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Ex-presidente argentino é investigado por suspeita de violência doméstica

Por Redação

Ex-presidente argentino está sendo investigado pela Justiça devido à divulgação de imagens que denunciariam violência doméstica contra ex-esposa
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, está sendo investigado pela Justiça argentina devido à divulgação de mensagens trocadas por sua secretária María Cantero e sua companheira, Fabiola Yáñez. O jornal Clarín foi o primeiro a reportar as mensagens, que teriam ocorrido à época que Fernández era presidente da Argentina.

 

O Judiciário argentino passou a investigar este caso durante uma perícia realizada no celular de Cantero, em um procedimento que faz parte do “caso dos seguros”, investigação conduzida pela Justiça argentina sobre supostos favorecimentos de um agente de seguros vinculado ao ex-presidente.

 

Entre o material detectado no celular de Cantero, aparecem fotos de Yáñez com sinais visíveis de violência. Além disso, foram descobertos áudios e mensagens nos quais a ex-primeira-dama descreve ameaças de ataque sofridas quando ainda estava grávida do filho que tem com Fernández.

 

Quando o Juiz Federal Julián Ercolini se deparou com este material, decidiu abrir um processo reservado e consultar o Gabinete de Violência de Gênero da Suprema Corte. No material, é possível observar imagens de Fabiola com um olho roxo, parte do maxilar inchada e hematomas no corpo.

 

De acordo com o advogado de Fernández e Yáñez, houve uma “forte discussão de casal” entre o ex-presidente e Fabiola, mas que o ex-presidente “nega violência física”. Yáñez foi contactada pelo juiz Ercolini por zoom, já que mora na Europa, separada de Alberto. De acordo com o Jornal Clarín, a ex-primeira-dama afirmou que não quer denunciar Fernández.

 

Mesmo que a violência tenha ocorrido, por se tratar de crime privado, a lei argentina prevê que a Justiça não poderá intervir caso a vítima não denuncie o crime. Hoje o caso se encontra arquivado e deverá permanecer assim a menos que a ex-primeira-dama resolva denunciar.