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A espera continua: Familiares de mulher morta a mando da amante do marido aguardam justiça

Por Redação

 Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um ano de espera para a família de Paloma Assis São Pedro, que tinha 30 anos quando foi assassinada a mando da amante do marido, de acordo com as investigações. O crime ocorreu em agosto de 2023, no bairro de Tancredo Neves, em Salvador. A vítima faleceu após receber tiros, depois deixar os filhos na escola. 

 

Paloma foi morta no dia 15 de agosto, um dia antes do aniversário do filho mais novo, que completou 5 anos no dia 16. Ao invés de celebrar, a família da vítima chorou e até o momento aguarda o fechamento do caso. 

 

A mandante do crime, Felícia Regina Santos, 26, amante do marido de Paloma, confessou o crime e junto aos comparsas foi presa. Contudo, desde de janeiro de 2024, a mulher encontra-se foragida da justiça. 

 

O primo da vítima, Angelo Santos, informou que a família segue com a “sensação de impunidade perante a justiça” pois a Felícia encontrasse livre. 

 

“A gente sente uma sensação de impunidade diante da justiça porque desde janeiro essa mulher está com mandado de prisão em aberto e ninguém encontra ela. Primeiro, a gente não entende porque ela foi solta em outubro de 2023, pois ela confessou o crime e continua por aí perambulando oferecendo risco a outras pessoas”, desabafou.  

 

No período, os mandados foram enviados para a 2° DH (Delegacia de Homicídios/Central), com apoio do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), nos bairros do Cabula e Vila Canária.

 

Três homens estão presos por contribuírem para a morte de Paloma. Nos atos do inquérito os advogados de Felícia solicitaram a revogação da prisão preventiva, além disso, a ré alegou insanidade mental. Ambos pedidos foram indeferidos. 

 

“Ficamos com uma dor no coração por conta desse acontecimento, um crime banal, a pessoa tem sua família, marido e filhos, uma pessoa entra e destrói de todas as formas. Ela destruiu todas as formas começou no marido e acabou em um assassinato”, disse Angelo. 

 

A equipe do Bahia Notícias tentou contato com os advogados de Felícia Regina, mandante do crime, porém não houve retorno. 

 

Em entrevista ao Alô Juca, Felicia informou que não foi ela e levantou suspeitas sobre o mandante ser o marido de Paloma.  A mulher alegou que a família tinha conhecimento sobre a relação extraconjugal, e que entre rompimentos e retornos a relação tinha 7 anos. 

 

“Tenho uma audiência para 9 de dezembro e se minha foto está sendo exposta a de Douglas de Oliveira [marido] também deve ser exposta”.