Ivana Bastos afirma que Comissão de Ética na AL-BA é “positiva” e que Caso Binho Galinha gera “constrangimento”
Por Thiago Teixeira
“Se eu não me engano todas as Assembleias têm uma Comissão de Ética. Eu acho muito positivo. Não há nenhum problema”. Essa é a visão que a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) possui acerca da recente instalação da Comissão de Ética na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), ocorrida na última quarta-feira (10).
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No entanto, por mais que ela não faça parte do colegiado (sabia aqui os nomes que compõem a Comissão), Ivana acredita que há um constrangimento entre os colegas da Casa ao ter que “julgar” um outro deputado, fazendo referência ao Caso Binho Galinha (PRD), que é o principal alvo da Polícia Federal (PF), apontado como o líder de uma milícia que atua praticando crimes como lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada na região de Feira de Santana, no Centro-norte baiano.
Sobre o tema, Ivana reforçou que a Justiça precisa julgar o caso e que essa responsabilidade não deveria ficar nas ‘costas’ da AL-BA. A declaração foi dada durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (15). “A gente sente constrangimento. Quando qualquer colega está acusado do que quer que seja, eu acho que isso constrange. Eu acho que quem tem que julgar isso é a Justiça. Se o mandato do deputado Binho Galinha deve ser mantido, ou não, é um problema judicial. A Justiça que deve apurar os fatos e julgar [...] Num caso que foi fora [da AL-BA], eu acho que que não é papel nosso”, afirmou a deputada estadual reforçando o sentimento de constrangimento de colegas acerca do caso. Veja o trecho: