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O produtor rural Júlio Cézar Busato foi destaque em reportagem da revista Forbes, que narra sua trajetória desde a infância no interior do Rio Grande do Sul até se tornar uma das lideranças do agronegócio no oeste baiano. A matéria, intitulada “Do Zero ao Topo: A História de Busato, o Produtor Que Mudou o Oeste da Bahia”, destaca sua atuação à frente do Grupo Busato, que atualmente cultiva 28 mil hectares de algodão e 32 mil de soja e milho.
Busato chegou à Bahia no final dos anos 1980, acompanhado da família, e foi um dos primeiros produtores da região a apostar na irrigação para o cultivo do algodão. “O solo é pobre, mas é plano, o que nos permite usar máquinas enormes e altamente tecnológicas. Nos últimos 40 anos, ele se transformou em um solo rico”, afirmou à Forbes.
Além de produtor, ele também presidiu entidades como a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), onde participou da criação de programas como Cotton Brazil e Sou de Algodão, voltados à rastreabilidade e à sustentabilidade do setor.
Na safra 2023/2024, segundo a Forbes, o Grupo Busato colheu 363 arrobas de algodão em capulho por hectare, com 148 arrobas em pluma e 215 em caroço. Durante entrevista concedida à revista na Bahia Farm Show, considerada a segunda maior feira de tecnologia agrícola do Brasil, Busato também falou sobre sua relação com máquinas. “Com 13 anos eu era tratorista em uma máquina que não tinha nem cabine. Agora, temos máquinas acima de 500 cavalos”, disse ele, destacando o investimento em tecnologia como parte fundamental do crescimento da produção.
Para os próximos anos, o produtor acredita no potencial do Brasil no cenário internacional do algodão e aponta novas fronteiras para o setor. “Achava que ia demorar para sermos os maiores produtores mundiais de algodão, mas agora, talvez em cinco, nós chegamos lá. Temos tudo para isso”, concluiu.
A repórter da coluna BN Hall, Nathalí Brasileiro, foi uma das vencedoras do Prêmio Abapa de Jornalismo, cuja cerimônia ocorreu na última terça-feira (12), no auditório da Casa do Comércio, em Salvador. A jovem é estudante do quinto semestre do curso de Jornalismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Nathalí conquistou o terceiro lugar da Categoria Jovem Talento, na modalidade escrita, com a matéria “O avanço da tecnologia na produção de algodão na Bahia”. Além do troféu de terceiro colocado, a jornalista angariou o prêmio em dinheiro de R$ 2 mil e um certificado.
Foto: Acervo Pessoal
“Foi algo muito inesperado, chocante e emocionante. Eu fui a premiação ontem para aplaudir o trabalho dos meus amigos, em momento algum passou pela minha cabeça a possibilidade de ganhar”, confessou a repórter.
Conforme Nathalí, o prêmio é um reconhecimento de “um trabalho e esforço gigantesco”. “Como estudante e estagiária, o reconhecimento de estar, minimamente que seja, em um caminho certo. E uma oportunidade única de falar de algo que tenho um verdadeiro fascínio tecnologia”, declarou.
Repórter do Bahia Notícias recebe Prêmio Abapa de Jornalismo
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) November 13, 2024
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Além de Nathalí, cerca de 14 estudantes venceram as três modalidades da categoria Jovem Talento, além de cinco jornalistas formados, na categoria Profissional.
Com o tema "O Presente da Transformação", a terceira edição do Dia do Algodão, maior evento da cadeia produtiva do algodão no Nordeste e Matopiba da Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão) reúne público recorde de mais de 1.400 pessoas, incluindo produtores, representantes do setor do agronegócio, pesquisadores e estudantes.
No evento, os participantes puderam explorar um universo de conhecimento, tecnologia e inovações para a cotonicultura. Nesta edição, o evento celebrou o algodão baiano e apresentou as novidades do setor, com ampla difusão de pesquisas, estudos e práticas sustentáveis.
Foto: Divulgação / Abapa
Recebemos pessoas da Bahia, São Paulo, Goiás, Distrito Federal, “que trocaram experiências que fortalecerão as ações na lavoura e fora dela”, destacou o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
Uma estrutura dinâmica foi montada em meio à lavoura de algodão, permitindo ao público acessar informações e participar de três estações técnicas simultâneas, lideradas por especialistas renomados. Mais de 25 expositores trouxeram marcas, produtos e serviços, com estandes na área interna e exposições de máquinas, aviões agrícolas e equipamentos na área externa.
Na primeira estação, o presidente da Abapa recepcionou os visitantes e apresentou a palestra institucional “Fitossanidade, Sustentabilidade e Resultados do Setor". Em seguida, o consultor e professor Marcos Fava Neves compartilhou suas experiências na segunda estação com a palestra “Futuro do Agro: Perspectivas para o Algodão”, oferecendo uma visão inovadora e estratégica sobre o tema. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) liderou a terceira estação com a palestra “O Algodão Brasileiro no Cenário Global: Estratégias para Ampliar a Participação no Mercado”, apresentada pelo diretor de Relações Internacionais, Marcelo Duarte.
Foto: Divulgação / Abapa
O presidente da Abrapa, Alexandre Pedro Schenkel, destacou: “Tenho uma sorte imensa em participar da terceira edição do Dia do Algodão na Bahia, um evento que traz inovações e informações essenciais sobre o algodão no mundo. Precisamos evoluir e ajudar a ter um algodão cada vez mais sustentável e eficiente.” A plenária principal, comandada por Maurício Schneider, incentivou os produtores a utilizarem Inteligência Artificial e outras tecnologias na lavoura e nos processos financeiros e burocráticos, promovendo a modernização dos negócios.
Com projetos consolidados para o desenvolvimento do algodão, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) tem fortalecido vínculos e impulsionado o desenvolvimento socioeconômico com impactos positivos para o setor produtivo da Bahia. Com 24 anos de atuação, a entidade materializa iniciativas, programas e parcerias que geraram, não apenas números expressivos, mas também se traduziram em melhorias ambientais, econômicas, sanitárias e sociais para o Oeste baiano.
A safra de algodão tem batido recorde de produtividade e qualidade, se destacando como uma das melhores do país. Agora, as máquinas em campo sinalizam o início da colheita do algodão na Bahia para a safra 2023/2024. No Oeste, estão sendo cultivados 339.721 hectares de algodão, e no Sudoeste, 5.710 hectares, com praticamente todo o volume em áreas de sequeiro.
A Abapa apoia a produção do algodão mais branco e brilhante do país, com 90,85% da área cultivada certificada peloPrograma Algodão Brasileiro Responsável (ABR) https://soudealgodao.com.br/souabr/ . Nesta safra 2023/2024, em andamento, 92 unidades de produção de algodão passaram por auditoria externa e alcançaram a aprovação e certificação. Esta certificação atesta que os associados aplicam boas práticas ambientais, sociais e econômicas.
A busca pela excelência inclui a capacitação da mão de obra responsável pelas operações no campo e nos diversos processos da cadeia produtiva. Mais de 90 mil pessoas foram capacitadas pelo Centro de Treinamento, mantido por parceiros estratégicos. A Abapa tem se destacado pela qualidade e profissionalismo em todas as suas atividades, seja na execução dos programas nacionais, como o ABR e o SBRHVI, ou na contribuição ativa na promoção do algodão baiano tanto no mercado interno quanto no externo.
Saindo da lavoura para o laboratório, a quantidade de análises realizadas pelo Centro de Análise de Fibras da Abapa, o maior da América Latina, foi superior à esperada em 2023. Foram mais de 3,3 milhões de amostras recebidas e os resultados, entregues ao produtor em menos de 24 horas. Com a construção do novo laboratório, previsto para ser inaugurado, já em 2024, a capacidade de análise de fibra ficará ainda mais eficiente, mantendo qualidade nos processos, equipamentos e na gestão.
O trabalho da Abapa também impulsiona a infraestrutura regional, asfaltando mais de 230 km de estradas, otimizando o transporte de insumos, maquinários e o ir e vir das pessoas. O Programa Fitossanitário desempenha papel estratégico na proteção da cultura do algodão, defendendo as lavouras de pragas e garantindo uma produção sustentável e com produtividade.
O projeto Conhecendo o Agro abrangeu 78 escolas, 15 mil crianças, adolescentes e adultos, do ensino regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), orientados por 320 professores, ao longo de 2023, fechando seu evento final, de premiação desse público, com mais de 150 participantes. A Corrida do Algodão, que terá sua próxima edição nos dias 23 e 24 de agosto, tem ajudado a fortalecer os laços com os cidadãos dos municípios do Oeste da Bahia. O Prêmio Abapa de Jornalismo, está na sua quarta edição buscando proporcionar a estudantes e profissionais um mergulho na cotonicultura baiana, agregando valor à cultura da fibra.
O Dia do Algodão, considerado o maior do gênero do Nordeste e Matopiba, terá a sua terceira edição no dia 20 de julho, com o compromisso de difundir o que há de melhor e mais moderno em pesquisa e tecnologia para os cotonicultores baianos. O empenho na construção de relações comerciais capazes de inserir a fibra nacional em mercados estratégicos é outra bandeira da entidade.
