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Após mandado de prisão, colégio de líderes da AL-BA se reúne para discutir suspensão do mandato de Binho Galinha

Por Redação

Após mandado de prisão, colégio de líderes da AL-BA se reúne para discutir suspensão do mandato de Binho Galinha
Foto: AscomALBA/AgênciaALBA

O colégio de líderes da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) se reúne para deliberar sobre a possível suspensão do mandato do deputado estadual Binho Galinha (PRD), alvo da Operação Estado Anômico, deflagrada nesta quarta-feira (1º) pela Polícia Federal em parceria com a Receita Federal, o Ministério Público da Bahia e a Força Correcional Especial Integrada.

 

O parlamentar teve mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, mas não foi localizado e é considerado foragido. Sua esposa e seu filho foram presos durante a ação, assim como quatro policiais militares responsáveis por sua segurança. Outro investigado segue em fuga.

 

Caso a suspensão do mandato seja confirmada, a vaga será assumida por Josafá Marinho (Patriota), diretor técnico da Bahia Pesca, que ficou na suplência ao obter 33.545 votos nas eleições. Em 2023, quando o colega já era alvo de investigação, Marinho afirmou ao Bahia Notícias que a situação era “delicada, mas também confortável”, destacando estar satisfeito com o trabalho na área da pesca e afirmando entregar o futuro “nas mãos de Deus”.

 

A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de capitais provenientes de atividades ilícitas como jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. O grupo atuava em Feira de Santana, Salvador e cidades vizinhas.

 

Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 9 milhões em contas bancárias e da suspensão das atividades de uma empresa vinculada aos investigados. A ação mobilizou 100 policiais federais, 11 auditores-fiscais e três analistas tributários da Receita Federal.

 

Segundo a PF, as investigações apontam para a prática sistemática de crimes graves, com foco na ocultação e dissimulação de bens e valores. Se condenados, os investigados podem receber penas que ultrapassam 50 anos de prisão.