Duda projeta espaços do União na Câmara e revela expectativa do partido sobre vaga no secretariado
Por Maurício Leiro / Eduarda Pinto
O vereador Duda Sanches (União Brasil) afirma que “Muniz vai querer manter o União ao seu lado” na formação da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Salvador, em chapa a ser escolhida nesta quinta-feira (2), em eleição interna. Ao Bahia Notícias, Sanches reiterou que a participação do partido deve ser mantida também em respeito à proporcionalidade da Casa, levando em consideração as sete cadeiras ocupadas pela sigla.
“Estamos ainda nos últimos ajustes, entre hoje e amanhã a gente define, mas na mesa diretora, o União Brasil como o maior partido da Casa, ele vai continuar com seus espaços, com a vice-presidência, uma secretária e tenho certeza que o presidente Muniz quer ter esse partido que é o maior da casa como já falei, do seu lado e ladeando todos os debates aqui da casa”, ressalta.
Atualmente, a Mesa Diretora da Câmara é formada pelo Presidente, três vice-presidentes, quatro secretários, um ouvidor e um corregedor, além dos suplentes de ouvidor, vice-presidente e secretários. Duda Sanches, então garante que ao menos a 1° vice-presidência e uma secretária devem ser colocadas nas mãos do União Brasil.
Ainda com relação a organização do partido para 2025, o vereador comentou sobre os rumores de que viria a assumir um cargo de secretário municipal na Prefeitura, a pedido do prefeito Bruno Reis. Ao BN, Duda Sanches alega que “se sente muito honrado de estar sendo cotado”.
“Me sinto muito honrado de estar sendo cotado para o secretariado de um prefeito que saiu com 80% das urnas, Isso é um número muito expressivo, mostra que a cidade realmente deposita confiança no prefeito Bruno Reis e poder participar desse time é algo que me honra muito. Mas essa conversa não aconteceu, o prefeito está com muita tranquilidade, ele sabe que parte do resultado, melhor, parte não, a grande parte do resultado positivo que ele teve nas urnas se deve ao secretariado que ele compôs”, afirma.
Sanches explica que a demora para a definição se dá devido aos acordos que estão sendo firmados com os 14 partidos da coligação que ajudou a reeleger o gestor. “Ele não quer fazer injustiças, sabe que terá que fazer a composição partidária para ter a sua governabilidade, manter os seus compromissos com os vereadores, inclusive, mas vamos esperar que ele tome essa decisão e que ele realize essas conversas muito em breve”, conclui.