Para impulsionar a cadeia produtiva do algodão, tornar a cotonicultura mais próxima da vida das pessoas, gerar conhecimento e integração, todos os programas desenvolvidos pela Abapa contaram com o apoio do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro) e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
Uma caminhada iniciada há algum tempo e que levou nossos representantes a integrarem missões lideradas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Aos poucos, juntos colhemos os frutos desse trabalho, com o reconhecimento do nosso algodão, que apresenta competitividade econômica, qualidade da fibra e volume para atender a demanda do mercado.
A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a Associação de Registradores de Imóveis (Ariba) e o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) firmaram acordo para simplificar a regularização de imóveis públicos.
O acordo, considerado histórico, prevê a regularização fundiária de 100% das escolas públicas estaduais e 70 delegacias em 262 municípios, sem escrituras. O termo de cooperação foi assinado nesta terça-feira (30).
“Estamos tratando hoje da regularização de imóveis públicos cuja situação de irregularidade matricial pode causar entraves burocráticos na implementação de políticas públicas de investimentos em tais imóveis. Assim, tanto a essencialidade desses espaços, escolas e delegacias, para a educação e a segurança pública de nossa comunidade, temos o imperativo na proteção do patrimônio público”, ressaltou o presidente do TJ-BA, desembargador Nilson Soares Castelo Branco.
A cooperação visa identificar e georreferenciar essas propriedades, facilitando o processo de abertura de matrículas registrais. Com essa iniciativa, de acordo com as entidades, mais de 3 mil escolas estaduais estarão em situação regular, permitindo o acesso a financiamentos públicos e garantindo a implementação eficaz de políticas públicas. O vice-presidente da Abapa, Paulo Schimitd, ressaltou o uso de GPS e georreferenciamento para mapear e registrar as escolas sem escrituras.
Foto: Divulgação / Abapa
“Vamos disponibilizar o corpo técnico especializado das associações que por meio GPS e georreferenciamentos farão o mapeamento que garantirá os registros e, consequentemente, os acessos dessas unidades escolares a qualquer programa do governo”, disse.
Júlio Cesar Busato, representante da Aiba, enfatizou a transformação educacional resultante desse projeto inédito no Brasil. “Inicialmente pensamos em fazer a regularização das escolas do oeste, mas depois, entendemos a importância de expandir para toda a Bahia, porque a gente acredita que somente a educação transforma as pessoas, então isso vai permitir às muitas escolas que não tinham acesso aos financiamentos públicos, passarem a ter, o que vai se refletir no futuro, na transformação das pessoas”, destacou.
A presidente da Ariba, Karoline Sales Monteiro Cabral, comemorou a meta de regularizar todas as escolas e delegacias estaduais até 2024, assegurando que a falta de escritura não será mais um obstáculo para a implementação de políticas públicas. “É um projeto inédito no Brasil, ousado e necessário”, reforçou.
O evento reuniu representantes das três associações, secretários de estado da Educação, Segurança Pública, e Administração, o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, e seu corregedor das Comarcas do Interior, desembargador Edmilson Jatahy Fonseca Júnior.
A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) premiou, nesta terça-feira (28), os jornalistas e estudantes que se destacaram na produção comunicacional sobre a produção de algodão na Bahia. A cerimônia do Prêmio Abapa de Jornalismo 2023 foi apresentada pela jornalista especializada em agro, Georgina Maynart, ao lado do presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, que revelaram os vencedores com a entrega de R$ 81 mil em dinheiro e certificados.
Na categoria Profissional, modalidade Televisão, o prêmio foi para a TV Bahia, afiliada da TV Globo, que veiculou a reportagem especial “Onde tem Bahia: Conheça histórias de quem leva a Bahia pelo mundo”, de Eduardo Oliveira (repórter), Jefté Rodrigues (cinegrafista) e Douglas Souza de Oliveira (editor). Na Internet, o site Notícias Agrícolas conquistou a honraria com a reportagem “A revolução da cotonicultura brasileira em duas décadas”, do autor Aleksander Horta de Souza.
O destaque foi para a categoria Jovens Talentos, onde estudantes de seis faculdades baianas – Centro Universitário UNIFTC; Unijorge; UNIFACS; UFBA, UNIME e UESB - participaram de uma imersão, por meio de um ciclo de palestras e visitas técnicas nos campos de algodão do oeste da Bahia. Para esta edição, diante da qualidade do trabalho dos estudantes, além de premiar os trabalhos dos três melhores colocados, de acordo com o regulamento, foram reconhecidas mais duas reportagens das modalidades escrita e vídeo, com uma menção honrosa, além dos troféus. Confira a lista completa com os ganhadores:
Categoria Jovens Talentos - Escrita
1º lugar – UFBA - Larissa Pereira Almeida. Título: ESG na cotonicultura: saiba como a adoção da onda sustentável impulsiona a cadeia produtiva do algodão no Oeste da Bahia
2º lugar - UFBA- Jade Araújo de Oliveira. Título: Caminhos alvos para o futuro.
