda com ele.
O diretor Stan Lee (95), negou as acusações de abuso que foram reveladas pela revista The Hollywood Reporter (veja aqui). O escritor e editor de quadrinhos, gravou um vídeo respondendo a reportagem publicada, ele disse que a matéria foi uma “calúnia” e ameaçou processar os responsáveis. De acordo com o Omelete, a TMZ teve acesso ao vídeo, e publicou em seu site. “Eu estou falando em meu nome e no nome do meu amigo Keya Morgan. Vocês publicaram o material mais odioso e nocivo sobre mim e meu amigo Keya e alguns outros. Um material que é completamente incorreto, totalmente baseado em calúnias e o tipo de coisa que me fará te processar quando eu tiver a chance. Vocês acusaram a mim e aos meus amigos a fazer coisas que são irreais e inacreditáveis que eu nem sei o que dizer. É como se vocês tivessem em uma vingança pessoal contra mim e as pessoas que eu trabalho. Eu quero que saiba que vou gastar todo o dinheiro que eu tenho para acabar com isso e fazer você lamentar em ter começado uma campanha solitária contra uma pessoa sem nenhuma prova, sem nada. Mas você decidiu que as pessoas estavam me tratando mal e publicou essas matérias. Eu vou pegar os advogados mais caros que eu tenho e se você não parar agora e publicar retratações eu vou te processar”, disse Lee no vídeo. Foi divulgado pela THR que a filha do diretor, J.C. Lee teria sido acusada de abusos físicos e psicológicos contra seu pai e também contra sua mãe, Joan Lee.
Depois que atrizes revelaram ter sido assediadas pelo produtor Harvey Weinstein, o cineasta Quentin Tarantino admitiu ter conhecimento sobre alguns dos episódios de assédio relatados. Os dois trabalharam juntos em produções como "Pulp Fiction" (1994), "Kill Bill" (2003) e "Bastardos Inglórios" (2009). "Eu sabia o suficiente para fazer mais do que eu fiz. Existia mais do que apenas rumores ou fofocas normais. Eu não sabia de segunda mão. Eu sabia que ele tinha feito algumas dessas coisas", reconheceu o cineasta em entrevista ao The New York Times.
O diretor disse que soube das atitudes do produtor por sua ex-namorada, a atriz Mira Sorvino, que revelou ter sido uma das vítimas de Weinstein. Tarantino também disse que conhecia relatos de outra atriz e que soube o que o produtor tinha feito com Rose McGowan. As mulheres relatam que Weinstein costumava convidá-las para um hotel, onde cobrava massagens ou que elas o assistissem tomar banho, por exemplo. "O que eu fiz foi marginalizar os incidentes. Qualquer coisa que eu fale agora vai soar como uma desculpa idiota", reconhece Tarantino, acrescentando que se tivesse tomado uma atitude, não poderia mais trabalhar com o produtor.
Com acusações que somam três décadas de assédios, Weinstein foi demitido da produtora que fundou e também da Academia de Hollywood. Entre as mulheres que relataram ter sido assediadas pelo produtor estão Lena Headey, Ashley Judd, Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Eva Green (saiba mais aqui e aqui).
"Nosso relacionamento foi passionalmente intenso e às vezes volátil, mas sempre ligado por amor. Nenhum dos lados fez acusações falsas para ganhos financeiros. Nunca houve intenção de causar danos físicos ou emocionais. Amber deseja o melhor para Johnny no futuro. Amber vai doar os lucros do divórcio para caridade. Não haverá mais declarações públicas sobre esse assunto", diz texto divulgado pelo ex-casal de atores na imprensa.
Ainda segundo a publicação, uma audiência está marcada para esta quarta-feira (17). A notícia sucede a divulgação de um vídeo em que Depp aparece com um comportamento violento diante da esposa. Na ocasião, o ator se feriu e chegou a perder um pedaço do dedo. Amber afirmou que ele estava sob efeito de álcool e ecstasy (saiba mais aqui).

Imagem: PrintScreen / Instagram Kesha
Kesha acusa Dr. Luke de ter "se aproveitado sexualmente dela enquanto estava intoxicada", tendo ele lhe forçado a consumir drogas. Em 2014, ela abriu um processo judicial, pedindo a liberação de seu contrato com a Kemosame Records, selo do produtor na Sony. Em fevereiro, um tribunal de Nova Iorque negou seu pedido, o que gerou uma comoção entre celebridades e fãs, que exigem um posicionamento da Sony. A gravadora já anunciou que não tem condições de intermediar o processo (saiba mais aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Roberto Carlos
"Ouvi minhas bases e fiz a escolha".
Disse o deputado estadual Roberto Carlos (PV) ao confirmar que será candidato à reeleição nas eleições de 2026. Ao Bahia Notícias, o parlamentar contou que a decisão veio após diálogo com as bases políticas e contou com o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT).