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Tadeu Paz
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Foto: Ricardo Filho/ Divulgação

O maior adversário de Lula é ele mesmo

O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva reúne um paradoxo curioso: os principais indicadores são positivos, mas sua popularidade não segue a mesma trilha, embora tenha tido um refresco nos últimos três meses, muito por conta da contenda, e agora as pazes feitas, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

Pesquisa: Abin paralela

PF conclui inquérito da “Abin paralela” e indicia Carlos Bolsonaro e Ramagem por esquema de espionagem ilegal
Foto: Reprodução / Instagram

A Polícia Federal (PF) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira (12), o relatório final da investigação sobre a chamada “Abin paralela”, apontando o uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O documento resultou no indiciamento de 36 pessoas, incluindo o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da agência, e o atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa.

 

Embora o nome de Jair Bolsonaro conste no relatório com indícios de envolvimento em condutas criminosas, a PF não o indiciou por já ter sido formalmente apontado como integrante de organização criminosa em outro inquérito. A corporação, no entanto, avalia apresentar relatórios complementares que podem incluir novos indiciamentos.

 

A investigação foi aberta em março de 2023, já sob o governo Lula (PT), e apura o uso do software espião FirstMile para monitorar ilegalmente opositores, jornalistas, ministros do STF e até aliados do então governo. O esquema teria como finalidade proteger judicialmente os filhos do ex-presidente, atacar a credibilidade do sistema eleitoral e disseminar desinformação.

 

A PF afirma que Carlos Bolsonaro fazia parte do núcleo político da “Abin paralela” e se beneficiava diretamente de informações sigilosas. Um dos indícios é a marcação do vereador em publicações falsas contra o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), detectadas na quarta fase da operação, deflagrada em julho de 2024.

 

Carlos Bolsonaro usou as redes sociais para reagir. “Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência!”, escreveu no X (antigo Twitter).

 

O relatório aponta também que a estrutura da Abin teria sido deliberadamente manipulada. Entre os atos questionados estão a formatação de computadores utilizados durante a gestão anterior, autorizada pela atual direção da agência. A PF considera a ação um indício de tentativa de obstrução da investigação.

 

A suposta rede de espionagem teria atingido figuras centrais do Judiciário, como os ministros do STF Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Dias Toffoli. No Legislativo, foram identificados como alvos o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ex-presidente Rodrigo Maia.

 

Entre os jornalistas monitorados, estão Mônica Bergamo (Folha), Vera Magalhães (O Globo), Luiza Bandeira (DFRLab) e Pedro Cesar Batista (ligado ao Comitê Anti-imperialista General Abreu e Lima).

 

O Ministério Público ainda vai analisar o material reunido para decidir se apresenta denúncia ao STF, solicita diligências adicionais ou arquiva o caso. A Abin nega as acusações, afirma ter colaborado com o inquérito e considera que a PF agiu com viés político ao incluir a atual direção no rol de indiciados. Internamente, a agência avalia que o movimento visa forçar mudanças no comando da instituição.

Bolsonaro, Ramagem e Carlos são indiciados em inquérito da PF sobre Abin paralela
Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

O ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) foram indiciados no inquérito da Polícia Federal que investiga um esquema de espionagem montado na Abin durante o governo bolsonarista. 

 

A Polícia Federal concluiu a investigação sobre um suposto esquema de espionagem montado na Abin durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Além deles, Luiz Fernando Corrêa, atual diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) e delegado de Polícia Federal, também foi indiciado na investigação, que foi concluída nesta terça-feira (17). 

 

No geral, cerca de 35 pessoas foram indiciadas. Segundo a PF, via G1, Ramagem estruturou o esquema de espionagem ilegal de pessoas consideradas pelo governo Bolsonaro. 

 

Carlos, filho do ex-presidente, foi considerado como o chefe do "gabinete do ódio", que utilizava as informações obtidas ilegalmente para atacar publicamente os alvos nas redes sociais. 

 

Já, Bolsonaro, de acordo com os investigadores, estava ciente da situação e se beneficiava do esquema. A atual direção da Abin teria atuado para dificultar as apurações, que ocorriam sob o atual governo.

PF cumpre mandado de prisão durante nova fase de investigações da “Abin paralela”
Foto: Reprodução/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de prisão nesta quinta-feira (10) em Brasília, durante uma nova fase da operação Última Milha, que mira o esquema apelidado de “Abin Paralela”. Além disso, dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na capital federal.

 

Em nota, a PF informou que “um dos suspeitos recebia conteúdos de desinformação produzidos pela organização criminosa e os disseminava, valendo-se de seu acesso ao Parlamento federal”.

 

Conforme a investigação, os materiais eram enviados para agentes estrangeiros, fazendo com que eles fossem induzidos ao erro. A PF informou que os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas não esclareceu quantas pessoas foram alvo da operação desta quinta, nem se estes trabalhavam na agência.

 

A corporação afirmou que “os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio”.

 

ABIN PARALELA

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) entrou na mira da Polícia Federal por conta de uma suspeita de que a agência teria sido usada para ações clandestinas no governo Jair Bolsonaro (PL), quando estava sob o comando do atualmente deputado federal, Alexandre Ramagem (PL).

 

A investigação da PF aponta que a estrutura teria sido usada para blindar os filhos do ex-presidente, atacar a legitimidade do sistema eleitoral, produzir desinformação e espionar ilegalmente autoridades, como ministros do STF e senadores da República.

 

Conforme o G1, fontes dentro da PF afirmam que o alvo é Daniel Ribeiro Lemos, recentemente nomeado para o gabinete do deputado federal Pedro Jr (PL-TO). As investigações indicam que Ribeiro Júnior recebia os conteúdos e usava o seu acesso ao Congresso para distribuí-los.

 

Investigadores apontam que Lemos atuava para o PL, e após o período da “Abin paralela”, seguiu difundindo informações falsas, afirmando, por exemplo, que governos estrangeiros estariam patrocinando as eleições no Brasil.

PF investiga se "Abin paralela" ajudou na campanha de Ramagem em 2022
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) está investigando se agentes federais que atuaram na “Abin paralela” trabalharam de forma clandestina na campanha do ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem para deputado federal em 2022. Ramagem é candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.

 

Investigadores suspeitaram da atuação dos agentes, após o depoimento do parlamentar no âmbito da apuração do monitoramento ilegal de pessoas e autoridades públicas pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A empreitada dos agentes ficou conhecida como “Abin paralela”. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Um documento dos gastos de campanha apreendido pela PF, relacionado a Ramagem, inclui os nomes de dois agentes próximos ao ex-diretor. Ele negou qualquer irregularidade em seu depoimento.

 

Durante a gestão de Ramagem, entre 2019 e 2022, teriam sido recrutados servidores da PF para trabalhar na Abin. Entre eles, estão os nomes de Henrique Cesar Prado Zordan e Felipe Arlotta.

 

Henrique recebeu uma licença-capacitação após entrar para a Abin, em julho de 2022. A suspeita é de que, durante o período, ele teria trabalhado na campanha de Ramagem.

 

O deputado federal pelo PL negou em seu depoimento ter usado os policiais federais para ganhar vantagens de “natureza eleitoral”.

Abin Paralela: Witzel sugeriu ajudar Flavio em troca de vaga no STF, diz Bolsonaro em áudio
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes levantou o sigilo de áudios de reuniões gravadas pelo ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem na noite da quinta-feira (15). Em um dos áudios vazados, de agosto de 2020, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, sugeriu ajudar Flavio Bolsonaro, filho do então presidente, em troca de uma vaga no STF.

 

“No ano passado, no meio do ano, encontrei com Witzel (...). Ele falou: resolve o caso do Flavio. Me dá uma vaga no Supremo”, afirmou o presidente no meio da reunião. Uma das advogadas presentes na reunião, Juliana Bierrenbach, questiona o presidente: “Quem disse isso?”, ao que Bolsonaro reafirmou: “O Witzel, né”.

 

O então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, comentou a informação: “sede de poder”, e Bolsonaro respondeu, confirmando: “sede de poder”.

 

Procurado pela reportagem da CNN, Witzel disse que nunca manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio, e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo.

 

“O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência”, afirmou Witzel.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia Angelo Almeida

Projeto Prisma entrevista secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia Angelo Almeida
Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, e deputado estadual licenciado, Angelo Almeida (PSB) é o entrevistado Projeto Prisma nesta segunda-feira (3). O programa é exibido no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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