Líder da oposição na CMS, Aladilce explica adiamento de votação do reajuste dos professores: “Dinâmica própria”
Por Ana Clara Pires / Leonardo Almeida
A líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), vereadora Aladilce Souza (PCdoB), explicou as razões para o adiamento da proposta de reajuste dos professores que estava prevista para ser votada nesta quarta-feira (24). Em conversa com a imprensa, a edil afirmou que o movimento sindical possui “dinâmica própria” e que a assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) durante a manhã desta quarta optou por rejeitar o texto que havia sido acordado no dia anterior.
“O movimento sindical tem uma dinâmica própria, houve uma assembleia hoje pela manhã e a expectativa que a gente tinha ontem com o texto que ficou acordado aqui não foi aceita pela assembleia. Então a gente resolveu não votar o projeto hoje, para ver se eles conseguem junto ao Executivo a algum avanço. A gente espera que isso ocorra o mais rápido possível e aí a Câmara possa votar, mas a nossa decisão é não votar, já que há uma deliberação de uma assembleia de categoria que não aceita que a votação”, afirmou Aladilce.
Nesta quarta, a CMS decidiu não vai votar o Projeto de Lei Complementar nº 03/2025, que altera o Plano de Carreira do Magistério Municipal, o Fundo Municipal de Educação e o Programa Dinheiro Direto na Escola. O adiamento ocorreu diante da falta de consenso com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB).
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o presidente do sindicato, Rui Oliveira, afirmou que a entidade apresentou algumas emendas à Casa antes da votação do projeto. Das oito propostas enviadas, duas não foram aceitas: a que evita prejuízos aos aposentados e a que restabelece a linearidade de 2,5%, retirada do texto original.