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Marca Bahia Notícias

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Policiais da Bahia são usados como 'bucha de canhão' para aprovação da PEC 300, diz Rui Costa

Por Patrícia Conceição

Policiais da Bahia são usados como 'bucha de canhão' para aprovação da PEC 300, diz Rui Costa
Foto: Carolina Barreto / Tudo FM
O chefe da Casa Civil do Estado, o deputado federal licenciado Rui Costa, acredita que o fato de a greve da Polícia Militar (PM) na Bahia não ter sido suspensa mesmo após a proposta do governo baiano de aumento de 6,5% nos salários, além de incorporação gradativa das gratificações, reforça a hipótese de que o movimento faça parte de uma estratégia maior para pressionar a votação da PEC 300 no Congresso Nacional. “Não tenho a menor dúvida que há uma intenção de usar os policiais militares da Bahia como bucha de canhão para uma estratégia nacional pela aprovação da PEC 300”, disparou em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, nesta quarta-feira (8). A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pretende estabelecer como piso salarial nacional de policiais e bombeiros os vencimentos dos profissionais no Distrito Federal.

Também em entrevista à rádio, o presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares (Aspra), Marco Prisco, negou uma possível orquestração nacional e alegou que a única PEC que interessa ao movimento é a 102, que prevê a desmilitarização e a unificação das polícias. Para Costa, no entanto, a própria condução da greve na Bahia, com policiais de outros estados no comando do movimento, atesta justamente o contrário. “O movimento foi feito de forma intempestiva e não teve a intenção de sentar em uma mesa de negociação. Eles fizeram uma primeira assembleia e imediatamente decretaram a greve [...] Você já viu isso? A mesma assembleia que aprova a pauta de reivindicação é a que define a greve? Isso só tem sentido em uma estratégia que não seja de interesse da Polícia Militar da Bahia, mas de outros objetivos, claramente a aprovação da PEC 300”, concluiu.