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Polícia Civil cria grupo de trabalho para padronizar investigações em unidades da Bahia; entenda

Por Gabriel Lopes

Polícia Civil cria grupo de trabalho para padronizar investigações em unidades da Bahia; entenda
Imagem meramente ilustrativa | Foto: Divulgação / Polícia Civil da Bahia

A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) decidiu instituir através de portaria um Grupo de Trabalho (GT) dedicado à elaboração de um "Modelo Integrado de Processos Investigativos". A iniciativa busca otimizar a elucidação de crimes e aprimorar os indicadores de desempenho na segurança pública.

 

Segundo a corporação, a criação do grupo de trabalho considera a necessidade em estabelecer diretrizes para a padronização dos procedimentos investigativos em todas as unidades da PC-BA, garantindo conformidade com preceitos legais, operacionais, técnicos e econômicos vigentes.

 

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil da Bahia, André Viana, a medida é crucial para o aprimoramento contínuo da atividade investigativa, "alinhando aos pilares estratégicos da gestão atual".

 

Além disso, o GT tem como objetivo compartilhar e institucionalizar a expertise técnica já existente entre os profissionais da área, promovendo maior colaboração entre os setores operacionais e administrativos.

 

ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO
O grupo de trabalho é composto por uma equipe multidisciplinar de profissionais da Polícia Civil, liderada pelo delegado Moisés Damasceno, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, que atuará como Coordenador. A equipe conta também com a delegada Ilma Leonor Magarão Paiva, coordenadora geral do Escritório de Gestão de Projetos e Processos da PC-BA (EGPP), e a escrivã Kristianne Moscovits, coordenadora de Processos do EGPP.

 

A lista de membros do GT é robusta, incluindo diversos investigadores de polícia lotados em diferentes delegacias territoriais da capital e região metropolitana, como José White Malaquias da Silva (DEPOM), Geilson Leal da Silva (5ª DT - Periperi), Luiz Sant Angelo Costa Monaco Silva (1ª DT - Barris), Celso Ribeiro dos Santos (7ª DT - Rio Vermelho), Carlos Henrique Alcântara Miranda (8ª DT), Albervan Miranda da Silva (9ª DT - Boca do Rio), Paulo Roberto Salinas de Oliveira (11ª DT - Tancredo Neves), Sandro Gonçalves de Jesus (12ª DT - Itapuã), Elielton Caldas de Souza (18ª DT - Camaçari), Jerenaldo Borges dos Santos (23ª DT - Lauro de Freitas), Gilnacson Teixeira dos Santos (34ª DT - Portão), Isabela dos Reis Souza (DT - São Sebastião do Passé) e Antônio Sérgio Oliveira Pinheiro (DT - Pojuca).

 

O GT terá a flexibilidade para convidar servidores de outras unidades ou órgãos da administração pública estadual para colaborar, conforme a demanda técnica.

 

Entre as atribuições do GT estão:

  • Elaborar uma proposta de modelo padronizado e integrado de investigação, que contemple processos criminais, administrativos e judiciais;
  • Sugerir a aquisição ou o desenvolvimento de sistemas informatizados que possam auxiliar na coleta, organização, análise e gestão de grandes volumes de dados investigativos;
  • Avaliar a aplicabilidade de soluções tecnológicas voltadas à identificação de padrões, conexões e elementos relevantes para a resolução de casos e a definição de estratégias operacionais;
  • Incluir, se necessário, recomendações para a aquisição de equipamentos e armamentos que favoreçam a execução das atividades investigativas.

 

Além dessas competências, o GT será responsável por levantar e analisar as necessidades operacionais das delegacias e demais unidades policiais, considerando as particularidades das áreas urbanas e rurais. E deverá também propor metodologias e fluxos que promovam maior eficiência nas investigações e no cumprimento das funções institucionais da PCBA, além de desenvolver modelos modulares, capazes de se adaptar às diversas realidades regionais da Bahia.

 

O prazo para a conclusão dos trabalhos e a apresentação da proposta final é de 60 dias a partir da publicação da portaria, com a possibilidade de prorrogação por igual período mediante justificativa formal. A participação no GT é considerada um serviço público de relevante interesse institucional, sem prejuízo das atribuições funcionais regulares dos servidores.