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Polícia investiga se médico sequestrado não era verdadeiro alvo de criminosos, diz delegado

Por Thiago Teixeira

Polícia investiga se médico sequestrado não era verdadeiro alvo de criminosos, diz delegado
Foto: Reprodução / Instagram

O médico otorrinolaringologista e professor universitário, Gilson Meirelles, pode não ter sido o verdadeiro alvo dos sequestradores que o raptaram na última quinta-feira (26). O caso aconteceu na Rua Amazonas, em frente a Corregedoria da Polícia Militar, no bairro da Pituba, em Salvador.

 

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Quatro suspeitos de envolvimento no sequestro foram presos nesta sexta-feira (26), sendo três no bairro da Sussuarana, em Salvador, e outro na cidade catarinense de Joenville. Durante entrevista coletiva na noite de hoje, o titular da Delegacia Especializada Antissequestro (DAS), delegado Adailton Adan, informou que a polícia não descarta nenhuma hipótese à essa altura da investigação. 

 

“As investigações estão ocorrendo. Em investigação policial, nada é descartado. Surgiu essa informação [da possibilidade do médico não ser o alvo] e nós vamos a fundo para trazer ou não. Se realmente era ele a vítima escolhida, se era outra pessoa, quem seria essa outra pessoa? Isso nós vamos elucidar no decorrer do procedimento de investigação”, afirmou o delegado do caso.

 

Gilson deixou o hospital de Castro Alves, no Recôncavo baiano, na tarde desta sexta-feira (26) e já está sob cuidados da família. A vítima atua em um hospital de Salvador e numa universidade particular. O profissional também já fez parte da equipe médica do Esporte Clube Vitória. Ele saiu do hospital numa cadeira de rodas e acompanhado de vários policiais civis e militares. De acordo com Adailton Adan, os familiares da vítima foram fundamentais na localização do médico.

 

“Nós tomamos conhecimento da ocorrência e, a partir de então, iniciamos as investigações, acompanhamos os familiares que vieram e foram atendidos. Eles foram ouvidos, nos trouxeram algumas informações valiosas e passamos às tratativas de acompanhamento do sequestro do médico”, afirmou o delegado.

 

Ele ainda pontuou que o telefone celular do médico estava sendo utilizado pelos sequestradores para transferências bancárias e que isso foi um fator determinante para a prisão dos criminosos que eram especializados em extorsões. Outro detalhe abordado foi a hierarquia da organização criminosa. Vale lembrar que um quarto suspeito envolvido, possível líder da quadrilha, receberia os valores quando foi preso por policiais de Santa Catarina, na porta de uma agência bancária, em Joenville. Os valores foram bloqueados e os criminosos não conseguiram roubar da vítima.

 

De acordo o delegado, a polícia ainda está investigando os detalhes e averiguando se os suspeitos possuem passagem pela polícia. “A hierarquia [da organização criminosa] nós vamos saber no decorrer das investigações. Sabemos que ela [pessoa presa em Santa Catarina] era beneficiária, uma vez que o dinheiro foi transferido para a conta dela. [...] Nós estamos trabalhando e levantando informações, mas a priori, alguns deles não têm passagem pela polícia”, informou Adailton Adan.