3º lugar- UNIFACS – Universidade Salvador - Maria Eduarda Gonzaga Matos. Título: Conhecendo o Agro: Programa educacional estimula o interesse pelo agronegócio em escolas do Oeste Baiano.
4º lugar - Centro Universitário UNIFTC - Quézia Silva Nascimento. Título: Cotonicultura anda de mãos dadas com a sustentabilidade.
5º lugar - UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado - Millena Marques de Sousa. Título: Cotonicultura: o coração do oeste baiano.
Categoria Jovens Talentos - Vídeo
1º lugar – Centro Universitário UNIFTC - Marcos Vinícius Freitas de Jesus, Atamires Miranda do Nascimento e Wendel Alves de Araújo. Título: O processo produtivo do algodão na Bahia.
2º lugar - UNIFACS – Isla Maria de Carvalho Ribeiro, Lis Gabrieli Bonfim Soares Silva. Título: Brasil está prestes a superar os EUA e se tornar o maior exportador de algodão do mundo ainda em 2023/2024
3º lugar - UESB – direto de Vitória da Conquista - Ane Caroline Sousa Xavier, Ellen Milena Gomes Santana. Título: Moda Consciente: Sustentabilidade em cada fibra.
4º lugar - Centro Universitário UNIFTC - Bruna Silva da Costa, Vitória Sacramento Vieira. Título: Sustentável, econômico e social: Entenda a importância do aproveitamento do algodão.
5º lugar - UNIFACS – Universidade Salvador - Sued Mattos Conceição Gomes. Título: Farelo e torta de algodão: subprodutos têm potencial de expandir a criação de gado na Bahia.
Estratégia fundamental para a prevenção do bicudo do algodoeiro, o período do vazio sanitário foi encerrado no dia 10 de novembro e os cotonicultores foram liberados para começar o plantio de algodão de sequeiro no Oeste da Bahia.
A recomendação nesta etapa, iniciada no dia 10 de setembro, é a destruição de soqueiras e restos culturais logo depois da colheita, sendo este considerado o manejo mais eficiente para evitar a incidência do bicudo no próximo ciclo produtivo do algodão. Este período de preparação para a safra 2023/2024 foi antecipado em dez dias (11 de novembro) diante das mudanças que afetaram o clima na região em consequência do fenômeno climático El Niño.
Nos dois meses de vazio sanitário, os trabalhos dos técnicos da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) se concentraram na campanha “Um time de fibra contra o bicudo” como forma de sensibilizar os produtores rurais para as boas práticas de manejo sanitário, com a destruição das soqueiras imediatamente depois da colheita, e as transportadoras de algodão, para o acondicionamento correto da carga, evitando o desprendimento da pluma ou capulho durante movimentação.
O coordenador do programa fitossanitário da Abapa, Antônio Carlos Araújo, explica que os técnicos treinados e capacitados jogaram junto com os produtores dos 15 núcleos agrícolas no oeste da Bahia e três no Sudoeste, onde foram intensificados os encontros para mostrar os resultados do monitoramento das infestações de bicudo por meio das armadilhas instaladas e vistorias em campo para identificar a melhor estratégia para destruir o bicudo no campo.
“A partir daí, conseguimos apoiá-los em estratégias para intensificar as ações em áreas onde as infestações em campo podem estar mais altas, e onde haja a possibilidade de fazer um reforço de medidas de combate ao bicudo, como apoiar a destruição de plantas voluntárias às margens das rodovias e nas algodoeiras”, afirma. Segundo a campanha da Abapa, o protocolo de medidas para a prevenção ao bicudo inclui ainda o combate de focos no talhão, monitoramento dos botões florais atacados, adoção de níveis de controle para manejo do bicudo e outras pragas.
Apesar de liberada a semeadura do algodão, de acordo com a portaria da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) 086, de 25 de setembro de 2023, excepcionalmente para esta safra, os produtores continuam aguardando o melhor momento, de precipitações de chuva e de preparo do solo, para entrar com o maquinário em campo. O período da semeadura de algodão deve ocorrer até o dia 31 de dezembro.
As definições do calendário da safra foram deliberadas em consenso pela Comissão técnica Regional do Algodão (CTR) que conta com representantes dos técnicos da Agência de Defesa Agropecuária, Abapa e Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro), além de consultores e pesquisadores de institutos de pesquisas ligados ao desenvolvimento da cotonicultura da Bahia. A portaria 201 de 2019 permanece inalterada.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Tiago Correia
"Na verdade o medo deles é que Neto seja o candidato. Ele é o mais competitivo e que lidera as pesquisas. Na eleição passada eles fizeram o mesmo".
Disse o deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Tiago Correia (PSDB) ao comentar os rumores de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), poderia desistir de disputar o governo da Bahia em 2026.