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O setor de eventos de cultura e entretenimento apresentou o maior valor no consumo do segmento desde 2019, alcançando R$ 68 bilhões no primeiro semestre de 2025.
Os dados são do Radar Econômico da ABRAPE (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos), que indica que o valor conseguiu bater a série histórica feita há seis anos.
Os dados, calculados a partir da ponderação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE e da massa de rendimento da população, mostram o potencial do entretenimento como um motor econômico e social.
De acordo com o levantamento, só no mês de junho, o consumo foi de R$ 11,515 bilhões, representando um crescimento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2024.
O presidente da ABRAPE, Doreni Caramori Júnior, ressalta que o setor não apenas se recuperou dos impactos da pandemia, mas alcançou um novo patamar de crescimento.
Além do consumo recorde, o setor de eventos também tem se destacado na geração de empregos formais neste ano.
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), compilados pela ABRAPE, indicam que o estoque de empregos no core business do setor está 76,3% acima dos níveis de 2019, um crescimento significativamente maior do que a média nacional de 21,9%.
A atividade de "organização de eventos" é um exemplo claro desse salto, com um aumento de 130,7% no número de trabalhadores formais, que passou de 47.262 em 2019 para 109.025 em 2025.
O crescimento é consistente também em 52 atividades do chamado hub setorial, com um aumento de 21,6% no estoque de empregos em relação ao período pré-pandemia.
Segundo Doreni, os resultados positivos são impulsionados pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), destacando o papel fundamental do segmento na recuperação econômica do país.
Empresários baianos marcaram presença na sessão solene em homenagem aos 30 anos da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE), realizada na segunda-feira (2), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Estiveram presentes o diretor da ABRAPE-BA, Nei Ávila, além dos empresários Ricardo Cal e Clinio Bastos.
O encontro ressaltou o importante papel da ABRAPE na defesa da cadeia produtiva da cultura e do entretenimento no país, especialmente diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19.
"Para mim, um soteropolitano que presidiu por alguns anos um grêmio estudantil que leva o nome de Rui Barbosa, é motivo de muita emoção estar no plenário do Senado Federal onde em destaque fica o Busto desse grande Brasileiro, orgulho de nossa Bahia! Fico ainda mais feliz hoje, por estar aqui presenciando a justa homenagem a nossa querida ABRAPE. Vida longa à Abrape e a nós, guerreiros do Entretenimento do Brasil!", diz o empresário Ricardo Cal, sócio da Oquei Entretenimento.
Na Câmara, a sessão foi presidida pelo deputado Felipe Carreras (PSB/SP), autor do projeto de lei que instituiu o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE) e do requerimento de homenagem à ABRAPE. No Senado Federal, a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) foi a autora do requerimento de homenagem e relatora do PERSE na casa.
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Uma comissão mista deve ser montada pelo governo da Bahia para definir estratégias e protocolos para a retomada do entretenimento no estado. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Marcelo Britto, a iniciativa está em fase de elaboração e deve ter a primeira reunião já na próxima semana.
De acordo com Britto, a comissão, que deve ter representantes do setor público e do setor privado, foi uma demanda do setor junto ao governo estadual e está sendo capitaneada pelo superintendente da Bahiatursa, Diogo Medrado, e pelo chefe de gabinete do governador Rui Costa, Carlos Mello.
"A gente solicitou ao governo uma comissão e a gente tem acompanhado a retomada das atividades escolares porque é importante que as aulas voltem para que os eventos acompanharem essa retomada. Então, a gente tá animado, acreditamos que no início de fevereiro aconteça essa retomada das aulas e a gente vem logo em seguida, com o início da vacinação, aos poucos, com [o retorno] os trabalhos", revelou, afirmando que o funcionamento de outras atividades servirá de parâmetro para o entretenimento.
Ele disse ainda que a retomada vai depender de dados como as taxas relacionadas com a quantidade de casos no estado. "[Os números] importam bastante para a gente", discorreu Britto, que também é sócio da Salvador Produções.
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"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.