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CEO da Ponte Salvador-Itaparica diz que secretaria é necessária para dar capilaridade e promover o projeto

Por Eduarda Pinto / Gabriel Lopes

CEO da Ponte Salvador-Itaparica diz que secretaria é necessária para dar capilaridade e promover o projeto
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Durante o 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, realizado em Salvador, o CEO do consórcio responsável pela Ponte Salvador-Itaparica, Cláudio Villas Boas, comentou pontos ligados ao projeto, incluindo questões de sustentabilidade, investimentos em programas socioambientais e a relação com o governo estadual.

 

Questionado sobre o relatório elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), contratado pela Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) para acompanhamento da obra, Villas Boas explicou que o documento integra o processo interno de fiscalização.

 

“O relatório da Fipe que foi divulgado é um relatório interno da Seinfra, a qual o concessionário normalmente não tem acesso. É um relatório que a Seinfra contrata a Fundação para ajudar o Estado na fiscalização e no acompanhamento do projeto. Em relação à sustentabilidade em si, nós temos um grande programa ambiental, são mais de R$ 200 milhões de investimentos em programas socioambientais, partes do processo do licenciamento programas que nós estamos desenvolvendo com as comunidades tradicionais na Ilha Itaparica, programas que estamos desenvolvendo com os pescadores e com as marisqueiras”, afirmou.

 

Sobre a dinâmica de troca de informações entre o consórcio e o governo da Bahia, Villas Boas destacou que a obra segue os parâmetros de uma parceria público-privada (PPP), com obrigações definidas em contrato.

 

“Como é um contrato, é uma PPP, onde o Estado é o contratante e nós somos o contratado. E nesse contrato estabelece uma série de obrigações nas quais nós temos que cumprir. E o cumprimento dessas obrigações é sempre relatado e prestado ao Estado por meio de ofícios periódicos, em reuniões periódicas com o Estado que acompanha o nosso projeto, não só com a equipe própria, mas com o apoio de algumas consultorias seja a supervisora, ou seja a Fipe na administração contratual”, explicou.

 

SEPONTE
Ele também comentou a recente criação da Seponte, secretaria estadual focada na centralização de ações relacionadas à construção da ponte. Para ele, a medida representa uma iniciativa estratégica para o desenvolvimento da Bahia.

 

“A criação da secretaria, sem dúvida, é uma grande iniciativa, é importante. Como a gente sempre fala, que a ponte não é uma ponte em si, é um novo vetor de desenvolvimento para o Estado da Bahia, principalmente possibilitando o crescimento da região metropolitana de Salvador mais para o sul. A Secretaria vem no intuito de ter essa atuação em diversas direções, seja no planejamento urbano, seja na sustentabilidade, seja na melhoria dos serviços públicos, para que esse vetor de desenvolvimento, ou seja, a obra em si da ponte, tenha os impactos, tenha o desenvolvimento socioeconômico desejado. Por isso, a necessidade de ter uma criação de uma estrutura de uma nova secretaria para que ela tenha capilaridade e capacidade de promover esse projeto como um todo”, declarou.

 

 

IMPACTOS AMBIENTAIS
Ao falar sobre os efeitos da obra, Villas Boas acredita que a redução de deslocamento viário trará impactos positivos para a mobilidade e o meio ambiente.

 

“A ponte, o projeto em si, traz uma economia de mais de 100 quilômetros do trajeto dos veículos que utilizariam essa nova solução. Veja que hoje os veículos precisam fazer a volta em toda a Baía de Todos-os-Santos, sair de Santo Antônio de Jesus, passa perto de Feira de Santana e pega a BR-324 para chegar a Salvador. Dá um total de 180 quilômetros todo esse traçado. Quando o sistema aviário composto pela ponte estiver em uso, vai economizar mais de 100 quilômetros. Menos emissão, menos consumo de combustível e mais tempo para o cidadão que vai perder menos tempo na logística. O projeto em si traz redução de emissões no estado da Bahia. Isso vai, sem dúvida alguma, trazer redução de impacto ambiental, atmosférico para todo o estado e principalmente para a região metropolitana”, afirmou.