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Piti Canella rejeitou assumir a direção do MAM: “Eu não sou museóloga”

Por Carine Andrade

Piti Canella rejeitou assumir a direção do MAM: “Eu não sou museóloga”
Foto: Reprodução Youtube / Jornal da Cidade / Rádio Metropole

A exoneração da ex-diretora-geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Piti Canella, nesta quinta-feira (18), pegou de surpresa não somente a classe artística, como também a própria ex-gestora. A "queda" da produtora cultural ocorreu após a saída da historiadora Luciana Mandelli do comando do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), por decisão do secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro. 

 

Em sua primeira entrevista após deixar o cargo, Piti Canella admitiu estar frustrada por não ter “cumprido a missão inteira”, conforme havia se comprometido com a classe da cultura e do entretenimento.    

 

Em entrevista ao Jornal da Cidade, da Rádio Metropole, Piti Canella também revelou que, para justificar a sua saída, Bruno Monteiro alegou que a gestão dela “não estava funcionando politicamente" e, como alternativa, ofereceu a direção do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), atualmente dirigido por Marília Gil, sua amiga pessoal.

 

“Ele me disse que eu sairia da Funceb e me ofereceu museus. Eu não sou uma pessoa de museus, eu sou de produção de exposições. Eu já produzi grandes exposições, eu não sou museóloga. Existem lugares que devem ser ocupados pelos técnicos das suas áreas”, frisou. Ela ainda completou que não aceitaria o cargo porque Marília Gil, além de amiga, é sua irmã e comadre: “Nós temos o mesmo CNPJ”, disse. 

 

"Avisei a ele que gostaria de ficar na Funceb, não acho que eu seria capaz de estar em outro lugar dentro da secretaria de Cultura. Eu gosto de ficar nos lugares onde seria capaz de executar as ações. Acredito que estava desempenhando super bem e aí você pode perguntar para a classe inteira [...] Ele falou para pensar um pouco [em ir para o MAM]”, completou.