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Câmara reprova novamente contas de JH; ex-prefeito é trirrejeitado

Por Rodrigo Aguiar/ Evilásio Júnior

Câmara reprova novamente contas de JH; ex-prefeito é trirrejeitado
Fotos: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O ex-prefeito João Henrique sofreu, na tarde desta segunda-feira (30), a terceira derrota consecutiva na Câmara Municipal de Salvador. Por 32 votos a 10, as contas de 2011 da prefeitura foram rejeitadas pelos vereadores, assim como ocorreu com as finanças de 2009 e 2010. Dessa vez, por meio de voto aberto. Só tentaram livrar o ex-gestor das denúncias de irregularidades os edis Alberto Braga (PSC), Geraldo Junior (PTN), Kiki Bispo (PTN), Carlos Muniz (PTN), Tiago Correia, Toinho Carolino (PTN), José Trindade (PSL), Leandro Guerrilha (PSL), Léo Prates (DEM) e Euvaldo Jorge (PP). Entre as acusações feitas pelos pareceres do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e da Comissão de Orçamento e Finanças da Casa, estão o não cumprimento de índices constitucionais da educação (25%); excesso de contratações sem concurso público, inclusive com substituição de servidores efetivos por temporários; sonegação de processos licitatórios, correspondente a despesas no montante de R$ 5.225.947,64; repasse de recursos a 115 entidades civis sem fins lucrativos  sem apresentação das devidas prestações, no total de R$ 197.587.343,76; aumento da dívida do Município, entre outras.

"Amigo dos henriquistas", como se definiu, Geraldo Júnior defendia a aprovação das prestações com ressalvas. Segundo ele, o Legislativo precisa "reavaliar" o papel do TCM, que não teria apreciado "colocações de ordens técnicas". "Vou conclamar os vereadores para a necessidade de fazer justiça, pela sensatez, honradez e senso de justiça, não pela politicagem", esperneou o aliado de João. Do PTN, apenas Alan Castro não seguiu a recomendação partidária. Inelegível por oito anos, JH tenta conquistar na Justiça o direito de se candidatar em 2014 com a tese de que "não houve dolo", embora o Ministério Público Estadual (MP-BA) assegure que ele sabia das ilegalidades e é culpado pelo prejuízo de R$ 172 milhões aos cofres públicos.